sábado, 14 de abril de 2007

As Reparações

Relatado por Maurice Châtelain

Entre os numerosos casos de observações de discos voadores, e pondo de parte os casos de acidentes, os mais interessantes são sem duvida aqueles em que foram vistos humanóides a efetuarem reparações nos seus aparelhos avariados. Existem relatos de numerosos casos, mas nós contentar – nos – emos em relatar apenas, muito característicos, dos quais três ocorridos na América, um em Espanha dois em França e um na Nova Guiné.

A 25 de Novembro de 1964, em New Berlim, no estado de Nova Yorque, Mariane estava de visita com o seu marido, chamado Richard, a familiares deste. Naquela noite Richard fora á caça com o seu pai, e Mariane não conseguia adormecer. Vestiu um roupão e foi para a varanda. Viu então uma estrela – cadente que traçou uma curva luminosa no céu desaparecendo no horizonte. Em seguida viu uma segunda mas que caiu em linha reta, descendo até á estrada, ao lado de Five Corners, seguindo – a durante alguns metros sobre o asfalto.Marianne percebeu então que aquilo que estava a ver não era uma estrela – cadente mas sim um disco voador, que emitia um som bizarro. Foi chamar a sogra, e as duas mulheres ficaram na varanda a ver o que iria acontecer.


Viram chegar um automóvel, que, tendo sem dúvida visto o disco voador, se afastou para a berma da estrada para o evitar. Dois outros automóveis que chegaram em seguida tinham também visto o disco voador, mas partiram a toda a velocidade em vez de pararem, como fez o primeiro automóvel. Finalmente o disco voador aterrou num campo a certa distância da casa, Marianne foi buscar os binóculos para ver o que se ia passar. Viu então seis criaturas estranhas, com cerca de 2 m de altura, com fatos escuros parecidos com os dos humanos, que rodearam, agitadas, o disco voador. Este estava pousado em cima de uns pés, que tinham igualmente uns 2 m de altura e entre os quais se encontrava um farol poderoso dirigido para o chão. Marianne viu então os humanóides transportarem três caixas, do tipo de caixas de ferramentas, mas deviam ser muito pesadas, pois era necessários dois para as transportar. Em seguida, os humanóides trabalharam no disco com as ferramentas, que tinham um ar bastante parecido com as nossas, exatamente como Marianne se recordava que o pai utilizava para reparar as máquinas agrícolas da quinta.

Foi nessa altura que chegou um segundo disco voador, provavelmente de desempanagem, com mais seis humanóides, que se juntaram aos outros para tentar reparar o disco voador avariado. Todos estes seres, que eram agora uma dúzia, retiraram debaixo do primeiro disco voador um objeto bastante luminoso, que devia ser uma espécie de motor e que em seguida tentaram reparar com pedaços de cabo de comprimento igual que cortaram de um cabo mais longo. Simultaneamente, tiraram peças do motor e substituiriam – nas por outras que foram buscar ao disco voador de desempanagem.

Os humanóides tentaram em seguida pôr o motor a trabalhar, mas não pareceram satisfeitos com o resultado, pois colocaram – no novamente no chão, fizeram mais algumas reparações, voltaram a pó – lo no sitio, não tendo conseguido, no entanto, pó – lo em funcionamento. Com uma paciência incrível, voltaram a coloca – lo, no chão, repararam – no de novo e tentaram mais uma vez pó – lo a funcionar, mas sem êxito. Só á quarta tentativa é que o motor foi colocado no seu sitio, tendo eles parecido satisfeitos com o resultado.

Arrumaram então todas as ferramentas nas caixas apanharam todos os restos de cabo e pedaços do disco voador, meteram – nos no disco voador de desempanagem e subiram todos para os respectivos discos voadores. Estes descolaram um a seguir ao outro a uma velocidade fantástica e desapareceram no espaço de alguns segundos nas nuvens. Eram exatamente cinco horas da manhã, e a reparação do disco voador levara quatro horas, durante as quais Marianne ficou na varanda, com binóculos, ao lado da sua sogra, que não se quis ir deitar.

continua

As Reparações

No dia seguinte, quando o marido voltou da caça, Marianne decidiu ir com ele ao local para ver se encontravam vestígios do que ela vira. Encontraram marcas do primeiro disco voador, um grande triângulo eqüilátero formado por três buracos triangulares com cerca de 40 cm de profundidade, que pareciam indicar que um aparelho muito grande e muito pesado pousara ali. Encontraram também um pequeno pedaço de cabo com cerca 3 cm de diâmetro, cujo isolante tinha o aspecto de ser uma matéria plástica, enquanto a parte metálica era prateada como o alumínio, mas muito mais dura.

Marianne guardou cuidadosamente o pedaço de cabo, mas quando o quis mostrar aos investigadores da aviação americana este desaparecera. Certas pessoas pensarão sem dúvida que o cabo nunca existiu, mas é muito mais provável que tivessem sido os humanóides que regressaram para o buscar, ou que os próprios investigadores tivessem feito desaparecer esta prova extremamente perigosa pois provaria que os discos voadores realmente existem.

Um outro pormenor interessante é que o cão de Marianne, um "epagneul"que gostava muito de ir passear á noite para o campo, não saiu durante as quatro horas em que os humanóides estiveram lá. Esta historia certamente verdadeira, que nos é contada num livro apaixonante, parece indicar que os discos voadores dos extraterrestres não funcionam muito melhor que os nossos. Sabemos, de resto, que chegaram a esmagar – se no solo como os nossos.
continua

As Reparações

Menos de um mês após este incidente, a 23 de Outubro de 1965, por volta das sete horas da tarde, James Townsend, ia de carro, a cerca de 6 km de Long Prairie, no Minesota, e a grande velocidade, como era seu habito.

Viu então á sua frente um enorme cilindro vertical e luminoso, com cerca de 3 m de diâmetro e 10 m de altura, cuja extremidade superior era em forma de cone truncado. Este aparelho parecia estar pousado em equilíbrio instável sobre três pés em forma de ponta de asas. James, que não tinha verdadeiramente medo de nada teve vontade de o fazer cair atingindo – o com o carro, a fim de conservar uma prova indiscutível do seu encontro. Mas o carro estava avariado e ele lembrou – se de o fazer tombar empurrando – o com a mão. Quando se dirigia para o aparelho, apercebeu – se de três seres inverossímeis, de forma cilíndrica, com membros tubulares, que pareciam mais robôs que humanóides e que pareciam prepara – se para reparar o seu aparelho.

Apesar da sua habitual coragem, James pensou que seria preferível voltar para o seu carro e esperar tranqüilamente para ver o que ia se passar. Viu então os robôs, ou os humanóides, se preferirem, entrar para o aparelho, que descolou verticalmente num clarão de luz potente, que iluminou todo o campo em redor. James verificou então que os seus faróis se reacenderam e que o motor recomeçou a trabalhar sozinho, sem que ele tivesse de ligar a ignição.

Parecia, portanto, evidente que todos os sistemas elétricos paravam ao mesmo tempo em presença de um OVNI e recomeçavam a funcionar sozinhos assim que estes desapareciam. Em minha opinião, é muito provável que o sistema de propulsão deste aparelho se baseasse num fenômeno eletromagnético – gravíticos ainda desconhecido na Terra. James foi contar a sua aventura ao xerife, que foi com ele ao local com o seu adjunto. Encontraram na estrada três marcas retangulares de 10 cm por 30 cm que correspondiam aos três pés do aparelho e que provavam que a história de James era absolutamente verídica.

Continua
Quase cinco anos mais tarde, a 18 de Fevereiro de 1970, Leona Nielson encontrava – se com duas amigas na sua casa de montanha de Glacier Park em Montana.

As três amigas passaram um serão agradável e foram – se deitar perto da uma hora da manhã, mas Leona não conseguiu adormecer. O seu quarto dava para o rio Flat, que corria no fundo da colina. Subitamente, o quarto foi vivamente iluminado por uma luz que vinha debaixo e a rapariga foi á varanda para ver o que se tratava.

Viu então, no campo perto do rio, um enorme disco voador com cerca de 20 m em volta. Dois estranhos seres afadigavam – se em cima desta plataforma com ar de quem está a fazer reparações, e sem dúvida com a ajuda de soldadura elétrica, pois viam – se sair centelhas. Estes seres eram criaturas de estatura normal, estavam sem nada na cabeça, vestiam um fato branco e pareciam andar a trabalhar como seres humanos.

Com as suas duas amigas, que entretanto foram ter com ela, Leona assistiu à reparação que durou quase uma hora, após o que as centelhas se extinguiram. Os dois humanóides entraram no disco voador e este descolou a uma velocidade fantástica, desaparecendo nas nuvens.

Continua

As Reparações

Um incidente semelhante, mas sobre o qual se conhecem mais pormenores, ocorreu passado quatro anos em Espanha, a vários milhares de quilômetros de Montana.

Na noite de 20 de Março de 1974, o motorista espanhol Maximiliano Sánchez conduzia o seu caminhão entre Horcajo e Lagunilla, quando viu uma luz extremamente forte no meio da estrada, a cerca de 600 m á sua frente. Pensou que era um automóvel ou um caminhão que vinha em sentido contrário e fez vários sinais de luzes para pedir ao outro motorista que diminuísse a intensidade dos faróis. Mas a luz manteve – se com a mesma intensidade, e, completamente encandeado, Sánchez foi forçado a parar na berra da estrada.

A luz finalmente diminuiu de intensidade de Sánchez retomou o seu caminho. Mas passados uns 200 m os seus faróis extinguiram – se e o motor parou. Descobriu então que á sua frente estava um magnífico disco voador com cerca de 12 m de diâmetro de cor prateada, perfeitamente liso, sem qualquer contorno ou abertura, assente em três pés arredondados na base e iluminado por baixo. Viu então um segundo disco voador, que estava no ar, estacionado como um helicóptero, acima à direita do primeiro. Duas estranhas criaturas, mas de aparência humana e com fatos brilhantes, apareceram então á frente do primeiro disco voador, que parecia estar avariado. Tinham o ar de estarem a discutir e faziam gestos como verdadeiros latinos. Estes dois humanóides viram então o caminhão de Sánchez, e um deles afastou – se para a direita, enquanto o outro ficava á frente do disco voador.

Finalmente entraram para o disco voador, que se elevou uma centena de metros e ficou parado ao lado do outro aparelho, á mesma altura. Vendo que a estrada estava desimpedida e que os faróis se reacenderam, sozinhos Sánchez tentou por o motor a funcionar, o que aconteceu assim que acionou a ignição. Sánchez partiu o mais depressa possível em direção a Lagunilla. Mas a curiosidade foi mais forte. Depois de ter andado algumas centenas de metros, Sánchez parou, desligou os faróis e saiu do caminhão para ver o que se ia passar.


Verificou então que o primeiro disco voador regressara à estrada, estando no mesmo sito onde estivera. Ficou cheio de medo, regressou ao seu caminhão e, andando o mais depressa possível, foi para sua casa, em Lagunilla, onde se foi imediatamente se deitar sem comer nada. No dia seguinte contou a sua aventura aos seus colegas de trabalho, que não acreditaram nele. Nesse mesmo dia foi entregar material de construção a Pineda e aproveitou para ir ver uma amiguinha chamada Nuncia Merino. Quando lhe contou a historia, ela insistiu para que ele lá passasse a noite, pois tinha medo de o ver ir embora já de noite e aquela hora tardia.


Mas Sánchez não deu ouvidos aos seus conselhos. Entrou para o caminhão e foi, noite dentro, em direção a Lagunilla, tendo chegado ao local onde na véspera vira os dois discos voadores perto das vinte e três horas e quinze minutos. Mais uma vez viu uma luz forte à sua frente na estrada. Convencido de que os humanóides não lhe fariam nenhum mal, pois deixaram – no passar na véspera, Sánchez continuou a guiar em direção à luz. Mas a 200 m dela apercebeu – se de que havia três discos voadores. Nessa altura os seus faróis apagaram – se, e o motor parou e ele desceu do caminhão para ir ver o que se passava. A escuridão era iluminada apenas pelas luzes dos três discos voadores, estando um na estrada e os outros dois à direita e a uma dezena de metros acima do primeiro. Nessa altura havia quatro humanóides em volta do disco voador que estava avariado na estrada, tendo um visto Sánchez e começado a caminhar na sua direção. Foi então que Sánchez entrou em pânico e partiu a correr através do campo, escondendo – se numa vala. Sem dúvida desencorajado por não encontrar, o humanóide regressou ao disco voador e Sánchez arriscou sair do seu esconderijo. Passado pouco tempo viu as luzes da aldeia de Horcajo, a cerca de 2 km do local onde se encontrava.


Sentou – se para fumar um cigarro e tentar recuperar a calma, tendo em seguida caminhado lentamente em direção ao seu caminhão através dos campos. Ao chegar ao caminhão, Sánchez ficou surpreendido por ver que a porta estava fechada, quando ele tinha a certeza de ater deixado aberta para poder subir para o caminhão mais depressa. Abriu – a então com todas as precauções, pensando que um dos humanóides podia estar escondido no caminhão, mas não viu ninguém, e Sánchez sentou – se no banco, um pouco mais calmo. Tentou por o motor a trabalhar e acendeu os faróis, mas nem um nem outros funcionaram, sem dúvida porque os discos voadores continuam perto do caminhão.

continua

As Reparações

Nessa altura, sem dúvida alertados pelo barulho que Sánchez fizera, os quatro humanóides subiram para o disco voador, que como acontecera na véspera, subiu a uma dezena de metros acima da estrada para o deixar passar. Os faróis do caminhão voltaram a acender – se e o motor começou a trabalhar sozinho, e Sánchez partiu o mais depressa que pode. Mas como acontecera na véspera, a curiosidade foi mais forte. Parou o caminhão algumas centenas de metros à frente, desceu dele e aproximou – se dos discos voadores, escondido.

Parou atrás de um grande arbusto, a uma dezena de metros do disco voador avariado, que como na véspera, estava em cima da estrada. Os quatro humanóides estavam atarefados á volta do motor, com ferramentas bizarras, entre as quais uma que parecia um ferro para ferrar cavalos, exatamente como seres humanos poderiam fazer para reparar qualquer máquina agrícola. Sánchez tinha a certeza de que os humanóides não o viram regressar, mas passados alguns minutos, e sem qualquer razão aparente ficou cheio de medo e dirigiu – se sem fazer barulho, ao seu caminhão. Voltou para casa sem qualquer outro incidente e deitou – se sem comer, como na véspera .

No dia seguinte, quando Sánchez contou a sua aventura ao seu patrão, este aconselhou – o a ir á polícia, que só foi ao local três dias depois, após grandes discussões com as autoridades civis e militares. O polícia encarregado da investigação só encontrou umas marcas estranhas no asfalto da estrada, assim como um sulco bastante profundo, como se um objecto pesado tivesse sido arrastado por ali. Mas alguns dias mais tarde dois desconhecidos vindos de Madrid chegaram a Lagunilla, declarando ser peritos em matéria Ovni. De aparelho Geiger em punho, encontram três círculos radioativos, que pareciam corresponder ás aterragens sucessivas, do disco voador avariado, mas não descobriram qualquer marca que pudesse ter ficado impressa no asfalto feita por um dos seus pés. Sánchez viu ainda os mesmos discos voadores por mais duas vezes diferentes durante os meses seguintes, mas estes passaram tranqüilamente por cima da sua cabeça sem lhe inspirarem qualquer perturbação. No entanto hoje reconhece que, apesar da sua curiosidade, tivera um medo terrível.

Seis anos mais tarde, a 9 de Janeiro de 1976, perto das sete horas da tarde, Jean Dolecki conduzia a sua camioneta por uma pequena estrada do campo, perto de Saint – Jean – Royans, quando subitamente viu uma luz extremamente brilhante no céu. Não lhe prestou grande importância por ter muita pressa em chegar a casa, até perceber que essa luz descia em sua direção. começou por abrandar a marcha, tendo em seguida parado á beira da estrada. Parou bruscamente quando viu que era um OVNI que certamente se ia despenhar na estrada á sua frente.

Então desligou o motor, mas deixou os faróis acesos e desceu da viatura para ver do que se tratava. O disco voador tinha cerca de 20 m de diâmetro, aterrou a uma centena de metros à sua frente, tendo – se aberto uma porta na parte superior. Saíram três seres estranhos com cerca de 2 m de altura vestidos com fatos prateados, que pareciam robôs que humanóides devido aos seus movimentos sincopados. Mas isto não quer dizer nada, se nos lembrarmos que os nossos astronautas na Lua também pareciam mais robôs que seres humanos quando os vimos na televisão.

De qualquer modo, Jean Dolecki está convencido de que os seres que viu eram robôs, e nós não temos qualquer razão para o contradizer. Estes seres movem – se em volta do seu disco voador, que devia estar avariado, não tendo o ar que tentariam repara – lo.

Depois entraram para o aparelho, que descolou verticalmente a uma velocidade fantástica, tendo desaparecido no céu. Dolecki entrou então para a sua camioneta e foi para casa onde encontrou a mulher e a filha que tinham começado a jantar se ele ter chegado e a quem contou a historia do que lhe acontecera. Depois telefonou á polícia , que ao contrário do que esperava, não duvidou nem por um momento da sua história, pois dois dos seus homens já tinham assistido a uma cena semelhante em 1974 em Saint – Nazaire – en – Royans. O polícia ainda acreditou mais em Dolecki, pois conhecia – o á muito tempo e sabia que ele era incapaz de inventar uma história daquelas.

Por outro lado, o incidente ocorreu perto de uma quinta de um agricultor chamado Alphonse Carrus, que via televisão naquela noite com a família e se lembrava muito bem que a reparação estava muito má naquela noite, àquela hora, tendo mesmo parado perto das sete horas da noite. É portanto mais que certo que a história de Jean Dolecki é verdadeira e que ele viu realmente um disco voador avariado e humanóides a tentar repara – lo.

Seis meses mais tarde, a 10 de Junho de 1976, perto da uma hora e trinta minutos da manhã, uma jovem francesa chamada Helene Giuliana, de vinte anos que fora ao cinema em Valence, regressava a casa de carro pela estrada nacional 538. Subitamente, os seus faróis apagaram – se e o motor parou. Viu então um disco voador, cor de laranja no meio da estrada, a uns 20 m á sua frente, com humanóides que pareciam estar a repara – lo. Completamente aterrorizada trancou todas as portas do carro e perdeu os sentidos.

Quando voltou a si acionou a chave de ignição do automóvel, que pegou imediatamente, tendo acendido os faróis sem qualquer problema. Viu então que o disco voador desaparecera e regressou a casa. Eram nessa altura quatro horas da manhã, e, conseqüentemente, havia na sua memória um vazio de duas horas, durante as quais ela ignorava em absoluto o que lhe teria acontecido. Ela nunca o virá a saber, pois nunca se decidiu a ser hipnotizada, a fim de tranqüilizar o seu espírito. Talvez por ter a vaga impressão de ter sido levada para o disco voador e ter sido violada por um humanóide, como em muitas outras mulheres antes dela, é que ela prefere não ter a certeza. De qualquer forma, ela está certa de ter visto um disco voador avariado e humanóides a tentar repara – lo.

Um outro incidente extraordinário em que foram vistos humanóides a reparar o seu disco voador foi o de 26 de Junho de 1959, em Boinai na Nova Guiné. Naquele dia, perto das sete horas da tarde, um missionário anglicano, chamado William Gill, estava numa praia com alguns dos seus paroquianos quando viu subitamente um enorme disco voador do tipo clássico, com uma cúpula transparente e faróis em toda a sua circunferência, que estava em vôo estacionário a alguns metros acima do mar e a uma centena de metros da praia.

O diâmetro aparente deste disco voador era cerca de cinco vezes maior que a Lua, conforme a viam ali, e não podia ser confundido com o planeta Vênus, que é bastante mais pequeno e estava de resto em vias de desaparecer no horizonte, á direita do disco voador. William Gill não ficou demasiado surpreendido no inicio, pois houvera uma verdadeira invasão de discos voadores semelhantes naquela região durante dias anteriores, e os indígenas consideravam esse facto normal.

Mas este disco voador era muito especial, pois três humanóides afadigavam – se em volta da cúpula, com o ar de estarem a fazer qualquer reparação. Quando viram os indígenas na praia a observa – los, os humanóides fizeram – lhes grandes gestos amigáveis, tendo depois voltado ao seu trabalho. A reparação demorou mais de quatro horas, das dezoito horas e quarenta e cinco minutos ás vinte e três horas e cinco minutos. No final entraram no disco voador, que descolou verticalmente e desapareceu nas nuvens.

Pensei que era conveniente terminar este capítulo sobre as reparações de discos voadores com este incidente extraordinário, bem conhecido e quase aceite pela ciência oficial. Este incidente mostra - nos que, quando os nossos visitantes extraterrestres tem uma reparação a efetuar no seu disco voador, preferem faze - lá numa praia deserta da Nova Guiné do que numa praia de Pamplona ou de Saint – Tropez ou ainda na de La Jolla, em San Diego
.

Os aspectos fisiólogicos das abduções alienígenas

UFOs nos abduzem para experiências genéticas?

Estudo confirma que extraterrestres selecionam suas vítimas por seu tipo sangüíneo, amadurecimento sexual e características genéticas

Até meados dos anos 70 só se conheciam as abduções chamadas de “clássicas” pela Ufologia – aquelas em que humanos eram retirados de seus locais de moradia e trabalho para serem levados, como que em estado hipnótico, para bordo de UFOs. Não raro estas abduções se davam quando a vítima estivesse caminhando por alguma rua escura ou dirigindo um automóvel por estrada deserta, quando tinha seu veículo desacelerado e, em seguida, era raptado. Estes tipos de ocorrências correspondiam quase a totalidade da ainda incipiente casuística abducionista daquela época – e ainda assim eram desacreditados por ufólogos menos experientes.


Foi a partir da metade da década de 70,
mais ou menos, que os estudiosos mais perspicazes descobriram um tipo diferente e bem mais bizarro de abdução – aquelas em que os indivíduos abduzidos eram “trabalhados” por seus algozes extraterrestres em suas próprias casas, em seus próprios quartos. Não se sabe se isto já vinha acontecendo antes de ser descoberto. Suspeita-se que sim. Mas o fato é que se descortinou um tipo de casuística ao mesmo tempo reveladora e aterrorizante: ETs seriam capazes de manipular física e mentalmente suas vítimas durante o momento em que estavam dormindo. Ao longo de nossas pesquisas sobre essas estranhas e extraordinárias visitas, demos muita ênfase a alguns aspectos de seu desenvolvimento para podermos, por comparação, achar outros em comum.

As circunstâncias deste tipo de experiência, segundo já se apurou, repetem-se continuamente, seguindo um padrão quase exato e já fartamente estudado e publicado. A única diferença que achamos até aqui, entre as abduções clássicas e aquelas ocorridas nos dormitórios das vítimas, é que os protagonistas destas últimas têm tido a chance de se lembrar conscientemente de pelo menos parte do que lhes aconteceu. Em verdade, todos as testemunhas que pesquisamos apresentavam cicatrizes em seus corpos – e algumas tinham lembrança do “visitante” manipulando instrumentos sobre sua pele ou introduzindo-os em seu corpo. Isso nos fez refletir sobre a necessidade de se agrupar tais casos e estabelecer normas comuns sobre as condições do rapto e dos protagonistas.

Continua
TIPO SANGÜÍNEO

Foi assim que dirigimos nossa atenção sobre as características genéticas, orgânicas ou fisiológicas destas pessoas. Começamos procurando nelas informações sobre seu tipo sangüíneo e fator RH, para tentar descobrir se tinham algo em comum. E ficamos surpresos ao encontrar similaridade de tipo e fator na maioria das vítimas examinadas. Entretanto, como não havia grande quantidade delas para comparação, pensamos que poderia tratar-se de uma coincidências. Mas este foi apenas o início de nossos estudos e continuamos a aperfeiçoá-lo, quando percebemos que uma coisa importante acontecia aos filhos e filhas dos abduzidos: eles nem sempre tinham o mesmo tipo sangüíneo e fator RH de seus progenitores – o que é imensamente incomum. Geneticamente, pelas leis da hereditariedade, se o pai é portador de sangue do tipo O e fator RH positivo, e a mãe possui o tipo B com o mesmo fator, conseqüentemente os filhos deste casal deverão ter um ou outro tipo, mas invariavelmente o fator RH positivo. Poderão ser tipo O, fator RH positivo ou tipo B, fator RH positivo.


No entanto, no caso dos filhos da maioria dos abduzidos que analisamos em nossa extensa pesquisa, temos encontrado tipos de sangue diferentes dos pais. Em alguns casos, o fator RH é que muda e, em outros, é tipo sangüíneo que sofre alteração. Um exemplo desta aberração é o caso da Família Franco, que teve os pais abduzidos por extraterrestres. O pai tem sangue tipo O e fator RH positivo, a mãe tem sangue tipo B e fator RH positivo, e a filha do casal nasceu com sangue fator RH positivo, mas de tipo B! Em outro acontecimento pesquisado por nós, o “visitado” tinha sangue tipo B e fator RH positivo, mas ao aprofundarmos a investigação sobre seu caso, descobrimos que, antes dele, sua mãe já havia tido experiências alienígenas quando era jovem – e ela tinha sangue tipo A e fator RH positivo.

O pai do abduzido tinha sangue tipo O e fator RH positivo. Essa é, senão uma impossibilidade biológica, pelo menos uma raridade considerável. Outro caso interessante que analisamos é um em que ambos os progenitores têm o mesmo tipo e fator sangüíneo, mas seus filhos tiveram mudança no fator RH, ainda que o tipo permanecesse inalterado. Neste caso, o pai e a mãe eram abduzidos com sangue tipo O e fator RH positivo e seus filhos nasceram ambos com tipo O e RH negativo. Estes fatos, devidamente documentados, nos levam a pensar que nossos raptores extraterrestres estejam fazendo em nós algumas mutações genéticas e biológicas – mas com que propósito?

Continua

Os aspectos fisiólogicos das abduções alienígenas

OSSOS DAS VÍTIMAS.

É evidente que as cicatrizes nos corpos das vítimas são marcas evidentes de um plano muito bem traçado sendo conduzido pelos ETs. Mas temos notado que todas elas encontram-se sobre os ossos das vítimas. Especificamente, os lugares onde observamos as marcas em diversas posições são: na clavícula esquerda, sobre a costela abaixo da axila esquerda, no quadril sobre o osso ilíaco esquerdo e sobre a tíbia da perna esquerda. Também têm sido registradas hemorragias pelo nariz, ouvidos, vagina e reto (apenas nos homens). Os cortes com aparência de cicatrizes aparecem em geral por trás da orelha direita e nas costas, o que nos faz supor que sejam resultados de processos de extração de algo, enquanto que as regiões com sangramento indicam ferimentos para introdução de objetos.

Como podemos observar, o fenômeno da abdução envolve famílias inteiras, de pais a filhos e netos. Mas os indicadores que temos à disposição nos mostram que elas começam pelos portadores de sangue com fator RH positivo. Dentro das observações realizadas por nossa equipe, constatamos algumas anomalias fisiológicas nos abduzidos. Por exemplo, logo depois do encontro com extraterrestres, os protagonistas passam a escutar ruídos ensurdecedores nos ouvidos. Igualmente, durante a noite um visitado pode produzir grandes quantidades de urina – em alguns casos, ele se levantará para ir ao banheiro entre 8 a 10 vezes, interrompendo o sono. O curioso é que, apesar disso, volta a dormir…

Graças à pesquisa de Sílvia Pérez Simondini [Presidente do grupo Visión Ovni e pesquisadora das chamadas Luzes de Victoria, que se manifestam com espantosa freqüência na cidade homônima da Província de Entre Rios, noroeste da Argentina] e analisando as marcas deixadas por ETs, sabemos que esses fatos não ocorrem somente aos seres humanos, mas também aos animais. Talvez o fenômeno deva-se a algum tipo de radiação que acompanha os aparelhos voadores dos visitantes – possivelmente de natureza eletromagnética. Outra mudança observada nos abduzidos em relação aos sinais que apresentam em seus corpos é que, logo após estes serem produzidos, constata-se um leve aumento na quantidade de seus glóbulos brancos.

Continua

Os aspectos fisiólogicos das abduções alienígenas

CICATRIZAÇÃO
Geralmente os médicos não encontram infecção alguma nos pacientes analisados, o que pode indicar que se trate apenas de uma reação defensiva, frente à intrusão de elementos estranhos nos corpos dos abduzidos. Também temos encontrado nos abduzidos que pesquisamos uma rápida melhora e cicatrização em feridas produzidas comumente por acidentes de trabalho, no lar, etc. Eles podem apresentar igualmente alergias nas mucosas e vias respiratórias. Mas o que tem chamado nossa atenção é o fato de que exibem algum tipo de doença na garganta – a maioria relata a sensação de ter uma bolinha que se dilata e se contrai na zona média da faringe, às vezes com muita dor. Casualmente, isso traz disfonia ao tocar as cordas vocais. E em todos os casos examinados, os pacientes abduzidos tiveram faringite por alergia diagnosticada.


Consultamos o doutor Norberto Arias, professor de Histologia na Universidade de Buenos Aires, a respeito de nossas observações. Ele nos confirmou que, pelas leis da hereditariedade, os filhos recebem o sangue de um de seus pais ou, então, a combinação dos dois. Portanto, os casos pesquisados representam anomalias graves. É singular também que, apesar de não terem o sangue de seus pais, comprovamos outros traços de herança nos filhos. Um exemplo é o caso em que um menino apresenta uma deformação da vesícula igual a que tem o pai, que foi abduzido por alienígenas. Já com respeito às grandes descargas de urina noturna, o doutor Arias nos explicou que o centro disparador da diurese encontra-se na região do hipotálamo – no cérebro – e que pode ser estimulado com uma corrente eletromagnética.

Talvez esse mesmo fato possa explicar o zumbido que se produz no ouvido dos abduzidos. Em relação a este último, podemos especular sobre algum dispositivo que os aliens introduzem no corpo de suas vítimas, que seja capaz de emitir alguma corrente elétrica suave, embora não tenhamos conseguido comprovar nenhum implante no casos que analisamos. Outro dado importante que verificamos é que, na grande maioria das vezes, a abdução se dá com mulheres, quando há um amadurecimento de seus órgãos genitais. Em três destes casos as protagonistas se lembram de terem tido uma perda hemorrágica entre os seis e sete anos de idade. Em outras mulheres abduzidas a menstruação se produziu aos nove anos.

