domingo, 16 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

Assim relata casos em 1974 em Arthurs Table, Wales, 1978 em Bell Island, Canadá, 1986 em Negorsk, Rússia, 1990 em Petrozavodsk, Rússia, 1993 em Banjawarm, Austrália, 1993 em Jermanowize na Polônia, 1994 em Cando, Espanha, 1995 em Perth, Austrália, 1996 em Honduras do Oeste e 1997 na Hudson Bay, Canadá.

Olchowatow compara todos estes e também o episódio de Tunguska com o fenômeno chamado de "canhões de Barisal". Barisal é uma pequena cidade situada no delta do rio Ganges, em Bangladesh. Lá se conhecem, desde tempos históricos, fenômenos naturais que se manifestam como fortes trovões que parecem vir do mar.

Olchowatow notou que todas estas aparições foram relegadas pela ciência sem que se tivessem encontrado explicações satisfatórias para estes fenômenos. Ele catalogou todos os casos e denominou-os de nonlocal natural explosions (NNE). A existência destas aparições, também conhecidas como raios-esfera (Kugelblitz em alemão), não é contestada por ninguém; só sobre suas origens há desconhecimento.

Novas pesquisas, como as da geóloga E.R. Kazankowa do Instituto para Petróleo e Gás da Academia de Ciências, trabalham com processos geológicos de auto-organização dependentes de energias gravitacionais de outros corpos celestes sempre atuantes. Dentro da Terra haveria liberações de energia através de impulsos diferentemente direcionados.

É absolutamente possível que energias organizadas eletromagneticamente constroem-se de acordo com o Princípio do Condutor para descarregar-se através de limites tectônicos ou por intrusões portadores de ferro e por isso mesmo condutoras.

Sumamente interessante também é o fato de que na região de Tunguska já houve outro impacto, muito maior, mesmo que alguns milhões de anos atrás. No ano de
1986
o geólogo russo S.A. Vishnevskii publicou resultados de pesquisas que confirmam sem sombra de dúvida a existência de um astroblema na bacia de Tunguska. Será que há uma relação entre os dois episódios, possivelmente relacionado a causas endógenas ?

Continua

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