MODELOS TEÓRICOS EXPLICATIVOS DAS FALSAS MEMÓRIAS
O fenômeno das falsas memórias tem sido explicado por três diferentes modelos teóricos, quais sejam: o modelo Construtivista, o modelo do Monitoramento da Fonte e o modelo da teoria do Traço Difuso.
1. CONSTRUTIVISMO - O modelo Construtivista postula que a memória é inacurada por natureza (REYNA e LLOYD, 1997). Para esta teoria a explicação para as falsas memórias advém do pressuposto construtivista de que a memória é construída.
Portanto, os erros de memória se dão devido ao fato de eventos realmente vividos serem influenciados por nossas inferências (experiências prévias) e outras elaborações (conhecimentos sobre o assunto) que vão além da experiência, integrando-se ao evento vivido (LOFTUS, 1995).
Assim, para o Construtivismo, as falsas memórias são elaborações com uma base semântica, uma vez que refletem osignificado que o indivíduo abstrai do evento (PARIS e CARTER, 1973). A informação inicial é integrada a informações prévias que o sujeito possui, distorcendo ou sobrepondo a memória inicial (REYNA e LLOYD, 1997).
A crítica feita a esse modelo refere-se exatamente a afirmação de que a memória original daria lugar a essa nova memória, advinda da integração da primeira com memórias prévias, pressupondo assim que a memória original já não existiria mais. Todavia, resultados de diversos estudos não tem corroborado este pressuposto.
Por exemplo, segundo a teoria do Monitoramento da Fonte, tanto as memórias originais quanto as memórias advindas dos processos de integração podem manterem-se intactas e separadamente, porém a informação sobre a origem de cada uma dessas memórias pode não estar mais disponível.
Continua
O fenômeno das falsas memórias tem sido explicado por três diferentes modelos teóricos, quais sejam: o modelo Construtivista, o modelo do Monitoramento da Fonte e o modelo da teoria do Traço Difuso.
1. CONSTRUTIVISMO - O modelo Construtivista postula que a memória é inacurada por natureza (REYNA e LLOYD, 1997). Para esta teoria a explicação para as falsas memórias advém do pressuposto construtivista de que a memória é construída.
Portanto, os erros de memória se dão devido ao fato de eventos realmente vividos serem influenciados por nossas inferências (experiências prévias) e outras elaborações (conhecimentos sobre o assunto) que vão além da experiência, integrando-se ao evento vivido (LOFTUS, 1995).
Assim, para o Construtivismo, as falsas memórias são elaborações com uma base semântica, uma vez que refletem osignificado que o indivíduo abstrai do evento (PARIS e CARTER, 1973). A informação inicial é integrada a informações prévias que o sujeito possui, distorcendo ou sobrepondo a memória inicial (REYNA e LLOYD, 1997).
A crítica feita a esse modelo refere-se exatamente a afirmação de que a memória original daria lugar a essa nova memória, advinda da integração da primeira com memórias prévias, pressupondo assim que a memória original já não existiria mais. Todavia, resultados de diversos estudos não tem corroborado este pressuposto.
Por exemplo, segundo a teoria do Monitoramento da Fonte, tanto as memórias originais quanto as memórias advindas dos processos de integração podem manterem-se intactas e separadamente, porém a informação sobre a origem de cada uma dessas memórias pode não estar mais disponível.
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