quarta-feira, 16 de maio de 2007

Ufologia - Onde a ciência falhou


Ufologia - Onde a ciência falhou
Por Andréia Tschiedel



"A primeira condição para ser um cientista é ser curioso.
Deve ser capaz de ficar admirado e ansioso para a descoberta."
- Erwin Schrödinger, prêmio Nobel De Física
1933.




Uma das mais frustrantes atitudes dentro dos círculos científicos é ter de esperar que um outro grupo /instituição /país estude adequadamente um problema quando não se conta com verba suficiente para se fazer isso por conta própria. Tal coisa aconteceu com a pesquisa sobre OVNIs: quem melhor aparelhado e com mais dinheiro à disposição do que o governo do Estados Unidos para enfrentar esta incógnita?

Infelizmente, esta delegação de responsabilidades veio a ter um dos mais funestos resultados para a ciência nos últimos tempos. Eles (os americanos) não só não fizeram direito o trabalho esperado, como influenciaram de tal maneira a opinião pública que até hoje cientistas não querem se envolver com a ufologia.

A história de avistamentos de OVNIs na América começou ao redor de 1896. Centenas de pessoas através de todo os Estados Unidos relataram ver objetos semelhantes a um "dirigível". Aparelhos aéreos alongados, em formato de charuto, alguns com asas ou hélices, foram vistos pairando tranqüilamente sobre diversos estados. E isto foi antes dos irmãos de Wright reclamarem a primazia do vôo do primeiro vôo de avião, antes dos primeiros "mais-pesado-do que-ar" que efetivamente voaram, quando os zeppelins ainda estavam sendo idealizados na Alemanha.

Cientistas da época, embora competissem para descobrir o segredo de voar, não deram muita atenção a esta onda de avistamentos, e por boa razão: depois de algum tempo, um número enorme deles provou ser brincadeiras, interpretações erradas de fenômenos regulares, ou maneiras de aumentar o turismo de algumas cidades pequenas. Houve até mesmo alguns espertalhões que conseguiram garantir uma boa quantia em seus bolsos prometendo passeios na aeronave a ingênuos entusiastas. Talvez a única ciência que deveria ter sido aplicada no estudo desta onda fosse a sociologia... Tivemos aí um exemplo da histeria coletiva.

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Ufologia - Onde a ciência falhou

Havia uma crença comum aos americanos daquela época, a de que em algum canto remoto do país algum inventor desconhecido estava construindo um aparelho que permitiria ao homem se deslocar pelo ar, que depois de pronta seria apresentada aos olhos do mundo. De certa forma foi exatamente isso que aconteceu, segundo a versão americana da história da aviação: dois fabricantes de bicicletas de Ohio, os Wright, construíram o primeiro avião americano funcional.

Assim que esta "teoria do inventor solitário" se implantou firmemente nas mentes da população americana, as pessoas começaram "a ver" OVNIs. Ocasionalmente até se encontraram com seu inventor, que ficou conhecido com o nome de Wilson. Wilson nunca existiu mas é um original pedaço da mitologia americana produzida por imaginações super ativas.

A primeira onda de avistamentos "modernos" de OVNIs começou em
1947
e envolveu eventualmente cientistas de várias especialidades. Começou com Kenneth Arnold, um piloto que avistou objetos que voavam em formação de V sobre o Meio-Oeste e relatou seu avistamento publicamente. A Força Aérea ininciou uma investigação e o fato deu início à Era Moderna dos OVNIs.

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Para provar que o caminho para conhecer a verdade pode fazer inúmeras curvas e se perder num desvio, devemos falar do papel peculiar que Força Aérea americana teve nas investigações de OVNIs até o início da década de 70. Os militares estavam realmente convictos de que as pessoas estavam relatando armas secretas soviéticas, de modo que se atiraram às investigações com grande ardor, mas pouca eficiência.

Com aumento do interesse público, num processo de retro-alimentação, as histórias de avistamentos foram aumentando até
1952. A esta altura, o Pentágono estava de tal modo atolado em relatos de OVNIs que as comunicações militares foram interrompidas. Depois da onda de 1952
, a Força Aérea se deu conta de quão perigosos os OVNIs eram.

