segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Porque sou cientista e espírita

Não se precisa observar buracos negros, estrelas nos confins do universo ou matéria escura para saber que existem. De forma muito semelhante, não é necessário visualizar espíritos e sua influenciação para sabermos da sua existência.
Em ciência e no espiritismo, a observação, a reflexão filosófica e a revelação espiritual (espiritismo) ou intuitiva (ciência) são meios que cooperam na busca da verdade e, cada um deles, controla o outro.

É precisamente a partilha deste princípio que faz que um espírita ou um cosmólogo possuam um sentido de análise crítica. Dos fenômenos espíritas desde os primórdios da história da humanidade aos que despertaram a curiosidade do físico-químico inglês Sir William Crooks, do astrônomo francês Camille Flammarion e do pedagogo francês Hippolyte Léon-Denizard Rivail (Allan Kardec), entre tantos outros mais homens de ciência, aos quais a fenomenologia lhes despertou a verdadeira alma do cientista: a curiosidade.

Prosseguindo na sua linha de analogia entre "ciência e espiritismo" o cientista português, afirmou mesmo que ser espírita é ser como um cientista, sermos homens e mulheres dos "Porquês..?".

Querermos sempre saber mais e mais. Compreendermos, para melhor conhecer a Vida e conhecermo-nos a nós próprios; esta é a proposta ímpar que a doutrina espírita nos oferece.
Uma doutrina lógica e racional, libertadora e consoladora que consola o coração com a razão e liberta a mente com o amor , atestou Luís de Almeida, de forma surpreendente, levando aplatéia a interromper com uma salva de palmas.

Luís de Almeida comentou então com o auditório que o espiritismo "nasceu" em França e, vários vultos da cultura inglesa e mundial, como Sir Arthur Conan Doyle, os matemáticos ingleses Lord Rayleig e Prof. De Morgan, Sir David Brewster, o médico russo Aleksander Aksakof, o Prof. Butlerof, o astrônomo alemão Friedrich Zöllner, o fisiologista francês Charles Richet, o naturalista inglês Alfred Russel, o físico inglês Sir Oliver Lodge, o cientista alemão von Braun, entre centenas de outras individualidades européias, estudaram esses fenômenos e que, na atualidade, a Inglaterra e os EUA têm vários pesquisadores de primeira linha na continuidade desses estudos, rumo a um maior conhecimento das perguntas que todos os cientistas colocam; quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

Continua

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