sábado, 28 de abril de 2007

UFOs Rondam a Amazônia.-Nota - Entrevista da Equipe Ufos

Ufo — O senhor tem idéia do que era feito com todo esse volumoso material?
Hollanda — Os relatórios com desenhos, fotos, croquis etc eram preparados, classificados, passados ao comandante e arquivados no próprio COMAR, numa sala reservada. Depois disso, alguns iam para Brasília, segundo fui informado na época. No entanto, pelo que sei, a reação dos altos escalões era de ceticismo – alguns colegas até brincavam com os fatos.

Ufo — O senhor teve conhecimento de que a FAB já teria instituído um sistema de pesquisa oficial quase 10 anos antes, em 1969, chamado Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI)?
Hollanda — Nessa época, em 1969, eu era tenente na Base Aérea de Belém e foram distribuídos entre nós vários livretos informativos sobre o assunto, pedindo para que os oficiais que se interessassem pelo tema fossem voluntários para preparar relatórios com depoimentos. Foi só. Depois as discussões morreram.

Ufo — Em algum momento houve participação de militares norte-americanos pedindo informações ou detalhes sobre o trabalho de vocês na operação?
Hollanda — Que eu saiba, não. Se isso ocorreu foi em altas esferas e, como já disse, eu era apenas capitão. Não me metia nessas coisas e nem podia saber nada a respeito.

Ufo — A incidência desse fenômeno na Amazônia, durante a Operação Prato, chegou a ser diária?
Hollanda — Sim, era diária e muito ativa. Chegamos a verificar pelo menos nove formas de UFOs. Conseguimos determiná-las e classificá-las. Algumas eram sondas, outras naves grandes das quais saíam objetos menores. Filmamos tudo isso, inclusive as naves pequenas voltando ao interior de suas naves-mãe, as maiores. Tudo foi muito bem documentado.

Ufo — Quais eram os equipamentos que vocês usavam para registrar esse movimento?
Hollanda — Tínhamos máquinas fotográficas Nikon profissionais, com teleobjetivas de 300 a 1000 mm, dessas grandes. Era um terror trabalhar com elas, porque tinham um foco rapidíssimo. Qualquer bobeada, qualquer movimento em falso, e perdíamos os UFOs. Mas eram equipamentos de primeira. Também tínhamos filmadoras e gravadores, na possibilidade de um ruído ser ouvido ou de alguma coisa que pudesse ser registrada.

Continua

Nenhum comentário: