O desígnio inteligente vem sugerido pela presença de um propósito e a ausência de causas naturais conhecidas. De modo parecido com o caso dos muros de pedras, os canais também podem exibir características de objetos projetados por uma causa inteligente, pois são estruturas cuja causa natural se desconhece e apresentam alguma espécie de propósito.
A rede de canais que sulca o Reino Unido tem essas características. Estruturalmente, os canais tendem a ser retos, ou curvarem-se ligeiramente. As eclusas, estruturas claramente não naturais, controlam o movimento da água do sistema. O mapa do sistema de canais revela que eles unem centros populacionais, o que sugere o propósito de serem construídos
como grandes estradas para o transporte de materiais.
O grande astrônomo Percival Lowell, que acreditou ter visto canais em Marte, interpretou imediatamente que a presença deles era um indicador de vida. Quando os telescópios mais desenvolvidos revelaram características unicamente devidas à natureza, a maioria abandonou a teoria da vida em Marte proposta por Lowell.
Lowell não chegou à conclusão de que em Marte havia existido vida por ser um mau cientista; o seu erro resultou dos dados escassos de que dispunha. O que Lowell pensou que via eram estruturas que deviam funcionar (movendo ou retendo a água) como parte de um sistema mais amplo.
Para funcionar nesse sistema maior, cada canal se amoldaria a critérios específicos. Por exemplo, teriam de conectar-se com outros canais e ser suficientemente amplos para reter ou conduzir quantidades significativas de água. Em outras palavras, as estruturas que Lowell pensou que via em Marte tinham um propósito óbvio para ele, e não era provável que fossem o produto do acaso ou das leis naturais.
Continua
A rede de canais que sulca o Reino Unido tem essas características. Estruturalmente, os canais tendem a ser retos, ou curvarem-se ligeiramente. As eclusas, estruturas claramente não naturais, controlam o movimento da água do sistema. O mapa do sistema de canais revela que eles unem centros populacionais, o que sugere o propósito de serem construídos
como grandes estradas para o transporte de materiais.
O grande astrônomo Percival Lowell, que acreditou ter visto canais em Marte, interpretou imediatamente que a presença deles era um indicador de vida. Quando os telescópios mais desenvolvidos revelaram características unicamente devidas à natureza, a maioria abandonou a teoria da vida em Marte proposta por Lowell.
Lowell não chegou à conclusão de que em Marte havia existido vida por ser um mau cientista; o seu erro resultou dos dados escassos de que dispunha. O que Lowell pensou que via eram estruturas que deviam funcionar (movendo ou retendo a água) como parte de um sistema mais amplo.
Para funcionar nesse sistema maior, cada canal se amoldaria a critérios específicos. Por exemplo, teriam de conectar-se com outros canais e ser suficientemente amplos para reter ou conduzir quantidades significativas de água. Em outras palavras, as estruturas que Lowell pensou que via em Marte tinham um propósito óbvio para ele, e não era provável que fossem o produto do acaso ou das leis naturais.
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