Continua

Os aspectos fisiólogicos das abduções alienígenas

DOMÍNIO EMOCIONAL

Não podemos deixar de lembrar que, num dos casos pesquisados, a testemunha – de 27 anos – sofria de uma punção no ventre que provocada profunda dor no útero, que já apresentava um fibroma. Este tumor estava produzindo fortes hemorragias na mulher, mas elas pararam logo após a intervenção dos visitantes. As ecografias de controle da paciente mostram hoje um útero sadio, sem os rastros do fibroma diagnosticado antes. E a protagonista deste episódio teve, em seguida à sua melhora, uma gravidez normal. Quanto ao aspecto psicológico das testemunhas de abdução que examinamos, temos notado que as mesmas possuem um bom domínio emocional, apesar das experiências traumatizantes vividas. Todas são pessoas lúcidas e ajustadas, que não buscam publicidade

Encontramos nelas também uma grande sensibilidade artística e latente humildade em seu comportamento. Em quase todos os casos que estudamos, depois das visitas de extraterrestres as vítimas têm apresentado um aumento em suas capacidades paranormais, além do surgimento de alguma aptidão para a psicografia. Outras conseguiram produzir involuntariamente os chamados poltergeists [Tecnicamente psicogênese espontânea recorrente], que se associam aos estados de estresse por que passaram. Nesta linha de abordagem é curioso o fato de que uma certa quantidade de casos paranormais do tipo psi kappa [Quando a mente interage com a matéria] esteja relacionada a elementos elétricos ou eletrônicos influenciados pelos abduzidos ou nas proximidades deles.


Isso ocorre quando as luzes de sua casa se acendem ou se apagam sozinhas, assim como as da via pública, quando eles estão presentes. Abduzidos também têm a inusitada capacidade de estragar computadores, aparelhos de TV ou qualquer aparelho elétrico apenas ao tocá-lo ou às vezes passando por perto dos mesmos. A experiência indica que não se atribuem essas condições aos episódios com os visitantes do quarto. Pelo que podemos ver, existe um grande interesse dos seres que nos visitam na genética humana, em nossa reprodução e emoções. Isso é constatação documentada. Deste ponto em diante, no entanto, só podemos especular.

Continua

Os aspectos fisiólogicos das abduções alienígenas

CASOS DE GRAVIDEZ

Como pesquisadores, achamos que os alienígenas estão interessados em nossa constituição genética, não só para o estudo da raça humana mas talvez para a criação de um ser híbrido que leve em seu conjunto a condição de ambas as espécies – a nossa e a deles. Isto explicaria a grande quantidade de casos de gravidez que aconteceram depois das visitas aos dormitório de abduzidas e à posterior extração de seus fetos, o que é efetuado geralmente após três meses de gestação. Acreditamos que haja uma remoção dos mesmos pelos extraterrestres, e não um aborto espontâneo, como pensam as abduzidas – já que nos casos pesquisados não se produziram grandes perdas de sangue e os embriões jamais foram encontrados.

A suposta remoção ocorre geralmente durante o sono, fazendo com que as protagonistas acordem banhadas em pequenas quantidades de sangue, sem sentirem dor ou se lembrarem de um possível aborto, como seria de se esperar. Além de tudo isso, é conveniente enfatizar que essas mulheres tiveram um amadurecimento mais cedo de seus órgãos generativos e que, em alguns casos, é simplesmente desconhecido o momento em que se produziu a gravidez. Achamos, então, que há uma preparação genética da pessoa a ser abduzida desde sua infância, para que seu corpo aceite o embrião híbrido no futuro e o alimente em seu corpo por um tempo, até sua remoção pelos verdadeiros progenitores – os alienígenas –, para propósitos sobre os quais só podemos especular.


Em consultas que fizemos a outros especialistas em genética, tivemos a confirmação de que teria sido criado um ser híbrido entre a raça humana e a símia, num laboratório europeu da Itália, e que a gravidez teria ido bem até o fim. Segundo nosso consultado, os pesquisadores envolvidos no experimento o mantiveram em segredo porque assustaram-se com sua própria obra. O produto da mistura de raças não pôde ter uma vida normal, humana, e é possível também que não tenha podido resistir ao meio ambiente terrestre. Mesmo assim, se se conseguiu uma hibridação entre humanos e macacos com técnicas conhecidas em meados dos anos 80, quais não serão as técnicas e os conhecimentos médicos que terão os extraterrestres, talvez centenas de anos à nossa frente?

Continua

Os aspectos fisiólogicos das abduções alienígenas

HÍBRIDOS

Mas para que produzir um ser híbrido humano-alienígena? Quais as características que temos e que são tão necessárias para os nossos visitantes? Suponhamos por um momento que sejam de uma raça parecida com certos tipos de insetos terrestres – como as formigas ou as abelhas, que formam sociedades dominadas por uma rainha que às vezes se faz de indivíduo reprodutor, já que é a única que pode botar ovos. A fêmea dará a luz aos integrantes de sua colônia, entre os quais haverá grande número de obreiras assexuadas que nunca poderão se reproduzir, e talvez surja uma única entidade feminina que irá formar sua própria sociedade, à parte de sua progenitora. Numa analogia, nossa anatomia e forma reprodutiva podem ter chamado a atenção dos seres extraterrestres que nos visitam tão assiduamente, fazendo-os descobrirem que somos compatíveis com eles se algumas modificações forem implementadas em ambas as espécies.


Dentro das diferenças entre nossas civilizações talvez encontrassem também a sensibilidade e as emoções humanas que, segundo os relatos das testemunhas, parecem não entender e pelas quais se sentem imensamente atraídos. No entanto, notamos que há uma fase das experiências que realizam conosco que os contatados não se lembram completamente, provavelmente por ser a mais traumatizante – e isso é algo que deve ser melhor compreendido por nós, para que eliminemos as barreiras e superstições que nos separam deles.

Nossa anatomia e forma reprodutiva podem ter chamado a atenção dos extraterrestres que nos visitam tão assiduamente, fazendo-os descobrirem que somos compatíveis com eles se algumas modificações forem implementadas em ambas as espécies.


HOMENS
, quando abduzidos, seguem uma rotina de experimentos médicos e biológicos diferente da que é implementada com mulheres. Em geral, são submetidos a uma bateria de testes que visam detectar eventuais anomalias genéticas. Quando estas não existem, os abduzidos podem ser forçados a manter relações sexuais com mulheres extraterrestres. Ou ainda, podem ter seu esperma coletado para análises mais apuradas ou uso futuro.

MULHERES,quando seqüestradas e levadas a bordo de UFOs, têm seus corpos detalhadamente analisados – especialmente seus órgãos generativos. De maneira geral, os raptores escolhem suas vítimas levando em consideração principalmente sua fertilidade e capacidade reprodutiva. Os aliens são bem específicos quanto a isso e as abduzidas recebem um acompanhamento praticamente ininterrupto, podendo ter várias gestações de híbridos.


Liliana e Eduardo Grosso são ufólogos e conferencistas. Seu endereço é: Chacabuco 1208, 6-C, San Fernando, Argentina, 1646. Texto traduzido pela Equipe UFO.
http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=95

Uma análise crítica das abduções

Procedimentos. É comum os abduzidos relatarem ter passado
por exames médicos a bordo de naves, muitas vezes ao lado de
outros seqüestrados que não conheciam








Por :Rodrigo Fuenzalida Herrera

Um dos aspectos mais relevantes da ciência é que ela nos disponibiliza instrumentos capazes de elucidar o fenômeno analisado. E, ao contrário do que muitos estudiosos pensam, tal conceito é perfeitamente aplicável à Ufologia, mormente ao campo das chamadas abduções. Não há, entretanto, um consenso em torno da origem do fenômeno. Ecoa uma profusão de vozes discordantes, que confundem e atrapalham as discussões. Uns são a favor da hipótese extraterrestre, segundo a qual alienígenas atuariam como cientistas realizando testes em animais e seres humanos a bordo de suas máquinas complexas. Outros – e nessa categoria se inclui a maior parte da comunidade científica – encaram e reduzem todo o fenômeno em termos estritamente sociológicos e psicológicos. A resolução do mistério da Ufologia começa necessariamente por uma aproximação mais direta com esse complexo fenômeno. A partir daí, estruturam-se as hipóteses pertinentes e avalia-se o que possuem de verdadeiro.

Céticos e críticos pretenderam explicar o fenômeno sem nem sequer terem saído a campo e entrevistado uma única testemunha de contato simples ou de abduções. Seus juízos de valor não comportam uma compreensão profunda da dita experiência, concentrando-se em pseudo-conjecturas revestidas de preconceitos e destituídas de fundamento. Não me refiro apenas às críticas do cético fanático, caracterizado pela ausência de flexibilidade mental, mas também aos dogmas dos crentes no Fenômeno UFO, afeitos a explicar e reduzir tudo à hipótese extraterrestre. Os critérios utilizados para selecionar os objetos de estudo da Ufologia surgem basicamente das notícias das próprias pessoas, sejam testemunhas de UFOs, seqüestradas por ETs ou vítimas de outras experiências bizarras. Suas vivências costumam ser primeiro submetidas à avaliação psiquiátrica. Se a experiência ultrapassa os limites dessa disciplina – havendo, por exemplo, a confirmação por parte de outras testemunhas ou indícios atestando a materialidade do UFO ou do fenômeno a ele relacionado –, procede-se à investigação ufológica propriamente dita, centrada nas testemunhas principais da ocorrência.

Continua

Uma análise crítica das abduções

Limites da compreensão

As abduções, no meu entender, são os casos mais interessantes, pois na maioria das vezes ultrapassam os limites da compreensão a ponto de exacerbar as hipóteses convencionais – alucinações, patologias, alteração da consciência etc –, lançando-nos em uma dimensão antes desconhecida da realidade. Devemos avaliar cuidadosamente o quadro geral dos seqüestrados, e isso somente é possível com enfoque científico, por vezes ainda negligenciado nos meios ufológicos de todo o mundo – em especial do Chile, onde atuo e onde impera a desorganização e a precariedade de condições estruturais e intelectuais.

A partir do instante em que um grupo de pessoas começa a relatar experiências comprometedoras de seus estados emocionais, intelectuais e físicos, típicos de um caso de abdução, nos vemos diante de uma situação passível de ser reduzida a uma apreciação mais primária, de cunho psicossociológico. É perfeitamente possível estabelecer a influência cultural nos conteúdos de determinados relatos de abdução, identificando a construção do argumento com o padrão de seriados de televisão, filmes, livros de ficção científica etc.

Continua

Uma análise crítica das abduções

Aprimorando a ciência.

Em muitas dessas experiências os componentes de maior impacto referem-se à origem dos prováveis raptores e as circunstâncias do fato. Tal constatação já justifica a atenção por parte de profissionais da área da saúde mental – psicólogos e psiquiatras – e da sociologia, e como conseqüência induz a identificação dos fatores psicológicos e sociais envolvidos. Ademais, se houver indícios mensuráveis em termos empíricos, como fotos, filmes, vestígios químicos, resíduos metálicos e outros, deverão ser submetidos à análise em um laboratório competente. Seria possível assim trazer à tona uma realidade objetiva e independente do protagonista dessas vivências, dando margem a conjecturas sobre a origem externa do fenômeno, situando-o em um contexto muito mais amplo.

