quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Capitão do exército chileno admite: os UFOs são um perigo.


Capitão do exército chileno admite: os UFOs são um perigo.
Exército revela encontro de pilotos e UFOs.


O editor A. J. Gevaerd e o co-editor da UFO e Rafael Cury, compareceram participando ativamente da celebração dos 10 anos das Jornadas Ufológicas do Chile, um dos eventos mais destacados da Iberoamérica, num evento internacional de grande estilo. Eles participaram de debates destinados a analisar a problemática dos UFOs no mundo militar.

Na América Latina, países como Chile, Uruguai, Brasil e Argentina, contam com interessantes relatos e evidências em torno deste tema, entrelaçados com o contexto da Segurança Nacional. Ultimamente, o Brasil tem encabeçado uma iniciativa com o objetivo de desclassificar informações oficiais de alguns incidentes significativos, entre os quais se destaca a “Operação Prato”, investigação inédita levada adiante pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Com o decorrer da chamada Era Moderna do Fenômeno UFO, muitas iniciativas oficiais se desenvolvem em países distintos, como também operações de acobertamento no âmbito da denominada Guerra Fria.
No evento, o Exército do Chile, em uma atitude inédita, revelou na noite de quarta-feira, em um encontro de ufólogos, uma série de visões e encontros de seus pilotos militares com UFOs.

O capitão Rodrigo Bravo, com a autorização do comandante-em-chefe do Exército, participou de um evento internacional sobre o assunto, realizado na cidade balneária de Viña del Mar.

No encontro, Bravo disse ter vivido experiências “espetaculares” em diferentes locais do Chile. O capitão exibiu vídeos e mostrou fotografias na reunião, além de ter relatado as experiências de vários pilotos de sua instituição com UFOs nos últimos dez anos.

O Chile, com 15,5 milhões de habitantes, é considerado o quinto país do mundo com o maior número de UFOs avistados, depois de Estados Unidos, Peru, Brasil e Rússia. Neste país, especialmente na região norte foram relatados nos últimos 60 anos mais de 600 visões.

Esta região protagonizou casos considerados surpreendentes, inclusive um contato de “terceiro grau” com um extraterrestre. Segundo o oficial do Exército, em 2 de abril de 1997, no aeroporto de Chacalluta da cidade de Arica, 2.050 quilômetros ao norte do Chile, um piloto de um Caça T 212 observou no ar, por nove minutos, um objeto grande de cor alaranjada.

Outro incidente com estas características ocorreu no início de 2000 na região dos Lagos (sul), quando três helicópteros militares voavam em plena luz do dia. “Seus tripulantes observaram um objeto pousado no solo que subiu repentinamente até a altura das naves, colocando-se na frente deles, quase em uma rota de colisão”, disse o capitão Bravo para o público que lotou o Teatro Municipal de Viña del Mar.

O militar acrescentou que, após fazer movimentos de ziguezague, o UFO desapareceu em grande velocidade. Em 18 de março do mesmo ano, na localidade de Graneros, aproximadamente 70 quilômetros ao sul de Santiago, os passageiros de um avião militar disseram ter visto um objeto grande cor de chumbo que desapareceu em grande velocidade após voar lado a lado com o aparelho.

“Todos estes casos estão certificados pelo Comitê de Estudos de Fenômenos Aéreos Anômalos (Ceffa), da Direção de Aeronáutica Civil, o mais adequado do Chile para este tipo de pesquisas”, afirmou o oficial do Exército.

Rodrigo Fuenzalida, diretor do Agrupamento de Pesquisas Ovniológicas do Chile (Aion), disse à Efe que contar com a colaboração do Exército é um exemplo de maturidade da “instituição, que soube abrir seus arquivos para que sejam submetidos a estudos sérios”.

Fuenzalida acrescentou que agora só falta o governo assumir uma atitude semelhante e apoiar a abertura destes arquivos, como ocorreu no Brasil.

Avistar óvnis “não é novidade”. Os especialistas afirmam que 60 milhões de pessoas no mundo já testemunharam este fenômeno, apesar de, com medo de fazer papel de tolas, apenas 10% destas experiências serem relatadas.A FAB havia efetuado registros de UFOs na Ilha de Colares, relacionados com o fenômeno e realizando uma atividade de investigação nunca antes vista. Por outro lado, o Chile tem registrado incidentes importantes no mundo Aeronáutico e Militar, fato que tem levado o país a possuir uma posição de Estado em torno do tema.

Autor: Equipe UFO e Terra
Fonte:
Equipe UFO
Crédito da foto: Equipe UFO

UFOs e ETs – Compreensão limitada por regras ainda desconhecidas.

UFOs e ETs – Compreensão limitada por regras ainda desconhecidas
Paulo R. Poian.

Desafio ao Raciocínio - Acompanhando o desenvolvimento e as tentativas de elucidação do fenômeno, conhecendo as linhas de raciocínio, procurando manter a mente sempre aberta a novos caminhos e valores, mas vendo a repetitividade de casos e acontecimentos que não trazem novidades nem esclarecimentos, tentei imaginar as questões de outro ângulo.

O ser humano sempre fez parte de uma trilogia:
-Aquilo que os outros dizem que somos;
-Aquilo que nós pensamos ser;
-Aquilo que realmente somos.

Se pensarmos nisso, pode parecer correto, mas na verdade somos o que nem sequer imaginamos, algo totalmente desconhecido, que apenas recentemente iniciamos a perceber. Tudo é novo, perigoso e mágico. Somos deuses e primatas ao mesmo tempo!

Procuramos, geralmente, provas e fatos científicos para não cairmos em armadilhas ou ilusões, porém, em certas ocasiões, fica evidente que há algo a mais em sincronização, justamente o que chamamos de místico, holístico, transcendente à ciência.

