segunda-feira, 28 de maio de 2007

Por que começamos a chamá-los...


Martin S. Kottmeyer, traduzido de 'REALL News

A resposta curta e simples seguramente é: "Porque Paul Bennewitz chamou". Ao longo das primeiras décadas do mito ufológico, nós não tínhamos nenhum termo para aliens carecas com cabeças grandes. Sabíamos que eles eram a forma mais comum já no meio dos anos 60, mas não havia nenhum rótulo. O termo "Grays" [Cinzas, cinzentos ou "greys"] tornou-se noticiável por volta de 1990 e é agora rotineiro usá-lo.

Quando eu fiquei interessado em fazer uma história sobre aliens com cabeças grandes, fiz uma procura na Web e o documento mais antigo que achei usando o termo "Grays" foi "Project Beta" de Paul Bennewitz que a evidência sugere ter sido escrito aproximadamente em 1983. O documento circulou como parte do folclore EBE [Entidades Biológicas Extraterrestres] ao redor da Base de Dulce. Ele teve ampla circulação na segunda metade dos anos oitenta.

Outros proponentes da Base de Dulce copiaram a frase em textos subseqüentes e ele logo saiu daquele círculo e achou seu canto no folclore da abdução. Ninguém a quem eu perguntei pôde pensar em qualquer uso anterior da frase e assim eu concluo que tenha sido ou não Bennewitz o primeiro a usar a frase, ele foi certamente a pessoa responsável por sua divulgação na cultura OVNI.

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Por que começamos a chamá-los...

A pergunta mais dura por trás desta resposta é por que a expressão surgiu. Será porque aliens calvos com cabeça grande são de fato uma raça de pele cinza? Nesse caso, é um fato que inicialmente deixou de ser notado. No meio dos anos sessenta, Jacques Vallee e, subseqüentemente, Jim e Coral Lorenzen observaram que aliens calvos de cabeça grande estavam sendo vistos repetidamente em relatos sobre ocupantes de OVNIs. Os Lorenzens observaram que haviam descrições discrepantes relativas a cabelos, olhos e pele mas desconsideraram isso como "de pouca importância".

(Jim & Coral Loren-zen Flying Saucer Occupants Signet, 1967, p. 204.) Em 1976, James McCampbell agrupou 119 casos humanóides que ele definiu variadamente de "diminutos", "pigmeus" ou"anões". Dentro daquele grupo ele achou 23 formando uma combinação descrita como "criaturas magras, humanóides" de quase um metro de altura, cabeças calvas e grandes, olhos grandes e redondos, uma boca em forma de racha e narinas em lugar de um nariz. Estranhamente, contra o tipo corrente, ele disse que as "orelhas são grandes e pontudas".

Não há dúvida alguma de que ele se refere à mesma entidade que hoje chamamos "Grays". McCampbell não evita o tema da pele. "Foram mencionadas várias cores de pele, mas *verde* apenas uma vez". O último comentário era uma réplica óbvia contra a ridicularização jornalística "pequenos homens verdes" ["little green men"] (James M. McCampbell Ufology Celestial Arts, 1976, p. 117.) O intrigante é naturalmente como McCampbell pôde deixar de perceber a generalidade que nós vemos agora se os "Grays" [Cinzas] fossem realmente cinzas.

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Por que começamos a chamá-los...


Uma leitura da literatura casuística anterior confirmará a impressão de McCampbell. Embora a cor de pele raramente seja mencionada, onde nós a achamos, não encontramos nenhuma consistência. Dos exemplos mais firmes da forma, os que se destacam incluem os seguintes. As criaturas de orelhas pontudas de 1955 Kelly-Hopkinsville são de um prateado luminescente. O ser de cabeça grande na abdução de Salzburg, uma história dos anos 50, é de pele branca.


Os pequenos e ataracados anões da reminiscência de Johannis em 1964 são descritos, talvez a contra-gosto, como "verde-terra". A descrição de Barney Hill, dada a David Baker, os tem como de um cinza alumínio, amarelado. Um problema aborrecedor de outros casos anteriores é não saber se a ausência da cor de pele nas descrições significa que ela era próxima às de homem normal, que a iluminação era fraca ou que o detalhe foi simplesmente esquecido.

Enquanto nós poderíamos esperar que cores luminosas ganhariam atenção, o que dizer do cinza? Ainda seria exótico o bastante para que seja esperado que a testemunha faça um comentário sobre sua presença, ou pode seu caráter neutro escapar de menção?