A Ufologia, por sua própria natureza multifacetada, é considerada uma área potencial de estudos, pois gera demanda de praticamente todas as ciências, como se verificou no conclave sobre abduções realizado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts [Massachusetts Institute of Technology, MIT], marco no avanço do reconhecimento da relevância desse complexo fenômeno para o saber humano. A Ufologia tem contribuído sobremaneira para o aprimoramento da própria ciência, estimulando o seu desenvolvimento mediante o comprometimento de profissionais em distintos projetos de pesquisa por todo o mundo. Estudos e teses têm sido elaborados em várias universidades, departamentos e institutos de pesquisa, seguindo uma linha científica rigorosa. Esforços e recursos são aliados e produzem resultados animadores.

Rodrigo Fuenzalida Herrera é sociólogo, presidente da Asociación de Investigaciones Ovniológicas Nacionales (AION) e correspondente da Revista UFO no Chile. Seu e-mail é: rfuenza@chilesat.net. Este texto for traduzido por James J. Farias.

Leia esta matéria na íntegra adquirindo a Revista UFO 132.
http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=2814

Principais semelhanças entre abduções e projeções astrais



Conheça algumas das principais semelhanças entre as abduções alienígenas e as chamadas experiências de projeção astral ou viagens extrafísicas, segundo o renomado pesquisador e projeciologista brasileiro Waldo Vieira. Tais similaridades têm grande significado para um entendimento abrangente da Ufologia.

AMNÉSIA — Surge geralmente em pessoas que fazem viagens astrais e nas vítimas de abduções, que passam pelo chamado missing time, sensação de tempo perdido.

TRANSLOCAÇÃO — Sensação de transporte instantâneo a qualquer lugar. Em alguns casos, abduzidos ou contatados atravessam luzes, fumaças etc, surgindo em locais distantes ou inimagináveis.

PARALISIA — Um curioso estado de slow motion também está entre as coincidências entre as abduções alienígenas e as experiências fora do corpo.

DESORIENTAÇÃO — Sensação de estar em locais fora de padrão, sem arestas, cantos ou linhas retas também é relatada tanto por abduzidos e contatados, quanto por pessoas que exercitam viagens astrais.

CURVATURAS — Vários ambientes visitados pelos abduzidos, desde discos voadores e naves-mãe até outros planetas, apresentam uma conformação física ou arquitetura com superfícies curvilíneas. Parece que os alienígenas têm predileção por tais formas.

HUMANÓIDES — Os seres observados em viagens astrais e em abduções são ligeiramente ou muito diferentes do ser humano, mas mesmo assim humanóides. Praticamente 99% dos relatos mostram que a anatomia alienígena é composta de cabeça, tronco e membros.

TELEPATIA — A maioria dos contatos entre humanos e ETs acontece via telepática, assim como ocorre com pessoas, conhecidas ou não, que se encontram em suas experiências fora do corpo. Raramente, mas há registros, viajantes astrais encontram ETs em suas experiências e se comunicam com eles telepaticamente.

DISTÂNCIA — Abduzidos e viajantes extrafísicos compartilham uma visão da Terra de um ponto externo a ela, à grande distância.

Como são as abduções

Grande parte das abduções ocorrem durante a noite ou nas primeiras horas da manhã


Por: John E. Mack, Ph.D.

Normalmente os contatos começam nos lares ou em automóveis. Em alguns casos, o abduzido pode estar caminhando pela rua. O primeiro indicativo de que está para ocorrer uma abdução pode ser uma inexplicável luz azul ou branca que inunda o quarto, um estranho zunido, apreensão, sensação de uma presença estranha ou até mesmo o avistamento direto de um ou mais humanóides e, é claro, da própria nave. Quando uma abdução ocorre durante a noite ou, como é comum, durante as primeiras horas da manhã, o abduzido pode a princípio achar que se trata de um sonho. Mas um cuidadoso interrogatório revelará que o protagonista não estava dormindo e que a experiência teve início num estado consciente, após ter acordado.

Ao começar o processo, a vítima pode sentir uma sutil mudança de consciência, mas esse estado é real, ou, melhor ainda, maior do que o normal. Há um momento de choque e tristeza quando o seqüestrado descobre, na entrevista ou durante uma sessão de hipnose, que aquilo que pensava ser um sonho e o fazia sentir-se mais confortável foi, na verdade, uma experiência bizarra e apavorante, que lembra ter acontecido, mas para a qual não tem explicação. Após o contato inicial, o abduzido normalmente flutua pelo corredor, através de paredes, janelas ou teto de carro.

Em geral se espanta ao descobrir que atravessou um objeto sólido, sentindo apenas uma leve sensação vibratória. Na maioria dos casos, o raio de luz parece servir como uma fonte de energia para transportar o abduzido do local onde ele estava até um estranho veículo que se encontra à espera dele. Geralmente a vítima é acompanhada por um, dois ou mais humanóides que a guiam até a nave. Nesse ponto, descobre que foi dominada ou paralisada por um toque de mão ou por um instrumento manejado por um dos seres.

O abduzido consegue mover a cabeça e geralmente pode ver o que está se passando, apesar de freqüentemente fechar os olhos, numa tentativa de negar ou evitar a realidade. O terror associado à impotência mescla-se com a natureza apavorante dessas experiências. Quando a abdução se dá no quarto, a vítima pode inicialmente não ver a nave, que é a fonte de luminosidade e se encontra do lado de fora da casa. De tamanhos variados, os UFOs emanam fortes luzes de cores branca, azul, alaranjada ou vermelha, de sua parte inferior e das aberturas laterais, com a forma de escotilhas, que contornam sua borda exterior.

Após serem levados de casa, os abduzidos quase sempre avistam um pequeno veículo que pode estar apoiado sobre longas pernas. Inicialmente, são levados para esse objeto, que então segue para a nave-mãe. Em outras ocasiões, experimentam ser transportados para o alto, diretamente para a nave maior – também conhecida como nave-mãe –, e vêem a casa ou o chão lá embaixo diminuindo velozmente. Normalmente, o abduzido reage nessa e em ocasiões posteriores para deter a experiência, mas isso de nada adianta, a não ser para dar ao paciente uma sensação vital de que ele não é apenas uma vítima passiva. Entretanto, há pequenas variações sobre o que é experimentado durante essa fase da abdução.

http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=698


Rios de vida entre as estrelas

A vida no Universo pode ser um fenômeno muito mais estendido do que pensam os mais otimistas, pois se confirma uma nova teoria que acaba de apresentar Thomas Dehel, um engenheiro que trabalha na Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.

Dehel terá proposto que a ação dos campos elétricos da Terra sobre baterias que estão descarregadas eletricamente poderiam lançar mais alem do campo gravitacional no nosso planeta. O mesmo fenômeno físico que provoca as Auroras – Boreais, é segundo Dehel o propulsor dos, micro – organismos.

De acordo com as suas teorias, as baterias se vão ascendendo e se reproduzem na alta atmosfera, com o que dá tempo de se adaptar ás mais duras condições ambientais e á radiação ultravioleta e á ausência de atmosfera. Alguns investigadores teriam proposto que um impacto de um grande asteróide pode lançar para o espaço, micro – organismos terrestres, que podem alcançar assim outros planetas.

Sem embargo mostra que estes choques são pouco freqüentes, a propulsão elétrica é contínua. Mediante a propulsão elétrica os micróbios terrestres podem chegar alcançar todos os planetas e satélites do nosso sistema Solar e prosperar vida em determinadas condições ambientais, como Marte. O processo pode ser similar em outros planetas, como pelos hipotéticos micróbios do Planeta Marte também poderem chegar á Terra. Dehel considera que diversos fenômenos fiscos podem acelerar a velocidade dos micróbios basta os tirar do nosso sistema solar. Potencialmente um só planeta que tenha seres vivos poderá semear vida em toda a Galáxia
.

Análise das atividades alieníenigenas na Terra


O que os extraterrestres buscam em nosso planeta e na espécie humana?
Uma análise da questão à luz de novas hipóteses de trabalho.

Por:Paulo Rogério Alves

A idéia deste texto é fazer uma pequena análise dos motivos que existem por trás das chamadas abduções. Mas antes de entrarmos diretamente neste assunto, é interessante olharmos um pouco melhor este importante aspecto do Fenômeno UFO. Primeiramente, o que é uma abdução?

No dicionário Aurélio encontramos a seguinte definição: “Rapto com violência, fraude ou sedução”. Já no meio ufológico definimos como abdução os relatos de pessoas que afirmam ter sido levadas para o interior de naves extraterrestres, sem seu consentimento ou por persuasão. Muitas vezes, as vítimas passam por algum tipo de experiência a bordo dos veículos, na maioria das vezes traumáticas. Também há alguns casos onde as incursões são feitas na própria casa e até na cama do abduzido.

Como não poderia deixar de ser, esses relatos são abordados pelos pesquisadores de duas maneiras radicais. Uma delas afirma que existe explicação científica e simples para todos esses casos, enquanto a outra garante que só a única explicação é a ação de alienígenas. Aqueles que defendem a explicação científica das abduções têm várias teorias para apresentar, que vão desde traumas causados nos abduzidos por abusos sexuais na infância até distúrbios no sono, que são capazes de fazer com que uma pessoa confunda sonhos com a realidade, misturando um ao outro e criando uma nova verdade na qual ela acredita sem dúvidas. No primeiro caso, o relato dos abduzidos seria uma forma de a pessoa exteriorizar seu trauma e o medo que sentiu durante o abuso, na infância, transpondo-o para algo fora do seu controle, assim como a figura alienígena.

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

Outras teorias conjecturam que em seções de hipnose, com hipnotizadores mal intencionados ou preparados, estes acabam por influenciar o hipnotizado, “criando” nele lembranças que na verdade não existem – entre elas, as abduções. Há muitos casos documentados sobre os fatos ditos acima. Existe um estudo feito pela Força Aérea Norte-Americana (USAF) e pela própria NASA sobre os efeitos da falta de oxigênio no cérebro, que conduz a resultados semelhantes a uma abdução.

Ao se submeter um piloto a ação da poderosa força gravitacional até que perca a consciência, ao voltar a ela seu relato do que passou guarda muita semelhança com aqueles de abdução e experiências de pós-morte. Análises feitas em seções de hipnose também mostram que realmente alguns hipnotizadores conduziam seus pacientes. E assim por diante. Essa introdução nos mostra que existem relatos de abdução que podem na verdade não ser nada do que parecem.

