sábado, 28 de abril de 2007

UFOs Rondam a Amazônia.-Nota - Entrevista da Equipe Ufos

Ufo — Coronel, após um caso como esse, pelo que sabemos, vocês faziam um relatório completo, que era integrado à Operação Prato. Mas vocês também se submetiam a algum tipo de exame médico?
Hollanda — Era feito um relatório do acontecimento, com hora, local, coordenadas geográficas, mapeamento da região etc. Tudo bem descritivo. Mas nunca tivemos que fazer exame médico, mesmo porque nunca tivemos qualquer problema.

Ufo — Quando seu comandante recebeu a notícia sobre o que aconteceu, como ele reagiu? Esses casos ufológicos foram se repetindo? Do que mais o senhor se lembra para nos contar?
Hollanda — Bom, como a Baía do Sol era um local muito favorável para observações de UFOs, passamos a freqüentar a região com bastante regularidade. Tínhamos amigos no Serviço Nacional de Informações (SNI) – que não têm nada a ver com isso – que acompanhavam algumas de nossas missões. Os agentes eram nossos conhecidos, tinham curiosidade, por isso iam conosco. Às vezes, saíam notícias a respeito em um ou outro jornal local, fazendo com que muita gente em Belém comentasse sobre esses avistamentos. Minha mulher [Do primeiro casamento, já falecida] e meu irmão sabiam das coisas que eu estava fazendo. Mas além desse círculo, ninguém de fora da base do 1º COMAR tinha ciência desses pormenores. Mesmo assim, pedia sempre muita reserva à minha esposa e irmão. Tanto que eles nem perguntavam detalhes.

Ufo — A população de Belém sabia que havia uma operação da FAB na região?
Hollanda — Não. Mas sabia que nós éramos da Aeronáutica e estávamos por lá atentos a tudo. Algumas pessoas sabiam que existia uma operação, só não sabiam do nome nem dos resultados. Outras tinham pequenos detalhes, como o fato de eu ser capitão, ou de fulano ou sicrano ser sargento, mas ninguém conhecia os resultados da missão. Nem bem o que exatamente fazíamos. O que se desconfiava era que a gente estava examinando algo. Só. No caso dos oficiais do SNI, quando me pediram para ir, disse que não teria problema, mas que deveriam pedir autorização ao seu chefe [Na época, o chefe do SNI em Belém era o coronel Filemon]. E o chefe deles autorizou, porém não como uma missão do Serviço de Informação.

Ufo — O Serviço Nacional de Informações chegou a desenvolver algum trabalho ufológico depois?
Hollanda — Não. Os agentes só queriam ver aquelas coisas voando, junto de nossa equipe. Eles sabiam que estávamos fazendo um trabalho sério em certos locais de vigília. E como confiavam em nossa experiência, seguiam-nos aos pontos mais prováveis de avistamentos de UFOs. Um dia, junto ao Milton Mendonça, chegamos à Baía do Sol, lá pelas 18h00, e montamos nosso equipamento fotográfico. Ficamos então num lugar escuro, reservado, observando o que viria a acontecer. No entanto, por razões pessoais, tive que voltar mais cedo naquela noite, para estar em Belém às 20h00, pois tinha um compromisso. Por volta das 18h30 surgiram três pontos luminosos alinhados muito alto no céu, em grande velocidade. E olha que eu conheço avião para dizer que a velocidade daquilo era bem acima da média. Os pontos estavam voando no sentido oeste-leste. Quando deu 19h00, apareceram mais dois estranhos objetos piscando alinhados, um atrás do outro, no sentido norte-sul.

Ufo — Qual foi a seqüência com que os fatos se apresentaram?
Hollanda — Bem, o pessoal do SNI não chegava. Tínhamos combinado às 18h00. Ficamos aguardando-os para que acompanhassem nossa vigília. Assim, esperei apenas mais um pouco e começamos a desmontar o material, pois não podíamos mais aguardar. Finalmente, chegaram e perguntaram se tinha acontecido algo. Eu brinquei, dizendo ter marcado às 18h00 e eles só apareceram às 19h00, numa referência ao fato de que ali passa UFO quase que de hora em hora. E um deles fez então uma pergunta idiota: “A que horas passa outro?” Respondi que não sabia e que aquilo não era bonde para ter horário. Falei ainda que eles deviam ficar ali a noite inteira, esperando para ver UFOs. Nesse momento, enquanto conversávamos, um deles disse: “Olha aqui em cima, agora. Olha para o alto”. Foi aí que o herói brasileiro tremeu nas bases, porque tinha um negócio enorme bem em cima da gente. Era um disco preto, escuro, parado a não mais que 150 m de altura, exatamente onde estávamos.

Continua

Nenhum comentário: