sábado, 28 de fevereiro de 2009

As hipóteses sobre atividades alienígenas na Terra.

Paulo Rogério Alves
O que os extraterrestres buscam em nosso planeta e na espécie humana?
Uma análise da questão à luz de novas hipóteses de trabalho
Resistiríamos à tentação de abduzir alguns
espécimes de uma nova forma de vida em outro planeta,
como fazemos com nossos animais terrestres?



A idéia deste texto é fazer uma pequena análise dos motivos que existem por trás das chamadas abduções. Mas antes de entrarmos diretamente neste assunto, é interessante olharmos um pouco melhor este importante aspecto do Fenômeno UFO. Primeiramente, o que é uma abdução?

No dicionário Aurélio encontramos a seguinte definição: “Rapto com violência, fraude ou sedução”. Já no meio ufológico definimos como abdução os relatos de pessoas que afirmam ter sido levadas para o interior de naves extraterrestres, sem seu consentimento ou por persuasão.

Muitas vezes, as vítimas passam por algum tipo de experiência a bordo dos veículos, na maioria das vezes traumáticas. Também há alguns casos onde as incursões são feitas na própria casa e até na cama do abduzido. Como não poderia deixar de ser, esses relatos são abordados pelos pesquisadores de duas maneiras radicais.

Uma delas afirma que existe explicação científica e simples para todos esses casos, enquanto a outra garante que só a única resolução é a ação de alienígenas. Aqueles que defendem a explicação científica das abduções têm várias teorias para apresentar, que vão desde traumas causados nos abduzidos por abusos sexuais na infância até distúrbios no sono, que são capazes de fazer com que uma pessoa confunda sonhos com a realidade, misturando um ao outro e criando uma nova verdade na qual ela acredita sem dúvidas.

No primeiro caso, o relato dos abduzidos seria uma forma de a pessoa exteriorizar seu trauma e o medo que sentiu durante o abuso, na infância, transpondo-o para algo fora do seu controle, assim como a figura alienígena. Outras teorias conjecturam que em seções de hipnose, com hipnotizadores mal intencionados ou preparados, estes acabam por influenciar o hipnotizado, “criando” nele lembranças que na verdade não existem – entre elas, as abduções.

Há muitos casos documentados sobre os fatos ditos acima. Existe um estudo feito pela Força Aérea Norte-Americana (USAF) e pela própria NASA sobre os efeitos da falta de oxigênio no cérebro, que conduz a resultados semelhantes a uma abdução.

Ao se submeter um piloto a ação da poderosa força gravitacional até que perca a consciência, ao voltar a ela seu relato do que passou guarda muita semelhança com aqueles de abdução e experiências de pós-morte. Análises feitas em seções de hipnose também mostram que realmente alguns hipnotizadores conduziam seus pacientes.

E assim por diante. Essa introdução nos mostra que existem relatos de abdução que podem na verdade não ser nada do que parecem. Também não podemos simplesmente pegar o resultado destas experiências e supor que todos os casos de abdução se encaixem nelas, porque são aparentemente iguais, e assim concluir que o rapto por alienígenas não existe. Mas outra atitude equivocada parte daqueles que advogam essa tese. Muitos pesquisadores acreditam em qualquer relato de abdução ou contato com ETs pura e naturalmente, desprezando por completo a possibilidade de que existam casos com explicação convencional.

Para estes, qualquer esclarecimento lógico é contestado porque, em sua forma de ver a verdade, ele seria uma maneira de acobertar a realidade. Agem segundo o ditado de que “quem crê na verdade não precisa de provas, e quem pede provas é porque ainda não enxergou a verdade”. Aí então tudo se torna possível. Mas existe um ditado ainda velho e sábio que diz que “a verdade se encontra no ponto médio entre dois extremos”.


O que se busca mostrar neste artigo é que existem relatos de abdução que realmente são frutos de experiências normais. Mas ainda assim existem também os legítimos raptos por civilizações de outros planetas (ou até mesmo do nosso). Uma circunstância não anula a outra, e as duas situações podem acontecer independentes uma da outra.

Existe um tipo clássico de relato de abdução que ilustra bem o que estamos argumentando. Vamos apresentar um relato genérico deste fenômeno e depois analisar explicações encontradas. Inicialmente, é importante se dizer que as narrativas de abdução existem desde tempos mais remotos, na idade média e talvez até antes.

O único fator que muda nesses casos é o abdutor, mas a maneira como o abduzido é abordado e como se processa a abdução continuam as mesmas. Primeiro, uma luz invade o ambiente em que o abduzido está e ele é paralisado, às vezes fica horrorizado e, sem poder se mexer, consegue apenas observar e entender o que está acontecendo a sua volta.

Geralmente vê seres estranhos fazerem experiências com seu corpo e, apesar da dor, nada pode fazer. Nas antigas lendas, eram os demônios que faziam isso para possuir a alma das pessoas. Em alguns lugares da Europa – e curiosamente onde a religião católica não prosperava –, estas lendas contam ainda que bruxas vinham à noite buscar a alma das pessoas, utilizando-se deste método. Nos dias de hoje são supostamente os grays que fazem esse trabalho.

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