Minha aposta é que Bennewitz pegou a idéia de que aliens de cabeça grande são cinzas por causa de um artigo que apareceu no National Enquirer em 6 de março de 1979. O artigo de Glenn Singer proclamou "Descrições Semelhantes de Humanóides OVNIs vêm do mundo inteiro". A parte relevante do texto é:

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Por que começamos a chamá-los...

Outro membro do Project VISIT, Dr. Richard Niemtzow, desenvolveu um perfil de como os seres do espaço humanóides são a partir das características mais freqüentemente mencionadas por vítimas de abdução. Eles não têm nariz, seus olhos e orelhas são oblíquos, suas bocas são pequenas, e eles não têm nenhum dente, disse o médico de Galveston, Texas. Eles têm em torno de um metro e vinte de altura, são carecas, com bastante coloração cinza. Seus braços são um pouco longos - como de um macaco. Suas cabeças são um pouco maiores que a de um ser humano com essa altura. Não têm emoções e muito possivelmente comunicam-se quase que completamente por telepatia. (Ênfase inserida)


O texto indicava que este perfil foi desenvolvido de 130 relatos de abdução coletados para o Projeto VISIT de John Schuessler. Os resultados são exagerados com a afirmação de que "peritos impressionados acreditam que seria impossível às vítimas terem conspirado juntas ou ter inventado tais relatos semelhantes de forma independente". Leitores cautelosos notarão que a enunciação dos resultados não levam à conclusão de que baixos, com cabeça grande, calvos são geralmente cinzas. Eles dizem que estas características são as mais comuns entre 130 relatos, não que estas características são fortemente correlacionadas.

Para ilustrar a falácia, digamos que você tem um azulão, um canário, um cardeal, e dois elefantes. Embora a forma mais freqüente seja a de um pássaro e a cor mais freqüente seja cinza, você não tem nenhum pássaro cinza. O artigo da Enquirer naturalmente não dá nenhum detalhe do estudo. Não estou certo se o estudo chegou a ser publicado por completo em algum lugar. Eu já vi outros itens sobre o Projeto VISIT e não duvido que tal estudo tenha sido feito, mas com tão pouco conhecimento sobre os métodos empregados é perigoso colocar muita fé nele.

É possível reconstruir os dados prováveis usados pelo Projeto VISIT usando o estudo de Thomas E. Bullard muito melhor conhecido e completamente explicado de 270 casos de abdução até 1982. Dentro desta população, 83 casos mencionam a cor da pele. Bullard cita 25 casos que usam a palavra cinza para descrever a cor de pele dos aliens. (UFO Abductions: The Measure of a Mystery FFUFOR, 1987, p. 248). Há outros casos que chegam perto com palavras como cinza-pálido, cinza-claro, azul-cinza, e esfumaçado, mas eu tomarei uma abordagem purista e focalizarei só estes 25.

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Por que começamos a chamá-los de Grays?

Os dados de Bullard têm paralelo com o estudo anterior. Cinza é a cor mais comum informada. Examinando os mais antigos destes casos entretanto descobre-se que eles não envolvem humanóides calvos de cabeça grande. O caso peruano C.A.V., O caso de Pascagoula de 1973, e o caso de Sandra Larson em 1975 envolvem múmias espaciais. O caso de 1971 Hodges & o Rodriguez envolve seres altos com olhos amarelos e mãos palmadas que trabalham para um cérebro enorme sem corpo




Todos os outros casos de pele cinza na lista acontecem em ou depois de 1975 ou foram explorados através de regressão hipnótica subseqüente a 1975. Um par de desenvolvimentos importantes dominaram aquele ano. Foi o ano em que O Incidente OVNI foi ao ar, a adaptação para televisão do caso dos Hill. Também foi o ano dos casos de Travis Walton e Moody, nos quais ambos ganharam notoriedade significativa e ambos envolviam humanóides calvos com cabeças grandes. Os humanóides de Moody tinham pele branca acinzentada.

Cinco dos casos pós-1975 casos envolvem um indivíduo, Betty Andreasson. Os aliens dela têm uma forma adequada, mas parecem-se excessivamente com os aliens de O Incidente OVNI a ponto de admitir-se uma dúvida a respeito da influência do filme sobre ela. A tripla abdução de 1976 no município County inclui uma descrição por Elaine Thomas de pequenos humanóides, mas não há nenhuma cabeça grande mencionada.


