sábado, 8 de dezembro de 2007

Crianças Índigo - I


Crianças Índigo
Maria de Fátima Hiss Olivares - Psicóloga

Nos últimos tempos recebi muitas perguntas sobre este tema, e quando o José Roberto pediu para que eu escrevesse sobre o assunto, notei que seria a hora certa. Falar sobre as crianças índigo não é uma tarefa fácil, pois se trata de um fenômeno que muitos observam, mas cada um com um olhar diferente.

Os místicos as vêem de uma forma, os educadores de outro, os pais de outro. Enfim, se eu escolher uma visão para expor o assunto, as outras perderão espaço. Portanto, tentei resolver este dilema estudando o assunto nas diversas vertentes e tentarei expor a vocês de uma forma resumida, alguns pontos de vista.

Não quero agradar a gregos e troianos. A esperança é que desta maneira amplie-se à forma de entendimento sobre estas pessoinhas especiais. Vamos primeiro entender quem são estas Crianças Índigo. Observou-se que desde a década de
70
, muitas crianças têm apresentado características especiais bem diferentes do que se estava acostumado a ver e conviver até então.

A partir desta observação, notou-se que entre estas crianças, ditas especiais, havia certos padrões de comportamento que se repetiam. Elas apresentavam comportamentos diferentes das crianças ditas normais. O fenômeno não foi registrado em somente uma área populacional, mas sim em diferentes países, em diferentes comunidades ao mesmo tempo.

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Crianças Índigo - I

Por exemplo, não ocorreu só nos Estados Unidos, e sim no Brasil, na África, em Portugal, no Japão, enfim em vários pontos do planeta ao mesmo tempo. Embora estas crianças se encontrassem em pontos distantes do planeta, elas possuíam características em comum.

O nome Crianças Índigo foi designado pelos místicos e espiritualistas, pois dizem que esta seria a cor predominante de sua aura: o azul índigo. Esta cor de aura também seria atribuída aos grandes mestres. Mas como a aura muda sua cor conforme o humor e o estado emocional, a cor azul índigo seria percebida quando a criança está em um estado de paz e quietude interna. Portanto, mesmo na presença de outras cores, este tom de azul predominaria.

Ainda para os espiritualistas, estas Crianças Índigo são espíritos evoluídos que estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independentemente de fronteiras e de classes sociais. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente, tendo o hemisfério esquerdo menos desenvolvido, e o direito mais desenvolvido. Isso quer dizer que elas são mais intuitivo, vão além do plano intelectual, além do racional.

Se olharmos do ponto de vista da evolução humana, poderíamos encaixar estas crianças como sendo fruto do nosso desenvolvimento. A tecnologia promoveu grandes mudanças e o ser humano hoje estão expostos a muito mais estímulos do que há séculos.

Hoje uma criança pequena já domina o computador e se notarmos, os adolescentes estão cada vez mais altos, provavelmente devido a melhores condições alimentares a que temos acesso na atualidade, bem como à cura mais rápida de certas doenças e vacinas eficazes. Estas crianças especiais poderiam ser frutos desta evolução? Bem, tudo são suposições e diferentes pontos de vista.

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Crianças Índigo - I

Notou-se que as Crianças Índigo apresentam uma inteligência excepcional e muita energia para brincar, o que pode ser extenuante para os adultos. Não aceitam ordens, principalmente as do tipo: “faça isso porque estou mandando ou porque eu quero”. Elas sempre procuram debater e negociar cada instrução, cada ordem.

E só a seguirão se encontrarem uma razão para isso. Não é correto impor nada e sim dar escolhas para a criança e conversar sobre qual será a melhor. A família que tem uma criança dessas, deve se reestruturar para tentar educá-la não seguindo os moldes tradicionais, pois estes não trarão efeito algum sobre elas. Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela.

Entendem que todos os seres humanos são iguais e por isso não entendem figuras de autoridade. Entendendo profundamente que somos todos iguais quando se deparam com comportamentos ditatoriais, sejam eles de pais, professores, de quem for, apresentam nestes momentos uma ira incomum.

São muito ricas em sentimentos, amam os animais e respeitam qualquer forma de vida, por isso muitas já se tornam vegetarianas desde cedo. São muito sensíveis a toxinas, rejeitando certos alimentos. Têm alta sensibilidade, sentem tudo a sua volta como se possuísse uma lente de aumento.

