quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Astrônomos descobrem planeta...

Astrônomos descobrem planeta que pode ser habitável da Associated Press
da Folha Online

Astrônomos encontraram um planeta fora do nosso Sistema Solar que é potencialmente habitável, com temperaturas parecidas com as da Terra. A descoberta foi considerada um grande passo na procura por vida extraterrestre. O planeta tem o tamanho certo, pode ter água em forma líquida e, em termos de Universo, está relativamente perto, a cerca de 20,5 anos-luz da Terra. Ele gira em torno de uma anã vermelha --uma estrela muito menor, menos luminosa e mais fria que o nosso Sol-- chamada de Gliese 581.

A Gliese 581 é uma das cem estrelas mais próximas da Terra. Sua luminosidade é tão fraca que não pode ser vista sem um telescópio, mas fica na constelação de Libra. O novo planeta leva o equivalente a 13 dias para girar em torno da estrela. A gravidade é 60% mais forte que a da Terra.

Mas a visão deve ser espetacular, dizem os cientistas. O planeta está 14 vezes mais perto da estrela que órbita do que a Terra em relação ao Sol. Por isso, a anã vermelha, vista no céu, seria 20 vezes maior que o da nossa lua. O planeta, batizado de 581c, foi descoberto pelo telescópio do Observatório Europeu do Sul (
Eso) em La Silla, no Chile. No entanto, há muito a descobrir sobre o astro. Ele ainda pode se revelar inabitável

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Astrônomos descobrem planeta...

Vida extraterrestre

"É um passo significativo na busca de vida no Universo", disse nesta terça-feira o astrônomo Michel Mayor, da Universidade de Genebra, um dos 11 cientistas europeus da equipe que encontrou o planeta. Os resultados da descoberta ainda não foram publicados, mas foram submetidas à revista "Astronomy and Astrophysics".

Alan Boss, que trabalha no Carnegie Institution de Washington, onde uma equipe americana também procura planetas similares à Terra, considerou a descoberta "uma pedra fundamental neste assunto". O 581c deve impulsionar estudos de planetas que circulam estrelas similares. Cerca de 80% das estrelas perto da Terra são anãs vermelhas.

O novo planeta é cinco vezes mais pesado que a Terra. Não se sabe ainda se ele é rochoso como a Terra ou se é uma esfera de gelo, com água líquida na superfície. Se for rochoso, que é o que a teoria prevalecente propõe, tem um diâmetro cerca de 1,5 vez maior que o do nosso planeta. Se for uma esfera de gelo, seria maior ainda.

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Astrônomos descobrem planeta...

O 581c deve ter uma atmosfera, mas sua composição ainda é um mistério. Se ela for muito densa, poderia tornar a temperatura da superfície do planeta quente demais, afirmou Mayor. Os pesquisadores, porém, acreditam que a temperatura média fique entre 0ºC e 40ºC.

Até agora, todos os 220 planetas que os astrônomos encontraram fora do Sistema Solar eram quentes demais, frios demais ou apenas grandes demais e muito gasosos, como Júpiter. A suspeita de que exista água líquida é baseada em teoria sobre formação de planetas, e não em alguma evidência, disse Stephane Udry, também da Universidade de Genebra.

"Devido à temperatura e proximidade, este planeta provavelmente será um alvo importante de futuras missões espaciais dedicadas à procura de vida extraterrestre", disse o co-autor Xavier Delfosse, da Universidade de Grenoble.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u16346.shtml

Astrônomos brasileiros participam em descoberta...

Astrônomos brasileiros participam em descoberta de planeta extrasolar
Agência USP 04/05/2007


A equipe científica internacional responsável pela missão do satélite CoRoT anunciou a descoberta de um novo planeta fora dos limites do sistema solar (exoplaneta) na manhã desta quinta-feira (3). O planeta, denominado CoRoT-Exo_1b, localizado a uma distância de 200 anos-luz (cerca de 2 quadrilhões de quilômetros) da Terra é o primeiro a ser identificado pelo satélite
Planeta gigante gasoso
A sonda espacial também produziu a curva de luz de uma estrela semelhante ao Sol. "Trata-se de um planeta gigante muito quente, pois está muito próximo da estrela", conta o professor Eduardo Janot Pacheco, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, que coordena a participação brasileira na missão CoRot.

"Seu período orbital (rotação em torno da estrela) é de 1,5 dias, o raio foi estimado como sendo entre 1,5 e 1,8 raios de Júpiter (16,8 a 20,1 vezes maior que o raio da Terra)", explica, "e observações espectroscópicas feitas do solo permitiram estimar sua massa como da ordem de 1,3 massas de Júpiter (416 vezes maior que a da Terra)".

Segundo o professor, o exoplaneta foi descoberto graças à precisão de 50 milionésimos (uma parte em cinqüenta milhões) em uma hora de observação. "Porém, quando todas as correções forem feitas no satélite, essa precisão deve dobrar", afirma. "Isso mostra que CoRoT será capaz de detectar planetas pequenos e rochosos como a Terra e que será possível até mesmo estudar a luz das estrelas refletida por eles, o que dará informações sobre a composição de suas atmosferas".

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Astrônomos brasileiros participam em descoberta...


Estrela dupla

Os dados sismológicos obtidos pelo satélite, que medem a vibração produzida pelas estrelas, serão usados para estudar sua estrutura interna e a evolução. "A estrela do tipo do Sol (uma G2 anã, com luz amarelada) foi observada durante os 60 primeiros dias do início da missão e os resultados são preliminares", diz o professor. "A precisão obtida é de quase um milionésimo e a análise temporal mostra claramente a presença dos modos de oscilação (pulsação) típicos desse tipo de estrela, com períodos da ordem de 5 minutos".

Lançado em 27 de dezembro do ano passado pela França, com a participação do Brasil e de países europeus, o CoRot iniciou imediatamente as calibrações e ajustes técnicos em órbita e também as primeiras observações científicas. "As duas características que tornam o satélite tão especial são o fato de observar as mesmas estrelas por até seis meses (já chegou-se a 60 dias até agora) e a precisão na medida das variações de luz", explica o professor do IAG.

De acordo com Pacheco, a instrumentação a bordo funciona em geral melhor do que o previsto e isso terá conseqüências importantes para a missão. "Os resultados apresentados hoje são preliminares, porque não foram praticamente corrigidos de perturbações e ruídos de medida, mas mesmo assim, eles superam as expectativas", ressalta.

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Astrônomos brasileiros participam em descoberta...

Vida fora da Terra
"Os primeiros resultados científicos indicam a qualidade excepcional dos instrumentos e mostram que o satélite poderá descobrir, pela primeira vez na história da humanidade, planetas com características muito próximas às da Terra, onde a vida pode também ter sido desenvolvido".

O satélite CoROT é o primeiro experimento espacial astronômico científico do qual o Brasil participa como parceiro integral. A missão tem dois objetivos principais: estudar em detalhe a estrutura das estrelas e descobrir planetas parecidos com a Terra.

A participação brasileira se concentra na elaboração de software, em trabalho científico e na disponibilidade da estação de Alcântara (MA) para recebimento de dados do satélite. Equipes da USP e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trabalham na elaboração de softwares de tratamento temporal de dados.

Nasa lança sonda para avaliar se Marte pode ter vida

da BBC Brasil

A Nasa, a agência espacial americana, lançou neste sábado uma espaçonave para uma viagem de nove meses até Marte, onde ela buscará evidências da possibilidade da existência de vida, atualmente ou no passado. A sonda Phoenix foi lançada às 5h26 (6h26 de Brasília) de Cabo Canaveral, na Flórida, levada por um foguete Delta 2.

O lançamento da Phoenix estava previsto para a sexta-feira, mas problemas com as más condições climáticas impediram a partida. Se tudo correr dentro dos planos da Nasa, a Phoenix deve chegar a Marte em maio de 2008. A agência espacial americana pretende pousar a sonda em um terreno relativamente plano em uma latitude marciana equivalente ao norte do Alasca na Terra.

Nessa planície no norte do planeta, acredita-se haver água congelada apenas algumas dezenas de centímetros abaixo da superfície, ao alcance do braço robótico de 2,4 metros da sonda. Os cientistas acreditam que o metro superior do solo nessa região possa conter entre 50% e 70% de gelo.

A missão pretende investigar não somente a história desse gelo, mas também se a região poderia suportar vida de organismos microscópicos. "A questão que estamos tentando responder é: 'esse gelo derreteu?' --porque a água líquida em contato com o solo pode gerar um ambiente habitável", afirma Peter Smith, principal investigador da missão e professor na Universidade do Arizona.

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Nasa lança sonda para avaliar se Marte pode ter vida

"Para micróbios, o termo 'habitável' significa que você tem água líquida, moléculas orgânicas complexas do tipo com as quais nossos corpos são feitos --proteínas, aminoácidos, etc.-- e isso também significa que você tem recursos de energia", diz Smith.