Embora não tivessem nenhuma prova que eram super-armas soviéticas, apenas a existência do fenômeno poderia ser usada como uma grande ferramenta de propaganda pelos russos. O mundo estava empenhado na Guerra Fria e tudo era pensado em termos de ataque e defesa, segurança nacional, infiltrações e estratégias do inimigo.

A histeria causada pelo desconhecido podia ser usada contra o sagrado "american way of life", algo que precisava ser defendido de qualquer modo. Para tanto, as providências tomada pela Força Aérea foi classificar todas suas investigações sobre OVNIs, tentando, ao mesmo tempo, desacreditar publicamente as testemunhas de tais eventos ou os explicar com algum fenômeno natural, mesmo que pouca relação tivesse com os fatos. Sua esperança era de que o interesse pelos OVNIS morreria e não daria aos soviéticos nenhuma arma psicológica sobre a imaginação do povo americano.

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Aconteceu justamente o oposto. Donald Keyhoe, um ex-major da marinha, começou a se interessar pelo assunto e fundou o Comitê Nacional para Investigação de Fenômenos Aéreos (National Investigation Committee on Aerial Phenomena - NICAP). Ele acreditava que a Força Aérea estava tentando esconder o fato que OVNIs eram naves espaciais de outros planetas, e não que estivesse tentando prevenir a histeria maciça que poderia irromper sob um ataque soviético.

O NICAP, que teve em sua primeira lista de diretores um grupo de pessoas de destaque em diversos setores, incluindo diversos oficiais do exército e um almirante naval, começou uma campanha junto aos congressistas por audiências. A Força Aérea ficou receosa de que as audiências poderiam demonstrar sua incompetência ou aguçar ainda mais o interesse público e, conseqüentemente, criar outras "ondas" de avistamentos, e trabalhou fervorosamente contra isso.

O Projeto Sign, a investigação original sobre OVNIs pela USAF, transformou-se no Projeto Grudge, que se transformou no Projeto Blue Book e, foi pouco mais do que um movimento de relações públicas da Força Aérea para assegurar às pessoas que investigava o assunto e fazer o interesse diminuir.

Na metade dos anos cinqüenta, "contatados" (pessoas que alegavam ter entrado em contato com a tripulação de naves espaciais alienígenas) começaram a aparecer. No geral o esquema dos contatados pode ser explicado assim: Seres geralmente muito bons e evoluídos vem até a Terra e entram em contato com poucas e selecionadas pessoas, quase sempre sem testemunhas, quando então transmitem mensagens de importância cósmica.

Os contatos entre o seres e os eleitos se repetem e as mensagens recebidas são transmitidas à seguidores crédulos e sem muito espírito crítico, o que termina por gerar um movimento de culto aos seres alienígenas e transformando os contatados nos líderes óbvios da seita. Creio que é bem razoável dizer que muitas dessas pessoas apresentavam alguma desordem mental, de um tipo ou de outro.

Outros, eram apenas aproveitadores. E foram estas pessoas que transformaram as investigações sobre OVNIs em um circo de cinco picadeiros. Mas mesmo aqui, cientistas tinham uma possibilidade de aprender: Um psicólogo ou um sociólogo poderia se dedicar anos de estudo ao tipo especial de insanidade ou cupidez destas criaturas.

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Mas a grande tragédia foi que, durante este período, a ciência voltou-se contra si mesma. Antes dos cultos que foram criados em torno dos contatados, a teoria que prevalecia na comunidade científica era que os OVNIs eram algum tipo de fenômeno natural ainda não documentado: padrões estranhos e raros de meteorologia, truques óticos exóticos sendo jogados aos olhos dos desavisados, etc.


A maioria concordava que a idéia de OVNIs como naves espaciais aliens era divertida mas pouco plausível. Quando o culto dos contatados apareceu e os OVNIs começaram a ser associados automaticamente a seres extraterrestres, os cientistas prontamente resolveram manter distância daqueles doidos, abandonando completamente um campo de pesquisa promissor.

Nada pior do que ser alvo de zombarias. O ridículo que cobria qualquer suspeito, mesmo que fosse apenas de se interessar em OVNIs, era tão destrutivo à vida e à reputação quanto ser acusado de ser um comunista durante o tempos da guerra fria.

Quando o Dr. James McDonald atestou ao congresso que o uso do transporte supersônico (SST) diminuiria a camada de ozônio e causaria 10.000 novos casos de câncer da pele nos EUA a cada ano, o senador Ted Kennedy o atacou por ter se tornado uma referência em ufologia. Foi ridicularizado no congresso, apesar do fato que suas alegações sobre o SST tivessem embasamento científico.

Pouco tempo mais tarde, com sua carreira em decadência, ele se suicidou. A luta de McDonald por uma investigação ufológica realmente científica é um capítulo à parte e suas revisões dos procedimentos da USAF são considerados modelares.

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Ufologia- Onde a ciência falhou

A única pessoa a se salvar dessa fogueira de reputações foi J. Allen Hynek. Astrofísico bem-considerado, começou a ajudar a USAF a investigar alegações os OVNIs já em 1947. Era um homem tão cauteloso e metódico que levou 20 anos para expor suas opiniões e declarar que a força aérea realmente não investigava as coisas corretamente, e que havia motivos e espaço para um estudo científico sério.

No final, Hynek estava certo. OVNIs certamente não são super armas soviéticas, mesmo porque os avistamentos continuaram após a queda do comunismo na Rússia, para não mencionar que os russos, por sua vez, pensaram que o OVNIs que avistavam eram algum tipo de arma secreta americana - atitude simétrica ao inimigo ideológico.

Uma parcela grande dos avistamentos de OVNIs é certamente devida à erros de identificação de balões climáticos, de aviões ou do brilho de planetas, de estrelas ou de outros fenômenos astronômicos ou metereológico. Uma parcela maior cai certamente sob a categoria de alucinações, de produtos de mentes doentes, e de fraudes.

Entretanto, há ainda um grande número casos que permanecem insolúveis e não-investigados (O Projeto Blue Book classificou 20% dos casos que relatou como "Não Identificado" e o Relatório Condon deixou inexplicado mais de um terço dos casos que pesquisou). Infelizmente, estes casos foram deixados nas mãos de investigadores esparsos, sem condições financeiras e /ou teóricas de os pesquisar adequadamente.

Ninguém é melhor preparado para investigar OVNIs do que os cientistas, e, como um todo, nenhum grupo negligenciou tanto a sua vocação natural, a de desvendar os mistérios do mundo físico, como os cientistas o fazem ao se recusar a tratar deste assunto em uma investigação imparcial.

Os cientistas estão perdendo a oportunidade de explorar o inexplicado, possivelmente descobrindo fenômenos meteorológicos novos, novos fenômenos químicos ou biológicos ou, no mínimo, uma compreensão melhor do funcionamento e esquisitices da mente humana.

http://www.burn.org.br/modules.php?name=News&file=article&sid=281&mode=thread&order=0&thold=0

A Terra Não É O Único Mundo Habitado

"Chegou a hora de mudar nossa atitude belicosa e oferecer aos nossos irmãos visitantes do espaço nossa amizade e nosso carinho.
Eles vem para nos ajudar, não para nos destruir".
(Samael Aun Weor) .

A TERRA NÃO É O ÚNICO MUNDO HABITADO

"Nós, pobres e míseros vermes do lodo da Terra, acaso somos tão néscios que ainda precisamos investigar mais a questão dos possíveis visitantes extraterrestres?". Não são mais que suficientes todos os dados que temos? Somos para nossa desgraça assim tão obtusos, lerdos e estúpidos que não compreendemos que desde os tempos antigos temos sido sempre visitados por gente de outros mudos? Eles nos evitam? Fogem de nós? Não saem à luz do dia? Não faríamos, por acaso, o mesmo diante de uma tribo de canibais?

O povo de outros mundos sabe muito bem que não somos mansas ovelhas, e, a cair em nossas garras felinas e fratricidas, preferem desaparecer furtivamente no céu estrelado. Cair na cadeia sem motivo algum, "porque sim"; ou converter-se em uma cobaia num laboratório para que experimentem com ele, lhe extraiam glândulas e lhes injetem diversas substâncias para conhecer as reações, não é por certo nada agradável, não é verdade? É óbvio que os visitantes extraterrestres não querem ter este destino, e por isso preferem evitar-nos.

Isto não significa que os povos de outros mundos não possam se defender; é claro, evidente, que se já conquistaram o espaço, devem também possuir armas formidáveis, mas não são assassinos; é evidentemente melhor evitar problemas"... (Samael Aun Weor: "Meu regresso ao Tibet"). Obviamente, estamos numa época de inquietudes extraordinárias; é necessário, se assim o quisermos, refletir profundamente sobre o momento atual que vivemos.

Temos uma poderosa civilização moderna; fizeram-se muitos avanços no terreno da Física, Química, Medicina, Engenharia, Eletrônica, etc,. etc. Erguemos uma grande civilização; poderosas naves, pilotadas até à Lua, sondaram o espaço, pousaram no solo lunar, etc.; também se enviaram naves aa Vênus, ainda que não tenham sido tripuladas; planejam-se viagens a outros planetas: diz-se que os Estados Unidos vão enviar um foguete tripulados a Marte; aguardaremos resultados concretos sobre este assunto...

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A Terra Não É O Único Mundo Habitado

Antes se pensava que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço; os testes com o carbono-14 foram definitivos: chegou-se à conclusão lógica de que a Lua é anterior à Terra, é mais antiga, e isto por si só é sensacional. Então todos estes sábios, que sustentaram no passado a teoria de que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço, se equivocaram lamentavelmente...


Repito, os testes com o carbono-14 e a análise rigorosa dos pedregulhos lunares indicaram que tais sábios, que no passado sustentaram a tese de que a Lua era um pedaço da Terra, estavam especificamente equivocados... Assim, estamos numa época de grandes inquietudes científicas, e devemos ainda que por um momento, refletir profundamente sobre essas coisas... Obviamente, lutamos pela conquista do espaço, e isto estamos fazendo sinceramente. Nossos cientistas voam, nas asas de seus projetos, até um futuro em que o homem há de conquistar definitivamente outros mundos; no entanto, não devemos de maneira alguma deixar-nos fascinar com tanta fenomenologia; convém que, em caráter pessoal, investiguemos a nós mesmos, e evitaremos provavelmente muitos desenganos.

Fala-se muito atualmente, como vocês sabem, sobre essa questão das naves cósmicas provenientes de outros mundos. Há uma espécie de antinomia, de antítese muito interessante, entre foguetes disparados por "tirios" e "troianos" à Lua, ou a Vênus, e naves cósmicas provenientes de outros mundos; existe certo ceticismo que a nada conduz. Há, pois inquietudes de uma e outra parte: conceitos antagônicos, opiniões desencontradas; vale a pena refletir sobre tudo isto...

Quando ouvimos falar de "discos voadores" prestamos atenção ou somos um pouco céticos, mas há algo de real em tudo isso, não me parece, de modo algum, que nosso planeta Terra seja o único planeta habitado. Quando alguém estuda a Panspermia de Arhenius, descobre com assombro místico que os germens da vida provêm de outros mundos; é interessante Arhenius com suas teorias.

Obviamente, desde a poeira luminosa das estrelas, nosso planeta Terra é um mundo habitado, que gira ao redor do Sol, um planeta como qualquer outro do espaço infinito... A Lei das analogias Filosóficas nos convida a pensar que, se no nosso mundo Terra está habitado, deve haver no espaço infinito outros mundos habitados. Eu jamais acreditaria que os germens da Vida Universal fosse patrimônio exclusivo da Terra; me parece que o exclusivismo, neste sentido, é regressivo, reacionário e retardatário...

