sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ufologia - ciência do futuro.

Multi e interdisciplinaridade, termos atuais
que se aplicam ao estudo dos Discos Voadores

Paulo R. Poian
Ultimamente, muitos cientistas, pesquisadores e simpatizantes da temática extraterrestre têm-se perguntado sobre quando chegará a hora do reconhecimento oficial da Ufologia como ciência. Vamos analisar, com muita atenção e serenidade, esta questão.

Tomamos a liberdade de colocar a palavra Ciência com letra inicial maiúscula, como substantivo próprio. Assim, significará o conjunto de ciências, diferenciando-se de ciência, com letra inicial minúscula, de significado direto e indicando somente uma determinada área científica, específica.


“A ciência é uma forma bem humana de conhecimento. Cada julgamento se apóia na fronteira do erro... é um tributo ao que podemos saber embora sejamos falíveis. Um objetivo das ciências físicas era fazer um retrato fiel do mundo material e uma das conquistas da física no século XX foi provar que este intento é inatingível.” (Jacob Bronowski, filósofo e matemático inglês).
O que é a Ciência?


Simplificadamente, são conjuntos de conhecimentos e métodos sistematizados, que permitem a observação de fenômenos a fim de compreendê-los e a aplicação destas informações. Explicações científicas são feitas de fenômenos naturais em detrimento aos sobrenaturais, embora não se exija a aceitação ou rejeição do sobrenatural.

Atualmente sabemos da existência de fenômenos extrafísicos, embora ainda não haja compreensão e aplicação adequadas, muito menos metodologias compatíveis para se reproduzir tais eventos. A Ciência é formada de muitas ciências específicas, que são definidas pelo tipo e gama de acontecimentos que investigam (Ex: astronomia, biologia, física, história, etc).

Não existe um procedimento único, alguns dos métodos da Ciência envolvem lógica, tirando conclusões, deduções ou induções a partir de hipóteses, ou resolvendo implicações e relações com condições necessárias ou suficientes. Alguns são práticos, como fazer observações, experiências controladas e projetar instrumentos.


Métodos científicos são impessoais, o que um cientista seja capaz de fazer, qualquer outro deve ser apto de duplicar e quando um afirma medir ou observar algo através de técnica particular que outros não possam reproduzir é um sinal claro de erro por parte deste em alguma etapa.

Ufologia - ciência do futuro.II

Seríamos capazes de fazer um retrato fiel do mundo físico?


A Ciência não assume saber a verdade absoluta sobre o mundo prático e sim que deve descobrir seu conhecimento e conteúdo. Aqueles que afirmam o contrário não podem estar falando sobre conhecimento científico. Pressupõe uma ordem regular na natureza e assume que existam princípios fundamentais com os quais fenômenos naturais funcionam, sendo estes princípios ou leis relativamente constantes, mas não que possa saber, de forma definitiva, o que sejam estas leis ou a ordem real de qualquer conjunto de fenômenos.

Uma teoria científica é um conjunto de princípios, conhecimentos e métodos para explicar o comportamento de uma sucessão de acontecimentos específicos. Tenta-se entender e explicar o mundo das experiências observadas, sensoriais e como as coisas naturais operam e acontecem.

Algumas teorias científicas, quando são propostas e desenvolvidas pela primeira vez, são pouco mais que palpites baseados em informações limitadas, mas quando bem desenvolvidas organizam o conhecimento e nos permitem prever ou elucidar amplos eventos.


A característica que distingue uma teoria para que ela seja considerada científica é a possibilidade de ser experimentalmente testada e posteriormente confirmada. Quanto maior o número de testes rigorosos, maior seu grau de confirmação e aceitação.

Todavia, nenhuma pode ser provada com certeza absoluta. Por exemplo, a teoria da relatividade especial de Einstein é aceita como correta, mas não significa que seja infalivelmente certa. Igualmente à teoria da evolução das espécies, de Charles Darwin.

No caso dos UFOs e seus tripulantes, temos inúmeras deduções e induções, hipóteses e metodologias “emprestadas” das mais variadas disciplinas e formas de pesquisa, mas estamos ainda na fase dos palpites baseados em informações limitadas, o que é normal para uma protociência com pouco mais de meio século de existência.

O objeto de estudos se mostra multifacetado, multiforme ou, em muitos casos, simplesmente imaterial. Envolve toda uma complexidade e gama de ações e consequências antropológicas, sociais, políticas, religiosas, ideológicas e científicas, o que exige profissionais das mais variadas áreas trabalhando em conjunto e união absoluta, o tempo todo.


A história da Ciência mostra que teorias científicas não permanecem inalteradas para sempre, funcionando bem por algum tempo, depois surge a descoberta de novos fatos que não se encaixam e novas teorias acabam por substituir as antigas, parcial ou totalmente.

O conhecimento científico que temos é em relação ao saber humano e os cientistas são seres humanos, não são deuses e a Ciência pode errar ou equivocar-se. Muitas pessoas se agarram nas afirmações científicas como verdades absolutas, o que as torna uma espécie de fiéis seguindo sua religião e, neste caso, a Ciência vira doutrina e, seus representantes, os inquisidores.Estudo dos UFOs. Só isso?


A chamada Era Moderna dos Discos Voadores foi iniciada oficialmente em 24 de junho de 1947, dando espaço ao termo Ufologia - estudo dos UFOs, do inglês Unidentified Flying Objects, e também de seus tripulantes - e ufólogo para o pesquisador do assunto.

A Ufologia completou
61 anos em 24 de junho de 2008
e, no decorrer deste tempo, descobrimos, detectamos, investigamos, documentamos, fotografamos e filmamos toda uma gama de ocorrências cada vez mais sólidas e comprovadas de fenômenos e efeitos físicos, químicos, biológicos, ópticos, eletromagnéticos, elétricos, térmicos, astronômicos, sociais e históricos.

Avistamentos, pousos e abduções invariavelmente semelhantes entre si, traumas, seqüelas físicas e psicológicas em testemunhas e vítimas etc. Nunca ouvimos falar de alguém, que tenha estudado e pesquisado de modo imparcial e sem preconceitos estes fatos, concluir que tudo não passa de equívocos e devaneios.

Muito pelo contrário, indivíduos cada vez mais capacitados e formados nas mais diversas áreas científicas vêm surgindo com grande interesse e admiração pela Ufologia, sendo gradativamente incorporados e contribuindo, cada qual em sua especialidade profissional, na busca de pistas, soluções, metodologias apropriadas, tecnologia e equipamentos inovadores, teorias, respostas, formas de tratamento e recuperação de abduzidos, etc.

Ufologia - ciência do futuro.- III

Longe de uma explicação dentro da convencionalidade,
ufólogos se baseiam em conhecimento empírico aliado
às técnicas e teorias científicas.



O estudo dos Discos Voadores e seus tripulantes, ao contrário do que muita gente imagina, envolve multi e interdisciplinaridade, engloba simplesmente ‘todas’ as ciências e formas de investigação de que dispomos em termos mundiais. E para quem se espanta com esta afirmação, vamos citar, resumidamente, as ciências mais relevantes de que necessitamos e utilizamos para tratarmos do fenômeno, tendo em vista, especificamente, as partes interessantes à Ufologia.
Ufologia de A à Z.


Antropologia – Estudo científico da espécie humana, sua origem, evolução, costumes, instituições, etc. Nesta disciplina, investigamos possíveis vestígios da influência alienígena em todas as civilizações, raças e povos, sem distinção, como também suas relações com a humanidade contemporânea;

Arqueologia – Estudo das civilizações pré-históricas, utilizando-se de monumentos, objetos, documentos, ossadas, etc por elas deixados. Alguns pesquisadores se dedicam à busca e compreensão do chamado “elo perdido” entre as espécies, outros acreditam na possibilidade da coexistência entre civilizações avançadas cientificamente, habitando em pomposas metrópoles e seres primitivos morando em cavernas, isoladamente. Utiliza-se o termo Ufoarqueologia para a busca de indícios extraterrestres no passado arqueológico humano;

Astronomia – Ciência que estuda a formação, constituição, posição relativa e leis dos movimentos dos astros. Alguns deles são freqüentemente confundidos com UFOs, por isso, toda pessoa interessada no assunto deve ter noções básicas desta atividade, que desenvolve papel importante na pesquisa e localização de estrelas e planetas com chances percentuais de abrigar vida.