As regressões de Tony e Daryl em 1977 envolvem seres de 1.50 a 1.80m de altura sem menção a cabeças grandes. Outros casos na lista de 25 envolvem dados acumulados depois de março de 1979 e não poderiam ter sido usados no estudo do Projeto VISIT. Embora a situação não seja precisamente análoga a nossa ilustração do pássaro cinza (temos os casos de Moody e Andreasson de humanóides cinzas com cabeças grandes), não vemos uma uma correlação muito forte entre cor e forma.

Humanóides com cabeças grandes podem ser comuns e aliens de pele cinza podem ser comuns, mas o número das pessoas que relataram humanóides que são sem dúvida de pele cinza e com cabeças grandes era próximo de zero quando do estudo do Projeto VISIT. Esta correlação tornou-se mais forte com o tempo e é claro que ninguém duvidaria que a correlação é forte em dados limitados ao anos 90. Mas isso seria verdade se Bennewitz não tivesse começado a chamá-los de Grays nos anos 80?






Caso Clássico Português.

A Luz da Caniceira: lenda ou realidade?
Em Portugal, a inexplicável Luz da Caniceira segue as pessoas de perto e se mostra em formato esférico e luminoso. Alguns pesquisadores acreditam que tais aparatos se tratem de sondas extraterrestres.
Por: Nuno Alves
De Setúbal /Portugal
Para UFOVIA




A lenda conta que a Luz da Caniceira seria o espírito de uma menina que
morreu queimada e depois se transformou numa bola de fogo.
A História da Luz A historia contada pela crença popular em Portugal é relacionada com uma menina que estava sob os cuidados de uma senhora. A senhora tinha um forno a lenha onde fazia o pão para poder vender às pessoas da aldeia. A menina com os seus 7 ou 8 anos era muito ativa e não parava quieta. Ela queria saber e conhecer mais sobre tudo. A menina fazia inúmeras perguntas à senhora que já se sentia saturada de ouvi-la!

Numa certa noite em que estavam a fazer pão a senhora resolveu por um fim na vida daquela criança. Pediu a menina que fosse ao forno abrir a porta para se colocar o pão para assar. A menina assim o fez, mas ao abrir a porta da fornalha a mulher empurrou a criança para dentro do forno e fechou de imediato a porta.

Passadas umas horas a mulher se lembrou de abrir o forno para ver se o corpo da criança já estava em cinzas. Mas ao abrir a porta as coisas se complicaram, pois que uma bola de fogo saiu do interior do forno. Conta-se que esta bola atacou a mulher acabando por matá-la. Depois da morte da senhora a luz teria saído por uma das janelas em direção à rua explorando todo um mundo novo. E assim, em Portugal as pessoas comentam que essa luz é o espírito da menina que morreu queimada, após ter se vingado da senhora que deveria cuidar dela. Outros comentam que são almas penadas em busca do descanso.

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Caso Clássico Português.

Manifestações - Por todo o conselho de Alcácer do Sal a Luz da Caniceira era conhecida, sendo Palma, S. Romão e a estrada entre Alcácer e Santiago os melhores lugares para ter encontros com a luz. Segundo alguns testemunhos, esta luz, inicialmente tem a forma de uma ponta de cigarro com uma cor muito avermelhada se transformando para o tamanho de uma bola de tênis em que a sua cor se altera para um laranja mais forte até ficar do tamanho de uma bola de futebol com uma cor amarelada forte. Após esta transformação a luz segue as pessoas para onde quer que se dirijam. Na maioria dos casos de avistamentos, a luz mantém uma distância de aproximadamente 15 a 20 metros das testemunhas.


Em algumas regiões do Brasil, luzes vagantes e bastante semelhantes
à Luz da Caniceira são chamadas de Mãe do Ouro pelas populações rurais.

As pessoas contam que, antigamente, quando iam para uma festa ou se deslocavam a pé a longas distâncias, em alguns casos por mais de 30 quilômetros, eram seguidas pela estranha luz. Acreditavam que a forma de não serem atacados era ignorá-la. A luz se tornou uma companheira de viajem e os contrabandistas e ladrões não se atreviam a assaltar às pessoas que eram seguidas por aquela estranha luz, pois tinham receio de algum mal lhes acontecer.

