domingo, 16 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

Asteroide

Um total de 33 expedições, praticamente uma por ano, foram realizada por este grupo de trabalho até a dissolução da União Soviética. Apesar das dúvidas destes cientistas em relação à hipótese oficial do cometa, eles agiam em concordância com a Academia de Ciências de Moscou. De outra maneira dificilmente teriam obtido a licença de entrar na região da catástrofe, que foi declarada zona de exclusão em 1958.

Foram organizados trabalhos sobre Anomalias de Elementos e Isótopos (E.M. Kolesnikow, S.P. Golenski), Investigações de Mutações (G.F. Plechanow, B.A. Dragavzev), Mudanças Paleomagnéticas do Solo (A.P. Bojarkinn), Distribuição e Dimensão das Queimaduras por Irradiação (V.G. Fast, D.V. Demin) e Correlação dos Relatos das Testemunhas (L.E. Epiktetova, K.P. Kurbatski, I.K. Dorosehin, S.A. Rasin, A.F. Kovalevski).

Centenas de estudantes conseguiram a façanha de fazer seus trabalhos práticos de campo na região de Tunguska. Os trabalhos destas Universidades siberianas tornaram-se conhecidos e mais uma vez incentivaram a fantasia da opinião pública. Porque estava se trabalhando no assunto, se um cometa poderia comprovar tudo ?

Que mutações eram estas ? Porque a região de Tunguska foi declarada zona de exclusão? Assim, mais uma vez, autores de ficção científica como Stanislaw Lern (Os Astronautas, Solaris, e outros) e os irmãos Strugatzki (Piquenique ao lado do Caminho), bem como diretores como Tarkowski (Der Stalker) usaram o tema para seus trabalhos, aumentando a popularidade do mesmo.

Continua

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