Praticamente toda semana, em algum meio de comunicação, surgem comentários sobre as estrelas e novos planetas descobertos. Estrelas são sóis e um sol pode abrigar vários planetas, assim como em nosso sistema solar, o que multiplica infinitamente a quantidade de planetas existentes no universo. O avanço e aprimoramento na construção, capacidade e tecnologia de telescópios nos fornecerão surpresas fascinantes;

Biologia – Ciência dos seres vivos, leis da vida e a relação com o meio ecológico. Nela também existem lacunas sem solução, mas esta disciplina é a base para melhores questionamentos e buscas sobre nossas origens e evolução, incluindo o ramo da genética, parte da biologia que estuda as leis da hereditariedade e as partículas (genes) responsáveis por esse fenômeno, mutações, hibridismo, tecnologia genômica, bioquímica, além das técnicas laboratoriais de análises utilizadas também em certas investigações ufológicas. Exobiologia e astrobiologia são exatamente o estudo das formas de vida em outros orbes;

Filosofia– Estudo que visa a compreensão da realidade em sua inteireza, especialmente da orígem e do sentido da existência. Todo ufólogo e simpatizante também é um filósofo em potencial;

Física– Ciência que estuda as propriedades e a estrutura dos corpos, dos sistemas materiais e as leis que explicam as modificações que ocorrem em seus estados e movimentos, sem que haja alteração de sua natureza. Está sempre em crescimento e expansão, surgindo novos campos de estudo, onde fenômenos que aparentavam ser independentes e sem nenhuma relação entre si mostram-se posteriormente como partes diferentes de um único fato mais complexo. Seria difícil definir com precisão seu campo de atuação, pois a física se encontra em contínua evolução, é utilizada em comunhão com as mais variadas ciências e áreas da tecnologia, sendo a responsável direta por inumeráveis conquistas, inclusive algumas controversas, como a energia atômica ou nuclear.

Divide-se em diversas partes, como acústica (estudo de fenômenos sonoros), eletromagnetismo (fenômenos elétricos e magnéticos), mecânica (fenômenos do movimento), óptica (natureza da luz e seus fenômenos), termologia (fenômenos térmicos), etc.

Ou seja, grande parte dos efeitos produzidos pelos UFOs deveria ser de total interesse aos físicos em geral, mas parece mais fácil ignorá-los, afinal são apenas objetos voadores não identificados, que desafiam a gravidade e possuem regras físicas próprias! Porém, cedo ou tarde, pelas trilhas citadas acima, perceberão por si mesmos o quão estavam enganados e quanto tempo perderam com inúteis falsas explicações e indiferença
.

Ufologia - ciência do futuro.- IV

Átomo:
significa sem partes, em grego.
Já deixou de ser indivisível há algum tempo


Além da física quântica e mecânica quântica, a direção tomada pela chamada física moderna ou nova física já está provando aos mais ortodoxos que muitos fatos, métodos, regras e teorias científicas estão rumando e indicando para novos e amplos estudos, reformulações onde uma nova visão de mundo e universo implicará indubitavelmente na constatação do óbvio.

Teorias como das super cordas – que calcula a existência de 10 a 26 dimensões, ou mesmo a possibilidade de serem infinitas – e dos buracos de minhoca (Wormholes), como sendo possíveis atalhos para outros pontos do cosmos ou mesmo universos paralelos, além de permitir superar a barreira da velocidade da luz, atuando como fendas no tempo;

Geofísica – Trata das características e propriedades físicas do planeta. De nosso interesse específico, temos a Geofísica Espacial, que busca a compreensão dos fenômenos físico-químicos que ocorrem na Terra e no espaço próximo, com estudos sobre o campo geomagnético e suas variações espaços-temporais, fenômenos elétricos na atmosfera e condutividade elétrica nas camadas internas do planeta;

Geografia –
Estudo dos aspectos físicos da superfície da Terra. Tem sua importância na investigação de campo, onde precisamos compreender a localização, tipo de relevo, vegetação, hidrografia e outros aspectos morfológicos de cidades e locais de pesquisa;

Geologia – Origem, constituição e as transformações do globo terrestre e da vida sobre ela existente. Estas modificações produzem materiais e fenômenos naturais com influência direta e indireta em nossas vidas, sendo relevantes à compreensão dos processos físicos e químicos que levaram o planeta a ser tal como o observamos;

História – Narra os fatos políticos, econômicos, culturais e sociais notáveis na vida de um povo ou da humanidade; Conjunto de obras e conhecimentos derivados dessa ciência; Estudo da origem e desenvolvimento de uma arte ou ciência.


Os acontecimentos que podem ser interpretados como ufológicos em toda dimensão da História são incomensuráveis e amplamente documentados em inúmeras publicações e na internet, com ações e reações típicas de ocorrências do gênero.


A partir do exato momento em que governantes, militares e cientistas assumirem de uma vez por todas a interação entre humanos e alienígenas como realidade, terá início uma revisão sem precedentes nesta disciplina;

Neurologia –
Parte da medicina que trata das perturbações e doenças do sistema nervoso. Tem sua importância na tentativa de compreensão dos processos cerebrais aos quais são submetidos os abduzidos ou pessoas que estiveram próximas de um UFO.

Atualmente, temos a neuroteologia, a mais recente iniciativa de cientistas para explicar os eventos místicos, antes rotulados de sobrenaturais. O rigor científico sempre foi utilizado para sepultar as tentativas de se levar a sério a ocorrência dos chamados fenômenos espirituais, que eram incluídos como patologia da mente.

Agora, novas técnicas de pesquisa tentam decifrar alguns dos maiores enigmas da humanidade, como a fé, meditação, estados alterados de consciência, viagens astrais, contatos ufológicos, etc, através de imagens obtidas na intimidade do organismo por equipamentos de última geração, como tomógrafos guiados por feixes de pósitrons, as antipartículas de elétrons. Estes pesquisadores buscam entender o relacionamento entre espiritualidade e cérebro. E nós devemos ficar de olho na neuroteologia, buscando uma aproximação com estes profissionais;

Psicanálise – Métodos de investigação psicológica dos processos mentais criado por Sigmund Freud(
1856-1939
) e que visa o tratamento das desordens emocionais. Relevante nas tentativas de compreensão das abduções, como também na identificação e separação entre real e imaginário;

Psicologia –
Estudo de fenômenos psíquicos e o comportamento humano e animal; Conjunto de disposições psíquicas e mentais de uma pessoa ou classe de indivíduos. Seriam as abduções frutos do imaginário humano? Elas acontecem em todas classes sociais, formações religiosas ou intelectuais, atingem todas as raças, povos, sendo uma anomalia global;

Psiquiatria –
Parte da medicina que abrange o estudo e tratamento de doenças mentais. Em algumas clínicas psiquiátricas, foram identificadas pessoas que, salvo algum equívoco inevitável, são portadoras de sintomas típicos aos abduzidos com seqüelas psicológicas graves;

Química –
Ciência que estuda a composição das substâncias, suas propriedades e as leis que regem suas reações, combinações e transformações. Utilizada em variados tipos de análises e testes em amostras, além da importância universal, pois os elementos químicos estão presentes em nós, nosso planeta e no cosmos.

A química teve sua origem graças à alquimia e muita gente se esquece desta verdade pregressa, em que “malucos” pioneiros buscavam cura para as doenças, o elixir da vida, fórmulas mágicas para se transformar qualquer material em ouro, entre outras excentricidades que acabaram se tornando a base da medicina e farmacologia modernas;

Teologia –
Estudo ou tratado das questões religiosas relativas à divindade e a sua relação aos homens. Nem é necessário comentar, não acham? Além destes tópicos, embrenhamo-nos nas doutrinas, textos sagrados, hipnose, parapsicologia, ações e procedimentos militares, serviços secretos, enfim, onde quer que o ser humano tenha se manifestado inteligentemente - ou nem tanto - sempre houve espaço para as pesquisas e descobertas ufológicas.


Por esse motivo, este humilde autor pede desculpas antecipadas por alguma falha ou esquecimento na descrição e relação das áreas de atuação em Ufologia moderna. Estagnação ou Transição?


Hilariante, estimados leitores! Existem pessoas que dizem-se militantes da Ufologia, mas na verdade somente atrapalham, torcem e atuam contra os avanços na área. Se fosse por elas, poderíamos abandonar tudo e retornar a vida simples e corriqueira, à labuta do dia-a-dia, em nossas profissões e trabalhos que nos sustentam e à família, afinal, a pesquisa dos Discos Voadores e seus tripulantes chegou ao limite, não sai mais do lugar e não há mais o que fazer.

Realmente, seria bem mais fácil e conveniente abandonar o navio com esta desculpa, pois somente levamos prejuízos financeiros e nenhum reconhecimento. Ou então, retirar da pauta as pesquisas sérias e deixar caminho livre para fraudes, ufolatria, charlatanismo e messianismo ufológicos. Seria esse o fim de tudo?


Uma visão bitolada e simplista, eu diria. Na verdade, a Ufologia mundial - não somente a nossa - está claramente numa fase de transição e reorganização, onde é necessário separar o joio do trigo, unificar-se, esclarecer e concluir trabalhos e projetos em andamento, difundir-se de maneira definitiva entre o meio acadêmico e ser oficializada.

Isso não será possível a curto prazo, portanto, há muito trabalho pela frente. É uma fase de ajustes, decisões, meditações, reflexões e ações, de onde sairá fortalecida e pronta para seguir em frente. A Ufologia brasileira é uma das melhores e mais eficientes, respeitada no mundo todo.

Faz-se muito com pouco ou nenhum recurso financeiro e some-se a isso nossa precária situação econômica num país em desenvolvimento. Ponto negativo ainda é a falta de união entre ufólogos e as ervas daninhas que sequer merecem atenção, pois fazem de tudo, menos Ufologia. Graças a esta falta de organização dos pesquisadores sérios e isso urge de reformas.Igualmente, muitos cientistas, profissionais de outras áreas e curiosos que absolutamente nada sabem sobre o assunto, dentro de suas limitações ortodoxas e verdadeiras crendices científicas, atacam a Ufologia, como pseudociência (pseudes significa falso!).