Em alguns casos as pessoas se sentiam mais seguras com a presença da estranha luz a que eles chamavam de Luz da Caniceira. Mas em outros, havia imenso medo e se apavoravam fugindo aterrorizados. São muitas as pessoas que contam histórias passadas vividas em situações incríveis. Pastores que ficavam no mato durante a noite para guardar os seus rebanhos e que eram constantemente seguidos pela luz solitária durante toda a noite. Pessoas que se deslocavam de uma montanha para a aldeia, de carroça puxada por animais, também eram seguidos constantemente.

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Caso Clássico Português.

O Caso Do Guarda-Florestal - Infelizmente há um caso fatal que causou a morte de um guarda-florestal. Conta-se que certa noite o guarda estava montado a cavalo numa patrulha pelo mato, quando acabou por ser seguido pela luz que assustou o cavalo e a ele mesmo. O guarda resolveu então ir para casa colocando o cavalo nos estábulos e se dirigindo para dentro de sua residência. Mas a luz o acompanhou por todo o trajeto e se colocou sobre a chaminé de sua casa e não mais saiu de lá.

O guarda, revoltado com aquele incômodo, pegou sua arma e disparou um tiro certeiro em direção à luz, que pareceu um monte de brasas ao sofrer o ataque. O guarda retornou então para a casa e as pessoas apenas ouviram os seus gritos. Os vizinhos correram de imediato, em auxílio ao guarda, pensando que tivera ferido com o disparo. Porém, algumas pessoas ficaram na rua, enquanto outros entravam para ver o que se tinha passado. Foi então que encontraram o corpo do guarda no chão com grandes queimaduras e já sem vida.

Enquanto algumas pessoas estavam dentro de casa outras se mantinham na rua e estas afirmam ter visto a Luz da Caniceira sair da chaminé enquanto os outros entravam em socorro do guarda. Este foi o caso mais famoso em Portugal ligado à Luz da Caniceira.

Experiência Pessoal - Com o passar dos anos e com as novas tecnologias surgiram motos e automóveis. Foi então que a Luz da Caniceira começou a seguir tais veículos. Foram registrados muitos acidentes causados por esta luz em que as pessoas só queriam se afastar dela por não saberem o que se tratava.

Um marcante caso pessoal me aconteceu no ano de 1998. Eu e quatro amigos regressávamos de uma festa para casa e vínhamos de motocicleta. A cerca de 30 quilômetros de nosso destino avistamos esta luz no meio do arvoredo de Pinhal. A luz se deslocava à mesma velocidade em que estávamos e se furtava dos pinheiros de uma forma incrível.

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Caso Clássico Português.

Tais manobras são impossíveis ao homem a naquela velocidade já muito elevada em que estávamos. Além de se furtar dos troncos das árvores, a luz descia junto ao solo e se elevava rapidamente para as copas de 15 a 20 metros de altura. Realmente foi uma situação inusitada em que tivemos uma estranha companhia durante uns 25 quilômetros de nossa viagem.

A comunidade científica afirma com todas as forças que trata-se de um fenômeno natural e, esta luz seguiria os veículos devido a uma atração eletromagnética natural entre ambos. Como a ciência não tem explicações concisas para estes casos, algumas pessoas se baseiam até onde vão tais teorias científicas.

Mas se procedesse de fato, a hipótese de atração eletromagnética natural, seja de gases ou outros elementos que pudessem se compor as tais luzes, ainda assim não se justificaria os casos em que antigamente, quando ainda não existiam veículos a motor as pessoas já eram seguidas por esta luz. Naquela época não havia em torno das testemunhas nenhum aparato que pudesse causar algum tipo de eletromagnetismo.

Graças ao desenvolvimento como seres humanos e por já termos a noção de espiritualidade aberta, pessoalmente, creio que tais aparatos possam se tratar de sondas alienígenas que nos observam já há muito tempo. E, ao se sentirem
ameaçadas estas luzes atacam a quem se atrever a lhes fazer frente.

Produção: Pepe Chaves.
© Copyright,
Pepe Arte Viva Ltda.

Reencarnação

O fenômeno da Reencarnação tem sido estudado por pesquisadores do mundo inteiro. As pesquisas sobre reencarnação acontecem em duas áreas distintas; uma na qual se pesquisam casos de lembranças de vidas anteriores, geralmente em crianças e outra na qual se busca pesquisar com objetivos terapêuticos, através da técnica de regressão de memória a vidas passadas.

