Por enquanto, se existirem extraterrestres, digamos, em algum planeta na órbita da estrela Gamma Cephei, a 48 anos-luz de distância, só em 1984 eles receberiam os primeiros sinais de TV originários da Terra emitidos em 1936. Não foi um bom programa.
Mostra o ditador nazista Adolf Hitler discursando na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim, três anos antes de começar a carnificina recorde da Segunda Guerra Mundial. Não é à toa que os astrônomos terrestres preferem ouvir a ser ouvidos. Não pretendemos transmitir nenhuma mensagem, informa Michael Klein, o risonho e comunicativo chefe do projeto da NASA em Pasadena.
Acredito que é mais sensato ser cuidadoso. A melhor política é ouvir antes de começar a gritar na selva. Apesar dessa atitude, a NASA não resistiu à idéia de mandar um recado ao espaço. Como se sabe, as sondas espaciais Pioneer 10 e 11, lançadas em 1971 e 1972, levaram na bagagem placas de alumínio anodizado com o desenho de um homem e de uma mulher nus, um diagrama do sistema solar com as distâncias relativas dos planetas, além de informações sobre o átomo de hidrogênio.
Em 1977, os astrônomos Carl Sagan e Frank Drake tiveram a idéia de colocar nas naves Voyager 1 e 2, que seriam lançadas naquele ano, um disco-mensagem com informações científicas, músicas e saudações em quase todas as línguas faladas na Terra, além de sons de animais.
Antes disso, a 16 de novembro de 1974, foi emitida pelo radiotelescópio de Arecibo a primeira e ainda única mensagem radiofônica destinada a extraterrestres. Traduzida, a mensagem codificada em sistema binário resulta numa figura com a especificação dos elementos químicos dos seres vivos, o número de habitantes do planeta e sua aparência.
A mensagem avisa onde ficam a Terra e o radiotelescópio que fez a transmissão. Ela foi dirigida à constelação de Hércules, talvez por ser a mais povoada de estrelas da Via Láctea. Se houver alguém à escuta ali, infelizmente receberá a correspondência com uma certa demora - 25 mil anos, exatamente.
Essas dificuldades mostram que a procura é difícil. Mas não chegamos a desanimar, comenta o químico Cyril Ponnamperuma, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que assessorou os experimentos da sonda Viking, destinados a identificar moléculas orgânicas no planeta Marte.
Continua
Mostra o ditador nazista Adolf Hitler discursando na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim, três anos antes de começar a carnificina recorde da Segunda Guerra Mundial. Não é à toa que os astrônomos terrestres preferem ouvir a ser ouvidos. Não pretendemos transmitir nenhuma mensagem, informa Michael Klein, o risonho e comunicativo chefe do projeto da NASA em Pasadena.
Acredito que é mais sensato ser cuidadoso. A melhor política é ouvir antes de começar a gritar na selva. Apesar dessa atitude, a NASA não resistiu à idéia de mandar um recado ao espaço. Como se sabe, as sondas espaciais Pioneer 10 e 11, lançadas em 1971 e 1972, levaram na bagagem placas de alumínio anodizado com o desenho de um homem e de uma mulher nus, um diagrama do sistema solar com as distâncias relativas dos planetas, além de informações sobre o átomo de hidrogênio.
Em 1977, os astrônomos Carl Sagan e Frank Drake tiveram a idéia de colocar nas naves Voyager 1 e 2, que seriam lançadas naquele ano, um disco-mensagem com informações científicas, músicas e saudações em quase todas as línguas faladas na Terra, além de sons de animais.
Antes disso, a 16 de novembro de 1974, foi emitida pelo radiotelescópio de Arecibo a primeira e ainda única mensagem radiofônica destinada a extraterrestres. Traduzida, a mensagem codificada em sistema binário resulta numa figura com a especificação dos elementos químicos dos seres vivos, o número de habitantes do planeta e sua aparência.
A mensagem avisa onde ficam a Terra e o radiotelescópio que fez a transmissão. Ela foi dirigida à constelação de Hércules, talvez por ser a mais povoada de estrelas da Via Láctea. Se houver alguém à escuta ali, infelizmente receberá a correspondência com uma certa demora - 25 mil anos, exatamente.
Essas dificuldades mostram que a procura é difícil. Mas não chegamos a desanimar, comenta o químico Cyril Ponnamperuma, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que assessorou os experimentos da sonda Viking, destinados a identificar moléculas orgânicas no planeta Marte.
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