sábado, 19 de janeiro de 2008

O Fenômeno UFO -Contato mortal -X

Tudo isso dizia respeito imediato à Força Aérea americana, responsável pela defesa aérea nacional. Obviamente, a conclusão a que chegaram era de que a segurança nacional estava ameaçada, com a invenção sinistra de uma potência alienígena.

O raciocínio militar logo aceitou e assimilou tal explanação, pois, embora tais perspectivas fossem das mais temerárias possíveis, ainda eram suscetíveis de controle. Por outro lado, as características observadas nos ovnis não se enquadravam na conceituação do progresso militar — e apenas uma pequena percentagem dos aparecimentos podia ser atribuída seguramente a objetos ou ocorrências de ordem astronômica.

Por esse motivo, surgiram posteriormente opiniões divergentes no âmbito do Projeto Sinal. Os debates giraram em torno dos seguintes pontos: tratar-se-ia de uma tecnologia extraterrestre, ou terrestre, mesmo desconhecida? Tratar-se-ia de naves espaciais extraterrestres ou apenas de uma psicose coletiva, uma neurose de pós-guerra?

Dentro em breve, as explicações convencionais escassearam. Restaram apenas duas possibilidades: o problema deveria ser apresentado como sendo de fundo psicológico, um subterfúgio freqüentemente empregado na ausência de explicações convincentes, ou, de fato, o fenômeno implicaria algo que ninguém estava disposto a admitir.

Sempre que a mente humana depara com fatos destoantes da sua tradicional visão do mundo, não poupa esforços para vencer tal dilema e, para tanto, prefere recorrer às suas emoções, deixando de lado seu raciocínio, que acusaria uma lacuna no seu saber.

Em
1948
, o Projeto Sinal chegou a um beco sem saída; impossibilitado de oferecer qualquer explicação plausível, recorreu a seus assessores científicos, no âmbito da Força Aérea e do establishment científico dos EUA. Àquela altura, tomou-se a decisão expressa de que "não pode ser, o que não deve ser"!

Continua

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