Nenhum pesquisador da área pode aceitar este termo, sem explanar sobre ele. Falsa ciência? De modo algum! Ufologia é uma protociência (protos = primeiro, inicial) ou paraciência (para = ao lado).


E quem não entende sobre determinado assunto, deveria, no máximo, ausentar-se de comentários. Exemplificando, se não entendemos nada de geodésia - e por incrível que pareça trata-se uma ciência, que estuda formas e dimensões da Terra -, então como iremos comentar ou opinar sobre a mesma?


Antes de mais nada, se necessário fosse, iríamos estudar e informarmo-nos sobre o assunto antes de qualquer posição. Ética, moral, bom senso e coerência são princípios básicos que se aprende no primeiro ano de graduação, em qualquer universidade.


Não poderia deixar de citar também o papel da mídia, como fonte de desinformação e sensacionalismo dos fatos. Sem generalizar, é claro. A falta de discernimento e conhecimento dos profissionais da área no tema atrapalha muito, faltam estudos e pesquisas para a maioria dos representantes da imprensa.

Por que não cometem gafes em matérias científicas tradicionais? Porque estudam, pesquisam antes, ou ao menos consultam especialistas! Infelizmente, pensa-se em ibope e venda de jornais impressos nestas horas, independentemente da confiabilidade ou credibilidade das fontes.






Ufologia - ciência do futuro.- IV

Deveríamos abandonar as pesquisas e virar as
costas ao fenômeno e casuística?

A sociedade de um modo geral mostra-se aberta e receptiva sobre a presença de outras civilizações pelo cosmos. A mídia influencia a vida e cultura de todos, é como um espelho para muita gente. Noticiários deveriam se preocupar mais com as informações reais e fundamentadas da Ufologia, deixando de lado, finalmente, a mistificação e negligência que se fazem presentes ainda nos dias atuais.

Mais lamentável ainda é o que presenciamos há pouco tempo, quando um amigo ufólogo que possui o maior acervo de informações sobre a disciplina no país, repassou excelentes materiais para um jornalista de um importante jornal impresso de ampla circulação.

O profissional dizia-se interessado no assunto e pedia material sério e confiável para publicação. Resultado: acabou não utilizando quase nada enviado e ainda acabou caindo no sensacionalismo de sempre. Este é somente um caso, existem muitos, inclusive de grandes emissoras de TV que mostram filmagens e imagens de UFOs sem sequer informar a fonte, que geralmente é de algum ufólogo, que gentilmente cedeu as imagens.

Concluímos que muitas matérias boas são moldadas pelos jornalistas antes da veiculação, e como adoram o sensacionalismo na Ufologia, vertem para este lado. Talvez seja exatamente por este motivo que muita gente de peso, como cientistas e pessoas públicas bem informadas evitam falar sobre UFOs.

Mudanças devem ser cobradas neste setor, através da boa informação, conscientização e parcerias produtivas com os meios de comunicação, com prioridade aos profissionais idôneos e realmente interessados em fatos reais. Aos poucos e efetivamente, sem tréguas, chegaremos ao objetivo sugerido neste artigo, não há dúvidas.

Como citado anteriormente, trata-se de uma multi e interdisciplina, ainda jovem, descobrindo-se como tal e percebendo a necessidade de crescer, amadurecer, profissionalizar-se. Depois de reconhecida e aceitada pela comunidade científica moderna, a Ufologia pode se ramificar em novas e revolucionárias vertentes científicas.

Assim como já existem a astrofísica, exobiologia, exopaleontologia, por exemplo, poderão surgir especialidades do tipo exoantropologia, exopsicologia. exozoologia, exomedicina e por esses caminhos adentro. Acontecerá como no passado, onde o termo ciências se ramificou em tantas especialidades atuais.

Isso é estagnação? Quem ainda apostar no fim da Ufologia, depois de tanta elucidação de metas e compromissos, pode procurar outra coisa para fazer, de fato. Contanto que deixem os que continuarão atarefados em paz e concentrados nestes projetos.

Saibam que estamos todos participando de uma gestação, uma fase embrionária que dará a luz às ciências ufológicas e mundiais do futuro. As ciências atuais estão caminhando e comprovando o que muitos ufólogos defendiam, teorizavam há décadas! Como os wormholes (buracos de minhoca), teoria das cordas (universos paralelos), velocidades superiores a da luz, teletransporte, enfim, genética, implantes, etc...


Acobertamento, questão vital.
Já nos anos
20 do século passado temos registros de pessoas idôneas que procuravam as autoridades para tentar repassar informações sobre os perigos da energia nuclear para fins bélicos e os efeitos da poluição desenfreada, relatando que foram alertadas por seres extraplanetários.

Interessante salientar que não havia sequer noção do que era esta tal energia entre a população civil antes de Hiroshima e Nagasaki (1945), e muito menos no que poderiam resultar os poluentes na atmosfera e superfície terrestre. Começaram a ser taxadas propositalmente de mentirosas, loucas, inconsequentes.

Hoje em dia sabe-se que por essa época se começava o chamado acobertamento, a desinformação, porque foram alguns governantes, cientistas e militares que começaram a acusar essas pessoas de insanidade, de mentirosas e a população absorveu, sem questionar. Alguns governos começaram a investigar o que estava acontecendo e perceberam que os UFOs eram reais e que provavelmente não eram terrestres.

A partir daí, quem falava em Disco Voador era totalmente ridicularizado. Isso fez com que todos tivessem medo de contar suas experiências, guardando tudo apenas em família, mesmo assim com muito cuidado. Na própria constituição americana, existe um artigo dos anos 60 determinando o isolamento e a quarentena de qualquer cidadão suspeito de ter tido contato próximo com um UFO, sem haver necessidade de ordem judicial ou mandado de busca e prisão (como se faz atualmente com algum suspeito de terrorismo).

Ora, mas por que isso se Discos Voadores não existem? Obviamente todos nós sabemos da política de acobertamento mundial, não é necessário exemplificar e relembrar tantos casos envolvendo autoridades e o sigilo ufológico perante a humanidade, os governos mundiais estão conscientes e aceitam o fenômeno UFO. Contudo, algumas questões vêm sempre à tona e é sobre elas que pretendemos explanar:Quais seriam os grandes motivos para o acobertamento? Por que não se fala tudo o que se sabe, afinal? Por que não abrem o jogo?

1) Na modesta opinião deste autor, o principal motivo para a continuidade destas mentiras hoje em dia é a imensa bola de neve que isto se tornou. A questão é: por onde começar a contar a verdade? Como? Quais seriam os efeitos políticos e militares perante a população revoltada com tantas mentiras assumidas publicamente? Quem pagaria e responderia judicialmente por isso, quem seria culpado?

2) A vulnerabilidade norte-americana. Isso foi exposto ao mundo em 11 de setembro de 2001, todos viram que os EUA não é indestrutível nem invencível. Isso foi uma desmoralização ao controle norte-americano sobre o mundo.

3) A fragilidade mundial perante os UFOs. Imaginem os principais líderes mundiais numa rede internacional de rádio e TV, assumindo publicamente a realidade extraterrestre! Imaginem Barack Obama, falando aos americanos e ao resto do planeta: “-Olha, é tudo verdade.

Os extraterrestres existem realmente, pilotam suas naves entrando e saindo da Terra na hora em que quiserem e nós não podemos fazer nada. Nada pode detê-los, não há leis que proíbam ets de viajarem por nosso espaço aéreo e mesmo que houvesse, quem iria impor isso a eles???”
O que mudaria caso fosse aceita oficialmente a presença alienígena?

Parece que muita coisa. Para a Igreja (religião), nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Criacionismo) e pronto, é isso. Com a aceitação da Ufologia, nós, na verdade, poderíamos ter a confirmação de que somos frutos de um processo de colonização como nós mesmos estamos começando a fazer, indo a outros planetas e, no futuro, começaremos a gerar ou recriar vida em outros orbes.

Nós mesmos teremos que migrar para outros planetas devido à superpopulação. Ou resultado de algum tipo de experimento genético, igualmente como já estamos fazendo com animais e plantas (clones e trangênicos). Isso acertaria em cheio a Igreja, além de outros fatores.

Para a Ciência, somos frutos da evolução natural das espécies (Evolucionismo), isso nos coloca como resultado do acaso, aconteceu o ser humano e é só. Surgir uma célula pensante e consciente (ser humano) é algo que coloca quase em xeque a teoria evolucionista. Não há como o macaco, somente pela ação da natureza, descer da árvore e sair pensando, do nada.

O próprio Charles Darwin assumia humilde e sabiamente a existência de lacunas em sua obra. Seria o humano uma aberração genética, causada por mutações muito rápidas e em séries? Somente nós somos conscientes e sabemos disso, as outras espécies do planeta não. Ou fomos gerados a partir de testes científicos realizados por cientistas não terrestres.

Isso daria um belo nó e uma rasteira na Ciência como ainda a conhecemos de modo geral. E, claro, questões militares, afinal, ficariam sem sentido as guerras, equipamentos bélicos, armas, divisões imaginárias entre países, domínio de uns sobre os outros (para que tudo isso se somos uma só nação, uma só civilização chamada Humanidade?).

