domingo, 8 de abril de 2007

AS IMPLICAÇÕES DA EXISTÊNCIA DE PLANETAS GIRANDO EM TORNO DAS ESTRELAS BINÁRIAS

Por Marco Antonio Petit

Apesar de todas as referências feitas no passado às possibilidades de vida no Universo, e existem casos clássicos muito bem conhecidos como o de Giordano Bruno, queimado vivo pela Santa Inquisição no dia 17 de fevereiro do ano 1600, por usar declarar a existência de outros mundos habitados, a verdade é que se formos deixar de lado os sinais da presença extraterrena em nosso planeta e trabalharmos apenas com os dados observacionais de nossa astronomia, apenas nos últimos anos foram conseguidas evidências definitivas à favor desta realidade.

Sabemos por exemplo já há várias décadas que a constituição química do universo é algo uniforme, ou seja, que os mesmos elementos químicos que são encontrados em nosso planeta e sistema solar, inclusive aqueles que constituem a base da vida planetária de nosso mundo estão espalhados por este mesmo Universo.

Antes da era telescópica de nossa astronomia, até Galileu construir sua primeira luneta, o Universo era apenas aquilo que conseguíamos observar com nossos próprios olhos, ou seja, pouco mais de seis mil estrelas. Até o ano de 1925,
quando entrou em operação o grande telescópio do Observatório de Monte Wilson nos EUA, o nosso Universo era apenas o que hoje sabemos ser apenas a nossa galáxia, a Via-Láctea, na verdade uma das bilhões que existem, e cada uma delas com bilhões e bilhões de estrelas ou sóis.

Mesmo diante destes números e da visão clara que nosso planeta e nosso sistema solar não poderiam ser uma singularidade dentro do Cosmos, a verdade é que todas as especulações científicas e teóricas sobre a pluralidade dos planetas extra-solares (a vida supostamente tem que começar neles) sempre esbarraram na falta de uma evidência objetiva de tal existência.

A Colisão de Estrelas

De início se acreditava que os planetas poderiam ser formados a partir da passagem de uma estrela por outra, o que levaria por efeito da gravidade de ambas por gerar uma “ponte de matéria” entre elas, a partir da qual, com o afastamento progressivo destes sóis, por gerar um disco de matéria em torno de pelo menos uma das estrela. Com o passar do tempo esta massa de gás e poeira tomaria a forma de um disco em torno do sol, e com o passar de bilhões de anos teria início o processo que levaria a formação de um ou mais planetas. Como estas quase colisões são raríssimas, o número de planetas seria muito pequeno.

Mas com o passar do tempo e com um progressivo desenvolvimento teórico das especulações relativas à pluralidade dos planetas, percebeu-se que os objetos de nosso interesse seriam formados a partir das mesmas nuvens de gás e poeira que geram as estrelas. Hoje estamos a observar verdadeiros “berçários estelares”, onde nuvens de gás e poeira estão formando as estrelas.

Mais havia uma limitação em relação ainda ao número de planetas, pelo menos em termos teóricos, pois não se acreditava que estes pudessem ser formados em torno das chamadas estrelas duplas, ou múltiplas, que após o processo de formação continuam ligadas gravitacionalmente, girando em torno de um mesmo centro de gravidade.. A maior parte das estrelas Extyra-Solares em torno do sol, e com o passar de bilhRetCos.,eja, ional geravam um movimento ondulatto que observamos de maneira unitária no nosso céu constituem na verdade sistemas físicos deste tipo. Em alguns casos, basta uma observação telescópica, mesmo com instrumentos amadores, para divisarmos esta realidade.

Mas esta discussão ou questionamento ainda não era o ponto mais importante destas avaliações e mensurações, pois ninguém ainda havia visto, ou conseguido uma evidência definitiva sobre a existência de planetas girando em torno mesmo de outras estrelas “unitárias, ou singulares, como o nosso Sol... Tudo que os astrônomos tinham até quase o final do século passado eram algumas irregularidades nos movimentos em torno do centro de nossa galáxia de algumas estrelas situadas em nossas vizinhanças cósmicas. Pareciam existir corpos não detectados visualmente, girando em torno de tais estrelas, que a partir de efeito gravitacional, geravam uma espécie de movimento ondulatório na trajetória destes astros.

A Descoberta de Planetas Extra-Solares

Apesar de na década de 80 do século passado já ter sido descoberto um grande disco de matéria em torno da estrela Veja (Alfa da constelação de Lira), interpretado como o sinal definitivo de uma sistema solar em formação, a verdade é que os primeiros planetas extra-solares só foram descobertos em 1995, e desde então este número não parou mais de crescer.

Em meu livro “Contato Final – O Dia do Reencontro”, apresento em sua parte introdutória justamente este tipo de discussão, chamando a atenção para à possibilidade justamente que agora os recentes estudos parecem revelar, ou seja, a existência de condições para a formação também de sistemas planetários estáveis em torno das chamadas estrelas duplas. Esta nova visão sobre o problema começa a revela que o número de planetas no Universo é ainda maior do que poderíamos mensurar, e as possibilidades de vida estatisticamente se tornam surpreendentes.

Mesmo Estamos falando do caso Hill, que envolveu o casal Barney e Betty Hill, seqüestrados e levados a bordo de um UFO na noite do dia 19 de setembro de 1961, durante uma viagem por New Hampshire (EUA). Esta experiência é inclusive também destacada e revelada em detalhes em meu segundo livro (Terra – Laboratório Biológico Extraterrestre). O antes deste recente avanço de conceituação, já se admitia, que o número de planetas no Universo poderia ser realmente maior que o próprio número de estrelas. O interessante é que esta nova visão astronômica da gênese planetária já havia sido revelada dentro de nossa própria área de interesse.