Os convido a pensar que, se estamos lutando por conquistar o espaço, é possível que em outros mundos existam também essas mesmas lutas. Não descartaria jamais a possibilidade de extraterrestres, habitantes de outras esferas que já tivessem conquistado o espaço tão glorioso, composto por milhares e milhares de mundos. É demasiado reacionário e exclusivista pensar que estamos sós neste vasto Universo. Recordem que, na época de Colombo, muitos se riram daquele sábio, daquele grande navegante, quando se lançou, como diziam naquela época, através do Oceano, além do "Cabo Finisterre". Então na época de Colombo, acreditava-se que a Terra era plana, quadrada; ninguém na Europa aceitava a possibilidade de vida além do "Cabo Finisterre", que significa "fim da Terra...".

Parece que às vezes pensamos com mente medieval; quando negamos a possibilidade de vida consciente e inteligente em outros mundos, indubitavelmente pensamos com critério antiquados, anti-revolucionário, medieval... Admitamos a possibilidade de vida em outros mundos; as naves cósmicas são uma realidade; existem pessoas em outros mundos habitadas, mais cultas que nós, que já conquistaram o espaço, e disso posso lhes dar testemunho fiel!

Se me baseasse em meras elucubrações intelectuais, realmente não teria base para afirmar a tese dos mundos habitados por extraterrestres; se me baseasse unicamente em puras concepções intelectivas da Lógica Formal ou da Dialética argumentativa para enfatizar a idéia da possibilidade da existência dos extraterrestres, não passaria de uma teoria a mais, porém, na realidade tenho evidenciado existências dos extraterrestres, conheço-os pessoalmente, "em carne e osso", e por isso não vejo inconveniente algum em dar testemunho. Se vocês crêem, está bem; se aceitam, maravilhoso; se rejeitam é problema de vocês; em todo o caso, darei testemunho...

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A Terra não é único Mundo habitado

Um dia não importa qual, encontrando-me na cidade do México, visitei o "Deserto dos Leões". Queria estar em paz, ainda que por apenas algumas horas; desejava entregar-me à mais serena das reflexões. De repente me senti atraído para um certo lugar do bosque; via ali um espaço entre o arvoredo, não sei porque me ocorreu dirigir-me pessoalmente ao lugar indicado; o certo foi que encontrei uma enorme nave cósmica, sobre um tripé de aço.


Obviamente, confesso que me senti completamente confundido, comovido; o que descobri me deixou absolutamente surpreso... Mas a questão não terminou aí: uma comporta metálica se abriu, e vi um chefe ou capitão; cumprimentei-o e ele respondeu-me em perfeito espanhol..."Buenos días", lhe disse, respondeu-me o Capitão: "Buenos días..."

Entre a tripulação vi duas senhoras de idade avançada. Que idades teriam? Não sei. Inquestionavelmente, teriam idades correspondentes a outros tempos, não ao nosso tempo terrestre... Falei ao capitão dizendo: "Senhor, gostaria de conhecer o planta Marte; meu próprio gérmen espiritual, Divino, está relacionado com aquele mundo do espaço infinito (minha Mônada, diríamos, falando ao estilo de Leibntiz, que tanto se ocupou das Mônadas)"...

O Capitão encarregado da nave, depois de uns minutos, tomou a palavra e perguntou: "A arte?". "Sim, gostaria de conhecer o planeta Marte, e que vocês me levassem; estou disposto a ir com vocês já, imediatamente; nada pode me reter no planeta Terra". "Marte"? Esse planeta fica logo ali; na verdade está muito próximo. (me disse)".

Mas, ao falar assim, compreendi que meu pedido ou minha pretensão havia sido demasiadamente pobre. Eu acreditava haver pedido algo muito grande, mas para que mentir? Meu pedido havia sido na verdade muito pobre... Por certas significações intuitivas, me deram a entender que aquela nave, que me havia parecido tão esplêndida, provinha de uma nave-mãe que havia ficado oculta em órbita da Terra...