No primeiro grupo destacamos o Dr. Ian Stevenson, médico psiquiatra da Virginia University e o Dr. H. N. Banerje e também médico psiquiatra indiano, Dra. Helen Wambach, psicóloga americana. No segundo grupo temos inúmeros psicoterapeutas dentre os quais podemos destacar Morris Netherton, Edith Fiore, Brian Weiss nos Estados Unidos, Roger Woolger na Inglaterra, Patrick Druout na França, Thorwald Dethlefsen, na Alemanha, Hans Ten Dan na Holanda, dentre outros.

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Reencarnação

A Experiência Da Morte Durante Uma Vida Anterior.
Agora vamos apresentar uma parte pequena da pesquisa realizada pela Dra. Helen Wambach com mais de 1000 pessoas que se submeteram a regressão de memória através de hipnose, relatada em seu livro "Recordando Vidas Passadas".

Pessoas que conheceram a "morte clínica" e em seguida reviveram relataram experiências que tiveram fora do corpo durante esse tempo. O dr. Raymond Moody e outros pesquisadores coligiram dados sobre a "experiência de quase-morte" em centenas de casos dessa natureza. Os estudos mostram que, entre as pessoas que experimentam a morte clínica, 10 a 25% delas se lembram mais tarde de haver-se surpreendido fora dos próprios corpos, experimentando uma profunda sensação de paz e libertação da dor.

Durante a experiência, olham para baixo e vêem outras pessoas ao redor do seu corpo. Depois de pairar por breve espaço de tempo sobre os próprios corpos, tais pessoas contam que se moveram, através de um túnel, na direção da luz. Parecem estar-se alando no rumo dessa luz e, quando a alcançam, são saudados pelos entes queridos e, não raro, por alguma espécie de figura religiosa, que pode ser um anjo, um parente morto, ou mesmo Jesus. Alguns sujeitos cinicamente mortos, e que mais tarde revivem, são informados de que terão de regressar aos seus corpos.

Pedi a todos os meus sujeitos que experimentassem a morte numa vida passada, a fim de verificar se os seus relatos correspondiam às descrições encontradas por outros pesquisadores. Se bem seja possível, com efeito, que pelo menos alguns dos meus sujeitos tivessem conhecimento das histórias acerca da experiência da morte, é pouquíssimo provável que todos tenham lido o livro do Dr. Moody, Life After Life, ou lido histórias a respeito da experiência da morte.

Não posso excluir a possibilidade de que, em estado hipnótico, meus sujeitos descrevam o que já leram, mas a universalidade das suas experiências dá a entender por certo que o simples conhecimento do passado não pode ter produzido tal unanimidade. Pedi a meus sujeitos que escrevessem em seus questionários o que experimentaram por ocasião da morte - ou mais especificamente, a natureza da morte e a emoção que os senhoreou logo após o transe final.

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Reencarnação

Não lhes disse que eles veriam uma luz, nem que se encontrariam com alguma pessoa que tinham conhecido em vida, e tampouco que passariam pelo interior de um túnel. Uma média de 49% conheceu sensações de calma e paz profundas e não encontrou dificuldades para aceitar a própria morte. Outros 30% experimentaram sentimentos muito positivos de alegria e libertação. 20%, em média, viram seu corpo depois de haver morrido e flutuaram acima dele enquanto observavam a atividade que lhe ocorria em torno.

A crermos no relato dos meus sujeitos depois que despertaram da hipnose não há dúvida de que a morte foi a melhor parte da viagem. Reiteradas vezes contaram que era agradabilíssimo morrer, e descreveram a sensação de libertação que experimentaram depois de haver deixado seus corpos. Até sujeitos que sentiam um medo terrível de morrer antes do seminário me contaram que, depois de experimentar a morte numa vida passada, tinham perdido o medo em sua existência atual.

- Morrer era como ser libertado, voltar novamente para casa. Como se um grande fardo tivesse sido erguido dos meus ombros quando deixei o corpo e flutuei na direção da luz. Eu sentia afeição pelo corpo em que vivera naquela existência, mas era tão bom ser livre!

Eis aí uma resposta muito comum à experiência da morte em minha amostra. As emoções que meus sujeitos experimentavam por ocasião da morte eram tão fortes que se refletiam em seus corpos atuais. Meus olhos se encheram de lágrimas de alegria quando você levou à experiência da morte, - disse um sujeito.
- As lágrimas me deslizavam pelas faces no presente, mas todo o meu corpo sentiu levíssimo logo depois que morri.