Certo dia, enquanto fazia (e faço) minhas orações, notei que alguns agradecimentos a Deus tinham mais sentido e significado do que poderia supor e, talvez, ali estivesse algum tipo de segredo ou código para uma melhor compreensão do enigma:

1- Agradeço sempre ao Criador por tudo aquilo que sequer fazemos idéia que somos ajudados ou protegidos;
2- Manifesto minha gratidão pelo que não nos é permitido saber;
3- Peço perdão por nossa ignorância e - por que não?- inocência.

Interpretação -
Na primeira parte, é óbvio a existência de certos enigmas e perigos no Universo que talvez nem mesmo os ETs compreendam. E fica claro, igualmente, um tipo de ‘proteção divina’ (pelo menos até agora) ao planeta em relação a essas incógnitas.

“Não nos é permitido saber...” Estaria correto isso? Será que realmente precisaríamos de autorização para certos tipos de avanços, provas científicas e deduções?

Lá se foram praticamente 58 anos em que começamos a captar pequena parte da realidade, dando ‘nomes aos bois’, ou seja, discos voadores e seres extraterrestres, agora estamos descobrindo novas possibilidades, teorias, novos caminhos e valores em diversas ciências. Isso já é um avanço, adquirimos essa consciência!

Seria uma permissão divina? Na hipnose, por exemplo, sabemos que, mesmo sob transe profundo, certas pessoas relembram apenas parte da abdução, permanecendo ocultas de nosso conhecimento as informações mais importantes, justamente as que nos trariam algumas respostas vitais para melhor compreensão dos mecanismos e propósitos de tais abordagens.

Por quê? Neste caso, parece evidente não ser permitido saber além de certo ponto. Em variadas oportunidades, surgem mensagens truncadas, de difícil tradução ou desmistificação, onde pessoas simples, humildes e meramente comuns tentam nos passar informações pouco elucidativas que aparentam estar ‘pela metade’, no entanto confirmadas posteriormente no cruzamento de investigações.

Por exemplo, um brasileiro abduzido relata sob hipnose o diálogo produzido a bordo de um UFO com seus raptores, revelando parte de uma espécie de programa. Depois de um tempo (às vezes anos), um abduzido japonês narra outro caso em que parece haver uma ligação direta entre o caso no Brasil, numa espécie de mensagem continuada.

Mas segredos ainda permanecem trancafiados em suas memórias. Existem ocasiões em que as vítimas, ainda em transe, parecem sofrer uma manipulação alienígena “ao vivo”, ali mesmo, na frente dos pesquisadores, quando simplesmente informam não ser permitido ir além daquele ponto.

Mesmo em regressões a vidas passadas, homens e mulheres recordam quem foram em outras existências, mas ninguém foi capaz de contar com precisão o que existe entre uma vida e outra, como e o que acontece entre essa transição.

Novamente há ‘algo mais’ que não estamos aptos a saber. Devem existir regras, às quais sequer sonhamos e, então, percebemos o despreparo e a fragilidade inerentes ao ser humano.

Mas qual a razão para agradecer a Deus pelo que ainda não conhecemos? Certamente, não teríamos domínio e entendimento sobre mistérios além da capacidade física.

Energias, formas de vida com uma profundidade antimaterial e espiritual inconcebíveis, mesmo já presentes entre nós, não possuiríamos ainda a sensibilidade necessária para introduzi-las ao meio. Além disso, se com o pouco que temos realizamos tantas barbáries...

Somos ignorantes sim, mas no sentido de estupidez e teimosia, egoísmo econômico, materialista, em questões militares, políticas, sociais, destruição ambiental, etc... Maior é nossa inocência, em relação aos mistérios do próprio ser humano, da Terra e perante a grandiosidade inefável do(s) Universo(s).

Pontos -
A partir desse ponto de vista, ao invés de cruzarmos os braços aguardando o alvará do conhecimento, constatamos a importância e necessidade da continuidade das pesquisas ufológicas, iniciadas oficialmente na década de 40 do século passado. Parece proposital, para incentivar-nos, acelerar nosso processo de mudanças e descobertas de novos horizontes.

Estamos no caminho certo, apenas os atalhos estão bloqueados. Mãe Terra, Deus, deuses ou simplesmente extraterrestres, não fornecerão as respostas, teremos nós mesmos de ir buscá-las, mas com aptidão para absorvê-las e assimilá-las.

Mais uma vez, chegamos à conclusão de que o grande desafio está entre os próprios humanos, de como descobrir e transpassar estas barreiras interiores, como despertar de uma vez por todas a sapiência adormecida no homem contemporâneo.

Todavia, apenas pelo fato de estarmos conscientes disso, já demos mais um passo à frente, somamos mais um ponto em favor da Verdade, recuar é um verbo proibido. Tenho plena convicção de que chegaremos lá, pois tudo leva a crer: “nós temos essa permissão”.

Mensagem mediúnica através do espiritualista Jan Val Ellam...

Mensagem mediúnica através do espiritualista Jan Val Ellam, retirada do livro Nos Bastidores da Luz livro I.

Carnaval

Pergunta: Como as equipes espirituais se preparam para os trabalhos de assistência e acompanhamento nas festividades do carnaval para que os irmãos menos esclarecidos não caiam em ciladas e armadilhas que lhes custem caro no futuro?

Resposta:
É importante perceber que, especialmente para esses dias, é que os planos mal intencionados de certas falanges espirituais são traçados com base nas tendências e inclinações de muitos.