Nosso sistema Solar conhecido como "Sistema Solar de Ors", não era de modo algum desconhecido para aquele capitão, era apenas um dos tantos sistemas solares do inalterável infinito... Indubitavelmente, me encontrava frente a viajantes intergalácticos, seres que viajam de Galáxia em Galáxia, indivíduos sábios e conscientes...

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A Terra Não É O Único Mundo Habitado

"Sou um escritor", lhes disse; "gostaria de ser levado a outros mundos habitados, com o propósito de escrever e dar testemunho fiel à humanidade sobre a existência de outros mundos habitados...", "sou um HOMEM", lhe disse, "não um simples Animal Intelectual; o pedido que faço a vocês não é por mim, mas pela humanidade em geral. Gostaria de cooperar de alguma forma com a cultura geral do mundo em que vivo...".

Enfim, expus muitos conceitos, mas o capitão mantinha silêncio. Até me agarrei ao tripé de aço, com o propósito de não me desprender dali até que ser resolvesse admitir-me dentro da nave e levar-me; mas tudo foi inútil, mantinha silêncio... Examinei aquele homem e toda a tripulação: personagens de uma cor de cobre, testa ampla, corpo esbelto, estatura de um metro e 20, 30 ou 40 centímetros, não mais que isso... A tripulação, por fim, se sentou sobre uns troncos de madeira que havia no bosque. As mulheres eram duas anciãs veneráveis, e não pude fazer menos do que observar tão estranhas criaturas...

Não pude ver neles a perversidade terrestre. Pude notar cuidadosamente o sentido muito elevado da palavra; não usam descuidadamente a palavra como nós; falam pouco e dizem muito; para eles a palavra é ouro, ouro em pó; somente a usam em casos muito indispensáveis... Não vi neles cara de assassinos, como as de nós terráqueos; tampouco certo aspecto maquiavélico com o qual tanto se adornam certas filmagens; nessas estranhas criaturas somente brilhavam a sabedoria, o amor e o poder; são homens, mas homens de verdade, no sentido mais completo da palavra.

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A Terra Não É O Único Mundo Habitado

Nenhum deles quis me raptar, ao contrário, lutei demasiado, pedindo-lhe que me levasse; estou seguro de que, se me tivessem concedido tal pedido, de modo algum teriam feito de mim uma "cobaia de laboratório". Nós terráqueos somos outra coisa: se conseguíssemos capturar um extraterrestre, com certeza iria para um laboratório, e, quanto à nave, a confiscaríamos e, usando-a como modelo, poderíamos construir muitas outras para bombardear cidades indefesas, conquistar outros mundos à força e fazer diabruras; porque nós, os terráqueos, começando por mim, somos na verdade terrivelmente perversos, essa é a crua realidade dos fatos! De modo algum venho "lavar minhas mãos" diante de vocês, dizer-lhes que sou "uma mansa ovelha". Não: somo todos "cortados pela mesma tesoura"; os defeitos que tenho, vocês também os têm, e vice-versa... Assim, lhes asseguro que o testemunho que dou aqueles seres é sincero, realmente sincero; não tento de modo algum deformar o testemunho, deformar a verdade...


Por fim, com os tripulantes sentados sobre os troncos de madeira que havia no lugar, uma das mulheres se colocou de pé e, falando em nome de toda a tripulação disse: "Se colocamos uma planta que não é aromática junto a outra que o é, a que não é aromática se impregna com o aroma da que é aromática"... E prosseguiu: "O mesmo acontece nos mundos habitados: mundos que no passado andavam mal, humanidades perversas, pouco a pouco foram se transformando com o aroma, com a vibração dos mundos vizinhos; mas nós, como você vê, acabamos de chegar aqui, a este planeta Terra, e não vemos acontecer o mesmo. O que é que se passa neste planeta?".

