quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Um Mergulho Na Pesquisa Ufológica -I

Em 1980, depois de um encontro com um ser especial, a psicóloga carioca Gilda Moura passou a estudar o fenômeno da abdução e a orientar pessoas que viveram experiências ufológicas e paranormais. Nesta entrevista, ela fala do seu trabalho e do novo livro, Rio Subterrâneo – A História de um Caminho (Nova Era)
Por Fátima Afonso

Planeta- Quando, exatamente, você começou a ter contato com fenômenos paranormais? De que forma eles influenciaram a sua vida?
Gilda -
O meu contato com fenômenos paranormais se iniciou em 1972, após o avistamento de uma nave que pousou próximo à entrada do sítio de meu pai. Nas minhas memórias de infância, o único fato paranormal que eu recordo é o de constantemente os relógios de pulso pararem quando eu os usava.

Essas ocorrências tiveram uma profunda influência no meu ser. A partir dessa época, passei a viver cercada de sincronicidades, que foram direcionando a minha busca e me levando a fazer grandes transformações na minha vida, até culminar com o encontro insólito com um ser especial.

O impacto na minha consciência a partir daí foi tão profundo que entender os fenômenos e poder auxiliar outras pessoas envolvidas passou a ser prioridade na minha vida.
Planeta- Quem é esse ser especial?
Gilda - É muito difícil definir quem é esse ser especial que modificou a minha vida e deu início ao processo de expansão da minha consciência. Por não conseguir explicar e ter levado muitos anos para entender o que se passou na noite em que o conheci, decidi escrever O Rio Subterrâneo.

Ele é uma pessoa aparentemente igual a qualquer ser humano. No entanto, dele emana uma força especial que é capaz de impactar a mente, paralisá-la sem falar e manipular o ambiente, inclusive fazendo o tempo das pessoas presentes parar. Quem ele é, não sei. Mestre, “extraterrestre”, imortal, não sei; apenas sei que igual a todos nós ele não é.

Planeta- Você é psicóloga, mas acabou penetrando num campo ainda bastante polêmico no meio científico, a ufologia. O que fez com que seguisse nessa direção?
Gilda -
A partir desse encontro extraordinário, fui levada a deixar o estudo da parapsicologia por alguns anos para dedicar-me ao aprendizado e entendimento dos contatos por UFOs. Eu havia vivido uma experiência muito forte, que não deixava dúvidas da existência de acontecimentos e encontros modificadores de consciência no nosso planeta.

Como esses fatos se passam principalmente em modificações subjetivas e, portanto, ligadas ao nosso aspecto mental e emocional, estudar a ufologia, e entender a sua influência na mente das pessoas que vivenciaram o fenômeno, passou a ser de suma importância para o entendimento da minha própria mente.

Os trabalhos do psicanalista suíço Carl Gustav Jung e da psicologia transpessoal de Ken Wilber me ajudaram muito a começar a separar os diferentes aspectos desses processos. Como todas essas vivências eram e ainda são muitas vezes traumáticas pela nossa dificuldade de aceitar o novo e o desconhecido, estudar para poder aliviar esse trauma passou a ser a principal meta da minha pesquisa.

A partir da observação pude constatar que essas pessoas apresentavam um estado alterado de consciência muito semelhante ao êxtase, o que me levou a pesquisar as ondas cerebrais desse e de outros grupos, no Brasil, para comparações.

Esse é um dos principais estudos neurofisiológicos na pesquisa mundial de abduções. Fiz esse trabalho junto com o dr. Norman S. Don, da Universidade de Illinois. Nele, descobrimos uma rara ativação de ondas beta de alta freqüência, acima de
40
Hz nos lobos frontais do grupo que tinha experiência ufológica.

Em
97
, o estudo foi publicado no Journal of Scientific Exploration com o título Topographic Brain Mapping of UFO Experiencers (“Mapeamento Cerebral de Pessoas que Vivenciaram o Fenômeno UFO)”.

Planeta - Você afirma, em O Rio Subterrâneo, que existem seres especiais infiltrados entre nós, que estariam aqui para auxiliar no desenvolvimento do nosso planeta. Quem são esses seres e de que maneira chegaram até aqui?
Gilda -
Quando eu afirmo em O Rio Subterrâneo a existência de seres especiais, não infiltrados, mas entre nós, é devido não só à minha própria experiência como de outras pessoas e dos estudos ufológicos recentes que nos levam nessa direção.