Os estudos astronômicos feitos mediante o mapa estelar desenhado por Betty Hill durante uma das sessões de hipnose regressiva, que havia sido mostrado à abduzida por um dos seres que tripulavam o OVNI, revelaram justamente que estes seres eram provenientes de um planeta que giraria em torno da estrela Zeta da constelação do Retículo, uma estrela dupla situada à cerca de 36 anos-luz de distância de nosso sistema solar.

Não é a primeira vez, nem será a última em que nossos avanços científicos e desenvolvimentos técnicos permitirão a confirmação de noções e informações obtidas dentro das investigações ufológicas. Em algum dia de nosso futuro nossa humanidade perceberá que a vida é algo comum dentro da estrutura do Universo, e que as constantes cósmicas sobre as quais ele esta alicerçado, parecem ter sido programadas justamente para a manifestação desta. Os estudos que agora estão sendo revelados em um artigo no Astrophysical Journal fazem parte desta jornada em busca da verdade.

Marco Antonio Petit
marcoantoniopetit@gmail.com
petitcastro@yahoo.com.br
www.marcopetit.com

Dossiê Cometa: França revela seus segredos



Documento liberado por comissão de cientistas e militares franceses pede fim ao sigilo sobre os discos voadores.

O relatório Os UFOs e a Defesa, divulgado ano passado na França, pôs o mundo ufológico em estado de alerta e começa a surtir efeitos para a Ufologia. Polêmico, o dossiê elaborado pelo Comitê de Estudos Avançados (Cometa) aposta na hipótese extraterrestre dos UFOs e pede para que se intensifiquem as investigações. Também critica a política de desinformação de algumas nações, como a dos EUA.

Embora sem vinculação com o governo, o Cometa é composto por militares na ativa e reformados, cientistas de alto escalão e notáveis franceses. A nota manifesta aquilo que já havia sido concluído na Carta de Brasília, firmada em dezembro de
1997
, durante o I Fórum Mundial de Ufologia.

A mais importante notícia científica do começo deste século a respeito dos UFOs está gerando uma verdadeira polêmica mundial sem precedentes, entre exclamações de júbilo, elogios, surpresa e perplexidade. Trata-se do documento Os UFOs e a Defesa, expedido por um grupo de militares, cientistas e notáveis franceses conhecido como Comité d’Études Avancés [Comitê de Estudos Avançados], ou Cometa.

Embora não seja um documento assinado ou chancelado pelo governo francês de forma oficial, pela primeira vez em todo o mundo um órgão de tal envergadura admite que os UFOs possam ser uma manifestação material, inteligente e de origem extraterrestre.

O documento foi entregue no dia 13 de julho de 1999 ao presidente Jacques Chirac e ao seu primeiro ministro Lionel Jospin. Inédito neste tipo de situação, a nota circulou por três dias entre prestigiosas autoridades e depois, em 16
de julho, foi publicada na íntegra em edição especial da Revista VSD, uma espécie de Veja francesa.

Todos já aguardavam este momento há tempos, mas imaginávamos que tal documento viria do GEPAN, que é governamental”, disse o representante da Revista UFO no país, Gildas Bourdais, referindo-se à entidade que a França criou oficialmente em 1976
para pesquisar UFOs.

O Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN) foi erigido pelo então ministro da Defesa francês Maurice Gallo, há duas décadas e meia, para investigar ocorrências de UFOs em seu país. Funcionando dentro da estrutura do Centro Nacional de Pesquisas Espaciais (CNES), a entidade existe até hoje, mas com poucos resultados práticos.

“Ninguém imaginava que um relatório com tal impacto viesse de um grupo não oficialmente estabelecido pelo governo”, finalizou Bourdais, insistindo no fato de que era atribuição do GEPAN fazer as revelações que o Dossiê Cometa fez.

De qualquer forma, o documento vem recebendo cada vez mais a aceitação popular e colocou a França novamente em posição de vanguarda quanto à questão ufológica. Com 90 páginas e o sub título. Para o que devemos nos preparar?, o documento sugere fortemente que se estabeleçam ações imediatas e concretas para conhecermos a fundo a natureza e origem dos discos voadores, que são reconhecidos como de procedência extraterrestre pelo Cometa. Entre seus membros estão antigos auditores militares do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IHEDN) e vários cientistas, alguns do próprio CNES.

Segundo informações recentemente divulgadas pelo grupo OVNI France, um dos mais influentes do país, o documento era originalmente confidencial, pois devia ser lido exclusivamente por Chirac e Jospin. “Não se sabe por que o informe caiu em domínio público”, declarou o ufólogo Thierry Garnier, dirigente da entidade.

Ele também informa que nenhum dos dois políticos fez qualquer tipo de comentário sobre o assunto à Imprensa. Além disso, os meios de comunicação franceses, sobretudo a televisão, não abordaram a revelação imediatamente após vir a público.

“Só houve um breve comunicado da agência francesa France Press”, comentou Garnier. Na época, alguns jornais publicaram artigos sobre o assunto, mas não o fizeram com seriedade. “Este silêncio quase geral por parte de nossa mídia parece uma espécie de auto-censura”, desabafou veementemente o estudioso.

continuação -Dossiê Cometa: França revela seus segredos


CRÍTICA AOS ESTADOS UNIDOS – E o efeito parece ter sido igual em todo o mundo: um misterioso silêncio cobrindo o assunto, como se nada tivesse acontecido. Isso foi ainda mais visível nos Estados Unidos, duramente criticado por sua política de acobertamento à questão ufológica, condenada pelo Cometa.

Apenas agora, em maio último, alguns jornais norte-americanos liderados pelo The Boston Globe começaram a tratar do assunto. Mas até então nenhum posicionamento oficial foi obtido de Bill Clinton ou de seus assessores. No Brasil e resto da América Latina, absolutamente nada se registrou como reflexo da divulgação do relatório.

No entanto, em círculos ufológicos do mundo todo o documento caiu como uma bomba, tendo oportuno e significativo poder de destruição. O Cometa é presidido pelo general do Exército do Ar Denis Letty e conta, entre seus colaboradores mais ilustres, com o físico Jean-Jacques Vélasco, diretor do que está sendo considerada a versão atual do GEPAN, o Service d’Expertise des Phénomènes de Rentrées Atmosphériques [Serviço de Análise de Fenômenos de Reentradas Atmosféricas, SEPRA].

