Elba diz que no Santuário assistiu “a mais de 15 retiradas de chips”, referindo-se à prática da extração do que seriam implantes colocados nos humanos por ETs de intenções malévolas. Uma dessas extrações teria sido feita no próprio filho da cantora.
“Esses chips foram colocados para uma preparação do organismo para que as pessoas pudessem receber um tipo de substância até agora chamada pelos seres de óleo negro” e continuou: “uma espécie de um óleo preto, que é uma bactéria, que mina tua energia e te provoca doenças”, afirmou.
Parece até uma estória de ficção; aliás, é o mesmo artifício usado pelos ETs no seriado televisivo Arquivo-X. E a incógnita deve continuar, já que, segundo Elba, Ashtar Sheran e Ashtar El ainda “não autorizaram” a análise química da substância. “A gente nem sabe quando eles vão liberar que elas [as videntes do Santuário] mandem para análise”, disse.
Funcionário da Unicamp defende a universidade.
A palestra da cantora, que teve início após uma rápida sessão de autógrafos sobre pôsteres do que seria uma imagem de Ashtar Sheran, foi uma das que mais exigiu da credulidade dos participantes.
A citação a supostas análises de “chips” e laudos feitos por cientistas da Unicamp – eles estavam numa pasta apresentada fechada por Elba Ramalho – ao contrário do que se poderia esperar, não gerou acirrada disputa de céticos pesquisadores em busca de provas.
A cantora se despediu, e ninguém viu os laudos. A reação não demoraria, no entanto, por parte de defensores da Unicamp. Um funcionário pediu a palavra para dizer que a universidade é uma instituição aberta, e segundo ele dificilmente os segredos a ela creditados durante o Congresso seriam tão bem guardados a ponto de nada chegar com estardalhaço à imprensa.
Coincidentemente, através de e-mail no dia seguinte, em resposta a um resumo do Congresso postado a um grupo de pesquisadores pelo hipnólogo Mário Rangel, Elba esclareceu: “Na verdade a Unicamp analisou os fenômenos que ocorrem no Santuário, águas, mel e outras materializações.
Quem analisou os chips foram cientistas da Universidade de São Carlos, por amizade e interesses particulares pelo assunto. É apenas para que fique tudo claro e correto, que estou esclarecendo e pedindo desculpas pela falha”.
Continua
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