Melhor explicando: Jesus quando aqui veio, deu tudo o que tinha sem nada pedir em troca e, mesmo assim agindo, acabou sendo objeto da incompreensão e do desamor de muitos, porquanto ainda na atualidade, existem espíritos embrutecidos no ódio e na incompreensão que dizem — nos ambientes espirituais que envolvem a Terra — que Jesus atrapalhou a evolução terrena com a sua vinda, porque terminou impedindo uma certa evolução mais prática, mais objetiva, sem tanto sentimentalismo e sentimentos de culpa, etc., como eles dizem.

Como se tudo o que de negativo existe fosse devido exatamente ao trabalho dAquele que tudo deu, que somente amor deu e nada pediu. Para que possais entender como é tosca e distorcida a ótica terrena, até mesmo um ser do naipe de Jesus tem aqueles que, por ignorância ou cegueira ainda não O amam, ou em palavreado mais simples, ainda não gostam dEle.

Se Jesus, que nada fez para contrair débitos, ao contrário, somente creditou-se porque, repetimos, nada pediu nem exigiu de ninguém (apenas de Si próprio), ainda existem aqueles que não lhe nutrem simpatia; imaginemos nós que, ao longo de nossas muitas vidas, tão imperfeitos que somos, exigentes, querendo tudo, preocupando-nos somente em receber e exigir, e quase nada damos, e quando damos o fazemos com a esperança de sermos retribuídos, quanto não temos na nossa retaguarda espiritual, seres que não nos suportam e que até nos desejam o mal?

Nós, nas nossas imperfeições, já semeamos muito sofrimento e não foram poucos os que conseguimos fazer infelizes. Assim, com ou sem razão, cada um de nós deve contar na sua retaguarda espiritual, com algumas poucas dezenas, centenas, e dependendo do problema, mesmo milhares ainda de espíritos que simplesmente nos detestam.

É importante perceber que cada um de nós tem alguns espíritos do lado de cá (dos ambientes espirituais) que, em hipótese mais generosa, não querem nos ver felizes, apesar de nada fazerem para que isso não ocorra, e alguns outros, em hipótese menos generosa, que além de não desejarem a nossa felicidade, fazem de tudo para nos perturbar a vida quando aí na carne estamos.

Óbvio que esses que assim o fazem, conseguem se aproximar quando nossas energias espirituais e defesas energéticas assim o permitem. E o que chamais de período de carnaval, normalmente se torna uma “boa oportunidade” para seus equivocados objetivos no campo da vingança.

Portanto, partindo da premissa em que há do lado de cá espíritos que ainda não perdoaram erros do passado e procuram oportunidades propícias para se aproximar daqueles dos quais ainda não gostam, que estão encarnados, para fazer o mal que pretendem, toda vigilância é pouca durante a vida terrena, sob pena de propiciarmos, de maneira inconseqüente, as condições para a atuação desses espíritos infelizes e vingativos.

Nesse sentido, o que chamais de Carnaval e outras festas que tenham mais ou menos esse aspecto, servem para esses espíritos como uma espécie de período em que “eles reinam soberanos sobre o pouco cuidado de muitos”.

Afinal, o que significa carnaval a não ser a própria expressão de que “a carne nada vale” e, se assim é, por que não descuidar totalmente, na ingênua suposição de que se está “apenas relaxando diante da vida”.

No reino das sensações, o império das “alegrias exageradas” — não aquela alegria construtiva que enobrece e fortifica a alma — torna-se o melhor combustível para a prática de vinganças espirituais ou de simples “brincadeiras” de entidades espirituais algo inescrupulosa que assim agem por ignorância.

Assim sendo, o carnaval para aqueles espíritos ainda não amadurecidos na postura do equilíbrio, fornece um momento ímpar para esses espíritos que pretendem se divertir ou fazer o mal, seja por vingança ou com a simples intenção de perturbar o ambiente planetário.

Dentro dessas características é que trabalham as falanges espirituais ainda ligadas às trevas. Nós outros, que mesmo ainda sendo tão imperfeitos e que trabalhamos na seara de Jesus, agrupamo-nos também em equipes e tentamos “desengatilhar” muitas das armadilhas entabuladas pelas trevas.

Entretanto, não podemos tolher o livre-arbítrio de ninguém. Nem dos que estão reencarnados nem dos que estão do lado de cá, desencarnados, por pior que sejam suas intenções. Podemos sim, sinalizar, tentar chamar a atenção, e conforme os méritos e deméritos constantes na vida espiritual de cada um, empreender atitudes mais ousadas com vistas à ajuda fraterna, neste ou naquele campo.

Certas pessoas adoecem, às vezes, faltando dois ou três dias para o início das festas, e reclamam de todos os santos e de Deus, quando na verdade, aquela doença é uma benção do Pai, que por questões de méritos da própria pessoa, faz com que ela fique acamada para assim lhe evitar grande mal.

Mas, de fato, quando na carne estamos, dificilmente conseguimos atinar com o que é bom e com o que é ruim. O que podemos fazer antes do dia da festa é o que estamos a vos explicar. Entretanto, quando se inicia o império das sensações, quando se inicia o toque das trombetas da pouca vigilância, quando o excesso da despreocupação no campo da droga se faz presente, aí cessa o nosso poder preventivo.

Passamos todos a trabalhar como equipes que simplesmente vão recolhendo o que se pode recolher em termos espirituais, e tentando melhorar, diminuir ou suavizar a dor que inapelavelmente haverá de caracterizar o que seria uma festa alegre.

Muitos abortos são praticados meses depois dessas festas, promovendo nos astrais que cercam certas cidades desse país, nuvens de sofrimento para vós difíceis de serem imaginadas. Resumindo, é trabalho por todos os lados e não cessará nunca, enquanto houver pouca vigilância por parte dos encarnados.

