quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Seriam astronautas os "deuses"?-II

Pouco depois, os "anjos" confessam que nada podem fazer por ele, se não obedecer. Que aconteceu, realmente, em Sodoma? Não é possível imaginar que Deus Todo-Poderoso esteja preso a qualquer esquema cronológico.

Por que, pois, essa pressa dos "anjos"? Ou a destruição da cidade teria sido prefixada para o minuto exato? Teria a contagem regressiva já começado, e os "anjos" disso saberiam? Então, evidentemente, o prazo para a destruição teria sido fatal.

Não teria havido um método mais simples para pôr a família de Ló em segurança? Por que cargas d'água deveriam ir para as montanhas a qualquer custo? E por que não deveriam olhar, nem uma vez ao menos, para trás?

Perguntas talvez, irreverentes quanto a um assunto sério concordamos. Mas, desde que no Japão foram despejadas duas bombas atômicas, sabemos quais os danos causados; sabemos que os seres vivos, expostos ao efeito direto da radiação, morrem ou adoecem incuravelmente.

Imaginemos que Sodoma e Gomorra tenham sido destruídas segundo um plano, isto é, deliberadamente, por meio de uma explosão nuclear. Talvez os "anjos" - continuemos nossa especulação - quisessem simplesmente destruir perigoso material atômico, aproveitando o ensejo para aniquilar grupos humanos que lhes eram desagradáveis.

O instante cronológico da destruição havia sido fixado. Quem devesse sair ileso - como a família de Ló - precisaria ficar a alguns quilômetros de distância do centro da explosão, nas montanhas: a parede rochosa absorve naturalmente os perigosos raios duros.

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