Vélasco tem bom relacionamento com a comunidade ufológica, participando de congressos em que entusiastas apresentam suas teses sobre a origem extraterrestre dos UFOs. Mas tem uma visão científica e crítica da natureza de tais objetos. A entidade que preside atualmente fica nos arredores de Toulouse e seria uma espécie de sucessora do centro ufológico oficial criado em 1976 por ordem do próprio presidente d’Estaing.

Ainda segundo Gildas Bourdais, a idéia de criar o grupo Cometa surgiu em 1995, depois de uma conversa entre o generais Letty e Bernard Norlain, então diretor do IHEDN. Este, juntamente com o ex-presidente do CNES André Lebeau, apoiou a iniciativa de Letty e pediu que fossem dados os primeiros passos na direção de se realizar aquele que hoje é considerado o mais completo e imparcial estudo oficial sobre UFOs já feito até então.


Letty não se conformava com o fato dos arquivos da Aeronáutica francesa conterem casos ufológicos para os quais não foram encontradas explicações convencionais. “Os objetos observados tinham que ser alguma coisa lógica, armas secretas inimigas ou ainda efeitos de alucinações”, disse o general referindo-se ao documento. “Mas não eram! Eram, isso sim, objetos de origem extraplanetária. E como tal mereciam estudo apropriado”, finalizou.

INFLUÊNCIA ALIENÍGENA –
Letty decidiu então reunir especialistas de renome para confeccionar um documento que pudesse ser considerado polêmico. Os UFOs e a Defesa é o resultado, e está dividido em três partes. A primeira é dedicada aos casos ufológicos franceses e estrangeiros.

A segunda descreve como funciona a investigação ufológica na França e em outros países, além de mencionar explicações científicas para o fenômeno. E a terceira – muito polêmica – discorre sobre as medidas que o Ministério da Defesa francês deve tomar quando considerar os relatos de pilotos civis e militares, e suas conseqüências.

Um dos muitos pontos interessantes do material é a menção da possível influência dos extraterrestres sobre as civilizações que habitaram a Terra no passado, sintetizado na referência as “...máquinas voadoras que Ezequiel descreveu longamente, a guerra aérea do Ramayana, a epopéia de Gilgamesh, os Elohin do Gênesis...”, entre outros trechos do documento.

O dossiê é um duro golpe contra os céticos, pois afirma com certeza a origem extraterrestre dos UFOs e sua realidade física, indicando que estão sob controle de seres inteligentes que não pertencem ao nosso planeta. Por sua vez, representa um revés às teorias psicossociais que tentam explicar o fenômeno ufológico dentro de um contexto que o Cometa considera reducionista.

Dois dos casos de registro de UFOs mais bem detalhados no relatório são o ocorrido com o avião norte-americano
RB-47, em julho de 1957
,
e o acontecido sobre Teerã, em setembro de 1976. Estes fatos marcantes na história da Ufologia receberam de vários detratores tratamento desdenhoso.

Os redatores do documento expedido pelo Cometa consideram a interpretação desses casos – especialmente a feita pelo cético dos EUA Philipe Klass – como banal e retrógrada. O Cometa também condena sem compaixão o governo dos Estados Unidos por ocultar informações sobre os UFOs, e o acusa de manipulá-las a seu favor.

O general Letty vai mais longe, citando a queda de uma nave alienígena em Roswell, em 1947, e o resgate de seus tripulantes, com o subseqüente estudo dos corpos e sua tecnologia. “Fatos como esse não poderiam ser ocultados da população”, sugere o Cometa.

Como se não bastasse, o documento dá seu atestado positivo a dois casos clássicos de aparições de humanóides, algo igualmente inédito na história da Ufologia Mundial, tendo-se em conta os pareceres de diversos cientistas e militares de alto escalão. Um é o Caso Valensole, ocorrido nos Alpes de Haut-en-Provence, em 1º de julho de 1967
, e o outro é o Caso Cussac, acontecido em Cantal, em 29 de agosto de 1967. Em ambas as situações foram observados seres extraterrestres de baixa estatura.

RECOMENDAÇÕES VITAIS – O dossiê é uma fonte inesgotável de informação, surpresa e estupefação. Seus autores convidam as autoridades francesas e estrangeiras – especialmente as dos Estados Unidos – a atuarem em forma de cooperação, preparando a Humanidade para um possível contato com uma civilização mais avançada que a nossa, entre as muitas que estão nos visitando.

Tais conclusões e recomendações não deixaram indiferente à comunidade ufológica internacional. Muitos a bradam como uma nova bandeira de luta, em estímulo aos governos indecisos ou neutros quanto à questão ufológica. “Temos que aproveitar essa oportunidade para obter posicionamentos de nossas autoridades, e buscar formalizar progressos na forma como a Ufologia é praticada”, disse o ufólogo chileno radicado em Nova York Antonio Huneeus, um dos dirigentes da Mutual UFO Network (

Mas há quem acredite que o documento expedido pelo Cometa seja apenas uma manobra de desinformação apoiada pelo governo francês para avaliar a reação dos cidadãos quanto à hipótese dos UFOs terem de fato origem extraterrestre. Alguns ufólogos, como membros do grupo francês Ufocom, vão mais além e aludem à possibilidade de que o informe se dirija principalmente aos Estados Unidos como uma maneira de impedir a estagnação do estudo oficial dos UFOs por aquele país. Alguns ufólogos, como membros do grupo francês Ufocom, vão mais além e aludem à possibilidade de que o informe se dirija principalmente aos Estados Unidos como uma maneira de impedir a estagnação do estudo oficial dos UFOs por aquele país.