Acabaria até o sentido do dinheiro, pois por que não produzirmos única e exclusivamente para sermos então iguais, fornecendo tecnologia, saúde e alimentação a todos, se é de todos? Isso traria uma evolução real à Humanidade e isso governantes, militares e magnatas não vão permitir. Preferem gastar bilhões de dólares combatendo os pobres (não a pobreza), em armas, projetos de guerra e jogando esse “lixo intelectual” que nós vemos todos os dias na TV justamente para continuarmos na ignorância e dependentes.

Conseguiram perceber por que há tanta necessidade de se ocultar o fenômeno UFO por parte de nossas autoridades? Negar a presença extraterrestre é negar a verdade e fazer com que a mentira, a falsidade e a tirania nunca tenham fim. Aquilo que chamamos erroneamente de Humanidade apenas parte de algo mais complexo, espalhado pelo Cosmos.

Compreender isso pode ser a chave para entendermos nosso comportamento e o dos seres extraterrestres, dimensionais, qualquer que seja o local de onde possam originar-se. Não adquirimos a maturidade suficiente para respeitar e ser respeitados e, por causa disso, não passaremos de um grande laboratório para sermos estudados, analisados. E se não nos cuidarmos ou não acordarmos logo, poderemos descobrir tarde demais que a vida terrestre não vale nada e que tão cedo não teremos chances de participar da elite cósmica
.

Em busca da liberdade de informações.
Muitos países que já reconheceram a gravidade e realidade do problema, como Chile, Bélgica, Espanha, Uruguai, China, França, Inglaterra, Dinamarca, Canadá, entre outros, buscam agora, através dos ufólogos e simpatizantes, maneiras fidedignas e sob o manto da lei de resgatar e divulgar documentos sigilosos relativos à presença extraterrestre, de maneira efetiva e definitiva.

Aqui no Brasil, a retomada da campanha
UFOs: Liberdade de Informação Já mostra o caminho legal e sob os parâmetros da lei para ações legítimas contra parte do acobertamento imposto por nossos governantes. Agora está estruturada em cima de uma petição oficial ao Governo Federal, entregue aos titulares da Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas (CAAIS), pedindo formalmente o fim do acobertamento ufológico em nosso país, com base na lei número 11.111/2005.

Resultados e novidades começaram a surgir, graças a Ufologia de qualidade, que está diversificando seus ramos de estudo pela própria necessidade de entendimento do fenômeno, mas que nunca abandonou seu trabalho investigativo. É este tipo de estudo concatenado e dinâmico que mostra, agora, seus resultados e derruba mais uma parede do acobertamento. Veja detalhes e saiba tudo sobre a fase 2009 da campanha clicando ao lado:
A TÃO ESPERADA ABERTURA UFOLÓGICA BRASILEIRA JÁ COMEÇOU .



Ufologia - ciência do futuro.- V

Antes intransponíveis, algumas barreiras
começam a ser superadas

“Quando uma documentação mostra que há vários de nós que trabalham para a abertura do assunto, devemos debater, questionar e compartilhar informações. E, assim, mais pessoas compartilharão suas experiências e logo o assunto virá à tona". (Dra. Ruth Hover, Ph.D. em Psicologia).

O que era fantasia, mostra-se provável. O que era delírio e psicopatologia, revela-se como uma grata possibilidade, um trampolim para o futuro das pesquisas em todos os campos da humanidade. O fim revela-se como um gigantesco princípio. Como sempre digo aos amigos: “Vamos em frente!”.

http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4151

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra.

Paulo Rogério Alves
O que os extraterrestres buscam em nosso planeta e na espécie humana?
Uma análise da questão à luz de novas hipóteses de trabalho
Resistiríamos à tentação de abduzir alguns
espécimes de uma nova forma de vida em outro planeta,
como fazemos com nossos animais terrestres?



A idéia deste texto é fazer uma pequena análise dos motivos que existem por trás das chamadas abduções. Mas antes de entrarmos diretamente neste assunto, é interessante olharmos um pouco melhor este importante aspecto do Fenômeno UFO. Primeiramente, o que é uma abdução?

No dicionário Aurélio encontramos a seguinte definição: “Rapto com violência, fraude ou sedução”. Já no meio ufológico definimos como abdução os relatos de pessoas que afirmam ter sido levadas para o interior de naves extraterrestres, sem seu consentimento ou por persuasão.

Muitas vezes, as vítimas passam por algum tipo de experiência a bordo dos veículos, na maioria das vezes traumáticas. Também há alguns casos onde as incursões são feitas na própria casa e até na cama do abduzido. Como não poderia deixar de ser, esses relatos são abordados pelos pesquisadores de duas maneiras radicais.

Uma delas afirma que existe explicação científica e simples para todos esses casos, enquanto a outra garante que só a única resolução é a ação de alienígenas. Aqueles que defendem a explicação científica das abduções têm várias teorias para apresentar, que vão desde traumas causados nos abduzidos por abusos sexuais na infância até distúrbios no sono, que são capazes de fazer com que uma pessoa confunda sonhos com a realidade, misturando um ao outro e criando uma nova verdade na qual ela acredita sem dúvidas.

No primeiro caso, o relato dos abduzidos seria uma forma de a pessoa exteriorizar seu trauma e o medo que sentiu durante o abuso, na infância, transpondo-o para algo fora do seu controle, assim como a figura alienígena. Outras teorias conjecturam que em seções de hipnose, com hipnotizadores mal intencionados ou preparados, estes acabam por influenciar o hipnotizado, “criando” nele lembranças que na verdade não existem – entre elas, as abduções.

Há muitos casos documentados sobre os fatos ditos acima. Existe um estudo feito pela Força Aérea Norte-Americana (USAF) e pela própria NASA sobre os efeitos da falta de oxigênio no cérebro, que conduz a resultados semelhantes a uma abdução.

Ao se submeter um piloto a ação da poderosa força gravitacional até que perca a consciência, ao voltar a ela seu relato do que passou guarda muita semelhança com aqueles de abdução e experiências de pós-morte. Análises feitas em seções de hipnose também mostram que realmente alguns hipnotizadores conduziam seus pacientes.

E assim por diante. Essa introdução nos mostra que existem relatos de abdução que podem na verdade não ser nada do que parecem. Também não podemos simplesmente pegar o resultado destas experiências e supor que todos os casos de abdução se encaixem nelas, porque são aparentemente iguais, e assim concluir que o rapto por alienígenas não existe. Mas outra atitude equivocada parte daqueles que advogam essa tese. Muitos pesquisadores acreditam em qualquer relato de abdução ou contato com ETs pura e naturalmente, desprezando por completo a possibilidade de que existam casos com explicação convencional.

Para estes, qualquer esclarecimento lógico é contestado porque, em sua forma de ver a verdade, ele seria uma maneira de acobertar a realidade. Agem segundo o ditado de que “quem crê na verdade não precisa de provas, e quem pede provas é porque ainda não enxergou a verdade”. Aí então tudo se torna possível. Mas existe um ditado ainda velho e sábio que diz que “a verdade se encontra no ponto médio entre dois extremos”.


O que se busca mostrar neste artigo é que existem relatos de abdução que realmente são frutos de experiências normais. Mas ainda assim existem também os legítimos raptos por civilizações de outros planetas (ou até mesmo do nosso). Uma circunstância não anula a outra, e as duas situações podem acontecer independentes uma da outra.

Existe um tipo clássico de relato de abdução que ilustra bem o que estamos argumentando. Vamos apresentar um relato genérico deste fenômeno e depois analisar explicações encontradas. Inicialmente, é importante se dizer que as narrativas de abdução existem desde tempos mais remotos, na idade média e talvez até antes.

O único fator que muda nesses casos é o abdutor, mas a maneira como o abduzido é abordado e como se processa a abdução continuam as mesmas. Primeiro, uma luz invade o ambiente em que o abduzido está e ele é paralisado, às vezes fica horrorizado e, sem poder se mexer, consegue apenas observar e entender o que está acontecendo a sua volta.

Geralmente vê seres estranhos fazerem experiências com seu corpo e, apesar da dor, nada pode fazer. Nas antigas lendas, eram os demônios que faziam isso para possuir a alma das pessoas. Em alguns lugares da Europa – e curiosamente onde a religião católica não prosperava –, estas lendas contam ainda que bruxas vinham à noite buscar a alma das pessoas, utilizando-se deste método. Nos dias de hoje são supostamente os grays que fazem esse trabalho.

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra -II

Disturbios, paralisia do sono, traumas e sequelas vindas da infância etc.
Para grande parcela da ciência, abduções não existem

Alguns cientistas encontraram uma explicação realmente satisfatória para estes relatos. Em documentário exibido pelo canal Discovery é explicado que existe um distúrbio do sono que causa paralisia nos movimentos da pessoa, que ocorre geralmente no estágio intermediário entre a vigília e o despertar.

Como ela não está efetivamente acordada, mas também não está dormindo, os sonhos se confundem com a realidade, acontecendo uma mescla entre ambos. E o fato de existirem descrições de diferentes tipos de abdutores é explicado como sendo frutos do subconsciente, sendo que em cada cultura, em cada época, as alucinações assumem formas diferentes.