Tudo o que dizem deve ser ouvido, pois muitas vezes estas crianças mostram claramente onde estão às dificuldades dos pais, sendo muitas vezes o espelho da casa. São serelepes, tem muita energia, são rápidas no raciocínio e com respostas bem criativas. Apesar do bom nível de inteligência, não vai muito bem na escola, distraem-se facilmente ou tem baixo poder de concentração.

Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes. A escola ideal para elas seria aquela que desenvolveria seus potenciais criativos e não imporia tarefas monótonas e enfadonhas, sem sentido para estas crianças. Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e na matemática.

São criativas, possuem grandes idéias. Adoram leitura e podem se entreter por muito tempo nesta atividade. Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer questionadores e inconformistas.

Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse, por isso, muitas vezes a estas crianças são atribuídos déficit de atenção, ou hiperatividade. É sempre necessária muita cautela na atribuição destes diagnósticos, sendo prudente deixar para profissionais capacitados.

Outra característica marcante destas crianças é que elas possuem um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma. Mostram e falam claramente o que querem e o que precisam. Tem uma boa auto-estima e falam de seus valores abertamente e não entendem porque as outras pessoas não fazem isso também. (Acho que temos muitos a aprender com elas).

Um trecho do livro ”The índigo Children” de Lee Carroll e Jan Tober de
1999, diz o seguinte: "Se você está constantemente obtendo resistência de um Índigo, cheque você primeiro.
Eles podem estar segurando um espelho para você ou estar pedindo, de uma forma inconformista, ajuda para descobrir novos limites, ajustamento fino nas suas habilidades ou talentos, ou ir para o próximo nível de crescimento", "Índigos já nascem Mestres, todos sem exceção!".

Nós temos que entender que eles esperam que todos nós façamos o que eles fazem de forma natural e, se não fizermos, eles permanecerão pressionando nossos botões até que cumpramos nosso papel de forma correta.
Ou seja, até que nos tornemos mestres de nossas próprias vidas. Portanto, quando meu filho fez suas coisas, ele ensinou a todos uma lição silenciosa, incluindo a mim mesmo. Eles vivem de forma intensa e têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresos quando os outros não compartilham isso.

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Crianças Índigo - II


Educando Crianças Índigo
Maria de Fátima Hiss Olivares - Psicóloga

Os índigos surgiram por volta da década de
70 e por volta do ano dois mil, começaram a nascer seres mais evoluídos ainda, as Crianças Cristal. Elas seguem as Índigo e sua missão é completar o trabalho começado por estas, renovando e construindo uma nova terra.
Elas quebram velhos paradigmas e maneiras presas de pensar, trazendo mais liberdade e autenticidade, fazendo com que as pessoas aprendam suas reais potencialidades, seus valores.

Para reconhecer uma Criança Cristal: elas têm olhos penetrantes e fitam as pessoas nos olhos por longos períodos. Fazem isso desde bebês. Eles reconhecem as pessoas olhando dessa maneira e se o adulto fizer o mesmo e encará-lo, olhando profundamente para os seus olhos ele esboçará um sorriso, pois o contato e o reconhecimento foram feitos.

É assim que eles se comunicam. São calmos, serenos e muito apegados à mãe. Procuram sempre ajudar e são muito sensíveis ao sofrimento alheio. São sensíveis também ao ambiente em que estão, podendo não se sentir bem em certos lugares onde a energia não lhes é benéfica.
Freqüentemente os assuntos não resolvidos da família são sentidos pela criança, que será afetada negativamente por essas emoções. Não suportam o sofrimento de animais e geralmente são vegetarianas, como as Índigo.

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Crianças Índigo - II

A tarefa de educar uma Criança Índigo ou uma Cristal é um desafio. Os pais devem sempre ter em mente que eles e seus filhos são parceiros de jornada, e para tanto devem respeitar, amar, e principalmente ouvir muito sua criança.
Ela não é uma criança comum, então os pais devem cumprir sua missão de ensinar, mas principalmente, devem ter humildade suficiente para aprender com essa relação. Não se é pai ou mãe de uma Criança Índigo ou Cristal à toa, é como um presente. Os pais escolhidos podem crescer muitos com essa relação fazendo um “upgrade” na sua evolução.

