O projeto SETI multiplicará enormemente as chances de se ouvirem sinais no espaço. Para isso, disporá de um MCSA, sigla em inglês de Analisador Espectral Multicanal, acoplado a um supercomputador. Ligado à antena de um radiotelescópio como o de Arecibo, em Porto Rico, de 305 metros de diâmetro, o MCSA é capaz de analisar ao mesmo tempo o equivalente a 10 milhões de emissoras de rádio espaciais, identificando automaticamente qualquer transmissão de sinais coerentes.
Tão seletivo é o sistema que, se fosse um aparelho de rádio comum, poderia, entre os milhões de estações sintonizadas, ignorar por exemplo as que estivessem transmitindo rock e registrar apenas música clássica. Com a tecnologia disponível há cinco anos, isso não seria possível, explica Jill Tarter, do Ames. Agora podemos até escolher entre vários modelos de equipamentos.
A NASA vai prestar atenção no comprimento de onda de 18 centímetros, correspondente à faixa de rádio em torno de 1.666 megahertz. Esta é a freqüência emitida pela molécula de hidroxila (OH), formada de oxigênio e hidrogênio resultantes da decomposição da água.
Cada vez que uma dessas incontáveis moléculas se movimenta - e isso ocorre a todo instante em todos os cantos do Universo -, libera uma ínfima quantidade de energia captada graças à sensibilidade dos radiotelescópios, mesmo a milhares de anos-luz de distância.
Segundo os cientistas, seres extraterrestres inteligentes, cuja vida dependa da existência da água em seu ambiente e em seus organismos, usariam aquela freqüência como marca registrada de uma forma de matéria que lhes é familiar e que, presumivelmente, seria essencial à vida também em outros planetas.
Assim, se tais ETs de fato existirem, transmitiriam mensagens nessa faixa, na expectativa de que outras civilizações na escuta iriam sintonizá-la. Com base nessa hipótese, a faixa de freqüência dos 1.666 megahertz é chamada pelos astrônomos americanos waterhole, algo como poço de água, porque os extraterrestres se aglomerariam em redor dela feito animais silvestres ao redor de um poço.
Continua
Tão seletivo é o sistema que, se fosse um aparelho de rádio comum, poderia, entre os milhões de estações sintonizadas, ignorar por exemplo as que estivessem transmitindo rock e registrar apenas música clássica. Com a tecnologia disponível há cinco anos, isso não seria possível, explica Jill Tarter, do Ames. Agora podemos até escolher entre vários modelos de equipamentos.
A NASA vai prestar atenção no comprimento de onda de 18 centímetros, correspondente à faixa de rádio em torno de 1.666 megahertz. Esta é a freqüência emitida pela molécula de hidroxila (OH), formada de oxigênio e hidrogênio resultantes da decomposição da água.
Cada vez que uma dessas incontáveis moléculas se movimenta - e isso ocorre a todo instante em todos os cantos do Universo -, libera uma ínfima quantidade de energia captada graças à sensibilidade dos radiotelescópios, mesmo a milhares de anos-luz de distância.
Segundo os cientistas, seres extraterrestres inteligentes, cuja vida dependa da existência da água em seu ambiente e em seus organismos, usariam aquela freqüência como marca registrada de uma forma de matéria que lhes é familiar e que, presumivelmente, seria essencial à vida também em outros planetas.
Assim, se tais ETs de fato existirem, transmitiriam mensagens nessa faixa, na expectativa de que outras civilizações na escuta iriam sintonizá-la. Com base nessa hipótese, a faixa de freqüência dos 1.666 megahertz é chamada pelos astrônomos americanos waterhole, algo como poço de água, porque os extraterrestres se aglomerariam em redor dela feito animais silvestres ao redor de um poço.
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