Os primeiros resultados da campanha
Enquanto desenrolavam-se estas questões legais no Congresso Nacional, acompanhadas de perto por este autor, que trabalha na Câmara dos Deputados, continuava o bombardeio do movimento UFOs, Liberdade de Informação Já através da mídia, da internet e diretamente nas ruas, angariando milhares de signatários para o seu abaixo-assinado, além de simpatizantes em todas as áreas da sociedade, que viam no pleito da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) uma causa justa e necessária.
Neste clima, logo no início de 2005, surgiu o primeiro resultado prático da campanha, quando a Força Aérea Brasileira (FAB) resolveu abrir negociações com os ufólogos para atender parte de suas reivindicações. Foi assim que o major Antônio Lorenzo, jornalista do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), procurou a Revista UFO para dialogar e mostrar que os militares estavam não apenas cientes, mas sensíveis ao movimento.
Desde o primeiro contato dos militares com a CBU, todas as negociações foram registradas, principalmente os e-mails trocados entre A. J. Gevaerd, editor da publicação, e o major Lorenzo, desde fevereiro de 2005 – antes, portanto, da decretação da Lei 11.111/2005.
Mas ocorre que ela já estava em vigor, uma vez que a MP 228/2004, que a criou, já estava no Congresso. Quando uma MP é editada, ela já entra com força de Lei, até que o Congresso a aprove ou a rejeite. Ainda assim, a FAB não usou as determinações legais vigentes, como veremos a seguir.
Em 20 de maio de 2005, 15 dias após a sanção da Lei 11.111/2005, os ufólogos da CBU foram recebidos no I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), por uma comissão militar liderada pelo brigadeiro-do-ar Telles Ribeiro, chefe do Cecomsaer.
Era algo absolutamente inédito e de suma importância para a Ufologia Brasileira. A ele foi entregue o Manifesto da Ufologia Brasileira, documento reivindicatório assinado pelos membros da CBU, com cópias endereçadas ao comandante da Aeronáutica, ao ministro da Defesa e ao presidente da República.
O manifesto pedia o reconhecimento público do Fenômeno UFO, a abertura de certos documentos sigilosos relativos ao tema e o estabelecimento de uma parceria militar-civil para a investigação de futuros casos ufológicos. O documento, mais completo do que a Carta de Brasília, representava a esperança de novos caminhos para a prática da Ufologia no país.
A visita inédita dos militares ao Cindacta, como se sabe, terminou nas dependências do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), onde a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), acompanhada pelo jornalista Luiz Petry, da Rede Globo, tiveram acesso a três importantes pastas da Ufologia Militar Brasileira: uma com o primeiro caso registrado pela FAB, em 1954.
Outra com alguns documentos da chamada Noite Oficial dos UFOs no Brasil, ocorrida em maio de 1986. E a terceira com informações sobre a mais importante intervenção ufológica executada por nossos militares em todos os tempos, a Operação Prato, de 1977. Todas as pastas mostradas estavam carimbadas com a classificação sigilosa específica confidencial, e se é assim, em 2007, ou seja, exatamente agora, seu prazo de resguardo se expira.
Continua
Enquanto desenrolavam-se estas questões legais no Congresso Nacional, acompanhadas de perto por este autor, que trabalha na Câmara dos Deputados, continuava o bombardeio do movimento UFOs, Liberdade de Informação Já através da mídia, da internet e diretamente nas ruas, angariando milhares de signatários para o seu abaixo-assinado, além de simpatizantes em todas as áreas da sociedade, que viam no pleito da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) uma causa justa e necessária.
Neste clima, logo no início de 2005, surgiu o primeiro resultado prático da campanha, quando a Força Aérea Brasileira (FAB) resolveu abrir negociações com os ufólogos para atender parte de suas reivindicações. Foi assim que o major Antônio Lorenzo, jornalista do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), procurou a Revista UFO para dialogar e mostrar que os militares estavam não apenas cientes, mas sensíveis ao movimento.
Desde o primeiro contato dos militares com a CBU, todas as negociações foram registradas, principalmente os e-mails trocados entre A. J. Gevaerd, editor da publicação, e o major Lorenzo, desde fevereiro de 2005 – antes, portanto, da decretação da Lei 11.111/2005.
Mas ocorre que ela já estava em vigor, uma vez que a MP 228/2004, que a criou, já estava no Congresso. Quando uma MP é editada, ela já entra com força de Lei, até que o Congresso a aprove ou a rejeite. Ainda assim, a FAB não usou as determinações legais vigentes, como veremos a seguir.
Em 20 de maio de 2005, 15 dias após a sanção da Lei 11.111/2005, os ufólogos da CBU foram recebidos no I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), por uma comissão militar liderada pelo brigadeiro-do-ar Telles Ribeiro, chefe do Cecomsaer.
Era algo absolutamente inédito e de suma importância para a Ufologia Brasileira. A ele foi entregue o Manifesto da Ufologia Brasileira, documento reivindicatório assinado pelos membros da CBU, com cópias endereçadas ao comandante da Aeronáutica, ao ministro da Defesa e ao presidente da República.
O manifesto pedia o reconhecimento público do Fenômeno UFO, a abertura de certos documentos sigilosos relativos ao tema e o estabelecimento de uma parceria militar-civil para a investigação de futuros casos ufológicos. O documento, mais completo do que a Carta de Brasília, representava a esperança de novos caminhos para a prática da Ufologia no país.
A visita inédita dos militares ao Cindacta, como se sabe, terminou nas dependências do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), onde a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), acompanhada pelo jornalista Luiz Petry, da Rede Globo, tiveram acesso a três importantes pastas da Ufologia Militar Brasileira: uma com o primeiro caso registrado pela FAB, em 1954.
Outra com alguns documentos da chamada Noite Oficial dos UFOs no Brasil, ocorrida em maio de 1986. E a terceira com informações sobre a mais importante intervenção ufológica executada por nossos militares em todos os tempos, a Operação Prato, de 1977. Todas as pastas mostradas estavam carimbadas com a classificação sigilosa específica confidencial, e se é assim, em 2007, ou seja, exatamente agora, seu prazo de resguardo se expira.
Continua
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