Isso explicaria a natureza oficiosa da nota – e não oficial –, posto que a atual diplomacia francesa não se atreveria a criticar um país amigo de forma tão direta. Não sendo um porta-voz chancelado pelo governo de Chirac, o Cometa teria maior liberdade de usar a incisividade que fosse necessária para chacoalhar os ianques.

O sociólogo francês Pierre Lagrange, conhecido por seus rompantes ora a favor, ora contra os UFOs, arremeteu furiosamente contra o documento expedido pelo Cometa. Em uma carta datada de
21
de julho ao prestigioso diário Liberatión, cuja linha editorial sempre foi hostil à questão, Lagrange garante que os membros do Cometa são, eles sim, vítimas da desinformação quanto ao Caso Roswell.

“É sabido que os EUA são os pais das modernas teorias psicossociais que explicam razoavelmente os UFOs. Por isso foram criticados pelo grupo”. Lagrange ainda acusou a Revista VSD de alimentar a desinformação sobre a Ufologia e ridicularizar o tema. Vários centros de investigação do Fenômeno UFO na França também criticaram as conclusões do Cometa, porém por outros motivos. Uma das críticas mais recorrentes diz respeito ao fato do grupo somente incluir no dossiê casos investigados oficialmente pelo GEPAN, desconsiderando os trabalhos das entidades civis.

Outro caso bastante abordado pelo Cometa foi o ocorrido próximo ao Lago Cote, em 04 de setembro de 1971, na Costa Rica. Descoberto por Ricardo Vílchez, o caso é composto por uma das mais extraordinárias fotos de naves alienígenas de que se tem notícia. Vílchez, representante da Revista UFO em seu país, descobriu a ocorrência nos arquivos do Instituto Geográfico da Costa Rica e a encaminhou ao estudioso Jacques Vallée, que a considerou autêntica.

“Ao lado do Relatório Sturrock, de 1998,
o Dossiê Cometa é a mais importante nota acadêmica deste século referente aos UFOs”, disse Vílchez, que goza de vasto prestígio perante a comunidade ufológica. Segundo ele, Philipe Klass também tentou desprestigiar o caso, acusando-o de pertencer ao Instituto Geográfico e, assim, adulterar a foto.

No entanto, Vílchez jamais pertenceu a tal instituto e a foto foi examinada por peritos que descartaram qualquer sinal de falsificação... Encontramos outra origem do documento expedido pelo Cometa no ano de 1975, quando um comitê do IHEDN, presidido pelo general Blanchard, então da Guarda Nacional francesa, abriu publicamente um insipiente dossiê sobre UFOs com o objetivo de recolher dados e classificá-los para estudo.

Foi no ano seguinte,
1976, que surgiu no cenário o Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN), depois informalmente transformado no SEPRA, já descrito. A entidade até hoje conta com o apoio da Guarda Nacional, da aviação civil e militar, do serviço meteorológico e de diversas outras instituições francesas, através de protocolos firmados nos mais de 25 anos de atividades da entidade. Talvez por isso Jean-Jacques Vélasco tivesse tanto destaque no grupo Cometa.

continuação -Dossiê Cometa: França revela seus segredos

PROPULSÃO DOS UFOS – De qualquer forma, o ponto alto do documento são algumas hipóteses revolucionárias apresentadas como tentativa de se explicar o Fenômeno UFO. Algumas são avançadas teorias sobre seu modo de propulsão, entre as quais um sistema de locomoção avançado baseado no princípio da magnetohidrodinâmica (MHD).

Tal sistema permitiria a um objeto movimentar-se pela atmosfera gerando um campo magnético ao seu redor, e estaria sendo desenvolvido em vários países, como os Estados Unidos e Japão. O físico e ufólogo francês Jean-Pierre Petit é um dos que mais se dedicou ao estudo dessa forma de propulsão.

Entretanto, concluiu que tal sistema é inoperante no espaço vazio, funcionando somente na atmosfera terrestre. Segundo outros especialistas, a MHD poderia explicar a ausência do estrondo produzido por UFOs quando alcançam velocidades supersônicas.

Mas se o documento se detém longamente a propósito de teorias que explicam os aspectos físicos dos UFOs, justamente os que mais encabulam os cientistas e instituições acadêmicas que se lançam para analisá-los, pouca coisa é falada sobre outro aspecto grave da fenomenologia ufológica: as abduções

O documento emitido pelo Cometa apenas menciona, de forma passageira, os casos de abdução – já os contatos diretos com ETs fora da nave são vistos com mais detalhamento. Uma exceção é feita ao doutor John E. Mack, psiquiatra da Universidade de Harvard e autor do livro Passport to the Cosmos [Passaporte para o Cosmos], que teve alguns de seus trabalhos mencionados no relatório.

Aparentemente, segundo alguns observadores, o grupo Cometa é agressivo no que se refere à materialidade dos discos voadores, mas conservador em relação aos aspectos subjetivos da presença de ETs no planeta. Afinal, qual é o objetivo derradeiro do documento que está agitando a comunidade ufológica internacional?

Isso fica muito claro quando se lê a página
58
do relatório, na qual o Cometa declara que a França deve reafirmar perante o mundo sua atividade de investigação ufológica, reforçando os meios materiais e humanos do SEPRA para recolher informações relativas ao Fenômeno UFO, tanto na Europa quanto no resto do planeta.

O Cometa também sugere que a França “...busque desenvolver novos métodos de investigação e análise, assim como venha estabelecer acordos setoriais de cooperação com outros países, especialmente com os Estados Unidos”. Este trecho do documento está sendo visto por alguns segmentos da Ufologia Mundial como uma espécie de protesto contra a atual situação do SEPRA, hoje dirigido por Jean-Jacques Vélasco, que teve um surgimento glorioso, mas atualmente dispõe apenas de um escritório de somente
18 m2 em Toulouse.

Reforçando-se a entidade, como consta no informe, “...poder-se-ia consagrar utilmente seus esforços para a formação de jornalistas e criar um site na Internet”. Outro aspecto surpreendente do documento dá conta da possibilidade de que os UFOs ameacem a segurança dos países e cidadãos terrestres.