Em experiências com vítimas deste distúrbio conseguiu-se relatos que foram quase idênticos aos dos abduzidos. Daí a conclusão de uma parcela da comunidade científica de que a abdução não existe. Para ela, todas as pessoas que relataram fatos como estes sofriam, na verdade, de uma doença que existe desde a remota idade media até os dias de hoje.

várias situações podem acontecer conjugadamente,
há que se separar o joio do trigo


Feitas estas pequenas considerações, e admitindo-se que alguns relatos de abdução realmente envolvem raptos e experiências com seres humanos, vamos partir para examinar os motivos que estariam por trás destes fatos. Por que um membro de uma civilização dita superior viria até a Terra para seqüestrar e fazer experiências conosco? Vamos analisar algumas das teorias mais difundidas.
Buscando o ponto médio.
Os ufólogos, por sua vez, atribuem os relatos a abduções feitas por seres de outros planetas ou dimensões, conforme sua corrente de pensamento. Raptam seres humanos com o objetivo principal de fazerem experiências diversas, cujos propósitos ainda nos escapam.

Entre seus métodos, paralisam-nos com um raio de luz sólida que impede de nos movermos, manipulam nossos corpos e depois vão embora. Para validar estas teorias existem os depoimentos de pessoas confiáveis, que afirmam estarem plenamente acordadas quando os fatos se deram.

O mais impressionante é que em alguns casos os abduzidos apresentam marcas no corpo, sem causa conhecida, e até mesmo objetos estranhos implantados em seus organismos. Estas são evidências difíceis de serem causadas por doenças do sono...


A explicação desta vez para a variação entre os tipos de abdutores não é muito diferente da anterior: como o abduzido não reconhece seu algoz, interpreta-o como sua cultura o permite. E por acreditar que está sendo torturado e maltratado, o perpetrador do ato só pode ser alguém hostil – antigamente eram demônios e bruxas os agentes do mal.

Um grande número de ufólogos atribui os atuais relatos, assim como os antigos, a uma espécie de alienígena que teria interesses pouco nobres para conosco, os temidos grays ou “cinzentos”, como exposto. Temos ainda uma outra interpretação para esse fato, feita por algumas correntes de igrejas protestantes.

Para elas, na verdade os UFOs não são naves de outros planetas, mas sim satã e seus seguidores, que estariam voltando à Terra para uma batalha final. Segundo seu entendimento, eles estariam também usando estórias sobre alienígenas maus para afastar o povo cristão da verdade e ajudar, assim, a derrotar Jesus e Deus... Estes demônios se fariam passar por aliens e perverteriam as almas das pessoas durante estas abduções.


Se olharmos com cuidado, veremos que, de fato, a febre de ETs está gerando movimentos que se assemelham a uma nova religião. Algumas correntes defendem até que Jesus tenha sido um extraterrestre, enquanto outras alegam que nem sequer existiu, e que seria apenas uma invenção para se dominar a população.

Mas não vamos entrar nestas questões. Diferentemente das situações anteriores, não existem provas para sustentar estas afirmações e o que as valida mesmo é a fé de cada um. Como vemos, temos o mesmo tipo de relato de abdução sendo utilizado para a defesa de três teorias radicalmente diferentes, sendo que cada um de seus defensores se acha plenamente com razão e, os demais, errados.

Será que alguém está mentindo para acobertar fatos e não divulgar a verdade sobre os alienígenas? Seriam fanáticos seguidores de seitas ufológicas aqueles que tudo fazem para comprovar que os aliens existem? Ou será que algumas religiões temem perder seus seguidores e estão tentando intimidá-los para que não se afastem delas?

O ponto a ser entendido desse questionamento é que várias situações podem acontecer conjugadamente. Ou seja, ao mesmo tempo em que existe uma doença do sono capaz de fazer a pessoa sofrer uma alucinação parecida com uma abdução, um alienígena pode estar efetuando o rapto de um ser humano a título de estudo, e também – por que não? – algum espírito malévolo pode estar atormentando a cabeça de algum pobre coitado...

O que não se pode fazer é partir de um único exemplo e generalizar sua aplicação a todos os relatos de abdução, ignorando seus detalhes porque não condizem com o que acreditamos. Temos que estudar cada caso e separar o joio do trigo, porque, é claro, também existem os enganadores que se aproveitam da boa-fé alheia apenas para obter lucro material.

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra -III

Viajantes do tempo:
hipótese não descartada por completo




Muitos dos ETs que nos abordam, durante abduções ou não, referem-se claramente a cataclismos futuros e nos advertem quanto à maneira como tratamos o planeta e nossos semelhantes. De qualquer forma, estes seres não seriam ruins, nem estariam nos abduzindo por hostilidade, mas sim para nos ajudar, mesmo que não compreendamos e nos revoltemos com sua atitude de nos seqüestrarem e fazerem conosco suas experiências, ainda que isso não vise nos prejudicar.


Implantação de vida e capacitação de seu desenvolvimento.
Para entender qual civilização extraterrestre seria a responsável pelas abduções, de acordo com esta segunda teoria, vamos antes fazer alguns comentários sobre descobrimentos de nossa própria ciência. Isso nos ajudará a perceber fatos que podem acontecer, e usamos como exemplo dois acontecimentos publicados pela Agência Estado e a revista Istoé, ambos em 1999.


A primeira reportagem tratava de experiências com comunicação entre seres humanos e macacos. Isto não é fato novo. Há muito tempo cientistas tentam este tipo de estudo, desde a gorila Koko, que já era capaz de entender uma forma de comunicação com sinais, algo parecido com a linguagem dos surdos-mudos.

Porém, desta vez as experiências nos mostraram algo novo: a linguagem usada nos testes foi falada e não através de sinais. Como antes com a gorila, agora também os pesquisadores provam que os animais não repetem apenas sons, como fazem os papagaios, mas são capazes de expressar sentimento e vontade, constroem frases e realmente compreendem o que estão dizendo.

Esta experiência foi realizada com duas gerações de macacos, a mãe e sua filha, e a segunda já era capaz de reconhecer mais palavras que a primeira. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi que, quando a mais nova também teve sua cria, ela passou a ensinar-lhe o que aprendeu. Em pouco tempo, ele já apresentava a mesma capacidade de comunicação que a mãe!

A conclusão dos pesquisadores é de que a consciência é genética, ou seja, dentro de alguns milhares de anos podemos ter outra espécie de primata evoluindo para patamares próximos ao nosso. A segunda matéria foi sobre a descoberta do chamado “gene da inteligência”, responsável pela capacidade de aprendizado e armazenamento de informações, segundo o grupo de cientistas que o descobriu.

Quando foram realizados testes com ratos de laboratório, aqueles que tinham sua carga genética alterada aprendiam a sair de um labirinto na metade do tempo que os ratos normais, e guardavam esta informação por muito mais tempo. Não se sabe ainda se esta mesma alteração teria efeito igual nos seres humanos, mas a mera possibilidade já faz os cientistas do projeto teorizarem que poderiam encontrar a cura para alguns tipos de demência e deficiências mentais.

Claro, todos sabemos que antes de se testar isso nos humanos as próximas cobaias serão os chimpanzés, porque são os primatas mais próximos de nós. Juntando um fato com outro, vemos que a capacidade de se desenvolver a consciência e a comunicação, mais uma ajuda proveniente de uma alteração genética, pode adiantar muito o processo evolutivo de uma espécie. Agora, suponhamos que isto seja feito e que outro primata evolua e ganhe consciência mais ou menos igual a que tínhamos há uns quatro ou
5.000 anos, e comece a interagir conscientemente com nossa sociedade atual. Vamos agora usar essas informações em beneficio de nossa teorização.

Pensemos por um instante que uma irresponsabilidade de nossa humanidade – coisa muito mais que provável – gere uma guerra de proporções apocalípticas daqui a alguns anos. E que esse cataclismo dizime quase toda a população terrestre, sobrevivendo apenas algumas espécies de macacos.

Ou mesmo que uma praga letal destrua o ser humano e resulte inofensiva para os primatas. Como será que depois de
4.000
mil anos de evolução estes macacos, que poderiam então constituir uma sociedade organizada, nos enxergariam? Será que em suas futuras lendas nós seríamos os deuses que rasgavam o céu com carruagens de fogo, tal como nossos antepassados bíblicos e hindus viam os UFOs de então?

Provavelmente seríamos para eles seres mitológicos, que brigavam em guerras controlando raios e trovões. Ou ainda os tais gigantes que andavam pela terra e que um dia subiram aos céus, como hoje nós vemos certos registros bíblicos. O que pensariam estes futurísticos primatas sobre nossas curas milagrosas, em que não morríamos? Sobre possuirmos leis que, mesmo se desobedecidas, não nos traziam castigos?

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra -IV

Seriamos para eles seres mitológicos, que brigavam
em guerras controlando raios e trovões



São interessantes hipóteses, e muito menos fictícias do que imaginamos. O que parece apenas um exercício de ficção científica, para muitos é algo em que acreditam com naturalidade. Existe uma corrente de pensamento dentro da Ufologia que defende que há muitos milhares de anos existiu na Terra uma sociedade mais avançada do que a presente, e que nós somos os macacos daquela civilização.