Também não podemos simplesmente pegar o resultado destas experiências e supor que todos os casos de abdução se encaixem nelas, porque são aparentemente iguais, e assim concluir que o rapto por alienígenas não existe. Mas outra atitude equivocada parte daqueles que advogam esta tese. Muitos pesquisadores acreditam em qualquer relato de abdução ou contato com ETs pura e naturalmente, desprezando por completo a possibilidade de que existam casos com explicação convencional.

Para estes, qualquer esclarecimento lógico é contestado porque, em sua forma de ver a verdade, ele seria uma maneira de acobertar a realidade. Agem segundo o ditado de que “quem crê na verdade não precisa de provas, e quem pede provas é porque ainda não enxergou a verdade”. Aí então tudo se torna possível. Mas existe um ditado ainda velho e sábio que diz que “a verdade se encontra no ponto médio entre dois extremos”.

O que se busca mostrar neste artigo é que existem relatos de abdução que realmente são frutos de experiências normais. Mas ainda assim existem também os legítimos raptos por civilizações de outros planetas (ou até mesmo do nosso). Uma circunstância não anula a outra, e as duas situações podem acontecer independentes uma da outra. Existe um tipo clássico de relato de abdução que ilustra bem o que estamos argumentando.

Vamos apresentar um relato genérico deste fenômeno e depois analisar explicações encontradas. Inicialmente, é importante se dizer que as narrativas de abdução existem desde tempos mais remotos, na Idade Média e talvez até antes. O único fator que muda nesses casos é o abdutor, mas a maneira como o abduzido é abordado e como se processa a abdução continuam as mesmas. Primeiro, uma luz invade o ambiente em que o abduzido está e ele é paralisado, às vezes fica horrorizado e, sem poder se mexer, consegue apenas observar e entender o que está acontecendo a sua volta.

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

Geralmente vê seres estranhos fazerem experiências com seu corpo e, apesar da dor, nada pode fazer. Nas antigas lendas, eram os demônios que faziam isso para possuir a alma das pessoas. Em alguns lugares da Europa – e curiosamente onde a religião católica não prosperava –, estas lendas contam ainda que bruxas vinham à noite buscar a alma das pessoas, utilizando-se deste método. Nos dias de hoje são os grays que fazem esse trabalho. Alguns cientistas encontraram uma explicação realmente satisfatória para estes relatos.

Em documentário exibido pelo canal Discovery é explicado que existe um distúrbio do sono que causa paralisia nos movimentos da pessoa, que ocorre geralmente no estágio intermediário entre a vigília e o despertar. Como ela não está efetivamente acordada, mas também não está dormindo, os sonhos se confundem com a realidade, acontecendo uma mescla entre ambos. E o fato de existirem descrições de diferentes tipos de abdutores é explicado como sendo frutos do subconsciente, sendo que em cada cultura, em cada época, as alucinações assumem formas diferentes.

Em experiências com vítimas deste distúrbio conseguiu-se relatos que foram quase idênticos aos dos abduzidos. Daí a conclusão de uma parcela da comunidade científica de que a abdução não existe. Para ela, todas as pessoas que relataram fatos como estes sofriam, na verdade, de uma doença que existe desde a remota Idade Media até os dias de hoje. Os ufólogos, por sua vez, atribuem os relatos a abduções feitas por seres de outros planetas ou dimensões, conforme sua corrente de pensamento.

Raptam seres humanos com o objetivo principal de fazerem experiências diversas, cujos propósitos ainda nos escapam. Entre seus métodos, paralisam-nos com um raio de luz sólida que impede de nos movermos, manipulam nossos corpos e depois vão embora. Para validar estas teorias existem os depoimentos de pessoas confiáveis, que afirmam estarem plenamente acordadas quando os fatos se deram.

O mais impressionante é que em alguns casos os abduzidos apresentam marcas no corpo, sem causa conhecida, e até mesmo objetos estranhos implantados em seus organismos. Estas são evidências difíceis de serem causadas por doenças do sono... A explicação desta vez para a variação entre os tipos de abdutores não é muito diferente da anterior: como o abduzido não reconhece seu algoz, interpreta-o como sua cultura o permite.

E por acreditar que está sendo torturado e maltratado, o perpetrador do ato só pode ser alguém hostil – antigamente eram demônios e bruxas os agentes do mal. Um grande número de ufólogos atribui os atuais relatos, assim como os antigos, a uma espécie de alienígena que teria interesses pouco nobres para conosco, os temidos grays ou “cinzentos”, como exposto. Temos ainda uma outra interpretação para esse fato, feita por algumas correntes de igrejas protestantes. Para elas, na verdade os UFOs não são naves de outros planetas, mas sim satã e seus seguidores, que estariam voltando à Terra para uma batalha final.

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

Segundo seu entendimento, eles estariam também usando estórias sobre alienígenas maus para afastar o povo cristão da verdade e ajudar, assim, a derrotar Jesus e Deus... Estes demônios se fariam passar por aliens e perverteriam as almas das pessoas durante estas abduções. Se olharmos com cuidado, veremos que, de fato, a febre de ETs está gerando movimentos que se assemelham a uma nova religião. Algumas correntes defendem até que Jesus tenha sido um extraterrestre, enquanto outras alegam que nem sequer existiu, e que seria apenas uma invenção para se dominar a população. Mas não vamos entrar nestas questões.

Diferentemente das situações anteriores, não existem provas para sustentar estas afirmações e o que as valida mesmo é a fé de cada um. Como vemos, temos o mesmo tipo de relato de abdução sendo utilizado para a defesa de três teorias radicalmente diferentes, sendo que cada um de seus defensores se acha plenamente com razão e, os demais, errados. Será que alguém está mentindo para acobertar fatos e não divulgar a verdade sobre os alienígenas? Seriam fanáticos seguidores de seitas ufológicas aqueles que tudo fazem para comprovar que os aliens existem? Ou será que algumas religiões temem perder seus seguidores e estão tentando intimidá-los para que não se afastem delas?

O ponto a ser entendido desse questionamento é que várias situações podem acontecer conjugadamente. Ou seja, ao mesmo tempo em que existe uma doença do sono capaz de fazer a pessoa sofrer uma alucinação parecida com uma abdução, um alienígena pode estar efetuando o rapto de um ser humano a título de estudo, e também – por que não? – al-gum espírito malévolo pode estar atormentando a cabeça de algum pobre coitado... O que não se pode fazer é partir de um único exemplo e generalizar sua aplicação a todos os relatos de abdução, ignorando seus detalhes porque não condizem com o que acreditamos.

Temos que estudar cada caso e separar o joio do trigo, porque, é claro, também existem os enganadores que se aproveitam da boa-fé alheia apenas para obter lucro material. Feitas estas pequenas considerações, e admitindo-se que alguns relatos de abdução realmente envolvem raptos e experiências com seres humanos, vamos partir para examinar os motivos que estariam por trás destes fatos. Por que um membro de uma civilização dita superior viria até a Terra para seqüestrar e fazer experiências conosco. Vamos analisar algumas das teorias mais difundidas.

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

Viajantes do futuro Para entender corretamente o motivo que leva uma pessoa a fazer qualquer coisa, entre elas uma abdução, temos antes que conhecer esse alguém, saber quais são seus valores, o que busca, como nos vê, como é seu sistema de moral e ética etc. No caso do perpetrador ser de uma civilização alienígena, cuja existência ainda não conseguimos provar materialmente, e mesmo entre aqueles que afirmam saber ao certo quem são e porquê estão aqui, existem divergências enormes. Assim, temos que especular sobre quem seria o responsável pela abdução antes de apresentarmos a teoria que os envolve.

Existe uma peculiar corrente de pensamento que enxerga o Fenômeno UFO de uma forma diferente da maioria vigente. Para ela, nem as naves nem seus tripulantes são seres de outros planetas, mas sim terrestres como nós. Mas não terrestres simples, como um cidadão qualquer. Seriam nossos descendentes que, vindos de futuro longínquo e altamente tecnológico, estariam voltando ao passado para fazer experiências conosco ou saber como somos.

Vamos esquecer por um instante as discussões acerca da impossibilidade de viagem no tempo, e assumir simplesmente que num futuro remoto – tão remoto que nosso modo de vida já teria se transformado fisicamente – nossos descendentes tenham conseguido de alguma forma resolver este problema e possam viajar pelo tempo. Isso pode se dar de uma maneira tão inacessível e incompreensível para nós como seria para o povo da Terra, há 3.000 anos, entender o funcionamento do computador. Afinal de contas, se estamos dispostos a acreditar que uma civilização consegue viajar entre galáxias, devemos estar abertos à possibilidade da viajem temporal.

O fato é que, para essa corrente de ufólogos, os abdutores viriam do futuro e estariam fazendo experiências conosco. Só resta tentar entender por que eles fariam isso com parentes do passado. Curiosidade? Ou para saberem como eram seus antepassados e como evoluíram até chegar onde estão? Talvez seria para entenderem melhor a História que se perdeu com o tempo... Numa elucubração, se tivéssemos hoje em dia a capacidade de viajar no tempo, com certeza não perderíamos a chance de encontrar o tal elo perdido entre o macaco e o ser humano. Ou mesmo de voltar até a época de Jesus e ver se a Bíblia tem mesmo razão.

Para os paleontólogos então, imaginem que alegria seria para eles conhecer de perto os dinossauros! Ainda assim, sejam quais forem as razões de nossos futurísticos descendentes, eles não precisariam abduzir nem fazer experiências com alguém vivo. Sequer necessitariam aparecer fisicamente para nós, pois, afinal, se conseguem viajar no tempo, com certeza devem ter tecnologia para se esconder atrás da invisibilidade. Então a resposta deve ser outra. Mas qual? Imagine que em algum momento da História uma praga tenha assolado a Humanidade, algo tão terrível que teria dizimado a maioria da população, restando uma parcela viva.

Depois de muito tempo sem saber porquê estes poucos seres humanos sobreviveram, descobre-se que isso foi devido a alguma característica específica deles, algum gene, alguma defesa natural que os sobreviventes tenham. De posse deste conhecimento, nossos futuros descendentes poderiam estar vindo até “nosso tempo” para tentar passar para o máximo da população esta alteração, aumentando assim as chances de sobrevivência da raça.

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

É claro que ninguém que seja abduzido hoje poderia saber disso, pois isso alteraria o resultado da experiência – ou talvez nem entendesse sua razão. Isso justificaria que os abdutores temporais fizessem de tudo no máximo sigilo, de forma que suas vítimas fiquem inconscientes e não saibam o que lhes aconteceu. Da mesma forma, podemos elucubrar que uma terrível guerra aconteceu no passado de nossos descendentes – ou seja, no nosso futuro – e afetou de maneira irreversível os destinos da Humanidade.

