Haveria vida inteligente na Terra?
Enquanto os serviços secretos travavam sérias discussões em torno dos "extraterrestres", em que prevaleceram três pontos de vista distintos — negá-los, ridicularizá-los, capturá-los —, na madrugada de 8 de abril de 1960, precisamente às 4 horas, o radioastrônomo Dr. Frank Drake deu início às suas buscas de sinais provenientes do cosmo.
Para tanto, ele e seus colegas usaram o radiotelescópio I do Observatório de Green Bank, instalado num vale na serra dos Apalaches. Eles queriam localizar as estrelas Tau Ceti e Épsilon Eridani, na esperança de, com ondas de 21 centímetros de comprimento, captar sinais de inteligências extrair terrestres.
Esse radiotelescópio, de 28 milímetros, encontra-se nas florestas das montanhas da Virgínia Ocidental, protegido contra todos os ruídos terrestres; oito antenas gigantescas, tidas entre as maiores do mundo, elevam seus copos para o céu, escutando e auscultando o universo como estetoscópios.
Considerando-se que a onda de 21 centímetros é freqüência natural da irradiação dos átomos de hidrogênio, deveria gozar da preferência de uma civilização avançada e usada em suas emissões — assim pensaram os cientistas.
Desse modo, foi criado o Projeto Ozma, cujo nome romântico foi derivado da lendária rainha do distante e inacessível país de Oz. A idéia de estabelecer contato interestelar não é nova. Já na Antigüidade, Tales de Mileto, que viveu entre 636 e 546 a.C, achava que as estrelas poderiam ser mundos alienígenas.
Seu discípulo, Anaximandro, até defendeu a tese segundo a qual existiam inúmeros mundos, que aparecem e desaparecem num ciclo eterno, e Plutarco (46-125 d.C.) estava convicto de que a Lua era uma miniedição da Terra, com suas montanhas e vales habitados por demônios.
Todavia, apenas recentemente começou-se a cogitar da possibilidade de estabelecer contato com outros mundos. Para tanto, o célebre matemático e astrônomo C. F. Gauss (1777-1855) contribuiu com uma das propostas mais fantásticas; ele advogou a implantação de um enorme triângulo retângulo, a ser formado por estradas nas matas da Sibéria, a fim de chamar a atenção dos alienígenas.
Continua
Enquanto os serviços secretos travavam sérias discussões em torno dos "extraterrestres", em que prevaleceram três pontos de vista distintos — negá-los, ridicularizá-los, capturá-los —, na madrugada de 8 de abril de 1960, precisamente às 4 horas, o radioastrônomo Dr. Frank Drake deu início às suas buscas de sinais provenientes do cosmo.
Para tanto, ele e seus colegas usaram o radiotelescópio I do Observatório de Green Bank, instalado num vale na serra dos Apalaches. Eles queriam localizar as estrelas Tau Ceti e Épsilon Eridani, na esperança de, com ondas de 21 centímetros de comprimento, captar sinais de inteligências extrair terrestres.
Esse radiotelescópio, de 28 milímetros, encontra-se nas florestas das montanhas da Virgínia Ocidental, protegido contra todos os ruídos terrestres; oito antenas gigantescas, tidas entre as maiores do mundo, elevam seus copos para o céu, escutando e auscultando o universo como estetoscópios.
Considerando-se que a onda de 21 centímetros é freqüência natural da irradiação dos átomos de hidrogênio, deveria gozar da preferência de uma civilização avançada e usada em suas emissões — assim pensaram os cientistas.
Desse modo, foi criado o Projeto Ozma, cujo nome romântico foi derivado da lendária rainha do distante e inacessível país de Oz. A idéia de estabelecer contato interestelar não é nova. Já na Antigüidade, Tales de Mileto, que viveu entre 636 e 546 a.C, achava que as estrelas poderiam ser mundos alienígenas.
Seu discípulo, Anaximandro, até defendeu a tese segundo a qual existiam inúmeros mundos, que aparecem e desaparecem num ciclo eterno, e Plutarco (46-125 d.C.) estava convicto de que a Lua era uma miniedição da Terra, com suas montanhas e vales habitados por demônios.
Todavia, apenas recentemente começou-se a cogitar da possibilidade de estabelecer contato com outros mundos. Para tanto, o célebre matemático e astrônomo C. F. Gauss (1777-1855) contribuiu com uma das propostas mais fantásticas; ele advogou a implantação de um enorme triângulo retângulo, a ser formado por estradas nas matas da Sibéria, a fim de chamar a atenção dos alienígenas.
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