O cientista William Boynton, também da Universidade do Arizona, disse: "Uma das questões interessantes é verificar por que as moléculas orgânicas não foram encontradas na superfície de Marte pela Viking (missão da Nasa em Marte nos anos 1970)".

"A resposta é que achamos que há um mecanismo que pode destruir moléculas orgânicas em Marte. Esse mecanismo poderia não estar operando nas regiões polares, porque a água e o gelo podem decompor os oxidantes que destroem os materiais orgânicos", afirma.

Segundo Boynton, a existência desses elementos no solo marciano não provará a existência de vida em Marte, apenas indicará que ela poderia existir. A Phoenix conduzirá experiências científicas na superfície de Marte por três meses.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u317587.shtml

Barbara Morgan irá ao espaço no ônobus espacial...

Barbara Morgan irá ao espaço no ônibus espacial Endeavour Vinte anos após tragédia, Nasa levará outra professora ao espaço.

da France Presse, em Washington


Mais de 20 anos depois da catástrofe do ônibus espacial americano Challenger, que devia enviar a primeira professora ao espaço (Christa McAuliffe), Barbara Morgan retoma a bandeira ao viajar a bordo do Endeavour. O lançamento do ônibus espacial está previsto para quarta-feira (8), às 19h36 (horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy, região de Cabo Canaveral (Flórida), para uma missão de 11 dias à ISS (Estação Espacial Internacional).

Aos 55 anos, Barbara Morgan, que se juntou ao corpo de astronautas da Nasa em 1998 como especialista da missão depois de dois anos de formação e avaliação, agora fará parte da tripulação de sete membros da nave. "Nessa missão vamos lembrar de Christa e da tripulação do Challenger", declarou recentemente Morgan numa entrevista divulgada pela Nasa.

Morgan foi selecionada pela Nasa em 1985, aos 34 anos, para substituir Christa McAuliffe em caso de necessidade. Ela estava entre os mil candidatos que desejavam ser o primeiro professor a viajar para o espaço. A Nasa buscava então reavivar o interesse do grande público por seu programa espacial, enviando o primeiro civil à órbita.

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Barbara Morgan irá ao espaço no ônobus espacial...

Bárbara Morgan fez um treinamento de seis meses junto com Christa McAuliffe. Finalmente Christa foi a primeira opção da Nasa, após uma grande dúvida entre as duas professoras. A professora morreu junto com os outros seis membros da tripulação na explosão do Challenger em 28 de janeiro de 1986, 73 segundos após decolar. Esse acidente foi a primeira grande catástrofe do programa americano de conquista espacial --a segunda foi com a nave Columbia, em 2003.

A presença de Christa aumentou o impacto do drama, que foi transmitido ao vivo pelas redes de televisão e que ficou na memória coletiva americana. Depois do acidente, Barbara Morgan continuou trabalhando alguns meses para a Nasa, realizando uma viagem pelos Estados Unidos, visitando escolas e organizações educativas para promover a integração de temas espaciais à educação. Em seguida, voltou a ensinar numa escola primária em Idaho, retomando sua carreira de docente iniciada em 1974 numa reserva indígena de Montana.

Após o acidente do Challenger, a Nasa hesitou durante muito tempo em continuar com o projeto de enviar uma professora ao espaço ou integrá-la ao corpo de astronautas. Morgan participará ativamente das tarefas de descarregamento de 2,3 toneladas de equipamento e mantimentos e da instalação de uma plataforma de armazenamento com a ajuda do braço mecânico da estação. Ela responderá também às perguntas de estudantes de Idaho numa entrevista coletiva.

Astronautas e professora vestem trajes para...

Dave Williams e Charlie Hobaugh se preparam para a missão espacial do Endeavour

Astronautas e professora vestem trajes para entrar no Endeavour

da Folha Online

Astronautas da Nasa e a professora Barbara Morgan, que integrará a missão à ISS (Estação Espacial Internacional), se preparam para o lançamento do Endeavour. O ônibus espacial deve decolar do Centro Espacial Kennedy (Flórida, leste dos EUA) às 19h36 (horário de Brasília).

Os sete tripulantes foram levados à plataforma para ocupar a nave e já entraram na sala branca (local da última checagem antes de entrar no ônibus espacial), com o auxílio de funcionários da agência espacial norte-americana. Os trajes já foram checados.