A festa, a alegria e o congraçamento que caracterizam a necessidade humana de assim proceder no jogo da convivência, nunca foi, não é e jamais será necessariamente um problema. Mesmo alguns excessos, neste ou naquele campo, mas ainda inserido no que poderíamos considerar como sendo o limite mínimo de prudência da expressão da alegria humana, não representa absolutamente nenhum problema.

Mas a atração pelo excesso e as posturas pouco vigilantes que igualam o ser humano aos animais irracionais e que os permite vibrar de forma complicadíssima, aniquilam as defesas espirituais do ser e tudo fica por conta das inconseqüências.

O livre-arbítrio é ainda o grande norteador de todas as ações dos seres cósmicos, cidadãos deste e de outros mundos. É importante perceber que o único determinismo ou a única fatalidade que existe e está prevista nas leis cósmicas, é o de que um dia nos aproximaremos da perfeição, tornando-nos unos com o nosso Pai Celestial.

Quando e como lá chegar, se com muita facilidade ou muita dificuldade, dependerá do livre-arbítrio de cada um. Lembremo-nos: somos 100% responsáveis por tudo o que fazemos, por tudo o que sentimos, por tudo que o pensamos e pelo que deixamos de fazer.

Portanto, o Carnaval seria só um bom momento de relaxamento, de congraçamento e de alegria, de festividade mesmo, sem maiores problemas. Entretanto, transformou-se em quê? Em momento em que a materialidade aniquila a importância da vibração espiritual.

Quando assim ocorre, o espírito também nada vale, e quando o espírito nada ou pouco vale, nada ou pouco se pode fazer para sustentá-lo, e às vezes ele cai.

Mas, grande é a misericórdia do Pai que sempre nos promove oportunidades de reajuste espiritual. Assim, sejamos todos caminhantes que jamais se detêm, mesmo quando caímos aqui e acolá, com ou sem carnaval.


Espírito Enéas.
Jan Val Ellam.


Informações: Luiz Carlos
www.orbum.org

Seriam astronautas os "deuses"?

Extraído de Eram os deuses astronautas? Um clássico do “realismo fantástico”, foi publicado em 1968. Como se concluirá ao final da leitura do texto, mantém-se ainda, surpreendentemente atual.


A Bíblia certamente tem razão
Dependia Deus do tempo?
A Arca da Aliança de Moisés continha carga elétrica
Veículos cósmicos dos "deuses" na areia do deserto
O Dilúvio foi planejado
Por que os "deuses" exigiam determinados metais?


A BÍBLIA ESTÁ cheia de mistérios e contradições. O Gênese, por exemplo, começa com a criação da Terra, que é contada com absoluta precisão geológica. De onde, porém, sabia o cronista que os minerais precederam às plantas e as plantas aos animais?

"Façamos o homem segundo a nossa imagem...", reza o 1.° livro de Moisés. Por que Deus fala no plural? Por que Ele diz "nós" e não "eu", por que "nossa" e não "minha"? Dever-se-ia esperar que Deus, sendo o único, falasse aos homens no singular, não no plural.

"Como os homens tivessem começado a multiplicar-se sobre a Terra, e tivessem gerado suas filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram belas, tomaram por mulheres as que dentre elas escolheram." (Gênese, VI, 1 a 2.).

Quem pode responder, se perguntarmos quais filhos de Deus tomaram como mulheres as filhas dos homens? Pois o antigo Israel tinha um único Deus intocável. De onde provêm os "filhos de Deus”?"Naquele tempo havia gigantes sobre a Terra. Porque, quando os filhos de Deus se juntaram às filhas dos homens e estas lhes ­deram filhos, nasceram àqueles homens possantes, que tão famosos são na Antiguidade." (Gênese, VI, 4.).

Aqui surgem, de novo, os filhos de Deus, que se casam com as filhas dos homens. Aqui também, pela primeira vez, se fala em gigantes! "Gigantes" aparecem, a cada momento e em todas as partes, nas mitologias do Oriente e do Ocidente, nas lendas de Tiahuanaco e nas epopéias dos esquimós.

"Gigantes" são fantasmagorias presentes em quase todos os livros antigos. Portanto, devem ter existido. Que espécies de seres foram esses "gigantes"? Teriam sido antepassados nossos, que erigiram construções colossais e que, brincando, deslocavam monólitos?

Ou foram astronautas, tecnicamente experimentados, procedentes de uma outra estrela? Uma coisa é certa: a Bíblia fala em "gigantes" e os designa como "filhos de Deus", e esses "filhos de Deus" unem-se às filhas dos homens e multiplicam-se.

O livro do Gênese nos transmite, no Capítulo XIX, 1 a 28, longo relato, muito minucioso e excitante em seus pormenores, sobre a catástrofe de Sodoma e Gomorra. Se associarmos nossos atuais conhecimentos àquela narrativa, logo despertaremos idéias novas, nada absurdas.

À tardinha, chegaram dois anjos a Sodoma, quando o pai Ló estava justamente sentado à porta da cidade. Obviamente, Ló esperava esses "anjos", que logo se revelaram como homens, pois Ló os reconheceu imediatamente e os convidou hospitaleiramente a pernoitarem em sua casa.

Os libertinos da cidade, narra a Bíblia, desejavam "coabitar" com os varões estrangeiros. Estes, porém, com um único gesto, foram capazes de liquidar os apetites sexuais dos "playboys" indígenas: os perturbadores da paz ficaram cegos.

Däniken, Erich von – São Paulo: Melhoramentos, 2.000 – 48ª edição.

