Dr. Timothy Standish, Geoscience Research Institute
Detectando Vida
Há muito tempo, pelo menos há 2 mil anos, que se especula sobre a existência de vida inteligente fora de nosso planeta. Tito Lucrécio Caro foi um dos primeiros a propor a existência de vida extraterrestre. Por volta do ano 55 a.C. escreveu: Temos que considerar, pois, de toda maneira inverossímil que, se o espaço é infinito em todo o sentido e os átomos em um número inumerável giram de mil maneiras no Universo sem fundo, possuídos de eterno movimento, só tenha sido criado um céu e um orbe da Terra, e que fora dele toda matéria esteja inativa.
Sobretudo, sendo este mundo uma criação natural, os mesmos átomos chocando-se espontaneamente e ao acaso depois de se haverem unido de mil maneiras em encontros casuais , acertaram por fim alguns deles a se agregar de modo que deram para sempre origem a esses grandes corpos: terra, mar, céu e espécies de seres viventes.
Por isso, uma vez mais é forçoso reconhecer que existem em outras partes outras combinações de matéria semelhante a esse mundo que o éter recebe com um abraço ávido. Acredita-se que Lucrécio reflita os primeiros pensamentos de Epicuro, o qual por sua vez parece que também cria na vida extraterrestre.
O problema da especulação sobre a vida extraterrestre é que, se tal tipo de vida existe, é extraterrestre e difícil de ser estudada da Terra. O melhor que podemos fazer a partir do nosso observatório privilegiado da Terra é buscar sinais de vida em outros planetas.
Tais sinais podem classificar-se em duas categorias:
1- Provas de que existem condições essenciais para vida
2 -Provas diretas da atividade de seres vivos.
Não faz muito tempo que os dados recolhidos pela nave espacial Mars Odissey, tendentes a indicar a presença de hidrogênio sobre a superfície de Marte, geraram um grande reboliço. Acredita-se que esse hidrogênio se encontra na forma de moléculas de água e a água é indispensável para a vida.
Se fosse encontrada água em Marte, condição imprescindível para que exista vida, isso ainda não provaria que em Marte se reúnem todas as condições necessárias para abrigar a vida. Encontrar prova da existência de vida extraterrestre pode ser mais difícil do que encontrar condições favoráveis à vida; não obstante, os cientistas não cessaram sua busca.
Um exemplo recente disto poderia ser o descobrimento de sulfeto de carbono na atmosfera de Vênus. A produção inorgânica de sulfeto de carbono pode ser difícil, embora se conheça a sua produção por organismos vivos. Assim, a presença de sulfeto de carbono pode ser interpretada como uma prova possível da atividade de organismos vivos.
Continua
Detectando Vida
Há muito tempo, pelo menos há 2 mil anos, que se especula sobre a existência de vida inteligente fora de nosso planeta. Tito Lucrécio Caro foi um dos primeiros a propor a existência de vida extraterrestre. Por volta do ano 55 a.C. escreveu: Temos que considerar, pois, de toda maneira inverossímil que, se o espaço é infinito em todo o sentido e os átomos em um número inumerável giram de mil maneiras no Universo sem fundo, possuídos de eterno movimento, só tenha sido criado um céu e um orbe da Terra, e que fora dele toda matéria esteja inativa.
Sobretudo, sendo este mundo uma criação natural, os mesmos átomos chocando-se espontaneamente e ao acaso depois de se haverem unido de mil maneiras em encontros casuais , acertaram por fim alguns deles a se agregar de modo que deram para sempre origem a esses grandes corpos: terra, mar, céu e espécies de seres viventes.
Por isso, uma vez mais é forçoso reconhecer que existem em outras partes outras combinações de matéria semelhante a esse mundo que o éter recebe com um abraço ávido. Acredita-se que Lucrécio reflita os primeiros pensamentos de Epicuro, o qual por sua vez parece que também cria na vida extraterrestre.
O problema da especulação sobre a vida extraterrestre é que, se tal tipo de vida existe, é extraterrestre e difícil de ser estudada da Terra. O melhor que podemos fazer a partir do nosso observatório privilegiado da Terra é buscar sinais de vida em outros planetas.
Tais sinais podem classificar-se em duas categorias:
1- Provas de que existem condições essenciais para vida
2 -Provas diretas da atividade de seres vivos.
Não faz muito tempo que os dados recolhidos pela nave espacial Mars Odissey, tendentes a indicar a presença de hidrogênio sobre a superfície de Marte, geraram um grande reboliço. Acredita-se que esse hidrogênio se encontra na forma de moléculas de água e a água é indispensável para a vida.
Se fosse encontrada água em Marte, condição imprescindível para que exista vida, isso ainda não provaria que em Marte se reúnem todas as condições necessárias para abrigar a vida. Encontrar prova da existência de vida extraterrestre pode ser mais difícil do que encontrar condições favoráveis à vida; não obstante, os cientistas não cessaram sua busca.
Um exemplo recente disto poderia ser o descobrimento de sulfeto de carbono na atmosfera de Vênus. A produção inorgânica de sulfeto de carbono pode ser difícil, embora se conheça a sua produção por organismos vivos. Assim, a presença de sulfeto de carbono pode ser interpretada como uma prova possível da atividade de organismos vivos.
Continua
Nenhum comentário:
Postar um comentário