domingo, 24 de fevereiro de 2008

Climatologia - 13

– Agentes da Trovoada - Uma trovoada não existe enquanto não surgir a nuvem Cumulonimbus, portanto, esta é a principal agente da trovoada. A partir deste instante, quando a nuvem-mãe está formada, todos os outros fenômenos são possíveis, com maior ou menor severidade.

-Precipitações: São fortes, principalmente na retaguarda da trovoada, quando esta se desloca, causando fenomenal aguaceiro, perda de visibilidade e ocorrências de granizo. As precipitações vão diminuindo conforme a trovoada passa, terminando com chuva leve na área dissipativa.

- Chuva: A quantidade de água que precipita em uma trovoada é suficiente para esgotar a taxa de absorção de qualquer tipo de solo. Em superfícies impermeabilizadas, como as encontradas nas cidades, provocam grande vazão no escoamento superficial. Esta vazão, correndo para regiões rebaixadas, formará enchentes durante a chuva ou ulteriormente próximo à elas. Níveis de rios que sobem horas ou dias depois de chuvas intensas são considerados inundações.

- Granizo: Formado pelas gotas que se congelam, primeiramente na sua superfície, como bordeados de gelo, chamados embriões de granizo. Conforme ficam sob a influência das correntes ascendentes e descendentes, conseguem ter um congelamento mais profundo e até mesmo agregar-se a mais gotas ou sublimar vapor. Serão granizos se os precipitados tiverem até 5mm. Acima disto são considerados saraiva. Começam a se formar sempre acima da linha de congelamento em altura (linha do zero graus Celsius).

- Ventos: São muito intensos na trovoada e causam diversos fenômenos associados à grande destruição em superfície e geração de eletricidade atmosférica, dentro do Cb. As térmicas, no início, sobem na razão de 10m/s ou 36km/h.

Essa razão cresce absurdamente com a intensificação da convecção, podendo chegar a impressionantes 200km/h. Ao atingir a tropopausa, as parcelas estão extremamente frias e secas (pois perderam toda a sua umidade para formar gotas e cristais de gelo). A dado momento, iniciam-se também as correntes descendentes dentro da célula de tempestade. A associação das duas correntes formarão fenômenos particulares das trovoadas:

Continua

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