sábado, 28 de abril de 2007

UFOs Rondam a Amazônia.-Nota - Entrevista da Equipe Ufos

Ufo — Mesmo assim, não compensaria à Força Aérea manter o projeto em busca dessas ou de outras respostas? Por que fechá-lo?
Hollanda — Se eu fosse o comandante, continuaria. Mas eu só obedecia ordens, e a ordem era parar. E assim foi cancelada a operação, quer estivéssemos satisfeitos, quer não.

Ufo — O senhor acatou e bateu continência, simplesmente? Sem maiores reações?
Hollanda — Sim, pois já tinha acabado. A conclusão sobre a coleta de material para fazer antídoto, vacina, solução sorológica que inibisse qualquer incidência de moléstia no corpo desses alienígenas, a partir do sangue ou do material colhido do corpo humano, foi exposta quando visitei Rafael Durá, em São Paulo. Depois de uma longa conversa, mostrei minha opinião. Ele disse que era a mais lógica que ouviu a respeito do chupa-chupa, porque o que se ouvia era falar em agressão, e eu discordava: “Não foi agressão de forma alguma. Foi pesquisa ou coleta de material, como alega Jacques Vallée”. Durá me agradeceu, dizendo: “Foi a explicação mais lógica que eu ouvi até agora”.

Ufo — Depois que a operação foi encerrada, o material que vocês coletaram permaneceu em Belém ou foi para Brasília?
Hollanda — Em Belém. Várias vezes eu tentei escrever um relatório final, pois o original era parcelado, caso a caso. Por exemplo, se numa noite o fenômeno se manifestava três vezes, então tinha que ser feito um relatório. Pelo que eu escrevia, baseado em tudo que via, achava que em Brasília iam me chamar de louco, pois eles não estavam lá para presenciar.

Ufo — Mesmo depois do encerramento da Operação Prato o senhor continuou pesquisando, investigando, fazendo suas vigílias? Teve alguma outra experiência interessante?
Hollanda — Bem, eu nunca relatei isso. Estou abrindo exceção para vocês, Gevaerd e Petit, em altíssima confiança, por sua seriedade. Também porque já estou com 60 anos de idade, daqui a pouco faço 70... Isso se eu chegar lá e não desaparecer antes. Eu estava em casa, tinha acabado de receber uns livros que solicitei a Bob Pratt – que me visitou logo no início da Operação Prato –, quando algo aconteceu. Foi uma coisa surpreendente, que quero relatar com calma.

Ufo — O que exatamente Bob Pratt queria com o senhor?

Hollanda — Conversar. Ele queria saber sobre o que tinha havido, porque ele esteve na Ilha dos Caranguejos [Onde aconteceu um grave caso, meses antes] e eu não sabia da existência desse local nem do que tinha ocorrido por lá. Depois mandei verificar a área. Outros ufólogos também me procuraram na época, entre eles o doutor Max Berezowski, o general Uchôa, um ufólogo argentino cujo nome não recordo, Jacques Vallée e Reginaldo de Athayde [Co-editor da Revista Ufo] . Nunca mais mantive contato com Berezowski, mesmo depois de suas cartas e telefonemas. Não tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, porque minha mulher não concordou em hospedá-lo em casa. Jacques Vallée falou comigo anos depois e me deu até um livro de presente.


continua

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