Ainda que não tenham sido detectadas situações agressivas de seres extraterrestres a humanos na França, em outros países se deram casos de ataques e mortes de pessoas – especialmente no Brasil.

continuação -Dossiê Cometa: França revela seus segredos

AMEAÇA DO ESPAÇO – Eis a razão de o documento ter o subtítulo Para o que devemos nos preparar? E o Cometa aponta algumas respostas, entre as quais a elaboração de estratégias definidas e concretas ante a ameaça que eventualmente os UFOs venham nos trazer no futuro.

Nessa parte do dossiê o grupo francês vai além de muitos outros comitês já criados em todo o mundo para se considerar o assunto. E qualifica as possibilidades relativas à aproximação de ETs da Terra, classificando-as da seguinte forma:

– O que fazer no caso de aparições aleatórias de objetos voadores não identificados e a eventual vontade expressa dos extraterrestres em estabelecer um contato oficial e pacífico com os seres humanos? Como se deverá reagir nesse caso?
– Que atitude adotar no caso do descobrimento fortuito de uma base alienígena sob um ponto qualquer do território europeu, que represente uma ameaça ou não a segurança do planeta?
– Como devemos proceder no caso de suposta invasão de seres alienígenas, embora isso seja considerada uma hipótese muito pouco provável, tendo em conta o fato de que isso poderia ter acontecido há muito tempo?
– Qual seria a possibilidade de recebermos ataques localizados ou em massa, sobre pontos estratégicos ou não da Terra? Haveria manipulação ou desinformação deliberada, com vistas a desestabilizar outras nações?

Mas o Cometa não se limita apenas a descrever tais possibilidades. Ele tenta também apresentar soluções. Por exemplo, recomenda que, estando no local de uma aparição ufológica, a testemunha deva deixar para os visitantes a iniciativa de um eventual contato.

“Deve-se evitar uma mediação prematura”, diz o documento, que também adverte para que a testemunha de um avistamento tenha discrição ante a Imprensa, na hora de relatar sua experiência, para que os cientistas possam estudar o caso sem despertar curiosidade exagerada do grande público. “Isso poderia conduzir ao desaparecimento de elementos importantes do caso, que se perderiam com o excesso de curiosidade popular”, adverte o dossiê.

Em meio a essas recomendações, úteis e inéditas partindo de um órgão da envergadura do Cometa, o grupo também avalia fatos menos concretos e mais subjetivos quanto à origem dos UFOs, entre eles a possibilidade de existirem bases extraterrestres no cinturão de asteróides, entre Marte e Júpiter, ou ainda se os ETs teriam que fazer escalas na Lua para chegarem à Terra.

Pode parecer utópico que discutam esses temas, mas um exame mais detalhado da questão mostra que não. Primeiramente, porque o cinturão de asteróides tem regularmente sido citado por abduzidos como local de possível proveniência de alguns de nossos visitantes.

continuação -Dossiê Cometa: França revela seus segredos

Considera-se que alguns dos asteróides tenham tamanho e condições suficientes para abrigar bases extraterrestres, sem certos inconvenientes que planetas oferecem – entre eles alta gravidade. Por outro lado, escalas na Lua podem parecer ficção científica, mas não quando analisadas à luz da moderna Astronáutica.

Se os extraterrestres que nos visitam vêm de lugares muito distantes, a Lua oferece condições especiais para um ponto de apoio estratégico. Além de ser remota aos olhos dos humanos, está suficientemente perto da Terra para servir de base. Mas o mais notório disso tudo não são tais especulações, e sim o fato delas existirem num documento preparado por cientistas, militares e notáveis – que certamente são bem informados do assunto.

Para referir-se ao cinturão de asteróides, por exemplo, o Cometa baseou-se nos estudos do renomado astrônomo Papagiannis, que teve durante vários anos um contrato com a NASA para observar e estudar os corpos celestes que recheiam o espaço entre Marte e Júpiter. Nas fotos tiradas em 1983
pelo satélite IRAS, por exemplo, Papagiannis encontrou subsídios para investigar emissões de raios infravermelhos anormais que eram provenientes desses objetos.

Até hoje tais emissões não foram explicadas, e seu padrão foi considerado como não natural por muitos cientistas. Ora, não sendo naturais, por exclusão, tais emissões de raios infravermelhos só podem ser artificiais. Mas nenhum homem terrestre chegou aos asteróides para realizar tais proezas. Quem, então, as teria feito?

DESINFORMAÇÃO SOBRE ROSWELL –
Quanto à dura crítica que o Cometa faz à manipulação de informações sobre o Caso Roswell pelo governo norte-americano, a mesma recebeu forte apoio da comunidade ufológica internacional. “O segredo e o obscurantismo que rodeiam este caso foram mantidos pelas autoridades dos EUA para conservar a superioridade tecnológica militar daquele sobre outros países”, declara o grupo francês.

Além disso, o Cometa menciona o Comitê Robertson, criado pela CIA em dezembro de 1952,
como uma forma de despojar o Fenômeno UFO de sua aura de mistério, minimizando suas conseqüências perante a sociedade. “O Comitê também foi criado para se realizar a prática de vigiar movimentos ufológicos que surgiam nos EUA, alguns infiltrados pelas agências de espionagem”, condenou o relatório.

Os franceses também acusam os EUA de criar, a partir de 1953,
um arsenal repressivo impressionante contra os UFOs, ainda aparentemente em vigor. De fato, o governo norte-americano, através de dois decretos militares emitidos no início da Era Moderna dos Discos Voadores, buscou interditar a divulgação pública de fatos relativos aos UFOs. E ainda punia militares que divulgassem informações não autorizadas sobre o assunto.