Para educar bem essas crianças, os pais devem se acostumar aos desafios constantes que elas lhes impõem e terão de lidar com uma força de vontade muito forte e lutas de poder freqüentes. Portanto paciência é tudo. Respeite as opiniões da sua criança e não a force a se enquadrar nos velhos padrões, o que deu certo com você pode não dar certo com ela.

Aceite que ela é um, ser único, individual, diferente de você e a respeite por isso. Ela tem vontades e quereres que não são iguais aos seus. Antes de criticar ou dizer que algo é errado, tente ver com os olhos da criança, procure entender o que ela quer lhe mostrar, como ela está sentindo e vendo aquela situação.

Uma Índigo ou Cristal tem um contato íntimo com a natureza e sente-se muito bem em contato com ela. Promova passeios onde a criança possa tocar plantas, pisar na terra, brincar com animais. Praia, montanhas, cachoeiras, matas, lugares com abundância de natureza são como bálsamo para estes pequeninos.

Já lugares como shoppings centers, onde há muito barulho e aglomeração deixam essas crianças irritadiças e nervosas. É muito comum vermos uma Criança Índigo ou Cristal tendo um “ataque de nervos” nestes lugares. Essas crianças vivem de forma muito intensa e rápida, como se não pudessem desperdiçar nenhum segundo sequer.

Por isso muitas vezes são confundidas como portadoras de défict de atenção ou alguma forma de hiperatividade. Mas essa agitação toda tem a ver com a consciência que essas crianças possuem do momento presente. Elas, não vivem no passado ou se preocupando com o futuro, elas sabem que a vida é vivida no presente. Ah, quanta coisa a gente tem a aprender com essas crianças, não é?

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Crianças Índigo - II

Se seu filho é um Índigo ou Cristal, você precisa aprender a arte de negociar. Negocie sempre. Ele nunca vê um adulto como diferente dele, pois enxerga os seres humanos como todos iguais, por isso apresenta muitos problemas em obedecer a ordens. Ajude-o negociando, explicando o porquê de tudo e cheguem juntos a uma forma justa de conduta.

A criança precisa entender o motivo de agir desta ou daquela maneira. Dê a ela escolhas. Quando você der uma ordem, elas têm que ter razões sólidas senão não convencerão a criança que não obedecerá. Use sempre a verdade e nunca tente enganar a criança, pois ela perderá o respeito por você. Tome cuidado: tudo o que for prometido, deve ser cumprido. Manter a palavra sempre.

Evitem críticas. Elas não levam a lugar algum. Nunca diminua seu filho, cuide da auto-estima dele, dizendo sempre palavras de encorajamento e otimismo. Não “ponha medo” na criança, com ameaças que ela sente como não tendo fundamento e que só servem para atrapalhar o bom desenvolvimento emocional dela.

Medo nunca ajudou em nada e não será agora que vai ajudar. Esqueça histórias do tipo “o bicho –papão vai te pegar”, ou coisas assim, que tenham como objetivo persuadir a criança pelo medo – é péssimo. Os filhos devem se sentir seguros ao lado dos pais, e estes devem dar suporte e prover toda proteção de que eles precisam. Como eles se sentirão seguros se são justamente os pais que dizem que o “bicho vem te pegar?".

Tanto os pais como os professores devem estar aptos a definir e manter os limites claros para a criança e serem flexíveis para fazerem os ajustes conforme as necessidades dos pequeninos. Devem ser firmes, porém mansos. Essas crianças têm fome de aprender, e os pais devem prover o máximo de informações possível, com livros, teatro, dando a oportunidade deles terem experiências diferentes constantemente: uma comida de outro país, bem diferente da cotidiana, uma música clássica, um balé, um museu, um filme diferente, enfim, tanto a criança como os pais se beneficiarão.

Tanto os Índigos como os Cristais tem seus sentidos muito sensíveis. Não suportam sons altos, comidas de sabores fortes, cheiros fortes e são sensíveis ao tato. O ambiente doméstico deve ser harmonioso, calmo, e se ele fizer algo errado, evite gritos, palavras rudes e ordens. Como são sensíveis ao tato, então toque na criança, pegue na mão, abrace. E se houver necessidade de dar uma “bronca”, segure sua mão ou braço e converse de maneira firme e clara (nunca agressiva), olhando fixo nos olhos dela.

