Na maioria das vezes esse balançar pode ser tão “insignificante” que para podermos percebê-lo necessitamos utilizar técnicas que necessitam de medidas cuidadosas e precisas da luz que nos chega dessa estrela. Um método que tem nos dado muitos bons e confiáveis indícios da existência de planetas extrassolares consiste na observação de desvios da luz que recebemos da estrela, hora para o vermelho, hora para o azul. (Algo semelhante ao som da buzina do carro que passa pelo nosso em uma estrada: Quando o outro carro se aproxima do nosso, ouvimos sua buzina mais aguda; quando se afasta, ouvimos mais grave.)
Quando a estrela, devido à sua rotação em torno do "centro de massa" de seu sistema planetário, se aproxima de nós, recebemos a sua luz desviada para o azul (maior freqüência); quando ela se afasta, recebemos a sua luz desviada para o vermelho (menor freqüência).
Não observamos esse fenômeno para a luz em nosso cotidiano, pois para o desvio ser suficientemente grande para ser percebido mesmo pelos mais sensíveis instrumentos são necessárias velocidades das fontes comparáveis à velocidade da luz (muitíssimo superiores às mais altas velocidades do nosso dia a dia).
Continua
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