As penas a que estavam sujeitos variavam entre dez anos de cadeia, 10 mil dólares de multa, ou ambos – dependendo da gravidade do que fosse divulgado. Outro decreto semelhante se aplica também aos pilotos de companhias aéreas civis e aos capitães da Marinha mercante, que assim eram impedidos de relatar experiências com UFOs nos céus ou nos mares [Veja UFO 68 e 71].

continuação -Dossiê Cometa: França revela seus segredos

PABLO VILLARRUBIA MAUSO é jornalista e correspondente da Revista UFO na Espanha. Seu e-mail é: pvilmau@teleline.es. Texto traduzido por Eduarda Bazzanella Radaelli e Adriana Viana. “Os objetos observados tinham que ser alguma coisa lógica, armas secretas inimigas ou ainda efeitos de alucinações. Mas eram, isso sim, objetos de origem extraplanetária. E como tal mereciam estudo apropriado” .

– GENERAL DENIS LETTY
, presidente do Cometa “Os UFOs devem ser objeto de estudos constantes em todos os pontos do mundo. Somente assim poderemos um dia conhecer sua real natureza e quem os opera”

– JEAN-JACQUES VÉLASCO, diretor do SEPRA
“Todos aguardavam um documento como esse, mas se pensava que seria emitido por uma entidade governamental, como o GEPAN. De qualquer forma, o Dossiê Cometa deverá provocar grandes mudanças na Ufologia Mundial. Para melhor”

– GILDAS BOURDAIS, ufólogo francês - Algumas afirmações do Dossiê Cometa -Equipe UFO.

Eis algumas das bombásticas declarações que o Comitê de Estudos Avançados (Cometa), da França, incluiu em seu relatório de 90 páginas, entregue no dia 13 de julho de 1999 ao presidente Jacques Chirac e ao seu primeiro ministro Lionel Jospin. Inédito nesse tipo de situação, a nota circulou por três dias entre altas autoridades e depois, em 16 de julho, foi publicada na íntegra em edição especial da revista VSD. O documento pôs o mundo ufológico em estado de alerta e começa a surtir efeitos para o desenvolvimento da Ufologia. Veja porquê:

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL –
“Os fenômenos aéreos não identificados, apesar da grande abundância e da qualidade de dados que temos a seu respeito, parecem ser máquinas voadoras desconhecidas, de performances excepcionais e guiadas por uma inteligência artificial”.

ARMAS –
“Ainda precisamos analisar profundamente as diferentes tentativas de política de desinformação postas em prática por certos governos estrangeiros, além da insensatez de alguns deles em buscar a apropriação da tecnologia futurista dos extraterrestres para desenvolver suas aeronaves militares e de armas secretas, com as quais podem vir a dominar o resto do mundo”.

HIPÓTESE EXTRATERRESTRE –
“O acúmulo de observações bem documentadas desses fatos, feitas por testemunhas idôneas e capacitadas, obriga as autoridades a encarar todas as questões sobre sua origem, natureza e características. Em particular, a hipótese extraterrestre”.

SUPERIORIDADE –
Tudo nos leva a pensar que esses visitantes, seguros de sua superioridade, mostram gradualmente suas intenções em continuar revelando-se aos poucos, nos mais diversos lugares do planeta, e de prosseguirem com a execução de seus planos, cujas finalidades ainda desconhecemos”.

Dossiê Cometa: França revela seus segredos

continuação

PRESSÃO POPULAR – “Somente uma pressão crescente da opinião pública mundial, eventualmente sustentada por resultados obtidos por investigadores independentes e divulgações mais ou menos calculadas sobre a presença alienígena na Terra, poderiam persuadir os dirigentes e os responsáveis americanos a modificarem sua atitude de desinformação”.

MANIPULAÇÃO –
“Os meios de comunicação podem ser facilmente manipulados por lobbies ou grupos de pressão dos mais diversos tipos e com finalidades setoriais. Por exemplo, algumas dessas instituições podem obrigar os políticos a criar um instituto de desinformação ufológica e, desta maneira, usar os resultados dessa campanha como tentativa de desestabilização de outras nações. Na prática isso já vem sendo feito e precisa imediatamente ser interrompido”.

MANOBRAS FANTÁSTICAS – “Os organismos franceses que investigam oficialmente os UFOs demonstram a realidade física quase segura dos objetos voadores não identificados, suas excepcionais performances de vôo e o silêncio com que aparentemente se movimentam em nosso planeta. Tais objetos impressionam fortemente por suas manobras”.

Melhores casos estudados pelo Cometa - Equipe UFO

O Comitê de Estudos Avançados (Cometa), analisou uma grande quantidade de casos ufológicos considerados autênticos para chegar às conclusões que foram noticiadas e publicadas no Dossiê Cometa. A maioria dos registros foi investigada com metodologia científica apurada e rigorosa, por órgãos oficiais dedicados à investigação ufológica, incluindo o GEPAN e o SEPRA. Isso resultou em algumas críticas vindas do meio ufológico civil não governamental, pois vários grupos queriam que o documento incluísse também trabalhos investigativos que realizaram. De qualquer forma, ninguém discutiu a legitimidade dos casos apresentados e suas análises, consideradas da maior importância para o entendimento do Fenômeno UFO. Veja alguns dos casos de testemunhos de pilotos e intervenções de naves alienígenas na superfície terrestre, examinados pelo Cometa (em ordem cronológica):

TANANARIVE, MADAGASCAR – Em 16 de agosto de 1954, Edmond Campagnac, oficial de artilharia na reserva e ex-chefe dos serviços técnicos da Air France em Madagascar viu, junto com centenas de pessoas, uma grande esfera verde movimentando-se a grande velocidade no céu, acompanhada de um objeto lenticular que emitia faíscas.


LAKEHEATH, INGLATERRA –
Em 13 e 14 de agosto de 1956, numa base conjunta da Força Aérea Norte-Americana (USAF) e da Real Força Aérea Britânica (RAF), perto de Cambridge, os radares captaram um objeto aéreo desconhecido que acelerou de 3.200 à 6.400 km/h. A RAF enviou um avião Vennon para persegui-lo. O piloto estabeleceu contato visual com o objeto e apontou sua metralhadora para ele, mas o UFO mudou sua posição e começou a perseguir o avião, até que decidiu recuar.