A missão é comandada por Scott Kelly e inclui o piloto Charlie Hobaugh e os especialistas de missão Tracy Caldwell, Rich Mastracchio, Alvin Drew e Dave Williams. A Nasa já havia começado a encher o tanque de combustível. A agência informa que o tempo colabora para o lançamento e que há apenas 20% de chance de adiamento.

A missão STS-118 é a 22º viagem à ISS e a primeira do Endeavour desde 2002. O último vôo da Nasa à estação espacial foi em junho, com o ônibus espacial Atlantis.

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Astronautas e professora vestem trajes para...

Objetivos

O objetivo dessa missão é levar e instalar na estação uma nova seção metálica de 1,58 tonelada e do tamanho de um pequeno automóvel. Uma vez concluída as tarefas, a ISS irá medir 108 metros. Os astronautas substituirão também um dos quatro giroscópios defeituosos da estação, além de instalarem uma plataforma exterior de armazenamento de cerca de 3,3 toneladas.

Durante a missão de 11 dias, a tripulação fará três saídas espaciais de seis horas e meia cada uma, em equipes de dois astronautas por vez. A Nasa poderá prolongar a missão por três dias, uma vez que se coloque à prova o novo sistema de transferência de eletricidade da ISS ao ônibus espacial.

Esse sistema, para qual os ônibus espaciais foram modificados, permite recarregar suas baterias de hidrogênio. Se essa hipótese se confirmar, haverá uma quarta saída para o espaço. A ISS é um projeto de US$ 100 bilhões do qual participam 16 países.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u318648.shtml

Endeavour alcança órbita com sucesso

Ônibus espacial decola rumo à ISS
Lançamento ocorreu com sucesso às 19h36 desta quarta-feira (8).O ônibus espacial leva a bordo uma ex-professora americana, Barbara Morgan.
Do G1, com agências internacionais

O ônibus espacial americano Endeavour alcançou a órbita terrestre menos de nove minutos depois de seu lançamento nessa quarta-feira à noite, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês).

Os dois foguetes propulsores do Endeavour se separaram do módulo orbital, como previsto, dois minutos após o lançamento, caindo no Oceano Atlântico. Ambos, que fornecem 80% do impulso necessário para a decolagem, serão recuperados depois e reutilizados.

A nave foi lançada com sucesso da plataforma 39A, no Centro Kennedy, da Nasa, às 22h36 GMT (19h36 de Brasília). Essa foi a segunda viagem do ano, com parte da missão de construção do laboratório espacial multinacional.

A tripulação inclui duas mulheres, uma delas Barbara Morgan, uma ex-professora de 55 anos que, passadas mais de duas décadas da catástrofe com o Challenger, que deveria levar a primeira professora ao espaço, Christa McAuliffe, retoma sua missão nesta viagem do Endeavour.

Seis astronautas também estão na nave: o comandante de bordo, Scott Kelly, de 43 anos; o co-piloto, Charlie Hobaugh, de 45; e quatro especialistas: Tracy Caldwell, de 37; Rick Mastracchio, de 47; Alvin Drew, de 44; e um médico e astronauta da Agência Espacial Canadense, Dave Williams, de
53.

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Endeavour alcança órbita com sucesso

Reforma
"Encostado" desde 2002, o Endeavour passou por uma ampla reforma desde seu último vôo e é considerado pela Nasa uma espaçonave "seminova". Com uma nova peça, capaz de ligar o ônibus ao sistema elétrico da estação espacial, o veículo poderá eventualmente prorrogar sua missão de 11 para 14 dias.

Este será o 119º vôo de um ônibus espacial. O objetivo da missão do Endeavour é instalar uma nova viga (com um novo conjunto de painéis solares) na estrutura principal da ISS, substituir um giroscópio com defeito, necessário para a estabilização da estação, e levar mantimentos.

A missão do Endeavour também está sob a sombra do recente relatório da Nasa que revelou que um astronauta bêbado embarcou numa nave russa e outro quase voou embriagado num ônibus espacial. A agência espacial está investigando o caso e prometeu reforçar a proibição de consumo de álcool nas 12 horas prévias aos lançamentos.