Seriam astronautas os "deuses"?- I

Os "anjos" convidaram Ló a conduzir sua mulher, seus filhos e filhas, os genros e as noras imediato e urgentemente, para fora da cidade, pois, assim advertiram, a cidade dentro em pouco seria destruída.

A família parece que não confiou muito nesse estranho convite e tomou tudo como uma brincadeira de mau gosto do pai Ló. Tomemos o Livro do Gênese, literalmente: "Começando a raiar a aurora, os anjos apressaram Ló, dizen­do-lhe: "Anda, toma depressa tua mulher e tuas duas filhas, não suceda que também tu pereças na ruína da cidade".

Como ele, porém, ainda hesitasse, os homens pegaram pela mão a ele, a mulher dele e às duas filhas, porque o Senhor queria poupá-lo; conduziram-no e o deixaram lá fora da cidade. Depois que os haviam levado para fora, o anjo falou:

"Salva tua vida, não olhes para trás e não pares nos arredores! Esconde-te nas montanhas, para que não sejas destruído!... Rápido, salva-te, vai para lá, pois nada posso fazer antes de tu lá chegares".

Após este relatório, não há dúvida de que os dois estrangeiros, os "anjos", dispunham de um poder desconhecido pelos habitantes da região. Dá que pensar, também, a compulsória força sugestiva, a insistência com que apressaram a família de Ló.

Enquanto pai Ló ainda hesitava, arrastaram-no pelas mãos para fora. Deve ter-se tratado de questão de minutos. Ló deve, assim ordenam eles, ir para as montanhas e não se voltar para trás. Pai Ló, aliás, parece não ter tido um respeito ilimitado pelos "anjos", pois cada vez de novo arrisca objeções: "...mas, nas montanhas não posso me salvar, o mal poderia alcançar-me, e eu viria a morrer..."

Seriam astronautas os "deuses"?-II

Pouco depois, os "anjos" confessam que nada podem fazer por ele, se não obedecer. Que aconteceu, realmente, em Sodoma? Não é possível imaginar que Deus Todo-Poderoso esteja preso a qualquer esquema cronológico.

Por que, pois, essa pressa dos "anjos"? Ou a destruição da cidade teria sido prefixada para o minuto exato? Teria a contagem regressiva já começado, e os "anjos" disso saberiam? Então, evidentemente, o prazo para a destruição teria sido fatal.

Não teria havido um método mais simples para pôr a família de Ló em segurança? Por que cargas d'água deveriam ir para as montanhas a qualquer custo? E por que não deveriam olhar, nem uma vez ao menos, para trás?

Perguntas talvez, irreverentes quanto a um assunto sério concordamos. Mas, desde que no Japão foram despejadas duas bombas atômicas, sabemos quais os danos causados; sabemos que os seres vivos, expostos ao efeito direto da radiação, morrem ou adoecem incuravelmente.

Imaginemos que Sodoma e Gomorra tenham sido destruídas segundo um plano, isto é, deliberadamente, por meio de uma explosão nuclear. Talvez os "anjos" - continuemos nossa especulação - quisessem simplesmente destruir perigoso material atômico, aproveitando o ensejo para aniquilar grupos humanos que lhes eram desagradáveis.

O instante cronológico da destruição havia sido fixado. Quem devesse sair ileso - como a família de Ló - precisaria ficar a alguns quilômetros de distância do centro da explosão, nas montanhas: a parede rochosa absorve naturalmente os perigosos raios duros.

Seriam astronautas os "deuses"? - III

Sim, e - quem não o sabe? - a mulher de Ló virou-se e olhou diretamente para o sol atômico. A mais ninguém admira que ela tenha sucumbido na hora. "O Senhor, porém, mandou chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra..."

E o Gênese assim finaliza o relatório da catástrofe: "No outro dia, bem cedo, Abraão partiu e foi ao local onde ele havia estado com o Senhor. Levantando os olhos para Sodoma, Gomorra e toda a terra adjacente, viu que se elevavam da terra. cinzas inflamadas, como fumaça que sai duma fornalha".

Podemos ser religiosos como nossos avós, mas certamente somos menos crédulos. Não podemos imaginar, nem com a melhor das boas vontades, um Deus, onipotente, onipresente e onibondoso, que esteja acima dos conceitos de tempo e, entretanto, não saiba o que acontecerá.

Deus criou o homem e ficou satisfeito com sua obra. Apesar disso, parece haver-se arrependido mais tarde de seu feito, porque o mesmo Criador resolveu aniquilar o homem. A nós, filhos de uma época esclarecida, também nos parecem difícil pensar num pai extremamente bondoso que, entre inúmeros outros, prefira seus assim chamados "filhos favoritos", como justamente a família de Ló.

Seriam astronautas os "deuses"? - IV

O Antigo Testamento dá descrições insistentes, em que Deus sozinho ou seus anjos, sob grande ruído e forte desenvolvimento de fumaça, desciam em vôo direto do céu. Uma das descrições mais originais dessas ocorrências foi-nos legada pelo profeta Ezequiel:

"Aconteceu, no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu... eu, porém, vi como veio do norte um vento tempestuoso e uma grande nuvem, envolta em resplendor e incessante fogo, em cujo centro refulgia algo como metal brilhante.

E bem ao meio apareceram vultos como de quatro seres vivos, cujo aspecto se assemelhava a vultos humanos. E cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas. Suas pernas eram retas e a planta de seus pés era como a planta do pé de um bezerro, e brilhavam como metal polido."

Ezequiel indica uma data bem precisa para a aterrissagem desse veículo. Ele também vê, em observação exata, um semovente vindo do Norte, que brilha e é radiante e levanta enorme nuvem de areia do deserto.

