Campanha – Lorenzo nunca viu esses documentos, mas repete as informações que lhe foram transmitidas pelo chefe do Comdabra. Foi Lorenzo, no entanto, quem procurou o ufólogo Ademar José Gevaerd, fundador e editor da revista UFO há 21 anos, e deu início à atual fase de aproximação após a publicação no Correio Braziliense de mais uma reportagem que mostrava a Aeronáutica como uma instituição que escondia o jogo.
Gevaerd, que se interessa pelo assunto desde os 11 anos – quando acompanhava com paixão os artigos ufológicos publicados na revista Planeta, da Editora Três –, lançou no ano passado a campanha “Ufos: liberdade de informação já”.
“Temos certeza de que existe vida fora da Terra e não descansaremos enquanto não tivermos respostas sobre isso”, diz. “A aeronáutica guarda muito material secreto que tem sido sub aproveitado. Eles não têm gente nem verba para se dedicar a esse assunto.”
Gevaerd cita três casos de supostas aparições de óvnis nos quais as Forças Armadas teriam desempenhado papel importante. No primeiro, ocorrido em 1977 e conhecido como Operação Prato, uma equipe comandada pelo capitão Uyrangê Hollanda, do 1º Comando Aéreo Regional (Belém do Pará), documentou em relatórios, fotos e vídeos a presença de naves durante vários meses na Amazônia.
O segundo caso, a famosa Noite Oficial dos Ufos no Brasil, de 1986, configurou a visão simultânea de 21 naves que se movimentaram durante oito horas sobre o Estado de São Paulo e ficou célebre por envolver o então presidente da Petrobras, Ozires Silva (fundador da Embraer e ministro da Infra-Estrutura do governo Collor).
O caso foi confirmado pelo então ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Moreira Lima. Por fim, em 1996, oficiais do Exército teriam capturado os inesquecíveis ETs de Varginha (MG) e os encaminhado para necropsia na Unicamp, em Campinas (SP). Todas as instituições citadas nesse terceiro episódio negam qualquer envolvimento.
Ao que parece, nem todos os oficiais da Aeronáutica concordam com o arquivamento dessas informações. Graças a um membro da corporação, a revista UFO teve acesso a documentos sigilosos que compõem o dossiê sobre a Operação Prato e trazem apontamentos feitos pelos militares que realizaram a empreitada.
Antes de falecer, em 1997, o comandante da operação, Uyrangê Hollanda, confirmou a legitimidade do material em entrevista à mesma publicação. Esperou se aposentar para falar abertamente sobre o assunto. Parte desse material pode se tornar público em breve.
Algumas fotos realizadas na ocasião trazem um carimbo com a inscrição “confidencial” no verso. Há desenhos de naves feitos por oficiais a partir dos retratos falados apresentados por moradores que avistaram o fenômeno e o relatório pormenorizado dos contatos que os próprios oficiais teriam estabelecido com discos voadores luminosos.
Continua
sábado, 19 de janeiro de 2008
Ufologia - Óvnis: a verdade está chegando-II
"A Aeronáutica guarda muito material secreto que tem sido sub aproveitado”.
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