domingo, 16 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

Tunguska Queimado
Numa aldeia dos Ewencos a apenas 20 km do local das principais explosões as pessoas, o gado e as tendas deste povo nômade foram atirados pelo ar. A onda da explosão destruiu 2150 km2 de áreas de floresta. 200 km2 destes foram incendiados e destruídos pelos raios que acompanharam a explosão. No inferno que se seguiu manadas inteiras de renas foram queimadas.


A explosão ocorreu com uma intensidade de uma bomba de
15 MT
e originou uma onda de explosão que deslocou-se por todo o planeta, tendo sido identificada nitidamente por observatórios de toda a terra. Os recém-inventados sismógrafos de diversas estações de registro der terremotos, incluídos os de Berlim, Irkutsk, Taschkent e Tiflis, registraram o acontecimento.

Aproximadamente
5 minutos depois do registro do sismógrafo o observatório de Irkutsk, a 1000 km de distância, registrou uma anomalia magnética com 5
horas de duração que se assemelhou a uma tempestade do campo magnético terrestre como as que seguem a explosões atômicas. As agulhas das bússolas giravam como loucas e indicavam as direções mais diversas possíveis.

As noites que se seguiram ao acontecimento não escureceram mais em grandes regiões da Ásia e da Europa. Já a partir de
23
de junho até o início de agosto foram observadas luzes polares incomuns . O acontecimento se deu numa das regiões mais inacessíveis e menos povoadas da terra e não foi inicialmente considerado pela opinião pública mundial.


Isso apesar dos jornais das metrópoles estarem cheias de notícias sobre aparições luminosas estranhas, noites brancas e luzes polares, tudo sendo interpretado como reflexões de poeiras estratosféricas relacionadas a uma erupção na ilha Iwan Bogoslof, nas Aleutas. O jornal "Morgenpost" de Berlin, de
3 de julho de 1908,
suspeitava inicialmente de anomalias magnéticas relacionadas a uma mancha solar especialmente ativa naqueles dias.

Continua


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