(Esta pergunta estava escrita na parede de um planetário londrino. Um astrônomo, homem dotado de humor e espírito que visitava o local, escreveu a resposta, logo abaixo da pergunta: "Sim. Mas estou aqui somente de passagem, em visita!"). "Sejamos otimistas e suponhamos que, de fato, exista", diz Drake, "pois, neste caso, haverá comunidades inteligentes também no universo."
Entrementes, a nossa tecnologia progrediu a ponto de tornar possível emitir e/ou captar sinais até uma distância de 100 anos-luz. Lançando mão de alternativas suplementares, oferecidas pelas sondas espaciais ou instalações na Lua, provavelmente esse perímetro aumentaria em alguns 1000 anos-luz de distância.
Tudo isso tem sentido, enquanto se tratar da busca — isto é, da captação — de sinais. Uma comunicação recíproca, por ondas de rádio, não seria exeqüível, em vista do problema tempo, pois, sob certas condições, tal processo poderia se prolongar por muitos milhares de anos.
Embora, até o momento, da nossa parte inexista a prova da captação de qualquer mensagem extraterrena, não se exclui a possibilidade de, na nossa Via-Láctea, se multiplicarem as "ligações interestelares". O conhecido exobiólogo Prof. Carl Sagan, da Universidade Cornell, comenta a esse respeito:
"Podemos ser comparados aos habitantes de uma aldeia isolada da Nova Guiné comunicando-se com as aldeias vizinhas por sinais de tambores e mensageiros, enquanto ignoram, por completo, a existência das radiocomunicações de extensão global, que passam ao redor, acima e através da sua aldeia".
Quando o radiotelescópio de aproximadamente 330 metros da Universidade Cornell foi instalado num vale fundo das montanhas, próximo a Arecibo, em Porto Rico, o nosso alcance cósmico aumentou muito. Por sua vez, a União Soviética instalou um radiotelescópio, com o único fim de captar sinais de civilizações extraterrestres em cinqüenta estrelas relativamente próximas da Terra.
Continua
Entrementes, a nossa tecnologia progrediu a ponto de tornar possível emitir e/ou captar sinais até uma distância de 100 anos-luz. Lançando mão de alternativas suplementares, oferecidas pelas sondas espaciais ou instalações na Lua, provavelmente esse perímetro aumentaria em alguns 1000 anos-luz de distância.
Tudo isso tem sentido, enquanto se tratar da busca — isto é, da captação — de sinais. Uma comunicação recíproca, por ondas de rádio, não seria exeqüível, em vista do problema tempo, pois, sob certas condições, tal processo poderia se prolongar por muitos milhares de anos.
Embora, até o momento, da nossa parte inexista a prova da captação de qualquer mensagem extraterrena, não se exclui a possibilidade de, na nossa Via-Láctea, se multiplicarem as "ligações interestelares". O conhecido exobiólogo Prof. Carl Sagan, da Universidade Cornell, comenta a esse respeito:
"Podemos ser comparados aos habitantes de uma aldeia isolada da Nova Guiné comunicando-se com as aldeias vizinhas por sinais de tambores e mensageiros, enquanto ignoram, por completo, a existência das radiocomunicações de extensão global, que passam ao redor, acima e através da sua aldeia".
Quando o radiotelescópio de aproximadamente 330 metros da Universidade Cornell foi instalado num vale fundo das montanhas, próximo a Arecibo, em Porto Rico, o nosso alcance cósmico aumentou muito. Por sua vez, a União Soviética instalou um radiotelescópio, com o único fim de captar sinais de civilizações extraterrestres em cinqüenta estrelas relativamente próximas da Terra.
Continua
Nenhum comentário:
Postar um comentário