Aquela sociedade já possuía a capacidade de viajar pelas estrelas, tendo postos espalhados pelo sistema solar, talvez na Lua ou em Marte, já que estes orbes têm estranhos vestígios de terem sido usados com essa finalidade. Tal corrente crê ainda que, depois de ter praticamente destruído nosso planeta, tal civilização busca reconstruí-lo e acompanhar o progresso que estamos fazendo hoje.

Segundo essa teoria, a abdução seria apenas uma continuidade das experiências deste povo, usando-nos como cobaias para atingirem seus objetivos e acompanhando nosso desenvolvimento para, de vez em quando, darem um empurrão na natureza. Talvez estejam nos preparando para termos o mesmo nível de consciência que eles. Ação de militares e cientistas.


Esta é realmente uma hipótese diferente das anteriores, que tem uma grande quantidade de seguidores e se baseia principalmente nas teorias conspiratórias vigentes. Segundo ela, na verdade as abduções não seriam feitas por extraterrestres, mas seriam experiências conduzidas por cientistas tão terrestres como qualquer um de nós.

Segundo advogam os defensores dessa hipótese, governos de países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, por exemplo, estariam conduzindo testes secretos com seres humanos nos mesmos moldes das abduções, que devem ser escondidas por variados motivos.

Talvez por serem parte de pesquisas polêmicas e antiéticas, como a clonagem, criação de super soldados ou o desenvolvimento de algum vírus para fins bélicos, ou pelas terríveis conseqüências que poderiam ocasionar às cobaias humanas – neste caso, o abduzido passa a receber um título mais apropriado.


Estas, tranqüilizadas de alguma forma por ação de gases, luzes, microondas ou energias ainda não conhecidas pelos simples mortais, são levadas para laboratórios afastados e submetidas a testes e experiências diversas. Depois são devolvidas sem que nada lhe seja contado, é claro. Às vezes com uma seqüela aqui e ali, mas elas jamais saberão quem as causou.

O problema dessas operações é que, se viessem a público, seria um escândalo avassalador. Por isso, os perpetradores de tais atos precisariam criar algo para distrair as vítimas e desfigurar a verdade em suas mentes. Por que não colocar a culpa em ETs?

Segundo essa teoria, quando os relatos de raptos alienígenas começaram a aparecer em maior número na imprensa, nos anos
60
, os responsáveis pelas inescrupulosas experiências logo viram que se tratavam de obras suas. Algumas pessoas se recordavam delas, porém com memórias destorcidas pelo efeito dos métodos usados pelos perpetradores.

Para as vítimas, seus captores teriam que ser de outro planeta. Isso era o que os verdadeiros responsáveis pelos atos mais queriam: ter todo mundo culpando os ETs por suas experiências, que poderiam seguir calmamente seu curso. Isso pode até parecer um absurdo, mas, olhando-se friamente, há uma lógica nessa hipótese.

Pode-se argumentar que um governo decente não fizesse isso com seus próprios cidadãos, mas a resposta é fácil de ser encontrada e não está muito longe de nossos olhos. Basta conhecermos certos programas científico-militares dos Estados Unidos nas décadas de
50 e 60
para vermos o que faziam com os efeitos da radiação.

Nestas épocas haviam os chamados “caubóis atômicos”, pobres coitados que eram cobaias em experiências feitas para se conhecer as conseqüências da radiatividade residual de explosões nucleares em pessoas, criações de gados e plantações. Uma bomba atômica de baixa potência era detonada em um local predeterminado, o solo era preparado e alguns caubóis eram responsáveis em levar o gado para pastar nesta área. Resultado: tanto o gado como os seres humanos desenvolveram câncer e morreram, ou estão morrendo de forma no mínimo desumana.

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra -V

Entre as hipóteses, as abduções seriam conduzidas
por cientistas bem terrestres, sob comando militar.



Este fato foi escondido durante muito tempo pelo governo norte-americano, até que o então presidente Bill Clinton denunciou estas experiências e pediu perdão à população em cadeia nacional de rádio e tevê. Essa é apenas uma das muitas operações militares realizadas por aquele país, que acabou sendo admitida.

Há muitas outras que jamais serão, o que se constitui num forte indício de que essa hipótese não é tão impossível assim. Se realmente algum governo faz estas experiências, e se também aceitarmos que os alienígenas executam suas próprias abduções, os primeiros podem estar se escondendo atrás destes, aumentando mais ainda a confusão na cabeça das pessoas. Necessidade de material genético humano.


Continuando na linha das hipóteses fermentadas em meio a veias conspiratórias, a próxima é quem sabe a que tenha mais seguidores. Talvez porque se pareça muito com enredos de filmes de ficção científica, ou porque desejamos muito que nossa vida seja parecida com um romance.


Vamos começar a analisar esta teoria com uma pequena história. Há algum tempo atrás, os EUA confirmaram que estávamos sendo visitados por seres de outros planetas, mas como não tinham certeza dos motivos de nossos visitantes, mantiveram isso em segredo até que novas informações fossem obtidas.

Num dado momento, no entanto, conseguiram abater uma das naves alienígenas que singravam os céus e a forçaram a descer na Terra, capturando alguns dos sobreviventes (será que foi isso que aconteceu em Roswell?). Inicialmente, a idéia era expor o acontecido à população, mas logo apareceram os amigos dos primeiros abatidos, pouco satisfeitos com o fato, e convocaram uma reunião com os norte-americanos.

Nela, com a presença do alto comando e talvez até do presidente, foi feito um pacto entre a civilização alienígena prejudicada com o abate e o governo dos Estados Unidos. Um dos primeiros ufólogos a falar nisso foi justamente o norte-americano Milton William Cooper, cujo artigo "Os UFOs e a Nova Ordem Mundial" foi publicado na edição 10 de UFO, em 1988.

Segundo essa teoria, durante a reunião entre aliens e militares ficou estabelecida uma permuta. Em troca de informações e tecnologia superior a de qualquer outra nação da Terra, que os ETs forneceriam aos norte-americanos, a eles seria permitido abduzirem e fazerem as experiências que bem entendessem com qualquer ser humano.

Todo o acobertamento necessário às suas operações seria fornecido pelos próprios Estado Unidos. Parece uma grande elucubração essa hipótese, mas é imensamente popular em todo o mundo. Resta perguntarmos qual seria a necessidade destas abduções com salvo-conduto. É sobre esta resposta que temos várias divisões na comunidade ufológica mundial.


Um segmento, que é justamente o que chama estes extraterrestres de grays, crê que os visitantes sejam de uma raça que evoluiu muito tecnologicamente, só que no processo perdeu seus sentimentos. Eles fariam experiências com os seres humanos para conseguir recuperar a capacidade de reaver as sensações que perderam.

Outro segmento alega que, na verdade, os cinzas nos usam como forma de alimento, retirando líquidos e fluídos corpóreos de nossos corpos por não terem mais sistema digestivo. Fantasia? Ainda temos aqueles que acreditam que estes ETs façam experiências genéticas conosco para criação de seres híbridos, que seriam necessários à sua raça moribunda, ou a uma futura adaptação dela para poderem um dia colonizar a Terra.


Há também aqueles que afirmam que os grays são assexuados e a única maneira de se reproduzirem é através da clonagem, razão pela qual coletam material genético dos seres humanos. Variações dessa teoria acreditam ainda que tal material genético seria necessário para se mesclar ao deles, mas que antes precisaria passar por algumas melhorias.

Há outras idéias a respeito, mas já chegamos no ponto desejado para comentar a hipótese de forma geral. Essas teorias são cabíveis? Bem, a parte que envolve um suposto acordo entre EUA e extraterrestres talvez careça da consistência necessária para um exame mínimo.


Porém, quanto a se usar seres humanos para fins genéticos, essa é outra história, que vamos analisar friamente, bastando comparar tal suposição com o que nós próprios estamos fazendo hoje, em nosso planeta.


O ser humano busca como nunca prolongar seu tempo de vida, desenvolvendo novos transplantes de órgãos que nos dão uma vida mais longa e melhor. Mas para isso precisamos de doadores (vivos ou mortos), e eles também são seres humanos.

A necessidade de órgãos muitas vezes dá até abertura para o tráfego de órgãos, seqüestro de crianças e coisas impensáveis. O rim de um adolescente custa no mercado negro norte-americana perto de
250
mil dólares. Mas qual é a solução mais viável para este problema?

Atualmente são duas as principais: a fabricação de órgãos através de técnicas de engenharia genética, que permitem cópia apenas de partes específicas do corpo humano, ou a que já estamos fazendo há muito tempo, a criação de porcos que possam ser repositórios de órgãos para nós.

Apesar de parecer extremamente diferente de nós, o porco é o animal que tem o menor fator de rejeição de seus órgãos pelo corpo humano – menor até que o de macacos, que aparentemente seriam os mais prováveis.


Cientistas desenvolvem raças de porcos dos quais, em pouco tempo, poderão ser retirados coração e rins para transplante em humanos. Bem, fazemos algo bem parecido com o defendido nesta teoria, mas um fato ainda tem que ser melhor explicado.

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra -VI

Reuniões entre aliens e militares fazem
parte das teorias conspiratórias



Se os grays são assim tão avançados quanto pensamos, e conhecem tão bem a biologia e a engenharia genética para fazerem clonagens perfeitas, além de terem a tecnologia suficiente para viajarem distâncias hoje inimagináveis, por que precisariam de animais inferiores como nós como fontes de órgãos?

