quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Evolução Do Pensamento Ufológico -III

Nem todos tiveram essa sorte. Há oito anos a astrônoma americana Jill Tarter, que trabalha para a NASA, captou sinais estranhos durante cinco dias seguidos, no radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. Ficamos entusiasmados, conta ela. Parecia que alguma coisa estava acontecendo.

Para decepção geral, descobriu-se que todos os dias, às
20
horas, quando a estrela, para a qual o radiotelescópio estava apontado, aparecia no céu, mudava o turno dos vigias do observatório e a primeira providência do que saía era ligar o transceptor de rádio do seu automóvel na faixa de cidadão.

No grande Wow!, porém, nada disso aconteceu. Durante semanas e meses, procuraram-se radiorreceptores, estações locais, aviões civis e militares, mesmo satélites artificiais - nenhum artefato humano foi localizado como possível emissor daquelas letras fantásticas.

Mas ninguém desanimou por causa disso. Pacientemente, os astrônomos continuaram a ouvir o céu. Em
1992
eles receberão uma ajuda poderosa: nesse ano, se não sofrer novos cortes de verbas, a NASA colocará em ação na Califórnia, no Ames Research Center, em San Jose, e no Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, perto de Los Angeles, o mais poderoso programa de escuta celeste já sonhado.

Em todos esses lugares, os cientistas têm a mesma esperança: se existirem seres inteligentes em outros planetas - e por tudo o que se conhece da evolução da vida na Terra há razões para supor que ela possa ter ocorrido em outros pontos do Universo -, tais seres acabarão por entrar em contato.

Pode ser de maneira involuntária, como talvez venha a acontecer com as transmissões de TV e radar da Terra que seguem incessantemente para o espaço e, em tese, um dia serão captadas por eventuais habitantes. Ou pode ser por meio de uma mensagem deliberada numa freqüência capaz de ser identificada em qualquer canto do Universo.

Continua

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