Cerca de 10% dos meus sujeitos afirmaram ter-se sentido transtornados ou ter experimentado emoções de tristeza por ocasião da morte. Experimentavam tais emoções em virtude do tipo de morte ou das pessoas que deixavam para trás. Surpreenderam-se ao ver-se fora de seus corpos e mesmo assim tentaram manter contato com seus entes amados.

- Sinto-me tão triste porque estou deixando aqui meus dois filhos, - disse um sujeito do sexo feminino, que morreu de parto. - Estou preocupada por não saber quem tomará conta deles e fico perto do meu corpo, tentando consolar meu marido.

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Reencarnação

Outro tipo de experiência perturbadora por ocasião da morte é o de ser morto acidental ou violentamente, quase sempre em plena juventude.

- Fui atropelado por um automóvel ao atravessar uma rua correndo, - disse um sujeito. - Eu parecia continuar correndo pela rua e não me dera conta de que morrera. Aí, então, me senti frustrado e perdido, porque não compreendia o que me estava acontecendo. Finalmente, me vi num lugar escuro e depois avistei uma luz brilhante. Em seguida, remontei-me através da escuridão na direção da luz.

Alguns dos sujeitos que expressaram sentimentos negativos no tocante à morte estavam lutando numa guerra.

- Eu estava lutando, quando meu corpo entrou em colapso. Continuei lutando, mas me pareceu haver perdido toda e qualquer capacidade de influir no que acontecia ao meu redor. Eu continuava no campo de batalha mas, logo, tive a impressão de que outros que tinham morrido vinham juntar-se a mim. Era como se eu não conseguisse deixar aquela cena.

Alguns sujeitos se entristeciam ao ver a aflição dos outros provocada pela sua morte Não se entristeciam por si, mas pelos que continua, na terra. Cerca de 25% descreveram um breve período de escuridão seguido de luz. Um número maior, cerca de dois terços, alçou-se bem acima dos respectivos corpos e penetrou num mundo inundado de luz, onde foi saudado por terceiros e teve uma sensação imediata de companheirismo. Um sujeito relatou:

- Eu me livrei bem alto no céu depois que deixei meu corpo. Não queria olhar para trás. Parecia, então, estar cercado por outros, que me davam os parabéns pela vida que acabara de viver. Experimentei uma sensação de regresso ao lar e uma grande alegria. Havia vida em toda a minha volta.

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Reencarnação

Vejamos a seguir um caso de regressão de memória em sessão de terapia relatado por PATRICK DROUOT, terapeuta transpessoal em Paris-França que tem uma larga experiência com a terapia de vidas passadas. Autor dos Livros Nós Somos Todos Imortais e Reencarnação e Imortalidade - Das Vidas Passadas às Vidas Futuras)

(...) Jean sai da floresta. O sol está se pondo no horizonte. Ele passou o dia todo, como o faz habitualmente. É tempo de regressar à velha casa familiar, da qual percebe os contornos além das colinas. Ela foi construída no século Xll pelos seus antepassados, meio barões e meio salteadores, que retornaram da Terra Santa. Seus descendentes,pouco a pouco, ampliaram o solar.

Jean esporeia seu cavalo. Ele tem pressa em chegar. A contornar uma colina tem a impressão de ouvir um rumor proveniente da casa. Ele se aproxima. Distingue, agora, uma multidão ao redor da morada. Uma multidão excitada. Camponeses armados de forcados, constata Jean, que galopa a rédea solta, com os olhos cravados no que ocorre.

A metade do pátio está invadida. Há corpos caídos por terra. Arrasta-se uma mulher pelos cabelos... O coração de Jean bate mais forte: é sua mulher que os camponeses maltratam! Eles a estão matando! Que pode ele fazer? Ele está só. Os poucos homens armados, que lhe restavam ainda há pouco foram mortos e os servidores que permanecem no casarão, todos velhos.

Pelo menos tentará salvar a sua pequena filha. Ele contorna a casa e deixa seu cavalo no meio da mata onde, escondida na vegetação, se abre uma passagem subterrânea que conduz ao castelo pela galeria, depois pelos aposentos do castelo, se apossa da menina em lágrimas e retorna pelo mesmo caminho.