Em virtude disso, os viajantes do tempo estariam tentando evitar que isso acontecesse, guiando o conhecimento do ser humano para coisas mais produtivas do que a guerra. Outra hipótese a ser considerada seria a de que nossa Humanidade tivesse em seu futuro destruído o meio ambiente, tornando o planeta inóspito para a vida humana. Os mesmos viajantes do tempo poderiam estar tentando fazer-nos ver o quanto é importante evitarmos essa alteração – ou, se ela for inevitável, poderiam nos ajudar adaptando nosso organismo para ela.

Muitos dos ETs que nos abordam, durante abduções ou não, referem-se claramente a cataclismos futuros e nos advertem quanto à maneira como tratamos o planeta e nossos semelhantes. De qualquer forma, estes seres não seriam ruins, nem estariam nos abduzindo por hostilidade, mas sim para nos ajudar, mesmo que não compreendamos e nos revoltemos com sua atitude de nos seqüestrarem e fazerem conosco suas experiências, ainda que isso não vise nos prejudicar.

Implantação de vida e capacitação de seu desenvolvimento Para entender qual civilização extraterrestre seria a responsável pelas abduções, de acordo com esta segunda teoria, vamos antes fazer alguns comentários sobre descobrimentos recentes de nossa própria Ciência. Isso nos ajudará a perceber fatos que podem acontecer, e usamos como exemplo dois acontecimentos publicados pela Agência Estado e a revista Istoé, ambos em 1999.

A primeira reportagem tratava de experiências com comunicação entre seres humanos e macacos. Isto não é fato novo. Há muito tempo cientistas tentam este tipo de estudo, desde a gorila Koko, que já era capaz de entender uma forma de comunicação com sinais, algo parecido com a linguagem dos surdos-mudos. Porém, desta vez as experiências nos mostraram algo novo: a linguagem usada nos testes foi falada e não através de sinais. Como antes com a gorila, agora também os pesquisadores provam que os animais não repetem apenas sons, como fazem os papagaios, mas são capazes de expressar sentimento e vontade, constroem frases e realmente compreendem o que estão dizendo.

Esta experiência foi realizada com duas gerações de macacos, a mãe e sua filha, e a segunda já era capaz de reconhecer mais palavras que a primeira. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi que, quando a mais nova também teve sua cria, ela passou a ensinar-lhe o que aprendeu. Em pouco tempo, ele já apresentava a mesma capacidade de comunicação que a mãe!

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

A conclusão dos pesquisadores é de que a consciência é genética, ou seja, dentro de alguns milhares de anos podemos ter outra espécie de primata evoluindo para patamares próximos ao nosso. A segunda reportagem foi sobre a descoberta do chamado “gene da inteligência”, responsável pela capacidade de aprendizado e armazenamento de informações, segundo o grupo de cientistas que o descobriu. Quando foram realizados testes com ratos de laboratório, aqueles que tinham sua carga genética alterada aprendiam a sair de um labirinto na metade do tempo que os ratos normais, e guardavam esta informação por muito mais tempo.


Não se sabe ainda se esta mesma alteração teria efeito igual nos seres humanos, mas a mera possibilidade já faz os cientistas do projeto teorizarem que poderiam encontrar a cura para alguns tipos de demência e deficiências mentais. Claro, todos sabemos que antes de se testar isso nos humanos as próximas cobaias serão os chimpanzés, porque são os primatas mais próximos de nós. Juntando um fato com outro, vemos que a capacidade de se desenvolver a consciência e a comunicação, mais uma ajuda proveniente de uma alteração genética, pode adiantar muito o processo evolutivo de uma espécie.


Agora, suponhamos que isto seja feito e que outro primata evolua e ganhe consciência mais ou menos igual a que tínhamos há uns 4.000 ou 5.000 anos, e comece a interagir conscientemente com nossa sociedade atual. Vamos agora usar essas informações em beneficio de nossa teorização. Pensemos por um instante que uma irresponsabilidade de nossa Humanidade – coisa muito mais que provável – gere uma guerra de proporções apocalípticas daqui a alguns anos. E que esse cataclismo dizime quase toda a população terrestre, sobrevivendo apenas algumas espécies de macacos.


Ou mesmo que uma praga letal destrua a Humanidade e resulte inofensiva para os primatas. Como será que depois de 4.000 mil anos de evolução estes macacos, que poderiam então constituir uma sociedade organizada, nos enxergariam? Será que em suas futuras lendas nós seríamos os deuses que rasgavam o céu com carruagens de fogo, tal como nossos antepassados bíblicos e hindus viam os UFOs de então? Provavelmente seríamos para eles seres mitológicos, que brigavam em guerras controlando raios e trovões. Ou ainda os tais gigantes que andavam pela terra e que um dia subiram aos céus, como hoje nós vemos certos registros bíblicos. O que pensariam estes futurísticos primatas sobre nossas curas milagrosas, em que não morríamos?


Sobre possuirmos leis que, mesmo se desobedecidas, não nos traziam castigos? São interessantes hipóteses, e muito menos fictícias do que imaginamos. O que parece apenas um exercício de ficção científica, para muitos é algo em que acreditam com naturalidade. Existe uma corrente de pensamento dentro da Ufologia que defende que há muitos milhares de anos existiu na Terra uma sociedade mais avançada do que a presente, e que nós somos os macacos daquela civilização.

Aquela sociedade já possuía a capacidade de viajar pelas estrelas, tendo postos espalhados pelo Sistema Solar, talvez na Lua ou em Marte, já que estes orbes têm estranhos vestígios de terem sido usados com essa finalidade. Tal corrente crê ainda que, depois de ter praticamente destruído nosso planeta, tal civilização busca reconstruí-lo e acompanhar o progresso que estamos fazendo hoje. Segundo essa teoria, a abdução seria apenas uma continuidade das experiências deste povo, usando-nos como cobaias para atingirem seus objetivos e acompanhando nosso desenvolvimento para, de vez em quando, darem um empurrão na natureza. Talvez estejam nos preparando para termos o mesmo nível de consciência que eles.

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

Ação de militares e cientistas Esta é realmente uma hipótese diferente das anteriores, que tem uma grande quantidade de seguidores e se baseia principalmente nas teorias conspiratórias vigentes. Segundo ela, na verdade as abduções não seriam feitas por extraterrestres, mas seriam experiências conduzidas por cientistas tão terrestres como qualquer um de nós. Segundo advogam os defensores dessa hipótese, governos de países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, por exemplo, estariam conduzindo testes secretos com seres humanos nos mesmos moldes das abduções, que devem ser escondidas por variados motivos. Talvez por serem parte de pesquisas polêmicas e antiéticas, como a clonagem, criação de super soldados ou o desenvolvimento de algum vírus para fins bélicos, ou pelas terríveis conseqüências que poderiam ocasionar às cobaias humanas – neste caso, o abduzido passa a receber um título mais apropriado.

Estas, tranqüilizados de alguma forma por ação de gases, luzes, microondas ou energias ainda não conhecidas pelos simples mortais, são levadas para laboratórios afastados e submetidas a testes e experiências diversas. Depois são devolvidas sem que nada lhe seja contado, é claro. Às vezes com uma seqüela aqui e ali, mas elas jamais saberão quem as causou. O problema dessas operações é que, se viessem a público, seria um escândalo avassalador. Por isso, os perpetradores de tais atos precisariam criar algo para distrair as vítimas e desfigurar a verdade em suas mentes. Por que não colocar a culpa em ETs? Segundo essa teoria, quando os relatos de raptos alienígenas começaram a aparecer em maior número na imprensa, nos anos 60, os responsáveis pelas inescrupulosas experiências logo viram que se tratavam de obras suas.


Algumas pessoas se recordavam delas, porém com memórias destorcidas pelo efeito dos métodos usados pelos perpetradores. Para as vítimas, seus captores teriam que ser de outro planeta. Isso era o que os verdadeiros responsáveis pelos atos mais queriam: ter todo mundo culpando os ETs por suas experiências, que poderiam seguir calmamente seu curso. Isso pode até parecer um absurdo, mas, olhando-se friamente, há uma lógica nessa hipótese. Pode-se argumentar que um governo decente não fizesse isso com seus próprios cidadãos, mas a resposta é fácil de ser encontrada e não está muito longe de nossos olhos.


Basta conhecermos certos programas científico-militares dos Estados Unidos nas décadas de 50 e 60 para vermos o que faziam com os efeitos da radiação. Nestas épocas haviam os chamados “caubóis atômicos”, pobres coitados que eram cobaias em experiências feitas para se conhecer as conseqüências da radiatividade residual de explosões nucleares em pessoas, criações de gados e plantações. Uma bomba atômica de baixa potência era detonada em um local predeterminado, o solo era preparado e alguns caubóis eram responsáveis em levar o gado para pastar nesta área. Resultado: tanto o gado como os seres humanos desenvolveram câncer e morreram, ou estão morrendo de forma no mínimo desumana.

CONTINUA

Análise das atividades alieníenigenas na Terra

Este fato foi escondido durante muito tempo pelo governo norte-americano, até que o então presidente Bill Clinton denunciou estas experiências e pediu perdão à população em cadeia nacional de rádio e tevê. Essa é apenas uma das muitas operações militares realizadas por aquele país, que acabou sendo admitida. Há muitas outras que jamais serão, o que se constitui num forte indício de que essa hipótese não é tão impossível assim. Se realmente algum governo faz estas experiências, e se também aceitarmos que os alienígenas executam suas próprias abduções, os primeiros podem estar se escondendo atrás destes, aumentando mais ainda a confusão na cabeça das pessoas. Necessidade de material genético humano Continuando na linha das hipóteses fermentadas em meio a veias conspiratórias, a próxima é quem sabe a que tenha mais seguidores. Talvez porque se pareça muito com enredos de filmes de ficção científica, ou porque desejamos muito que nossa vida seja parecida com um romance.


Vamos começar a analisar esta teoria com uma pequena história. Há algum tempo atrás, os EUA confirmaram que estávamos sendo visitados por seres de outros planetas, mas como não tinham certeza dos motivos de nossos visitantes, mantiveram isso em segredo até que novas informações fossem obtidas. Num dado momento, no entanto, conseguiram abater uma das naves alienígenas que singravam os céus e a forçaram a descer na terra, capturando alguns dos sobreviventes (será que foi isso que aconteceu em Roswell?). Inicialmente, a idéia era expor o acontecido à população, mas logo apareceram os amigos dos primeiros abatidos, pouco satisfeitos com o fato, e convocaram uma reunião com os norte-americanos. Nela, com a presença do alto comando e talvez até do presidente, foi feito um pacto entre a civilização alienígena prejudicada com o abate e o governo dos Estados Unidos.


