sábado, 14 de abril de 2007

Análise das atividades alienígenas na Terra

Nós mesmos nos consideramos superiores uns aos outros, usamos e abusamos de outros seres – e até mesmo de outros humanos – com a justificativa que é para um abstrato “bem maior”. Prendemos ursos em gaiolas na China e extraímos sua bílis para o processamento de um remédio que não temos certeza se funciona. Tiramos os olhos do boto cor-de-rosa para servir de amuletos contra azar. Arrancamos a machadadas a mão de gorilas para servirem de cinzeiros sofisticados. Exterminamos e quase extinguimos os elefantes apenas para ter lucro financeiro com suas presas de marfim, e fazemos o mesmo com ba-leias, que dão uma suculenta sopa. E muito mais! Ainda assim, nos consideramos mais evoluídos que nossos reféns! Há aquelas outras situações em que pessoas bem-intencionadas buscam ajudar certas espécies de animais, impedindo-as de serem exterminadas. Mas mesmo sem querer prejudicá-los, ainda assim interferem em sua sociedade, em sua vida. É para um bem a estes animais que se faz isso, mas será que eles também pensam assim?

Se o homem conclui que num determinado local há poucos elefantes, basta tirar uns bichos de onde há abundância e colocá-los onde falta. Quando uma espécie passa dos limites e se reproduz demasiadamente, é só introduzir métodos anticoncepcionais pra controlar sua volúpia. Se uma raça está em perigo de extinção, pegamos seu sêmen e óvulos e congelamos, para usá-los mais tarde. Claro, em nenhum desses casos perguntamos aos animais se eles querem ou permitem que façamos tais coisas. Afinal de contas, por mais evoluídos que sejamos em relação a eles, ainda não temos capacidade de comunicação com essas espécies. E se tivéssemos, será que eles entenderiam por que queremos controlar sua população, evitar sua extinção ou melhorar sua vida? Ou ainda, será que eles achariam essas coisas tão importantes como nós? Ora, somos tão superiores que sabemos o que é melhor para eles, entendemos o mundo muito melhor e a opinião deles não interessa mesmo... Fazemos o que fazemos com animais que repartem o mesmo planeta conosco mas, quando falamos em abdução, o tema nos revolta.

Somos abdutores por excelência durante toda nossa existência, basta que se veja qualquer documentário sobre o mundo animal. Esse é o ponto da questão. E se olharmos um pouco mais longe, mais para cima ou na direção do espaço, faremos outras descobertas e encontraremos novas possibilidades de vida. A julgar pelo que descobriremos, no entanto, talvez vejamos seres supostamente mais avançados que agem muitas vezes tão primitivamente quanto nós. Ou cujas ações, por mais bem-intencionadas que sejam, não nos é compreendida. Se é que estas ações são tão benévolas quanto gostaríamos que fossem... Vamos imaginar por um momento que a raça humana foi a primeira em todo o Universo a adquirir consciência. Estamos desesperadamente procurando por outras formas de vida lá fora, sendo que a Ciência já admite que formas de vidas mais simples possam viver em alguns planetas ou luas de nosso próprio Sistema Solar.
CONTINUA

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