Esses seres sempre se apresentaram desde o início da nossa história conhecida, ajudando, ensinando e desenvolvendo culturas e consciências. Os povos antigos os chamavam de “deuses” e eles não só ensinavam como se miscigenavam com os povos.

Quando me refiro no livro a seres especiais, não estou apenas indicando a possibilidade de “extraterrestres” entre nós, mas o retorno do contato desses seres que se mantiveram distantes fisicamente da civilização ocidental.
Essa civilização pragmática destruiu a tal ponto a memória desses encontros que eles se tornaram apenas mitos e lendas. A importância do estudo ufológico é nos obrigar a expandir os nossos limites de realidade e voltar a dar lugar para a existência de outras formas de vida, e de poder interagir com elas sem o deslumbre de as vermos como sobrenaturais.

Planeta - Essa ajuda dada por outros seres, muitas vezes, soa como manipulação, ainda que voltada para uma boa causa. Isso não tiraria de nós o livre-arbítrio, uma preciosa ferramenta da evolução humana?
Gilda -
Essa ajuda soando como manipulação está ligada às nossas informações sobre abduções e toda uma gama de distorções que muitas vezes são divulgadas, e não relacionada com as pesquisas sérias.
Os seres a que eu estou me referindo no livro sempre estiveram por trás de toda a evolução da humanidade, seja ela consciente ou não. Os seres evoluídos obedecem as leis universais naturais, das quais o nosso livre-arbítrio faz parte.
O problema é que temos uma idéia muito superficial de quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Como podemos falar de um verdadeiro livre-arbítrio se não enxergamos além dos nossos cinco sentidos?

Nas camadas mais profundas do nosso ser, quando atingimos o contato com o nosso ser essencial, essas dúvidas cessam e entendemos todo o processo de comunicação que estamos envolvidos. Somos responsáveis por essa realidade que criamos e eles estão apenas auxiliando o nosso despertar.

Planeta - As religiões orientais, assim como o kardecismo, acreditam que somos seres espirituais e estamos na Terra para completar um longo processo de aprendizado. Sendo assim, em vez de sermos influenciados por extraterrestres, não seria mais lógico sermos guiados por espíritos do nível evolutivo de Cristo e Buda, por exemplo, como, aliás, já aconteceu ao longo da história humana?
Gilda -
O fato de sermos espirituais não invalida a possibilidade de seres de outros planetas estarem nos visitando e, juntamente com outros seres, auxiliando no processo evolutivo da Terra.
Um dos pontos principais do meu aprendizado depois do encontro especial foi perceber a interligação de todos os fenômenos e, principalmente, entre ciência e espiritualidade. Desde o meu primeiro livro, Transformadores da Consciência (Nova Era), eu uso comparações de encontros com Buda, Krishna e Cristo.
No Rio Subterrâneo principalmente, já que a história vai levando o leitor a se encontrar com o Caminho, que foi ensinado por Jesus. Eu tento mostrar a importância desses ensinamentos com relação à possibilidade de transformação e do despertar espiritual da humanidade e como todos esses “avistamentos” se complementam.
Mostro também a existência de um corpo de saber que teria sido ensinado aos ancestrais da nossa raça e que segue como um “rio subterrâneo”, repartido nas diferentes religiões do planeta.

Continua

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom , essa luz forte que todos dizem e amesma luz que surgi de um trauma de infancia ,na verdade ja virou sensacionalismo porque nao existe entre outras aberrcoes em torno disso so uma pessoa pura inocente acretidaria nisso ou mal informada sobre essa luz forte etc.

Anônimo disse...

eu só queria que vc passasse o que eu passei ai então não estaria falando tanta tolice ,e se essa luz fosse no formato de seres humanos e vc as visse em varios lugares e elas se mexendo igual a nos braços pernas o que vc pensaria,fora o ser que veio conversar comigo,onze horas da manhã,em janeiro ha 4 anos atras no meu quintal e o que vc me diz.não preciso inventar mas nunca mais fui a mesmo mexeu com minha estrutura passar bem
.