A data de 1992 para iniciar o projeto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) da NASA não foi escolhido ao acaso. À sua maneira, a agência espacial americana pretende homenagear o navegador genovês Cristóvão Colombo, que, exatos quinhentos anos antes, abriu caminho à descoberta de novas civilizações ao pôr os pés na América.
Em seu escritório no Ames Research Center, uma das diretoras do programa, a astrônoma Jill Tarter, uma simpática loira de 44 anos, modos decididos e fala macia, informou a SUPERINTERESSANTE que a NASA gastará 2,5 milhões de dólares no projeto - uma insignificância perto dos 600 milhões que custou o lançamento do ônibus espacial Discovery no ano passado.
Ainda assim, esse dinheiro permitirá que durante dez anos sejam examinadas mais emissões de rádio interestelares do que o total estudado por todos os projetos até este ano. Nem os astrônomos da NASA nem os de outras instituições dedicadas ao SETI têm intenção de enviar sondas espaciais a outros planetas; da mesma forma, não esperam receber visitas do espaço - apesar de tudo aquilo que dizem os caçadores de OVNIs, os objetos voadores não identificados que, segundo a imaginação popular, costumam visitar a Terra e desaparecer sem deixar vestígios.
Como resume Jill Tarter, não existem provas da existência de discos voadores. Se um contato pessoal com os extraterrestres é uma possibilidade extremamente remota, raciocinam os cientistas, nada impede que - caso eles existam - enviem sinais de vida.
O homem aprendeu há pelo menos 32 anos, quando captou pela primeira vez os sinais do satélite soviético Sputnik, que grandes antenas parabólicas dotadas de receptores sensíveis podem detectar emissões artificiais de rádio vindas do espaço - se forem apontadas para a direção certa, na hora certa e sintonizadas na freqüência certa.
Um astrônomo de muita sorte, ou dedicado a um trabalho paciente e sistemático durante anos, poderia distinguir esses sinais. Seriam uma espécie de música harmônica em meio à dissonância dos ruídos do espaço. Em termos de ficção, equivaleriam à seqüência de notas que o cineasta Steven Spielberg inventou como mensagem dos extraterrestres no filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de 1977.
Continua
Em seu escritório no Ames Research Center, uma das diretoras do programa, a astrônoma Jill Tarter, uma simpática loira de 44 anos, modos decididos e fala macia, informou a SUPERINTERESSANTE que a NASA gastará 2,5 milhões de dólares no projeto - uma insignificância perto dos 600 milhões que custou o lançamento do ônibus espacial Discovery no ano passado.
Ainda assim, esse dinheiro permitirá que durante dez anos sejam examinadas mais emissões de rádio interestelares do que o total estudado por todos os projetos até este ano. Nem os astrônomos da NASA nem os de outras instituições dedicadas ao SETI têm intenção de enviar sondas espaciais a outros planetas; da mesma forma, não esperam receber visitas do espaço - apesar de tudo aquilo que dizem os caçadores de OVNIs, os objetos voadores não identificados que, segundo a imaginação popular, costumam visitar a Terra e desaparecer sem deixar vestígios.
Como resume Jill Tarter, não existem provas da existência de discos voadores. Se um contato pessoal com os extraterrestres é uma possibilidade extremamente remota, raciocinam os cientistas, nada impede que - caso eles existam - enviem sinais de vida.
O homem aprendeu há pelo menos 32 anos, quando captou pela primeira vez os sinais do satélite soviético Sputnik, que grandes antenas parabólicas dotadas de receptores sensíveis podem detectar emissões artificiais de rádio vindas do espaço - se forem apontadas para a direção certa, na hora certa e sintonizadas na freqüência certa.
Um astrônomo de muita sorte, ou dedicado a um trabalho paciente e sistemático durante anos, poderia distinguir esses sinais. Seriam uma espécie de música harmônica em meio à dissonância dos ruídos do espaço. Em termos de ficção, equivaleriam à seqüência de notas que o cineasta Steven Spielberg inventou como mensagem dos extraterrestres no filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de 1977.
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