Apesar de todas as referências feitas no passado às possibilidades de vida no Universo, e existem casos clássicos muito bem conhecidos como o de Giordano Bruno, queimado vivo pela Santa Inquisição no dia 17 de fevereiro do ano 1600, por usar declarar a existência de outros mundos habitados, a verdade é que se formos deixar de lado os sinais da presença extraterrena em nosso planeta e trabalharmos apenas com os dados observacionais de nossa astronomia, apenas nos últimos anos foram conseguidas evidências definitivas à favor desta realidade.
Sabemos por exemplo já há várias décadas que a constituição química do universo é algo uniforme, ou seja, que os mesmos elementos químicos que são encontrados em nosso planeta e sistema solar, inclusive aqueles que constituem a base da vida planetária de nosso mundo estão espalhados por este mesmo Universo.
Antes da era telescópica de nossa astronomia, até Galileu construir sua primeira luneta, o Universo era apenas aquilo que conseguíamos observar com nossos próprios olhos, ou seja, pouco mais de seis mil estrelas. Até o ano de 1925, quando entrou em operação o grande telescópio do Observatório de Monte Wilson nos EUA, o nosso Universo era apenas o que hoje sabemos ser apenas a nossa galáxia, a Via-Láctea, na verdade uma das bilhões que existem, e cada uma delas com bilhões e bilhões de estrelas ou sóis.
Mesmo diante destes números e da visão clara que nosso planeta e nosso sistema solar não poderiam ser uma singularidade dentro do Cosmos, a verdade é que todas as especulações científicas e teóricas sobre a pluralidade dos planetas extra-solares (a vida supostamente tem que começar neles) sempre esbarraram na falta de uma evidência objetiva de tal existência.
A Colisão de Estrelas
De início se acreditava que os planetas poderiam ser formados a partir da passagem de uma estrela por outra, o que levaria por efeito da gravidade de ambas por gerar uma “ponte de matéria” entre elas, a partir da qual, com o afastamento progressivo destes sóis, por gerar um disco de matéria em torno de pelo menos uma das estrela. Com o passar do tempo esta massa de gás e poeira tomaria a forma de um disco em torno do sol, e com o passar de bilhões de anos teria início o processo que levaria a formação de um ou mais planetas. Como estas quase colisões são raríssimas, o número de planetas seria muito pequeno.
Mas com o passar do tempo e com um progressivo desenvolvimento teórico das especulações relativas à pluralidade dos planetas, percebeu-se que os objetos de nosso interesse seriam formados a partir das mesmas nuvens de gás e poeira que geram as estrelas. Hoje estamos a observar verdadeiros “berçários estelares”, onde nuvens de gás e poeira estão formando as estrelas.
Mais havia uma limitação em relação ainda ao número de planetas, pelo menos em termos teóricos, pois não se acreditava que estes pudessem ser formados em torno das chamadas estrelas duplas, ou múltiplas, que após o processo de formação continuam ligadas gravitacionalmente, girando em torno de um mesmo centro de gravidade.. A maior parte das estrelas Extyra-Solares em torno do sol, e com o passar de bilhRetCos.,eja, ional geravam um movimento ondulatto que observamos de maneira unitária no nosso céu constituem na verdade sistemas físicos deste tipo. Em alguns casos, basta uma observação telescópica, mesmo com instrumentos amadores, para divisarmos esta realidade.
Mas esta discussão ou questionamento ainda não era o ponto mais importante destas avaliações e mensurações, pois ninguém ainda havia visto, ou conseguido uma evidência definitiva sobre a existência de planetas girando em torno mesmo de outras estrelas “unitárias, ou singulares, como o nosso Sol... Tudo que os astrônomos tinham até quase o final do século passado eram algumas irregularidades nos movimentos em torno do centro de nossa galáxia de algumas estrelas situadas em nossas vizinhanças cósmicas. Pareciam existir corpos não detectados visualmente, girando em torno de tais estrelas, que a partir de efeito gravitacional, geravam uma espécie de movimento ondulatório na trajetória destes astros.
A Descoberta de Planetas Extra-Solares
Apesar de na década de 80 do século passado já ter sido descoberto um grande disco de matéria em torno da estrela Veja (Alfa da constelação de Lira), interpretado como o sinal definitivo de uma sistema solar em formação, a verdade é que os primeiros planetas extra-solares só foram descobertos em 1995, e desde então este número não parou mais de crescer.
Em meu livro “Contato Final – O Dia do Reencontro”, apresento em sua parte introdutória justamente este tipo de discussão, chamando a atenção para à possibilidade justamente que agora os recentes estudos parecem revelar, ou seja, a existência de condições para a formação também de sistemas planetários estáveis em torno das chamadas estrelas duplas. Esta nova visão sobre o problema começa a revela que o número de planetas no Universo é ainda maior do que poderíamos mensurar, e as possibilidades de vida estatisticamente se tornam surpreendentes.
Mesmo Estamos falando do caso Hill, que envolveu o casal Barney e Betty Hill, seqüestrados e levados a bordo de um UFO na noite do dia 19 de setembro de 1961, durante uma viagem por New Hampshire (EUA). Esta experiência é inclusive também destacada e revelada em detalhes em meu segundo livro (Terra – Laboratório Biológico Extraterrestre). O antes deste recente avanço de conceituação, já se admitia, que o número de planetas no Universo poderia ser realmente maior que o próprio número de estrelas. O interessante é que esta nova visão astronômica da gênese planetária já havia sido revelada dentro de nossa própria área de interesse.
Os estudos astronômicos feitos mediante o mapa estelar desenhado por Betty Hill durante uma das sessões de hipnose regressiva, que havia sido mostrado à abduzida por um dos seres que tripulavam o OVNI, revelaram justamente que estes seres eram provenientes de um planeta que giraria em torno da estrela Zeta da constelação do Retículo, uma estrela dupla situada à cerca de 36 anos-luz de distância de nosso sistema solar.
Não é a primeira vez, nem será a última em que nossos avanços científicos e desenvolvimentos técnicos permitirão a confirmação de noções e informações obtidas dentro das investigações ufológicas. Em algum dia de nosso futuro nossa humanidade perceberá que a vida é algo comum dentro da estrutura do Universo, e que as constantes cósmicas sobre as quais ele esta alicerçado, parecem ter sido programadas justamente para a manifestação desta. Os estudos que agora estão sendo revelados em um artigo no Astrophysical Journal fazem parte desta jornada em busca da verdade.
Marco Antonio Petit
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