Um dos primeiros ufólogos a falar nisso foi justamente o norte-americano Milton William Cooper, cujo artigo Os UFOs e a Nova Ordem Mundial foi publicado na edição 10 de UFO, em 1988. Segundo essa teoria, durante a reunião entre aliens e militares ficou estabelecida uma permuta. Em troca de informações e tecnologia superior a de qualquer outra nação da Terra, que os ETs forneceriam aos norte-americanos, a eles seria permitido abduzirem e fazerem as experiências que bem entendessem com qualquer ser humano. Todo o acobertamento necessário às suas operações seria fornecido pelos próprios Estado Unidos. Parece uma grande elucubração essa hipótese, mas é imensamente popular em todo o mundo. Resta perguntarmos qual seria a necessidade destas abduções com salvo-conduto. É sobre esta resposta que temos várias divisões na comunidade ufológica mundial.


Um segmento, que é justamente o que chama estes extraterrestres de grays, crê que os visitantes sejam de uma raça que evoluiu muito tecnologicamente, só que no processo perdeu seus sentimentos. Eles fariam experiências com os seres humanos para conseguir recuperar a capacidade de reaver as sensações que perderam. Outro segmento alega que, na verdade, os cinzas nos usam como forma de alimento, retirando líquidos e fluídos corpóreos de nossos corpos por não terem mais sistema digestivo. Fantasia? Ainda temos aqueles que acreditam que estes ETs façam experiências genéticas conosco para criação de seres híbridos, que seriam necessários à sua raça moribunda, ou a uma futura adaptação dela para poderem um dia colonizar a Terra.

CONTINUA

Análise das atividades alienígenas na Terra

Há também aqueles que afirmam que os grays são assexuados e a única maneira de se reproduzirem é através da clonagem, razão pela qual coletam material genético dos seres humanos. Variações dessa teoria acreditam ainda que tal material genético seria necessário para se mesclar ao deles, mas que antes precisaria passar por algumas melhorias. Há outras idéias a respeito, mas já chegamos no ponto desejado para comentar a hipótese de forma geral. Essas teorias são cabíveis? Bem, a parte que envolve um suposto acordo entre EUA e extraterrestres talvez careça da consistência necessária para um exame mínimo. Porém, quanto a se usar seres humanos para fins genéticos, essa é outra história, que vamos analisar friamente, bastando comparar tal suposição com o que nós próprios estamos fazendo hoje, em nosso planeta. O ser humano busca como nunca prolongar seu tempo de vida, desenvolvendo novos transplantes de órgãos que nos dão uma vida mais longa e melhor. Mas para isso precisamos de doadores (vivos ou mortos), e eles também são seres humanos.

A necessidade de órgãos muitas vezes dá até abertura para o tráfego de órgãos, seqüestro de crianças e coisas impensáveis. O rim de um adolescente custa no mercado negro norte-americana perto de 250 mil dólares. Mas qual é a solução mais viável para este problema? Atualmente são duas as principais: a fabricação de órgãos através de técnicas de engenharia genética, que permitem cópia apenas de partes específicas do corpo humano, ou a que já estamos fazendo há muito tempo, a criação de porcos que possam ser repositórios de órgãos para nós. Apesar de parecer extremamente diferente de nós, o porco é o animal que tem o menor fator de rejeição de seus órgãos pelo corpo humano – menor até que o de macacos, que aparentemente seriam os mais prováveis. Cientistas desenvolvem raças de porcos dos quais, em pouco tempo, poderão ser retirados coração e rins para transplante em humanos. Bem, fazemos algo bem parecido com o defendido nesta teoria, mas um fato ainda tem que ser melhor explicado.

Se os grays são assim tão avançados quanto pensamos, e conhecem tão bem a Biologia e a engenharia genética para fazerem clonagens perfeitas, além de terem a tecnologia suficiente para viajarem distâncias hoje inimagináveis, por que precisariam de animais inferiores como nós como fontes de órgãos? Com certeza, de tão avançados, não existe o que eles precisam que não possam os próprios produzir. Se são capazes de manipular o DNA, o tempo e o ainda espaço, não é plausível que não consigam resolver problemas que nós mesmos, hoje, já estamos resolvendo. Enfim, a hipótese é tentadora, mas falta uma peça neste quebra-cabeças. A hipótese de que somos animais inferiores Como fizemos antes, vamos novamente recorrer a uma pequena comparação com nossa sociedade para entendermos melhor esta outra teoria. Este entendimento é base para a teoria que aqui apresentamos. Os seres humanos, desde que se destacam dos outros seres vivos, se consideram superiores. “Deus fez o homem a sua imagem e semelhança”, está na Bíblia. “Deus colocou os animais na Terra para nos servir”, idem.

CONTINUA

Análise das atividades alienígenas na Terra

Nós mesmos nos consideramos superiores uns aos outros, usamos e abusamos de outros seres – e até mesmo de outros humanos – com a justificativa que é para um abstrato “bem maior”. Prendemos ursos em gaiolas na China e extraímos sua bílis para o processamento de um remédio que não temos certeza se funciona. Tiramos os olhos do boto cor-de-rosa para servir de amuletos contra azar. Arrancamos a machadadas a mão de gorilas para servirem de cinzeiros sofisticados. Exterminamos e quase extinguimos os elefantes apenas para ter lucro financeiro com suas presas de marfim, e fazemos o mesmo com ba-leias, que dão uma suculenta sopa. E muito mais! Ainda assim, nos consideramos mais evoluídos que nossos reféns! Há aquelas outras situações em que pessoas bem-intencionadas buscam ajudar certas espécies de animais, impedindo-as de serem exterminadas. Mas mesmo sem querer prejudicá-los, ainda assim interferem em sua sociedade, em sua vida. É para um bem a estes animais que se faz isso, mas será que eles também pensam assim?

Se o homem conclui que num determinado local há poucos elefantes, basta tirar uns bichos de onde há abundância e colocá-los onde falta. Quando uma espécie passa dos limites e se reproduz demasiadamente, é só introduzir métodos anticoncepcionais pra controlar sua volúpia. Se uma raça está em perigo de extinção, pegamos seu sêmen e óvulos e congelamos, para usá-los mais tarde. Claro, em nenhum desses casos perguntamos aos animais se eles querem ou permitem que façamos tais coisas. Afinal de contas, por mais evoluídos que sejamos em relação a eles, ainda não temos capacidade de comunicação com essas espécies. E se tivéssemos, será que eles entenderiam por que queremos controlar sua população, evitar sua extinção ou melhorar sua vida? Ou ainda, será que eles achariam essas coisas tão importantes como nós? Ora, somos tão superiores que sabemos o que é melhor para eles, entendemos o mundo muito melhor e a opinião deles não interessa mesmo... Fazemos o que fazemos com animais que repartem o mesmo planeta conosco mas, quando falamos em abdução, o tema nos revolta.

Somos abdutores por excelência durante toda nossa existência, basta que se veja qualquer documentário sobre o mundo animal. Esse é o ponto da questão. E se olharmos um pouco mais longe, mais para cima ou na direção do espaço, faremos outras descobertas e encontraremos novas possibilidades de vida. A julgar pelo que descobriremos, no entanto, talvez vejamos seres supostamente mais avançados que agem muitas vezes tão primitivamente quanto nós. Ou cujas ações, por mais bem-intencionadas que sejam, não nos é compreendida. Se é que estas ações são tão benévolas quanto gostaríamos que fossem... Vamos imaginar por um momento que a raça humana foi a primeira em todo o Universo a adquirir consciência. Estamos desesperadamente procurando por outras formas de vida lá fora, sendo que a Ciência já admite que formas de vidas mais simples possam viver em alguns planetas ou luas de nosso próprio Sistema Solar.
CONTINUA

Análise das atividades alienígenas na Terra

Alguns estudos dizem que em ambientes parecidos com o terrestre a vida pode se desenvolver até chegar a produzir seres mais complexos, assim como aqui. E imaginemos que consigamos encontrar planetas que já tenham vida em determinados estágios e em constante evolução, seja sozinha ou com um empurrão tecnológico de nossa parte. Será que resistiríamos à tentação de abduzir alguns espécimes dessa nova forma de vida, como fazemos com nossos animais terrestres. Não tenho dúvidas que isso é mais do que uma possibilidade. Numa analogia muita apropriada, será que antes de nós não existiu outra civilização, que pudesse ter passado por um processo parecido com o nosso e que, na busca por conhecimento, tenha descoberto nosso mundo em seu “começo de carreira”? Não teríamos nessa uma explicação mais plausível para os relatos de abdução? Como em nossa sociedade existem várias motivações para abduções internas, elas também estariam presentes nas atividades de civilizações mais avançadas. Mas se a abdução existe, e isso é fato, deve ter uma razão. Nossos visitantes não viriam até aqui apenas para brincar e perturbar o ser humano.

No entanto, talvez os motivos das abduções sejam mais simples do que imaginamos ou, em certos casos, do que queremos. Nossos abdutores podem apenas e simplesmente estarem vivendo sua vida com bem entendem, fazendo aquilo que acham certo, e no processo acabam interferindo em nossa sociedade da mesma forma como nós interferimos na dos animais que estudamos. Talvez nossos visitantes espaciais tenham as mesmas dúvidas e anseios que nós: o que somos, de onde viemos e para onde vamos. Por que deveríamos achar que eles detêm o segredo da vida e da existência? Se assim fosse, de nada serviriam as abduções. Enfim, é possível que estejamos atribuindo a eles uma divindade tal qual um indígena que nunca viu a civilização atribui a nós. Pode ser muito mais glamurosos nos acharmos uma peça importante dentro do esquema universal, e tal importância se reflete em sermos usados em abduções para uma finalidade significativa.

Mas a realidade pode ser outra. E sermos apenas uma ínfima engrenagem numa gigantesca máquina cósmica parece ter muito menos glamour, ainda que esse cenário se aproxime mais da verdade. Por fim, as abduções talvez não sejam absolutamente nada diferente do que fazemos aqui na Terra: busca por conhecimento e resposta de perguntas que não conseguimos encontrar em nós mesmos. E esses ETs, em vez de deuses ou demônios, podem simplesmente ser nossos irmãos mais velhos. Um espelho do que podemos um dia nos tornar.


Paulo Rogério Alves é analista de suporte de um grande banco nacional e consultor da Revista UFO. Seu endereço é: Rua São Virgílio 102, Jardim Taboão, 05741-240 São Paulo (SP). E-mail: pralves@terra.com.br
http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=246