Com certeza, de tão avançados, não existe o que eles precisam que não possam os próprios produzir. Se são capazes de manipular o DNA, o tempo e o ainda espaço, não é plausível que não consigam resolver problemas que nós mesmos, hoje, já estamos resolvendo. Enfim, a hipótese é tentadora, mas falta uma peça neste quebra-cabeças.

A hipótese de que somos animais inferiores.
Como fizemos antes, vamos novamente recorrer a uma pequena comparação com nossa sociedade para entendermos melhor esta outra teoria. Este entendimento é base para a teoria que aqui apresentamos. Os seres humanos, desde que se destacam dos outros seres vivos, se consideram superiores.

“Deus fez o homem a sua imagem e semelhança”, está na Bíblia. “Deus colocou os animais na Terra para nos servir”, idem. Nós mesmos nos consideramos superiores uns aos outros, usamos e abusamos de outros seres – e até mesmo de outros humanos – com a justificativa que é para um abstrato “bem maior”.

Prendemos ursos em gaiolas na China e extraímos sua bílis para o processamento de um remédio que não temos certeza se funciona. Tiramos os olhos do boto cor-de-rosa para servir de amuletos contra azar. Arrancamos a machadadas a mão de gorilas para servirem de cinzeiros sofisticados.

Exterminamos e quase extinguimos os elefantes apenas para ter lucro financeiro com suas presas de marfim, e fazemos o mesmo com baleias, que dão uma suculenta sopa. E muito mais! Ainda assim, nos consideramos mais evoluídos que nossos reféns!

Há aquelas outras situações em que pessoas bem-intencionadas buscam ajudar certas espécies de animais, impedindo-as de serem exterminadas. Mas mesmo sem querer prejudicá-los, ainda assim interferem em sua sociedade, em sua vida. É para um bem a estes animais que se faz isso, mas será que eles também pensam assim?

Se o homem conclui que num determinado local há poucos elefantes, basta tirar uns bichos de onde há abundância e colocá-los onde falta. Quando uma espécie passa dos limites e se reproduz demasiadamente, é só introduzir métodos anticoncepcionais pra controlar sua volúpia.

Se uma raça está em perigo de extinção, pegamos seu sêmen e óvulos e congelamos, para usá-los mais tarde. Claro, em nenhum desses casos perguntamos aos animais se eles querem ou permitem que façamos tais coisas. Afinal de contas, por mais evoluídos que sejamos em relação a eles, ainda não temos capacidade de comunicação com essas espécies.

E se tivéssemos, será que eles entenderiam por que queremos controlar sua população, evitar sua extinção ou melhorar sua vida? Ou ainda, será que eles achariam essas coisas tão importantes como nós? Ora, somos tão superiores que sabemos o que é melhor para eles, entendemos o mundo muito melhor e a opinião deles não interessa mesmo...

Fazemos o que fazemos com animais que repartem o mesmo planeta conosco mas, quando falamos em abdução, o tema nos revolta. Somos abdutores por excelência durante toda nossa existência, basta que se veja qualquer documentário sobre o mundo animal. Esse é o ponto da questão.

E se olharmos um pouco mais longe, mais para cima ou na direção do espaço, faremos outras descobertas e encontraremos novas possibilidades de vida. A julgar pelo que descobriremos, no entanto, talvez vejamos seres supostamente mais avançados que agem muitas vezes tão primitivamente quanto nós.

Ou cujas ações, por mais bem-intencionadas que sejam, não nos é compreendida. Se é que estas ações são tão benévolas quanto gostaríamos que fossem... Vamos imaginar por um momento que a raça humana foi a primeira em todo o universo a adquirir consciência.

Estamos desesperadamente procurando por outras formas de vida lá fora, sendo que a ciência já admite que formas de vidas mais simples possam viver em alguns planetas ou luas de nosso próprio Sistema Solar. Alguns estudos dizem que em ambientes parecidos com o terrestre a vida pode se desenvolver até chegar a produzir seres mais complexos, assim como aqui.

E imaginemos que consigamos encontrar planetas que já tenham vida em determinados estágios e em constante evolução, seja sozinha ou com um empurrão tecnológico de nossa parte. Será que resistiríamos à tentação de abduzir alguns espécimes dessa nova forma de vida, como fazemos com nossos animais terrestres?

Não tenho dúvidas que isso é mais do que uma possibilidade. Numa analogia muito apropriada, será que antes de nós não existiu outra civilização, que pudesse ter passado por um processo parecido com o nosso e que, na busca por conhecimento, tenha descoberto nosso mundo em seu “começo de carreira”?

Não teríamos nessa uma explicação mais plausível para os relatos de abdução? Como em nossa sociedade existem várias motivações para abduções internas, elas também estariam presentes nas atividades de civilizações mais avançadas. Mas se a abdução existe, e isso é fato, deve ter uma razão.
Nossos visitantes não viriam até aqui apenas para brincar e perturbar o ser humano.

No entanto, talvez os motivos das abduções sejam mais simples do que imaginamos ou, em certos casos, do que queremos. Nossos abdutores podem apenas e simplesmente estarem vivendo sua vida como bem entendem, fazendo aquilo que acham certo, e no processo acabam interferindo em nossa sociedade da mesma forma como nós interferimos na dos animais que estudamos.

Talvez nossos visitantes espaciais tenham as mesmas dúvidas e anseios que nós: o que somos, de onde viemos e para onde vamos. Por que deveríamos achar que eles detêm o segredo da vida e da existência? Se assim fosse, de nada serviriam as abduções.

Enfim, é possível que estejamos atribuindo a eles uma divindade tal qual um indígena que nunca viu a civilização atribui a nós. Pode ser muito mais glamurosos nos acharmos uma peça importante dentro do esquema universal, e tal importância se reflete em sermos usados em abduções para uma finalidade significativa.

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra -VII

Os motivos das abduções podem ser mais simples e
menos glamouroso do que gostaríamos


Mas a realidade pode ser outra. E sermos apenas uma ínfima engrenagem numa gigantesca máquina cósmica parece ter muito menos charme, encanto, ainda que esse cenário se aproxime mais da verdade. Por fim, as abduções talvez não sejam absolutamente nada diferente do que fazemos aqui na Terra: busca por conhecimento e resposta de perguntas que não conseguimos encontrar em nós mesmos. E esses ETs, em vez de deuses ou demônios, podem simplesmente ser nossos irmãos mais velhos. Um espelho do que podemos um dia nos tornar.

ttp://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4168

Dr. Luciano Stancka: a psiquiatria na Ufologia

A psiquiatria tem boas ferramentas para lidar com a casuística ufológica, mas seu uso deve ser responsável
Equipe UFO
A psicanálise pode ser um instrumento de ajuda na compreensão
e atenuação da situação inusitada vivida pelo indivíduo abduzido

A Ufologia pode não ser uma ciência, como alegam aqueles que não reconhecem o assunto como merecedor de atenção. Mas constantemente emprega recursos estabelecidos e amplamente usados por variadas disciplinas científicas em seu trabalho. Geografia, química, física, sociologia, psicologia, história, medicina e várias outras áreas têm seus recursos “emprestados” pelos ufólogos em suas investigações.

Afinal, o Fenômeno UFO se manifesta em nosso meio ambiente e interage com seres humanos, que são objetos de estudo das citadas ciências. Entre elas, a psiquiatria desempenha papel de fundamental e crescente importância, não somente ajudando na determinação de padrões de ocorrências ufológicas – especialmente as abduções –, mas também no tratamento de eventuais traumas adquiridos pelas testemunhas e abduzidos após seus encontros com aliens.

Dr. Luciano Stancka: a psiquiatria na Ufologia -II

Em nosso país, o emprego da psicologia e psiquiatria na investigação ufológica ainda é embrionário, ao contrário dos Estados Unidos, onde já são empregadas há décadas. Mas o avanço da associação da Ufologia com tais disciplinas aumenta rapidamente com a adesão de um número crescente de profissionais destas áreas, que passam a encarar o assunto com a seriedade que ele exige.

Entre os pioneiros a fazê-lo está o médico psicossomático, ortomolecular e acupunturista Luciano Stancka e Silva, que trabalha na Clínica Hiperbárica de São Paulo e exerce suas atividades em consultório particular na capital paulista. Luciano é consultor de UFO há mais de
15
anos e já tratou de várias testemunhas de manifestações ufológicas – algumas das quais se diziam abduzidas.

Estas tinham sintomas clínicos e psicológicos relevantes, que comprometiam a normalidade de seu dia-a-dia. Seu trabalho é reconhecido em todo o país e tem proporcionado subsídios à compreensão dos mecanismos de interação de UFOs com as pessoas. “A psiquiatria tem boas ferramentas para lidar com a casuística ufológica, mas seu uso deve ser responsável. Especialmente no caso de tratamentos a pessoas traumatizadas após experiências marcantes”, afirma Luciano.Ele é o nosso entrevistado nessa matéria.