Imaginemos o Deus Onipotente das religiões: tem este Deus necessidade de vir correndo desabaladamente de uma determinada direção? Não pode Ele, sem espalhafato ou alarido, encontrar-se lá onde deseja estar?

Seriam astronautas os "deuses"? -V

Sigamos a narração-testemunho do profeta Ezequiel: - "Além disso vi, ao lado dos quatro seres vivos, rodas no chão. O aspecto das rodas era como o vislumbre de um crisólito, e as quatro rodas eram todas da mesma conformação, e eram trabalhadas de modo tal como se cada roda estivesse no meio da outra. Podiam andar para todas as quatro direções, sem virar-se ao andar. E eu vi, que tinham raios e seus raios estavam cheios de olhos em toda a volta das quatro rodas. Quando os seres vivos andavam, também as rodas andavam a seu lado, e quando os seres vivos se elevavam do' chão, também as rodas se levantavam".

A narração é estupidamente boa: Ezequiel acha que uma roda se encontrava no meio da outra. Uma ilusão óptica: De acordo com nossos atuais conhecimentos, ele viu algo parecido com os veículos especiais que os americanos usam nas areias desérticas e regiões pantanosas.

Ezequiel observa que as rodas se elevam do chão simultaneamente com as asas. Isso é exatíssimo. Naturalmente, as rodas de um veículo universal, por exemplo, um helicóptero anfíbio, não ficam no chão quando ele se eleva para o ar.

Seriam astronautas os "deuses"? -VI

Continuemos com Ezequiel:

"Filho do homem, põe-te em pé, quero falar-te." Esta voz o relator ouviu e, de temor e respeito, enterrou seu rosto no chão. Os vultos estranhos interpelavam nosso Ezequiel como "filho do homem", e queriam falar com ele. Segue o relatório:

"...e ouvi atrás de mim um estrondo possante, quando a glória do Senhor se elevou de seu lugar, o farfalhar de asas dos seres vivos que se tocavam entre si, e o tilintar das rodas ao mesmo tempo, constituiu um estrondo possante".

Além da descrição bastante exata do semovente, Ezequiel nota também o ruído que esse monstro nunca visto produz, quando decola do solo. Designa o barulho feito pelas asas como um farfalhar e o tilintar das rodas como um possante estrondo.

Não nos parece isto o depoimento de uma testemunha ocular? Os "deuses" falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem na Terra. Receberam-no em seu veículo e confirmaram que ainda não haviam abandonado a Terra.

A ocorrência causou forte impressão sobre Ezequiel, pois não se cansa de descrever cada vez de novo o estranho veículo. Mais três vezes repete ele a descrição de uma roda "que estava dentro da outra" e das "quatro rodas que podiam ir para todos os lados, sem virar-se no andar".

E especialmente impressionado mostrou-se ele com o fato de o corpo inteiro do veículo, as costas, as mãos e as asas, até as rodas, estarem cheios de olhos.

A finalidade e o alvo da viagem, os "deuses" revelam ao cronista mais tarde, quando lhe dizem que ele vive em meio a uma geração rebelde, que tinha olhos para ver, e assim mesmo nada via, e orelhas para ouvir, e assim mesmo nada ouvia.

Esclarecido Ezequiel sobre seu povo, seguem-se ­como em todas as descrições de tais desembarques - conselhos e indicações com respeito à lei e à ordem, assim como sugestões com vistas a uma civilização adequada. Ezequiel levou a missão muito a sério, e transmitiu aos outros as indicações dos "deuses".

Novamente estamos diante de questões embaraçosas. Quem falou com Ezequiel? Que espécies de seres eram? "Deuses", segundo a concepção tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitavam de um veículo para ir de um local
a outro.

Seriam astronautas os "deuses"?- VII

A nós, essa espécie de movimentação nos parece incompatível com a concepção de um Deus Todo Poderoso. No Livro dos Livros existe outra invenção técnica, que, nessa concatenação de idéias, vale a pena examinar com imparcialidade.

No Livro do Êxodo, capítulo XXV, 10, Moisés relata as instruções precisas que "Deus" transmitiu para a construção da Arca da Aliança. As diretrizes são fornecidas com a precisão de centímetros, indicam como e onde deveriam ser fixados varais e argolas e que ligas metálicas deveriam ser usadas.

As instruções visavam uma execução exata, assim como "Deus" desejava tê-la. Advertiu Moisés repetidas vezes que não cometesse erros. "E vê que faças tudo com exatidão completa, segundo o modelo que te foi exibido na montanha..." (Êxodo, XXV, 40.).

"Deus" também disse a Moisés que ele mesmo lhe falaria, do interior daquela sede de misericórdia. Ninguém - assim ele instruiu Moisés com clareza - deveria chegar perto da Arca da Aliança, e para seu transporte deu ele instruções precisas sobre a vestimenta a ser usada e o calçado apropriado.

A despeito de todos esses cuidados, assim mesmo houve depois um deslize (2.0 Livro de Samuel, capítulo VI). Numa ocasião em que Davi mandou transportar a Arca da Aliança, Oza ia a seu lado.

Quando os bois, que puxavam o carro, se agitaram e fizeram a Arca pender para um lado, Oza susteve-a com as mãos: como que atingido pelo raio, caiu morto no mesmo instante.

Sem dúvida, a Arca da Aliança estava eletricamente carregada. Pois, se hoje a reconstruirmos de acordo com as instruções fornecidas por Moisés, produzir-se-á uma carga elétrica de várias centenas de volts.

O condensador será formado pelas placas de ouro, uma carregada positivamente, e a outra, negativamente. Se, além disso, um dos querubins colocados sobre a Arca servisse como magneto, então o alto-falante - talvez até uma espécie de aparelho de comunicação recíproca entre Moisés e a astronave estaria perfeito.