ESTADOS UNIDOS –
Em 17 de julho de 1957 o bombardeiro RB-47 realizava um treinamento na região centro-sul do país quando, próximo a Louisiana, a tripulação observou uma luz muito intensa dirigindo-se até o avião e logo desaparecendo no ar. Outros objetos foram vistos e captados por variados radares entre os Estados do Texas e Utah.

NANTES, FRANÇA –
Entre Nantes e Poitiers, em 03 de março de 1976, o coronel Claude Bosc realizava um vôo de treinamento noturno em um avião T-33. Rapidamente, um objeto luminoso com velocidade vertiginosa se aproximou e tocou a asa do avião de Bosc. O radar não captou nada de anormal, mas outros aviadores também observaram a misteriosa luz.

Dossiê Cometa: França revela seus segredos

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TEERÃ, IRÃ – Em 18 e 19 setembro de 1976, um objeto cilíndrico foi observado pairando no ar, sobre a capital. Em suas extremidades piscavam luzes multicoloridas e um avião Phantom F-4 foi enviado para interceptá-lo. Mas um objeto brilhante saiu do UFO e dirigiu-se até o avião. Nesse momento o piloto tentou disparar um míssil, mas seus instrumentos deixaram de funcionar misteriosamente. O objeto então se aproximou até seis quilômetros do avião para, vendo sua paralisação, regressar ao interior da nave-mãe.

DIJON, FRANÇA –
Em 07 de março de 1977: M. Giraud, pilotando um avião a jato Mirage 4, observou uma luz muito brilhante em rota de colisão com sua aeronave. O objeto estava à 1.500 m do avião e logo desapareceu à grande velocidade.

TRANS-EN-PROVÉNCE, FRANÇA – Em 08 de janeiro de 1981: Um homem que construía abrigo para uma pequena bomba d’água em seu jardim, viu descer do céu um objeto metálico de forma oval. Após alguns minutos parado no ar o UFO subiu novamente sem emitir qualquer ruído. A Guarda Nacional e depois o GEPAN examinaram e analisaram restos da vegetação, que se encontrava queimada no local onde supostamente o objeto pousou. O cientista Michel Bounias realizou análises e concluiu que a vegetação foi modificada por um potente campo eletromagnético de alta freqüência (microondas).

NANCY, FRANÇA – Em 21 de outubro de 1982: Um biólogo viu um misterioso objeto pousar sobre seu jardim e lá permanecer durante 20 minutos. Flutuava à um metro de altura, tinha forma ovóide e um metro de diâmetro. Seu aspecto era metálico e muito brilhante, com a parte superior verde-azulada. O UFO subiu na vertical e desapareceu. As extremidades das folhas de um arbusto ficaram desidratadas, dando a impressão de terem sido submetidas a um campo eletromagnético muito intenso.

RÚSSIA – Em 21 de março de 1990, na região de Pereslavl-Zalesski, a leste de Moscou, vários UFOs de 100 à 200 m de diâmetro foram perseguidos por aviões militares enquanto realizavam manobras à altíssima velocidade.

COULOMMIERS, FRANÇA – Em 28 de janeiro de 1994, o comandante Jean-Charles Duboc e seu co-piloto, realizando o vôo da Air France AF 3532, observaram um UFO de grandes dimensões em forma de campana e de cor marrom à 10.500 m de altitude. O objeto foi captado pelos radares.

BARILOCHE, ARGENTINA Em 31 de julho de 1995: Um avião fazendo o vôo AR 674 da companhia Aerolíneas Argentinas vinha de Buenos Aires e se preparava para aterrissar na estância montanhosa quando de repente, surgiu um UFO. Enquanto o objeto estava na área houve um blecaute na cidade, incluindo o aeroporto.

Dossiê Cometa: França revela seus segredos

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Semelhanças com a Carta de Brasília - Equipe UFO
No I Fórum Mundial de Ufologia, realizado em 1997, ufólogos brasileiros e internacionais se reuni- ram para debater e tomar providências quanto à omissão dos governos no que diz respeito ao Fenômeno UFO. O evento resultou em um documento, a Carta de Brasília [Veja UFO Especial 22] , que reafirmava a veracidade dos principais episódios ocorridos no Brasil e a impossibilidade de serem negados. Além disso, solicitava que se tomassem medidas cabíveis para que os casos não só fossem reconhecidos como também noticiados a toda população.

A campanha UFOs: Reconhecimento Oficial Já, lançada por nosso co-editor Rafael Cury, reuniu toda a Comunidade Ufológica Brasileira em prol da abertura de arquivos confidenciais.Infelizmente, a Carta de Brasília, na época entregue a autoridades representando o Governo Federal e o Ministério da Aeronáutica, até o momento não teve qualquer resposta ou manifestação por parte dos órgãos oficiais. Espera-se que o Dossiê Cometa obtenha mais resultados, principalmente em relação à política de desinformação ainda mantida na maioria das nações.
1- Dossiê Cometa
2- Carta de Brasília


– Principais articuladores de cada documento:
1- Elaborado por cientistas e auditores militares membros do grupo Cometa, alguns dos quais ainda na ativa. Seu conteúdo tem caráter oficioso e não oficial, como esperava a comunidade ufológica internacional.
2- 29 ufólogos nacionais e 37 internacionais, reunidos no I Fórum Mundial de Ufologia, organizado pela Revista UFO e patrocinado pela Legião da Boa Vontade (LBV). Seu conteúdo não é oficial.