UFO — Como exatamente a psicanálise pode ajudar na compreensão dos mecanismos de contato entre seres humanos e extraterrestres?
Stancka — Psicanálise é a parte da psicologia que, através de métodos de investigação e análise, procura descobrir no inconsciente das pessoas as tendências, desejos e manifestações que perturbam suas mentes, trazendo à luz da consciência esses fatores perturbadores e revelando-os para que possam ser tratados com a psicoterapia.

Como é um método tradicional de estudo e tratamento de distúrbios psíquicos e traumáticos, a psicanálise pode ser um instrumento de ajuda na compreensão e atenuação da situação inusitada vivida pelo indivíduo abduzido, que se sente inseguro e invadido, que apresenta sonhos desconexos e aterrorizantes – além de manifestações físicas desagradáveis, como enjôo, diarréia, vertigens, tonturas, sensações de calor, frio, formigamento, lapsos de memória etc, muito comuns a experiências do gênero.

Dr. Luciano Stancka: a psiquiatria na Ufologia -III

Procedimentos com muita responsabilidade e cuidados

UFO — Como funciona o procedimento médico em casos em que há suspeita de abdução por extraterrestres?
Stancka —
Assemelha-se ao procedimento médico clássico de abordagem de um paciente psiquiátrico. Primeiro se faz uma anamnese no paciente, que é o interrogatório clínico que visa coletar todos os dados relevantes sobre a atual situação e deve conter diversos itens essenciais.

Todos os dados pessoais e antecedentes do indivíduo devem ser anotados. A anamnese também busca saber se a pessoa tem algum histórico de doenças anteriores, se já fez alguma cirurgia, se já teve algum episódio convulsivo, fez transfusão de sangue, tem algum tipo de alergia etc.


UFO — Quer dizer que o tratamento de um possível abduzido é basicamente idêntico ao que se aplica a um paciente que chega ao seu consultório com histórico de distúrbio psiquiátrico?
Stancka — Praticamente sim. Porque se trata de um ser humano necessitando de auxílio e a conduta médica é padrão. Inclusive, registramos muito mais dados sobre o paciente, como seus antecedentes familiares, por exemplo. Se ele tem algum membro diabético ou hipertenso na família, se seus filhos são saudáveis, coisas assim. Tudo ajuda a determinar um quadro clínico. Precisamos saber o máximo sobre a pessoa, desde as questões mais simples até as mais complexas.

UFO — E qual é o passo seguinte, então?
Stancka — É o interrogatório psíquico. Nessa fase da anamnese observamos a aparência geral do paciente, seu modo de andar, postura, fala, vestimenta, expressão facial, idade aparente, atividade motora e sua atitude em relação ao examinador, que anota suas impressões. Também se avalia o estado de afeto ou humor do paciente, sua expressão geral, tendências e pensamento. É importante saber se o paciente tem algum tipo de bloqueio ou preocupações incomuns, se demonstra ter idéias delirantes ou crenças fixas, ou ainda se sente controlado por forças estranhas. Fazemos isso em pacientes comuns e pacientes “ufológicos”.


UFO — Algum sintoma em especial pode chamar a atenção do médico?
Stancka — Tudo tem que ser levado em consideração e examinado. O que pode parecer um sintoma para um paciente, pode não ser para outro. Igualmente, coisas comuns a muitas pessoas têm interpretações diferentes de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, se têm medo do escuro e dorme de luz acesa, se tem sonhos freqüentes e repetitivos, se acordam subitamente à noite com pesadelos e se esses fatos, quando se dão, ocasionam reações físicas, tais como fome, diarréia, marcas no corpo, hemorragias etc.

UFO — Você já tratou vários casos de pessoas que adquiriram algum tipo de trauma decorrente de encontros com alienígenas. Você vê risco nestas experiências?
Stancka — É importante salientar que já tratei de vários casos de pessoas que alegaram ter tido encontros com aliens, que, na maioria das vezes, tinham seqüelas que perduraram por meses ou até anos, como medo, sonhos, perturbações no pensamento, insônia, perda do apetite, diarréia e emagrecimento. Na maioria desses episódios é necessária a prescrição de medicamentos, como ansiolíticos e antidepressivos, a fim de a pessoa voltar a suas atividades normais.

UFO — Há diferenças entre os abduzidos clássicos daqueles indivíduos que julgam estar em contato permanente com ETs?
Stancka— Na grande maioria dos casos, sim. Esses supostos contatados se sentem “escolhidos” pelos seres extraterrestres e não apresentam os sintomas físicos descritos. Mas demonstram uma grande insistência em impor suas convicções aos outros. Alguns chegam a abandonar suas antigas religiões e passam a ser pregadores de uma nova era. O risco é de que essas pessoas não consigam se adaptar a sua nova forma de vida, alienando-se.

Daí perdem seus amigos, empregos e até mesmo a família por causa dessas novas convicções. Pesquisei um caso assim, de um guarda noturno de Rondonópolis (MT) que, após ver uma luz muito forte, passou a se sentir conhecedor de grandes segredos e a acreditar ter poderes que ninguém mais tinha. Só que esses poderes, na prática, não existiam e os tais conhecimentos nada diziam. Essa experiência o fez batizar seu filho de Ovenis Homis Terraquius.


Dr. Luciano Stancka: a psiquiatria na Ufologia -IV

UFO — Você reconhece a hipnose regressiva como um instrumento eficaz de pesquisa de casos de contatos diretos com ETs, em especial as abduções?
Stancka — Veja, há um número crescente de casos ufológicos que vêm sendo investigados e dados como verídicos porque os indivíduos que passaram por tais experiências disseram isso ou aquilo sob hipnose. Não é bem assim e gostaria de dar uma contribuição aos pesquisadores.

Quero alertar para o fato de que o que vem sendo feito em muitos casos está gerando um aumento na complexidade da pesquisa ufológica, colocando aspectos da imaginação humana à frente do fenômeno em si e levando os pesquisadores ao erro.
UFO — Quer dizer que você vê um risco no uso da técnica para fins ufológicos?
Stancka — É importante que saibamos que nós somos seres complexos e a ciência médica, com os últimos estudos nas áreas da psicologia, psiquiatria e mais recentemente a neuropsiquiatria, vem apresentando novas e importantes descobertas sobre a mente humana, que revolucionam o que se sabia.

Para isso, a medicina conta com um arsenal tecnológico que possibilita investigar a mente com aparelhos de última geração e medir, mensurar, o tipo de distúrbio que o cérebro de um indivíduo vem apresentando. Temos hoje modernos eletroencefalográficos, aparelhos para mapeamento e escaneamento cerebral, além de ressonância magnética etc, que nos possibilitam, com pequenas chances de erro, saber o tipo de problema que a mente humana vem apresentando. Esses avanços também podem determinar se um dado distúrbio numa pessoa é decorrente de algo natural ou de uma abdução por aliens.

UFO — Ainda assim, o uso da hipnose pode ser validado na pesquisa ufológica?
Stancka — Claro, mas com cautela. Veja que a hipnose é uma técnica terapêutica anterior ao conhecimento atual, usada por toda a Antigüidade. Há provas de que os egípcios, assírios, babilônios, romanos, astecas e maias já a utilizavam para tratar doentes. No Egito, por exemplo, existiam os “templos dos sonhos”, onde se aplicavam aos pacientes sugestões terapêuticas enquanto dormiam.

Os gregos realizavam peregrinações a Epidaurus, onde se encontrava o templo do deus da medicina, Esculápio. Ali, os peregrinos eram submetidos à hipnose pelos sacerdotes, que invocavam alucinatoriamente a presença de sua divindade para indicar os possíveis métodos de cura. Portanto, hipnose não é propriamente uma novidade, nem mesmo para a Ufologia, que vem usando a técnica há três ou quatro décadas. Mas tal uso deve ser muito bem controlado.

UFO — A hipnose pode induzir o paciente a criar fenômenos ufológicos?
Stancka — Se não houver o emprego do método certo, poderá haver deturpações. A hipnose pode, sim, levar a estados alterados de consciência e exemplos disso vêm tanto do passado quanto da atualidade. É sabido hoje que, num transe hipnótico, o indivíduo sucumbe de tal forma a sua própria vontade que se confunde ou entra em choque com as idéias ou a imaginação do hipnotizador.

O paciente, sem se dar conta do fato conscientemente, projeta sobre o hipnotizador os efeitos hipnóticos de suas próprias características, assim como seus desejos de fazer milagres e ser especial, suas fantasias e sonhos interiores. Pelo lado psicológico da questão, a hipnose se explica, entre outras coisas, como um fenômeno de projeção.

UFO —
A hipnose pode ser uma forma de se sugestionar um indivíduo?
Stancka — Sim, pode. Contrariamente ao que ensinam os livros populares, a fé inabalável no hipnotismo e a forte vontade não constituem atributos fundamentais e diretos do hipnotizador, mas sim do paciente. A experiência mostra que os melhores pacientes são precisamente os tipos impulsivos, os voluntariosos.

Em suma, são pessoas de muita vontade ou vontade forte. O especialista Howard Warren definiu a hipnose como “um estado artificialmente induzido, às vezes semelhante ao sono, porém distinto do mesmo e tendente a aguçar a sugestibilidade, acarretando modificações sensoriais e motoras, além de alterações de memória”. Isso quase equivale a dizer que a hipnose é, antes de qualquer coisa, do princípio ao fim, sugestão.