Bem, a pergunta que me haviam feito fora tremenda, e eu devia, portanto dar uma resposta de alta qualidade... Sem refletir muito, mas, isso sim, cuidando muito bem da palavra, disse: "esse planeta é um equívoco dos Deuses..." mas logo completei, enriquecendo o conceito o melhor que pude, para dizer: "Este é o Karma dos Mundos", a palavra Karma significa Causa e Efeito: a tal causa corresponde a tal efeito. A Terra tem causa que a trouxeram à existência e, se essas causas são mais ou menos equivocadas, os efeitos tem que ser equivocados... Ao dizer: "Este é o Karma dos mundos" vi com grande assombro que a anciã que falara assentiu inclinando com a cabeça, com uma reverência respeitosa; não disse nada, mas simplesmente assentiu. A outra senhora também fez uma vênia respeitosa, e todos da tripulação, em genuflexão moderada, concordaram.

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Pensei que ia me puxar as orelhas, pois era terrível dar uma resposta as pessoas que viajam de galáxia a galáxia, um pobre diabo como eu; mas minha resposta resultou, funcionou e isso me alegrou... Claro, resolvi tirar o melhor partido daquele assentimento. Disse a mim mesmo "Bem este é o momento"; reiterei meu pedido de ser levado a outro planeta do espaço infinito para dar testemunho às pessoas sobre a realidade dos mundos habitados..."Sou escritor", lhes disse, "não é por mim, é pela humanidade; levam-me".

De nada valeram os pedidos, o silêncio era terrível, por fim o capitão pronunciou uma frase nada mais que uma, porque falam pouco e dizem muito, essas pessoas falam pouco e dizem muito, esses personagens pareciam realmente Deuses com corpos de homem (tinha essa impressão ao conversar com eles)... Obtive uma resposta e é claro que fique satisfeito: "No Caminho iremos vendo..." disse o capitão. Nada mais, isso foi o que me disse, mas para mim foi muito definitivo.

Se um terráqueo tivesse me dito o mesmo, teria simplesmente considerado essas palavras como uma escapatória, evasiva; como quando alguém pede, por exemplo, um emprego, e lhe dizem: "consideraremos quando houve ruma vaga" (como que saísse correndo, a quinhentos quilômetros por hora); podemos estar seguros de ter fracassado na tentava...

Mas estava falando com extraterrestres: "No caminho iremos vendo..." A qual caminho se referia aquele capitão? Ao caminho esotérico, iniciático, a uma senda que conduz ao super-homem: à senda "apertada, estreita e difícil", da qual fala o Cristo; a esse caminho misterioso percorrido por um Dante, Um Hermes Trimegisto ou um Jesus de Nazaré... Eu sigo esse caminho; portanto, as palavras daquele capitão me encheram de ânimo...

Deu-me sua mão (direita), subiu à nave por uma escada, e também a tripulação. Compreendi que devia me retirar, e assim fiz; não queria de modo algum que meu corpo se desintegrasse instantaneamente pela força daquela nave. Retirei-me; pude observar a certa distância através das árvores, o momento em que a nave decolou, subiu lentamente, até certa altura, e depois se precipitou no espaço infinito, sem fazer nenhum ruído...

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A Terra não é único Mundo habitado

Asseguro a vocês que estou dando um testemunho sobre seres que já conquistaram o espaço, sobre os extraterrestres. Vim aqui lhes dizer a verdade, e nada mais que a verdade; não vim lhes dar falsos testemunhos, porque com isso nada ganharia, nem tampouco vocês; estaria enganando a mim mesmo e cometeria o crime absurdo de enganar meus semelhantes. Estou lhes dando testemunho da verdade do que me consta sobre extraterrestres; se vocês crêem, maravilhoso; se não crêem, não me importa; se rirem, não faço caso, de qualquer modo," o que ri do que desconhece", disse Vitor Hugo numa de suas obras, "está a caminho de ser idiota". Eu dou meu testemunho, vocês verão.

Há outros seres que conquistaram o espaço, que não são terráqueos; gente que vem de outros mundos densamente povoados. É urgente compreender que estes seres que conquistaram o espaço infinito não têm vícios; não bebem; não fumam, não fornicam, não adulteram, não roubam, não matam; são perfeitos, no sentido mais completo da palavra,...

