Sustentabilidade / Ecodesenvolvimento
Terra Quente - Marcelo Gleiser
Esse texto do Marcelo Gleiser foi a melhor explicação do relatório do IPCC que eu li. Ele foi super claro, simples e direto, não tem como não entender. Se vc teve dúvidas, assim como eu, pra entender ou acreditar nos dados do relatório, não tem como ter dúvidas com esse texto. Ele explica como os cientistas do IPCC afirmam com 90% de certeza que o homem colaborou muito com o aquecimento global.
Terra Quente - Marcelo Gleiser
Esse texto do Marcelo Gleiser foi a melhor explicação do relatório do IPCC que eu li. Ele foi super claro, simples e direto, não tem como não entender. Se vc teve dúvidas, assim como eu, pra entender ou acreditar nos dados do relatório, não tem como ter dúvidas com esse texto. Ele explica como os cientistas do IPCC afirmam com 90% de certeza que o homem colaborou muito com o aquecimento global.
Terra Quente
Marcelo Gleiser
Quem vai pagar o preço daquilo que fizemos são as futuras gerações! Após seis anos de novos estudos, saiu o relatório do Painel Intergovernamental de Mudança Climática, o IPCC. Como ocorre em questões científicas complexas, e o estudo do clima é certamente extremamente complexo, o conhecimento vai sendo agregado aos poucos, a medida que dados mais abrangentes vão sendo coletados e modelos matemáticos mais sofisticados vão sendo desenvolvidos e testados.
Pela primeira vez, os membros do IPCC, um órgão internacional com centenas de cientistas e técnicos do mundo inteiro, foi bastante claro com relação à questão do aquecimento global. E, como o leitor deve ter ouvido na última semana, as novas sobre o assunto não são boas.
Ninguém discute mais que a temperatura global está gradualmente aumentando: a última década foi de longe a mais quente dos últimos 150 anos. A discussão mais recente e urgente concentrava-se nas causas desse aumento. São elas resultado de fatores naturais, como a ação do Sol ou da emissão de gases do interior terrestre, ou da poluição atmosférica causada pela industrialização da sociedade?
No decorrer da sua história, a Terra passou por uma série de eras mais frias e mais quentes. Antes de 1500, os efeitos da civilização no clima eram desprezíveis. Para provar que o aquecimento atual é culpa dos homens e não da natureza, é necessário separar os efeitos dos dois agentes, o que não é nada fácil. Mas foi feito.
Continua
Quem vai pagar o preço daquilo que fizemos são as futuras gerações! Após seis anos de novos estudos, saiu o relatório do Painel Intergovernamental de Mudança Climática, o IPCC. Como ocorre em questões científicas complexas, e o estudo do clima é certamente extremamente complexo, o conhecimento vai sendo agregado aos poucos, a medida que dados mais abrangentes vão sendo coletados e modelos matemáticos mais sofisticados vão sendo desenvolvidos e testados.
Pela primeira vez, os membros do IPCC, um órgão internacional com centenas de cientistas e técnicos do mundo inteiro, foi bastante claro com relação à questão do aquecimento global. E, como o leitor deve ter ouvido na última semana, as novas sobre o assunto não são boas.
Ninguém discute mais que a temperatura global está gradualmente aumentando: a última década foi de longe a mais quente dos últimos 150 anos. A discussão mais recente e urgente concentrava-se nas causas desse aumento. São elas resultado de fatores naturais, como a ação do Sol ou da emissão de gases do interior terrestre, ou da poluição atmosférica causada pela industrialização da sociedade?
No decorrer da sua história, a Terra passou por uma série de eras mais frias e mais quentes. Antes de 1500, os efeitos da civilização no clima eram desprezíveis. Para provar que o aquecimento atual é culpa dos homens e não da natureza, é necessário separar os efeitos dos dois agentes, o que não é nada fácil. Mas foi feito.
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