Repercussão na Imprensa ou de outras formas:
1- Três dias após ser entregue ao presidente francês Jacques Chirac, o documento foi divulgado na revista VSD e em alguns jornais. Entretanto, para muitos ufólogos, não houve uma divulgação realmente séria do assunto.
2-
Houve pouca repercussão. Até hoje os ufólogos brasileiros aguardam um pronunciamento oficial dos órgãos governamentais, prometido pelo Governo Federal e o Ministério da Aeronáutica, mas nunca cumprido

– Posição dos governos que receberam os documentos
1- Órgãos franceses que pesquisam oficialmente os UFOs demonstram a realidade física quase segura da existência dos objetos voadores não identificados. Os membros do grupo alertam ao mundo sobre a necessidade de se pesquisar o tema.
2- No Brasil, ainda temos uma intensa política de desinformação em relação aos fenômenos ufológicos, o que dificulta suas investigações. Os ufólogos recomendam ao governo que abra seus arquivos e aceite parceria com a comunidade civil.

– Principais recomendações emitidas

1- Os notáveis franceses recomendam que os demais países da União Européia se unam para troca de informações a respeito, e para pressionar os EUA a encerrar sua política de desinformação do assunto.
2- Os ufólogos recomendam que a pesquisa civil da Ufologia seja imediatamente reconhecida e, se possível, apoiada por órgãos governamentais, dado ao aumento significativo de registros de UFOs.

Autor: Pablo Villarrubia Mauso, de Madri
Fonte:
UFO 73 – Agosto 2000

Grupo desvenda mistérios de asteróide duplo


Um dos objetos mais estranhos do Sistema Solar teve sua estrutura esmiuçada por um grupo internacional de astrônomos. Trata de do Antíope, um asteróide duplo -- ou seja, composto por dois pedregulhos separados girando em torno de um centro de gravidade comum.

O astro, chamado Antíope, foi descoberto em 1866, pelo astrônomo alemão Robert Luther, mas só no ano 2000 a resolução dos telescópios permitiu constatar que o objeto era na verdade dois.Não dá nem para dizer que é um asteróide com um satélite -- como as duas pedras têm mais ou menos as mesmas dimensões, o mais correto é pensar no astro como um asteróide duplo. Sua órbita reside na mesma região em que se concentra a maioria dos objetos do tipo no Sistema Solar -- o cinturão entre Marte e Júpiter --, mas a forma como o Antíope foi formado ainda é um mistério entre os cientistas.

"A forma como os asteróides duplos se formaram no cinturão ainda não está clara", disse em nota Pascal Deschamps, astrônomo do Observatório de Paris e autor principal do artigo que descreve as novas descobertas sobre o objeto, no periódico científico "Icarus". "O sistema Antíope nos fornece uma oportunidade singular se saber mais sobre essa classe de objetos. Por isso decidimos estudá-lo em detalhe."


A maior parte das observações foi realizada no VLT, telescópio do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile. Mas outras instalações participaram do esforço que contou com pesquisadores de quase todas as partes do mundo, inclusive do Brasil (representado por Marcelo Assafin, da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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Grupo desvenda mistérios de asteróide duplo

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Seqüência de imagens obtidas pelo VLT mostra dinâmica do par de objetos que compõem o Antíope. ( Foto : ESO)
Graças aos esforços, os cientistas pela primeira vez conseguiram estimar o tamanho e o formato dos dois pedregulhos gigantes que formam o Antíope: ambos têm forma oval e cerca de 90 km de diâmetro (um deles mede 93 km x 87 km x 83,6 km, e o outro tem 89,4 km x 82,8 km x 79,6 km). Na prática, cada um dos objetos tem mais ou menos o tamanho de uma cidade bem grande.

Os pesquisadores também puderam determinar a densidade desses objetos e viram que eles são apenas um pouco mais densos que a água. O grupo calcula que cerca de 30% deles seja composto por espaço vazio, o que dá a entender que ambos são apenas agregados de rochas menores reunidos pela força da gravidade, em vez de pedregulhos coesos.


Aquecimento: Marte sofre 4 vezes mais que a Terra

Num ritmo quatro vezes superior do que o da Terra, a mudança climática também poderá afetar Marte devido à interação de dois fenômenos: a poeira levantada por ventos fortes e as mudanças na absorção dos raios solares refletidos na superfície do planeta. A informação faz parte de um novo estudo que será publicado na edição desta quinta-feira da revista científica britânica Nature.

Cientistas analisaram a correlação entre as temperaturas oscilantes do planeta e o grau de escuridão ou luminosidade nas extensões da superfície. A resposta está na poeira brilhante espalhada pelo solo marciano, que reflete a luz do sol e devolve calor ao espaço, um fenômeno denominado albedo.

Mas, quando a poeira avermelhada é levantada por ventos violentos, a superfície afetada perde sua capacidade de reflexão. Assim, a atmosfera marciana passa a receber mais calor e, portanto, as temperaturas aumentam. O estudo mostra pela primeira vez que estas variações não só resultam das tempestades, mas também contribuem para criá-las. E sugere, ainda, que a mudança climática ocorre neste momento no planeta vermelho a um ritmo inclusive mais rápido do que se observa na Terra.

Os autores do estudo, chefiados por Lory Fenton, cientista da Nasa, agência espacial americana, descrevem o fenômeno como um sistema de "feedback positivo", em outras palavras, um círculo vicioso no qual as mudanças de albedo fortalecem os ventos, que, por sua vez, levantam mais poeira, provocando uma elevação das temperaturas. O fenômeno é comparável ao efeito da mudança climática em regiões nevadas da Terra.

Quando a neve derrete, a luz refletida diminui, a atmosfera absorve mais radiação solar e a temperatura sobe. Quando volta a nevar, as novas camadas de gelo permitem o resfriamento. Na Terra, a mudança climática está associada, sobretudo, à atividade humana, em particular à emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, que provocam uma maior absorção de luz solar.

Para medir as mudanças no comportamento da luz refletida, Fenton e sua equipe compararam as imagens térmicas de Marte captadas pela missão Viking da Nasa no fim dos anos 1970 com outras semelhantes capturadas mais de 20 anos depois pelo Global Surveyor.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1528252-EI301,00.html