Pergunto a mim mesmo e a vocês, pensando em voz alta: nós, os terráqueos, terão por acaso tais méritos? Seremos dignos de conquistar o espaço infinito? Se conseguíssemos, qual seria nossa conduta em outros mundos habitados: Estamos seguros de que não iríamos beber lá, cometer adultério, etc.? Somos tão perfeitos que nos cremos capazes de conquistar o espaço infinito?

Bem, entendo que essas naves cósmicas são MULTIDIMENSIONAIS: me parece que as três dimensões, largura, cumprimento e altura, não são tudo; a Geometria tridimensional de Euclides tem sido muito discutida. Esta mesa, por exemplo, tem largura, cumprimento e altura, tem três dimensões, mas tem que haver uma quarta vertical nesta mesma. Qual será? Eu digo que é o tempo; quanto tempo faz que foi fabricada? Aí esta a Quarta Vertical.

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A Terra Não É O Único Mundo Habitado

Indubitavelmente, existe também a Quinta Coordenada; entendo que é a ETERNIDADE. Além da quinta dimensão, tem existir a sexta, ou seja, uma que não é o tempo, nem a Eternidade, nem tampouco o mundo tridimensional; a quinta coordenada é a ETERNIDADE, a quarta o TEMPO, mas, qual será a sexta? E a sétima? A sexta está além da Eternidade e do Tempo e, quanto à sétima, é a dimensão Zero desconhecida (Espírito PURO, diríamos).

Indubitavelmente, tem que haver sete dimensões básicas, fundamentais. Enquanto exista ou enquanto tenhamos o dogma tridimensional de Euclides, permaneceremos em estado regressivo, retardatário... A Física moderna é regressiva, retardatária, antiquada, porque se baseia exclusivamente nas três dimensões básicas fundamentais do dogma tridimensional de Euclides.

As naves extraterrestres se baseiam numa geometria diferente, digo que há que se criar uma geometria tetradimensional, isto seria possível se investigássemos mais a fundo o átomo. Obviamente é no átomo que está traçada a QUARTA VERTICAL. O dia em que possamos traçar a QUARTA VERTICAL no papel, poderemos também então criar a Geometria tetradimensional. Com uma geometria assim, poderíamos fabricar naves de quatro dimensões, naves capazes de viajar no Tempo, até ao passado ou ao futuro remoto; com naves assim, poderíamos conquista o espaço infinito.

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A Terra Não É O Único Mundo Habitado

Mas ainda ao podemos criar esse tipo de nave; para viajar a Marte tardaríamos dois anos em um foguete atômico. Segundo entendi as explicações daqueles extraterrestres que conheci no "Deserto dos Leões", em questão de minutos chegam a Marte (para eles Marte é "logo ali", como quem diz, "na loja da esquina"). É que eles colocam suas naves na QUARTA VERTICAL; tais naves são propulsadas por energia solar, e isto é maravilhoso. Nós necessitamos enviarem foguetes equipados com combustível líquido, e nossos astronautas têm que fazer cinqüenta mil manobras para pousar na Lua; eles não necessitam tais manobras, para eles a Lua está "logo ali...".

Assim, não vejo porque temos que sentir-nos orgulhosos de nossa tão cacarejada civilização moderna. Os convido a compreender que nós, os terráqueos, somos apenas embriões, e que nossa tão cacarejada civilização moderna não vale realmente a pena.

Convido-os a compreender a fundo esta questão da conquista do espaço interplanetário; há necessidade de compreender que, se queremos a conquista do espaço infinito, devemos começar por estudar a nós mesmos, porque as leis do Cosmos estão dentro de nós mesmos, aqui e agora. Se não descobrimos as leis dos Cosmos dentro de nós mesmo, não as descobriremos jamais fora de nós mesmos; o homem está contido na Natureza, e Ela está contida no homem. Se quisermos conquista o espaço infinito, devemos começar por conquistar-nos a nós mesmos; atualmente somos vítimas das circunstâncias, não aprendemos a dirigir as diversas circunstâncias da vida; ainda não sabemos determiná-las, somo brinquedos de todas as forças do Universo...

www.gnosisonline.org/Ufognose/et_apocalipse.php