Outro constrangimento para a Nasa foi a revelação de que um componente a bordo foi sabotado por um funcionário de uma empresa a serviço da agência espacial. O computador, que será levado à Estação Espacial Internacional, já foi consertado, e o caso está sendo

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL85043-5603,00.html

Nasa garante que não provas de astronautas bêbados

A Nasa não encontrou provas que comprovem as denúncias de que seus astronautas tenham subido a bordo de naves após consumir álcool em excesso, disse hoje o administrador da agência espacial, Michael Griffin. Em entrevista coletiva no Centro Espacial Kennedy, depois do lançamento da nave Endeavour numa missão para continuar a construção da Estação Espacial Internacional (ISS), Griffin disse que a Nasa investigou todos os vôos realizados nos últimos 10 anos.

Um relatório de especialistas de saúde afirmou em julho que em pelo menos duas ocasiões os astronautas da agência espacial foram autorizados a voar apesar de existirem indicações de que estavam bêbados. Um dos casos teria ocorrido nos preparativos para um lançamento, adiado por razões técnicas, e o outro numa nave russa Soyuz.

"Revisamos dados de 10 anos e não pudemos encontrar indícios de que alguém tivesse estado sob a influência do álcool", disse Griffin. As autoridades da Nasa anunciaram que farão respeitar sem exceções uma ordem aos astronautas de não consumir bebidas alcoólicas 12 horas antes de uma missão.

Griffin disse que seria muito difícil algum dos astronautas se apresentar ao seu trabalho sob os efeitos do álcool. "Teriam que disfarçar muito bem, porque desde o momento em que acordam sempre estão acompanhados por alguém", observou.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1818840-EI301,00.html

Laser vai analisar supefície secreta de Mercúrio

Cientistas alemães desenvolveram um laser que pode servir à Agência Espacial Européia (ESA) para descobrir a forma da superfície até agora desconhecida de Mercúrio, o menor planeta e próximo ao Sol. Dentro da missão "BepiColombo", a ESA lançará em 2013 duas sondas ao espaço para conhecer mais dados sobre o planeta, cuja localização no sistema solar foi comprovada pela sonda "Mariner 10" da Nasa (agência espacial americana) há mais de 30 anos.

Em 2004, a agência enviou outra missão a Mercúrio, mas apenas conseguiu fotografar a metade da superfície do planeta. O desafio agora é averiguar como é o contorno da superfície total de Mercúrio e como são suas crateras, profundezas e escarpas.

Com esse fim, o Instituto Fraunhofer de Tecnologia Laser em Aachen (Alemanha) já prepara um protótipo do laser de diodo que, instalado nas sondas, deve servir para medir a distância entre estas e cada centímetro da superfície de Mercúrio, segundo divulgou hoje a Comissão Européia.

Com esta informação, será possível depois traçar um mapa (descrição das montanhas) em três dimensões do planeta. Enquanto a maioria dos aparelhos de raios laser projetados até agora superam os 5 quilos, o novo desenvolvido em Aachen e com o qual os criadores querem ganhar a concorrência pública organizada pela ESA pesa apenas 650 gramas e não mede mais do que 15 centímetros.

Outro desafio destes cientistas foi conseguir que o raio de luz projetado pelo laser ficasse inalterado no vazio. Para isso, desenvolveram uma tecnologia que cria uma atmosfera artificial que protege o laser de condições adversas.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1817936-EI301,00.html

Telescópio espacial Spitze detecta colisão cósmica gigante

No centro, as quatro galáxias que se chocaram

Da Efe, em Washington

O observatório espacial Spitzer, da Nasa, captou nesta segunda-feira (6)uma das maiores colisões cósmicas na história da astronomia, informou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) dos Estados Unidos. Trata-se de quatro galáxias que se chocaram espalhando no cosmos bilhões de estrelas, disse o laboratório da Nasa em comunicado.

Em última instância essas quatro galáxias ficarão reduzidas a uma só, que terá uma massa dez vezes superior à da Via Láctea onde está o sistema solar da Terra. "A maioria das galáxias se fundem em um choque como se fossem automóveis compactos", disse Kenneth Rines, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian.

No entanto, "o que temos aqui é o choque de quatro caminhões carregados com areia que se espalha por todos os lados", disse. A fusão de quatro galáxias foi descoberta acidentalmente pelo telescópio espacial quando realizava uma prospecção de um conjunto galáctico chamado CL 0958 4702 situado a quase 5 bilhões de anos luz da Terra.

Os dados da Spitzer mostram que nesta fusão há muito pouco gás, ao contrário do que ocorre em outras fusões galáticas, diz Rines. O cientista acrescentou que a informação fornecida pelo telescópio é "a melhor evidência de que as galáxias do universo se formaram recentemente através de grandes fusões".