Nunca puna. A punição não tem efeito sobre essas crianças, só geram uma tristeza profunda e um sentimento de culpa, que poderá acompanhar essas crianças até a idade adulta. Dêem aos seus filhos muita atenção, tolerância e muito, muito amor. Esta será uma relação de troca em que a família toda se beneficiará. Ajudem seus filhos com sabedoria nas palavras e ouvidos bem atentos para o que eles têm a ensinar.

Dezembro
/ 2006

Observatório dos Ets

RASTRO Antenas receberão sinais de vida inteligente
Parabólicas gigantes vasculham o cosmo em busca de extraterrestres, no projeto patrocinado por um dos fundadores da Microsoft.
LUCIANA SGARBI


Astrônomos profissionais e pesquisadores amadores garantem que há E.T.s em algum lugar do espaço, emitindo sinais que podemos captar – e que eles querem que recebamos. Só é preciso o equipamento certo. Esse é o objetivo que move o ambicioso projeto conhecido oficialmente como Allen Telescope Array (ATA), desenvolvido nos EUA pela Universidade da Califórnia e pelo Instituto de Procura de Inteligência Extraterrestre (Seti).

Trata-se de um imponente observatório composto por
350 antenas parabólicas gigantes, que giram incessantemente, instaladas em pleno deserto ao norte de São Francisco. Os radiotelescópios varrem distâncias de até 200 anos-luz da Terra, detectando ondas de rádio na faixa de 1 mil a 3 mil MHz.

A meta é “apanhar” algum sinal que não tenha sido produzido pela natureza, ou seja, uma onda que possa significar um fenômeno gerado propositadamente por vida inteligente. Falando em inteligência, por trás desse projeto está um pragmático empresário acostumado ao sucesso:

Paul Allen, parceiro de Bill Gates na fundação da Microsoft. Somente nessa fase inicial de pesquisas ele já investiu US$
25 milhões. E mais dinheiro virá porque astrônomos desse centro lhe garantiram que até 2025 terão a prova concreta de que não estamos sozinhos no universo.

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Observatório dos Ets

2025 é o ano-limite estimado pelo observatório ATA para captar ondas de rádio emitidas por naves ou equipamentos usados por extraterrestres.

Para encontrar agulha no palheiro, ou seja, E.T. no cosmo, os cientistas do ATA utilizam a tecnologia de varredura da radioastronomia – identificar corpos celestes pelas ondas de rádio que eles próprios emitem. De todo corpo que tenha temperatura negativa aquém de
273
graus emana radia- RASTRO Antenas receberão sinais de vida inteligente são eletromagnética devido à agitação térmica de suas partículas.

“Pode haver muitas outras civilizações com tecnologia desenvolvida ou quem sabe exista apenas uma infinidade de micróbios. É um trabalho que lida com tentativa e erro. Não descobriremos nada se ficarmos olhando só para nós mesmos”, diz a astrônoma e engenheira Jill Tarter, diretora do observatório.

Com um poder de alcance nunca visto, as antenas cobrem uma área do céu
17
vezes maior do que é possível com o Very Large Array, um dos maiores observatórios radioastronômicos do mundo, no Estado do Novo México. “Essas antenas representam o futuro para a astronomia”, diz Seth Shostak, astrônomosênior do observatório.

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Observatório dos Ets


Trabalhando em conjunto, através de um sistema digital que as interligam, as antenas se movimentam juntas e “olham” para o mesmo sentido. “Com isso aumentamos a área vasculhada e obtemos informações mais precisas”, diz Jill. Os sinais chegam em milhões de diferentes freqüências, são amplificados e, através de cabos de fibra óptica, atravessam o subsolo do observatório.

Na sala de comando, os dados das antenas são condensados. O mapeamento é distribuído para supercomputadores que o analisa. Qualquer sinal de vida inteligente fora da Terra fará soar um alarme dentro do laboratório.
Nos últimos dez anos de pesquisas, o observatório da Califórnia e demais centros de estudos astronômicos de todo o mundo detectaram a existência de 150 planetas “extra-solares”. “Sem dúvida, não estamos sozinhos, mas é preciso começar de algum ponto. É esse ponto que o laboratório está tentando fixar”, diz Jill.