Na época, Drake lembrou que na Terra a tecnologia evoluiu para o seu nível atual em um espaço de tempo relativamente breve. Uma civilização necessitaria de um século apenas para percorrer todas as etapas, desde a ignorância total no ramo das comunicações eletromagnéticas até a sua perfeição.
Em comparação com a duração de uma vida humana, isso é muito tempo, mas, em escala cósmica, corresponde a apenas 10-8 da expectativa de vida de um sistema planetário. E como, nessa base de comparação, aquilo que conta seria única e exclusivamente o decorrer do tempo cósmico, um planeta seria capaz de passar, em um só pulo, do nível da ignorância total para o do completo e perfeito domínio d?s ciências técnicas.
Tão logo uma civilização tiver alcançado tal grau de cultura técnica, ela reunirá as condições necessárias para estabelecer os primeiros contatos com civilizações análogas, vencendo, para tanto, distâncias interestelares. O planeta Terra já entrou nessa fase.
E, considerando-se a constante formação de estrelas novas, seria lícito supor que, nessa mesma proporção, surgiriam civilizações tecnicamente avançadas. Evidentemente, o número de civilizações que usam ondas de rádio depende do número das civilizações novas, que despontam a cada ano.
Nesse contexto, a média da expectativa de vida das civilizações inteligentes que praticam a comunicação eletromagnética desempenha papel adicional. Se for baixa a sua expectativa de vida, muito raramente um contato pode chegar a ser estabelecido.
Quanto a nós, terrestres, parece que estamos pondo em dúvida a nossa continuidade, com a autodestruição por nós praticada. Segundo Drake, o número de civilizações acessíveis no cosmo não depende apenas do número dos planetas existentes, mas, sim, de um outro problema, bem mais importante: "Haveria vida inteligente na Terra?".
Continua
Em comparação com a duração de uma vida humana, isso é muito tempo, mas, em escala cósmica, corresponde a apenas 10-8 da expectativa de vida de um sistema planetário. E como, nessa base de comparação, aquilo que conta seria única e exclusivamente o decorrer do tempo cósmico, um planeta seria capaz de passar, em um só pulo, do nível da ignorância total para o do completo e perfeito domínio d?s ciências técnicas.
Tão logo uma civilização tiver alcançado tal grau de cultura técnica, ela reunirá as condições necessárias para estabelecer os primeiros contatos com civilizações análogas, vencendo, para tanto, distâncias interestelares. O planeta Terra já entrou nessa fase.
E, considerando-se a constante formação de estrelas novas, seria lícito supor que, nessa mesma proporção, surgiriam civilizações tecnicamente avançadas. Evidentemente, o número de civilizações que usam ondas de rádio depende do número das civilizações novas, que despontam a cada ano.
Nesse contexto, a média da expectativa de vida das civilizações inteligentes que praticam a comunicação eletromagnética desempenha papel adicional. Se for baixa a sua expectativa de vida, muito raramente um contato pode chegar a ser estabelecido.
Quanto a nós, terrestres, parece que estamos pondo em dúvida a nossa continuidade, com a autodestruição por nós praticada. Segundo Drake, o número de civilizações acessíveis no cosmo não depende apenas do número dos planetas existentes, mas, sim, de um outro problema, bem mais importante: "Haveria vida inteligente na Terra?".
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