domingo, 11 de março de 2007

O que são Satélites - final

Nas condições atrás referidas, são conhecidos e utilizados imensos termos na classificação e definição dos satélites, entre os quais referimos: Cheapsat e os SmallSat que incorporam os MicroSat, MiniSat, NanoSat, e ainda os PicoSat e FemtoSat, sendo provável que outras classes de satélites venham a ser descobertas e aplicadas.

Todas estas terminologias representam claros conceitos técnicos que são objectivos, e filosofias de utilização dos próprios satélites, que estão inseridas em programas de aplicação entre os pequenos e os grandes satélites.

Algumas entidades designam no seu conjunto como LightSats, os satélites que se inserem nos sistemas de satélites baratos (single purpose inexpensive satellite systems), onde se incluem alguns satélites do serviço de amador e satélites militares tácticos. O conceito do pequeno satélite ou SmallSat surge assim por duas vias:

1) a possibilidade da miniaturização do próprio satélite e;

2) a possibilidade de o lançar no espaço a partir de pequenos foguetes lançadores. Estes dois factores conjugam-se num novo conceito industrial de: rápido a construir, melhor versão da anterior, pequeno em tamanho e consumo de energia, mais barato na construção e lançamento.

Não só nos satélites, bem como em muitas outras aplicações aeroespaciais utilizadas no voo interior e exterior da Terra, os satélites artificiais inventados pelo radioamador britânico Sir Arthur C. Clark são uma realidade estrutural.

São parte corrente e estratégica os pequenos satélites, porque nos permitiram reduzir os custos industriais de construção e lançamento, de tempo de fabrico e escala de desenvolvimento.

A tecnologia empregue nos satélites pequenos, possibilitam outras aplicações como a simulação de satélites através do voo passivo de balões na alta atmosfera terrestre, ou em aeronaves eléctricas controladas remotamente nos voos atmosféricos acima dos 10.000 metros de altitude, num espaço onde os aviões convencionais já não podem voar.

Tudo isto nos permite desenvolver aplicações novas e conhecimentos susceptíveis de nos levarem à moderna exploração do espaço, facilitando o desenvolvimento tecnológico terrestre, com maior rapidez e rotação na renovação dos sistemas e utilizações, que permitem novas soluções, melhorias e inovações constantes.

Neste domínio os radioamadores integrados na AMSAT e nas associações confederadas na IARU, tem dado um importante contributo, em termos de exploração das comunicações aeroespaciais, com novas aplicações no desenvolvimento das múltiplas tecnologias utilizadas ao longo do vasto espectro radioeléctrico, dedicado ao serviço de satélite de amador.

A classificação universal de Small Satellite é utilizada para definir todas as aeronaves em órbita da Terra que possuam uma massa inferior a 500 quilogramas, entre as quais se incluem, na generalidade, um grande número dos satélites construídos e lançados no espaço por organismos de radioamadores, integrados e parceiros da AMSAT.

Esta inovação da tecnologia integrada permitiu a diversificação e criação de satélites entre os 100 e 200 kg, assim como mais oportunidades de desenvolvimento e criação de novos satélites.

16. Em que organizações eu me devo filiar, com o propósito de prosseguir, com orientação técnica e enquadramento federativo, as disciplinas e áreas temáticas do Serviço de Amador e Serviço de Satélite de Amador ?
No sentido geral, o Serviço de Amador atravessa uma grave crise de participação a nível mundial. A industrialização e comercialização de equipamentos de rádio destinados a radioamadores, que ocorreu a partir de meados dos anos de 1970, facilitou o acesso massivo a centenas de milhares de pessoas.

Na mesma proporção, e ao arrepio do crescimento e da estruturação, nem os governos, nem as associações confederadas na IARU, conseguiram enquadrar e gerir esta imensa massa humana.

São hoje às centenas de milhares os radioamadores sem conhecimentos técnicos, que um pouco por todo o mundo, utilizam gratuita e impunemente, todos os meios retransmissores, os satélites e outras facilidades tecnológicas e estruturais, designadamente os serviços de Bureau e QSL da IARU, sem que contribuam financeiramente ou estejam sequer filiados e federados em nenhuma associação de radioamadores.

Parece-nos absolutamente ignóbil, absolutamente despida de humanidade e de sentido cívico, esta atitude de direta desresponsabilização dos radioamadores que infelizmente assim procedem, um pouco por todos os países da Europa, da América, Ásia, África e Oceania, um facto que lamentamos assinalar.

Tem sido investidos pela AMSAT e pelas mais empenhadas associações de radioamadores da Europa, da América e do resto do mundo, somas avultadas de dezenas de milhões e milhões de dólares, algumas vezes apoiados e financiados por diversos governos e entidades privadas, sem que muitas centenas de milhares de radioamadores, utilizadores freqüentes destes meios técnicos de excepção, se disponham a estar filiados e a contribuir, para tais desenvolvimentos. Aqui fica um apelo! Seja filiado numa associação local, regional ou nacional, confederada na IARU.

São as seguintes as organizações que deverá contactar:
Nos Estados Unidos da América do Norte:
AMSAT - 850 Sligo Ave. Suite 600 - Silver Spring, MD 20910 - USA - Na Internet
http://www.amsat.org
Em Portugal:
AMSAT-CT:
www.amrad.pt / AMSAT-PO: www.radioamadores.net















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