Acobertamento dos Estados Unidos
OVNIs sobre Washington
Outra evidência mantida em sigilo foi um incidente ocorrido em Washington à 0h40 de 20/07/52, quando sete pontos luminosos estranhos, mas bem definidos, apareceram em duas das telas principais de radar. Outros aeroportos nas redondezas foram contatados e confirmaram a informação também em seus radares.
Um dos operadores de um dos aeroportos, Howard Cocklin afirmou que podia ver os OVNIs a olho nu da torre do aeroporto. Descreveu-os como "coisas que emitem luz alaranjada, mas que não permitem ver sua forma". Enquanto isso, os radares acusavam que dois dos OVNIs haviam se separado dos demais - um deles sobrevoava nada menos que a Casa Branca, enquanto outro estava sobre o Capitólio, dois locais que não podem ser sobrevoados em nenhuma hipótese.
Diante disso, o Comando de Defesa Antiaérea e uma Base Aérea situada no Estado de Maryland foram mobilizados. Como as pistas da Base estavam em reformas, nenhum avião poderia partir. Havia alternativa de uma outra Base, mas os aviões levariam pelo menos meia hora para chegar.
Nisso, um avião comum de passageiros decolou do aeroporto de Washington. Instantes depois, um dos OVNIs era visto seguindo a aeronave a 200 Km /h. O suposto disco voador desapareceu instantes depois. Os operadores de radar que acompanhavam tudo ficaram assombrados, pois o OVNI partiu da velocidade de 200 Km/h para 900 Km/h em segundos.
Enquanto isso, uma tela de radar especial para altas velocidades apontava um dos OVNIs se deslocando a nada menos que 11.520 Km/h! Os OVNIs continuaram sobrevoando Washington por pelo menos duas horas. Quando os caças militares finalmente chegaram, já tinham desaparecido.
Porém, 15 minutos depois, eles reapareceram e ficaram sobre a cidade até o amanhecer. Permaneceram mais de cinco horas sobre Washington sem que ninguém os molestasse. Como era de madrugada, pouquíssima gente presenciou o incidente. Mesmo assim, a notícia vazou e o Poder Legislativo exigiu ação.
A Força Aérea Americana não teve outro remédio senão anunciar que investigava "oficialmente" o assunto. As pressões diminuíram por um tempo mas, em 26/07/52 os chamados discos voadores voltaram a criar transtornos. No final da tarde desse dia, um OVNI avermelhado sobrevoava uma base na Flórida, sendo observado por mais de 500 pessoas, civis e militares.
O misterioso objeto foi perseguido por vários aviões, que limitaram-se a observar seu vôo. Mais tarde, às 21h08, Washington foi novamente sobrevoada por OVNIs. Era uma formação voando a grande altitude, o que impediu que a população os visse.
Como da vez anterior, vários aeroportos e bases militares registraram o fenômeno em seus radares. Pilotos civis também confirmaram o registro em radar nos seus aviões. Dessa vez alguns caças tiveram contato visual. Voando a cerca de 900 Km/h, o tenente William L. Patterson tentou alcançar o OVNI mais próximo, mas o objeto se afastou em alta velocidade.
Todo sistema de Defesa Aérea dos Estados Unidos foi mobilizado a partir daí. A Imprensa foi informada e aguardava altos oficiais darem sua opinião sobre o episódio. O Pentágono negou que os estranhos objetos fossem discos voadores e não deu esclarecimentos, limitando-se a dizer apenas que um dos caças não conseguiu alcançar um dos objetos.
Durante dois dias a Imprensa americana atacou as autoridades, cobrando explicações claras e convincentes. Os ataques vinham também da opinião pública de vários outros países. Finalmente, decidiu-se por uma entrevista coletiva à Imprensa, que ocorreu em 29 de julho.
Por uma coincidência muito interessante, na manhã daquele mesmo dia vários policiais e até oficiais do Exército presenciaram uma espécie de "batalha aérea" entre vários OVNIs no Estado de Indiana. Horas depois, um suposto disco voador foi visto voando sobre a usina nuclear de Los Alamos, desaparecendo assim que caças militares tentaram alcançá-lo.
A coletiva à Imprensa foi um sucesso. Os grandes nomes do jornalismo americano estavam lá e havia tanta gente que o espaço tornou-se pequeno. Os militares afirmaram que a Força Aérea sentia-se obrigada a investigar e analisar todos os incidentes que ocorreram, explicaram que tinham criado o "Projeto Livro Azul" e que cerca de 3.000 casos tinham sido pesquisados até então. As autoridades garantiram que "somente" 20 % daquelas ocorrências não tinham explicação.
"Nosso real interesse não é simples curiosidade científica. Queremos avaliar esses 20 % desconhecidos para tentar identificá-los e ver se são ameaça ou não", comentou um general na ocasião. Aquela coletiva foi única: chegaram ao ponto de mencionar supostos discos voadores relatados desde os tempos bíblicos.
Apesar do bombardeio de perguntas dos jornalistas, os militares safaram-se muito bem e os avistamentos dos dias anteriores continuaram um mistério, pois a "explicação" para tudo limitou-se a "ecos falsos nos radares" (ou seja, "defeito coletivo" em vários radares em localidades diferentes, inclusive em aviões comerciais. "Defeitinho" curioso, não? Realmente, "explicação" digna de militares)
Os jornalistas não se convenceram e perguntaram qual seria a explicação caso os ecos fossem reais. "Aí, quem vai responder serão os astrônomos. Eles estão sempre olhando o céu e devem ter alguma resposta!", respondeu um dos oficiais presentes.
Infelizmente, nenhum dos jornalistas tinha muitos detalhes dos avistamentos recentes de OVNIs, o que os impediu de pressionarem e obterem informações mais precisas. Até hoje se acredita que tudo não passou de "falsos ecos" de radar, provocados por "inversão de temperatura".
No dia 12 de setembro, ocorre um contato de terceiro grau, no Estado de Virgínia (EUA). O ser observado possuía três metros de altura, olhos protuberante e rosto vermelho. O OVNI observado tinha o formato globular e tinha o tamanho aproximado de uma casa. No dia 20 de novembro, começam os contatos de George Adamski.
Continua