Os detalhes da construção da Arca da Aliança podem ser lidos com todas as minúcias na Bíblia. Sem necessidade de consultar o Livro do Êxodo, lembramo-nos de que a Arca da Aliança freqüentemente estava envolta por faíscas saltitante e que Moisés - cada vez que precisasse de conselho e ajuda - se servia desse "transmissor".

Moisés ouvia a voz do seu Senhor, nunca, porém, o avistou. Quando uma vez pediu que se lhe mostrasse, seu "Deus" respondeu: "Tu não podes enxergar minha face, pois homem algum que me vê permanece em vida".

E o Senhor falou: "Vê, há lugar a meu lado, pisa na rocha. Quando minha glória passar, colocar-te-ei numa brecha da rocha, e estenderei minha mão protetora sobre ti, até que eu tenha passado. E quando então eu tirar a mão, tu me verás pelas costas, mas meu rosto não poderá fitar!" (Êxodo, XXXIII, 20.)

Seriam astronautas os "deuses"?- VIII

Há duplicações surpreendentes. Na Epopéia de Gilgamés, que se origina dos sumérios e é muito mais antiga do que. a Bíblia, na quinta prancha se encontra, singularmente, a mesma sentença: "Nenhum mortal sobe ao monte onde habitam os deuses. Quem olhar para o rosto dos deuses, tem de perecer".

Em diversos livros antigos, que registram partes da história da humanidade, há narrações muito parecidas. Por que os "deuses" não queriam mostrar-se face a face? Por que não deixavam cair suas máscaras? O que temiam?

Ou a descrição do Êxodo é oriunda da Epopéia de Gilgamés? Também isso é possível; afinal, consta que Moisés foi educado na corte real egípcia. Quiçá tivesse naqueles anos acesso às bibliotecas ou tivesse conhecimento de velhos segredos.

Talvez também tenhamos que duvidar quanto à nossa datação do Antigo Testamento, porque muita coisa fala a favor de que Davi, vivendo muito mais tarde, ainda lutasse contra gigantes de seis dedos na mão e seis dedos no pé (2.0 Livro de SamueI, XXI, 18-22).

Também é preciso levar em conta a possibilidade de todas essas antiqüíssimas histórias, lendas e descrições haverem sido colecionadas e reunidas num local e, mais tarde, um tanto misturadas ao serem recopiadas, em suas migrações, pelos diferentes países.

Os achados de anos recentes no Mar Morto (Textos Qumram) resultam num valioso e surpreendente complemento do Gênese bíblico. Mais uma vez, uma série de escritos até então desconhecidos fala de carros celestes, de filhos do céu, de rodas e da fumaça que as aparições voadoras espalhavam em seu redor.

No Apocalipse de Moisés (capítulo 33), Eva olhou para o céu e lá viu aproximar-se um carro de luz, puxado por quatro águias cintilantes. Nenhum ser humano teria sido capaz de descrever essa maravilha, lê-se em Moisés
.

Seriam astronautas os "deuses"? - XI

Finalmente, o carro ter-se-ia aproximado de Adão e dentre as rodas teria surgido fumaça. Esta história, anotada à margem, não nos diz muita coisa nova: de qualquer maneira, porém, já em conexão com Adão e Eva fala-se, pela primeira vez, em carros de luz, rodas e fumaça, como aparições maravilhosas.

No pergaminho de Lameque, foi decifrada uma ocorrência fantástica. Como do rolo só se conservou em fragmentos, faltam agora no texto frases e sentenças inteiras. O que restou, entretanto, é suficientemente singular para ser relatado.

Diz à tradição que certo dia Lameque, pai de Noé, voltando para casa, foi surpreendido pela presença de um menino que, pelo seu aspecto externo, em absoluto se enquadraria na família. Lameque levantou pesadas acusações contra sua mulher Bat-Enosh e afirmou que aquela criança não se originara dele.

Ora, Bat-­Enosh jurou por tudo que lhe era sagrado que o sêmen era dele, do pai Lameque - que não era nem de algum soldado, nem de um estranho, nem de um dos "filhos do céu" (entre parênteses seja anotada a pergunta: afinal, de que espécie de "filhos do céu" falava Bat-Enosh)?

De qualquer maneira, esse drama familiar ocorreu antes do dilúvio. Não obstante, não acreditou nas juras de sua mulher e, desassossegado até o fundo de sua alma, partiu para, pedir conselho a seu pai Matusalém, a quem relatou o caso familiar que tanto o deprimia.

Matusalém ouviu, meditou e, por sua vez, se pôs a caminho, para consultar o sábio Enoque. Aquele assunto de família estava causando tal alvoroço que o velho enfrentou os incômodos de uma longa viagem: era preciso pôr a limpo à origem do garoto.

Lá chegando, Matusalém descreveu a Enoque como na família de seu filho Lameque havia aparecido um menino que não tinha o aspecto de um ser humano, mas, ao contrário, o de um filho do céu: os olhos, os cabelos, a pele, o ser todo inteiro não se enquadrava na família.

O sábio Enoque escutou o relato e mandou o velho Matusalém de volta, com a notícia extremamente alarmante de que um grande juízo punitivo sobreviria, atingindo a Terra e,a humanidade, e que toda a "carne" seria aniquilada, por ser suja e perversa.

O menino estranho, porém, de quem a família suspeitava, teria sido escolhido para ser o progenitor daqueles que sobreviveriam ao grande juízo universal. Por esse motivo, Matusalém deveria ordenar a seu filho Lameque que desse ao menino o nome de Noé.