Lá fora ouve os gritos de sua mulher e da multidão enraivecida. Quando alcançam o ar livre, na mata, lá no pátio o drama terminara. A mulher de Jean jaz sobre a relva, ensangüentada. Assassinada pelos camponeses em fúria, sem que ele nada tenha podido fazer. Dominado pelo ódio e pela tristeza, Jean vai a galope com sua filha até o refúgio num castelo vizinho e amigo.

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Reencarnação

Organiza-se uma expedição, a fim de encontrar os culpados, que foram punidos. Jean, além de perder a esposa que amava, era criticado pela filha. Ao longo do caminho durante a fuga dos dois, a filha gritava ser preciso procurar a mãe que não deviam salvar-se sem ela. Instalada no castelo vizinho, continuava a nutrir rancor e ressentimento ao pai. Mais tarde, já crescida, acusava-o de ter sido covarde.

Jean sabia que não se acovardara. Entretanto, não encontrava mais prazer na vida. Partiu para combater. Havia muito o que fazer no século XVI, agitado por guerras incessantes. Morreu como queria, alguns anos mais tarde, no campo de batalha, sempre guardando no coração a dor de ter perdido sua mulher.

No princípio dos anos setenta, ele a reencontrou assim com a filha. Perto de quatrocentos anos mais tarde. Jean e a mulher se reencontraram em Paris. Eram, então, Robert e Jeanne, se amaram e se casaram rapidamente. Ignoravam, é claro - em todo o caso conscientemente -, que já se haviam conhecido, até que Robert /Jeanne o descobre numa viagem nas vidas anteriores.

Isso é comum. As pessoas que se amaram no passado quase sempre se reencontram em outras vidas. Este é um dos aspectos emocionantes das pesquisas sobre as vidas passadas. As pessoas com as quais você sente um elo poderoso em sua existência estiveram próximas numa (ou numas) outra vida.

Podem ter sido parentes, amigos, amantes, mas se você sente uma ligação profunda com outro ser, se essa pessoa é como um prolongamento de você mesmo, há grandes possibilidades de que se tenham amado, vivido, caminhado, sofrido e rido juntos, em outro tempo, em outro lugar, sob outra forma física. O amor é uma vibração fundamental a mais poderosa do Universo.

É ele que faz girar os astros, subir a seiva nas árvores e desenvolver as crianças. O amor é infinito e eterno. Da mesma forma é o amor que une dois seres humanos: assim foi e assim será. Nem o tempo, nem o espaço, nem a morte podem separar aqueles que se conheceram e continuam a se encontrar através dos séculos.

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Reencarnação

Todos os que, em estado de expansão de consciência, revivem uma união antiga com o companheiro ou companheira na vida presente, sentem e exprimem, com vigor, o quanto este amor encarnado é pálida cópia da comunhão entre suas almas no mundo do além.

O contrário também ocorre. Lembro-me de um casal do leste da França. Estavam casados há dez anos. Tinham dois filhos e viviam, desde que se conheceram, uma curiosa relação de "ódio-amor". Eu os conduzi a uma regressão em comum nas vidas passadas, o que faço muito raramente, na qual reencontraram uma vida na Roma antiga, onde se amavam.

Ele era nobre e ela sua escrava. Ele a seduzira e, dessa relação culposa, nasceu uma criança que acabou sendo jogada num poço, pela própria mãe. Ignoro quantas vidas comuns teriam vivido juntos desde Roma, mas é óbvio que restava, entre eles, seqüelas do primeiro encontro. Compreender o fato ajudou-os a superar os efeitos negativos dessa relação, aprofundando os laços que os uniam.

Alguns seres que se amaram e se magoaram no passado continuam a se magoar hoje em dia. É que ainda precisam aprender e compreender, a fim de evoluir. Outros atingiram juntos o ponto do não retorno. Estes aprenderão alhures, ao lado de outros seres, o que é a vibração essencial do Amor.

Outros, ainda se procuram. Mas todos, seja qual for o caminho particular e o estágio de evolução, são chamados a superar seus medos para aprender a amar. É esse o objetivo da nossa existência, e é a procura do amor incondicional que nos induz a renascer continuamente, revestindo-nos, sem cessar, do corpo humano. A maior parte das pessoas não tem consciência disso. Entretanto, muitos procuram desesperadamente o sentido da sua existência.

(Fonte: REENCARNAÇÃO E IMORTALIDADE - PATRICK DROUOT)