Matusalém viajou de volta, informou seu filho Lameque sobre tudo que estaria para vir. O que restava a Lameque senão reconhecer o estranho garoto como seu próprio filho e dar-lhe o nome de Noé?

O admirável nessa história de família é a revelação de que já os pais de Noé estivessem informados sobre o dilúvio a ser esperado e que até o avô Matusalém tivesse sido posto a par do futuro cataclismo e preparado para a horrível ocorrência pelo mesmo Enoque que, pouco depois, segundo o próprio Gênese, desapareceria para sempre sem haver morrido (Gên., V, 24).

Não se levanta aqui, a sério, a questão de que a raça humana tenha sido, ou não, deliberadamente miscigenada com (e por) seres estranhos do espaço cósmico?

O que, então, poderia emprestar sentido à continuada fecundação da humanidade por gigantes e filhos celestes, com a eliminação subseqüente de exemplares malogrados? Visto por esta perspectiva, o dilúvio se transforma em um projeto preconcebido por seres desconhecidos desembarcados, com o fim de destruir a raça humana, exceto algumas nobres exceções.

Se, no entanto, o dilúvio, cuja autenticidade é historicamente comprovada, foi planejado e produzido com a mais clara intenção - e isto várias centenas de anos antes que Noé recebesse a missão de construir a Arca - então não mais pode ser aceito como juízo divino.

Seriam astronautas os "deuses"?- Final

A possibilidade da procriação de uma raça humana inteligente hoje não mais constitui tese tão absurda.

Assim como a lenda de Tiahuanaco e a inscrição na cumeeira da Porta do Sol relatam que desembarcou de uma nave espacial a mãe primitiva com a finalidade de dar filhos a Terra, também as antigas escrituras sagradas não se cansam de contar que "Deus" criou o homem à sua semelhança.

Há textos que afirmam terem sido necessárias, para isso, várias experiências, até que finalmente o homem resultasse assim como "Deus" o queria.

Em conjunto com a hipótese da visita de seres inteligentes estranhos, do Cosmo a nossa Terra, podemos supor que hoje somos de espécie semelhante àquela dos estranhos seres lendários. Dentro dessa cadeia de indícios comprovadores, também as oferendas de sacrifícios, que os "deuses" exigiam dos nossos antepassados, fornecem enigmas curiosos.

De modo algum exigia-se tão-somente incenso e sacrifícios animais. Muitas vezes, dos itens solicitados constam moedas, cujas ligas metálicas eram exatamente prescritas.

De fato, encontrou-se em Ezeon-Geber a maior instalação fundidora do Oriente antigo: um forno regular de fundição, ultramoderno, com um sistema de canais ventiladores, chaminés e aberturas com finalidades específicas.

Peritos em mineração, de nossos dias, ficam estarrecidos ante o fenômeno, até hoje não esclarecido, de como, nessa instalação antiqüíssima, podia ser purificado cobre.

Era esse, sem dúvida, o caso, pois em poços e galerias nos arredores de Ezeon-Geber, foram encontrados grandes depósitos de sulfato de cobre. A todos esses achados atribui-se a idade mínima de 5.000 anos.

Se nossos astronautas, algum dia, sobre um planeta, encontrarem seres primitivos, estes, provavelmente, também os tomarão por "filhos do céu" ou "deuses".

Possivelmente, nossas inteligências, nesses espaços ignorados e ainda não suspeitados, estarão tão à frente dos indígenas locais quanto estavam aqueles vultos lendários do Cosmo, com relação a nossos antepassados.

Qual a decepção, porém, se também lá, naquele local de desembarque ainda desconhecido, tivesse havido grande progresso, e nossos astronautas não fossem saudados como "deuses", mas ridicularizados como seres vivendo ainda em considerável atraso?

Informações: Luiz Carlos
http://www.orbum.org/

Meteorito ALH-84001 intriga cientistas há 22 anos

O meteorito ALH-84001, encontrado no dia 27 de dezembro de 1984 ao pé das montanhas Allan Hills na Antártida, desencadeou 12 anos mais tarde uma verdadeira tempestade em meio à comunidade de especialistas sobre Marte.

Com uma idade estimada de 4,5 milhões de anos, ALH-84001 caiu sobre a Terra há 13 mil anos e se manteve intacto no gelo. No dia 7 de agosto de 1996, a Agência Espacial Americana (Nasa) anunciou durante uma entrevista coletiva à imprensa que um de seus pesquisadores do Centro Espacial Johnson de Houston, David McKay, haviam descoberto no interior desta rocha rastros de vida no passado em Marte.

McKay ressaltou que tal meteorito contém bolhas de carbonatos, alguns restos minerais compostos principalmente de carbono e oxigênio nos quais podem ser observadas moléculas conhecidas pelo nome de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Na Terra, estes HPA podem surgir de simples reações químicas ou da decomposição de organismos vivos.

David McKay e seus colegas admitiram que, de forma separada, estes indícios não permitem afirmar com certeza sobre a presença de uma atividade biológica. Mas os cientistas da Nasa consideraram, em um artigo publicado na revista Science, que "de maneira coletiva e, sobretudo, porque coincidem em um mesmo espaço, estes fenômenos só podem constituir uma prova da existência de uma forma de vida primitiva no princípio da história de Marte".

Esta questão provocou um grande rebuliço, e não foram poucas as críticas. Alguns especialistas declararam que estes índices eram unicamente fruto de organismos terrestres que haviam contaminado o ALH-84001 durante sua permanência prolongada na Antártida.

A equipe de McKay mantém atualmente suas conclusões, mas suas provas para a maioria dos cientistas são apenas uma teoria entre outras sobre a possibilidade de vida em Marte.