domingo, 6 de maio de 2007

O homem foi á lua:


VF: Como o senhor vê as análises feitas por alguns pesquisadores nas sombras encontradas em fotografias supostamente tiradas no ambiente lunar, as quais acusam de conterem erros de perspectiva?
RS:
Vi muitas fotos, mas não encontrei erros de perspectiva nas sombras. Se as fotos tivessem sido falsificadas e obtidas em um deserto na Terra, as sombras seriam normais. Eu acredito que uma das razões que levam tais pesquisadores à desconfiança é a falta de experiência na observação da Natureza. Eu fiz alguns testes com sombras e notei os mesmos efeitos que foram apontados como estranhos nas fotos da NASA.

As sombras podem sofrer deformações causadas pelo solo irregular, mas um solo plano também pode nos iludir, já que a perspectiva real, chamada tecnicamente de cônica, faz com que as sombras de fato paralelas apontem todas para o ponto de fuga. É exatamente esse o caso da descrição de sombras vistas como não paralelas por esses pesquisadores. O que mais se pode dizer, se eles negam um fato físico que pode ser testado e comprovado por qualquer pessoa? A própria teoria da perspectiva, que tive a oportunidade de estudar em meu tempo de curso ao vestibular, mostra como e por que as sombras paralelas parecem convergir. Há séculos essas leis simples são conhecidas. Como se pode pretender ignorá-las assim, se é possível ver suas provas diretas a todo momento, na prática?








VF: Alguns pesquisadores contestam também, as pegadas dos astronautas na Lua, que, segundo eles, não deveriam existir, já que naquele ambiente não existe umidade para formá-las. Como se explica este fato?
RS:
Qual é o grau de umidade do solo em um deserto terrestre? Não disseram que as fotos foram feitas na Terra? Fiz um teste com areia seca e notei que ela permite a formação de pegadas pouco delineadas. Porém, o que se tem na Lua não é areia, mas um pó muito diferente, que define bem as pegadas.

Com o pequeno ângulo entre os raios de luz solar e o solo, devido ao amanhecer, a depressão de uma pegada fica parecendo maior do que é. Ao que tudo indica, uma vez que alguém suspeite das viagens à Lua, passa a ver qualquer coisa como prova de que elas não ocorreram, ao passo que deixa de considerar até mesmo os argumentos mais simples e testáveis de que elas foram reais. É uma atitude normal no ser humano comum, mas não no cientista experiente. Então, quantos leigos suspeitam das viagens à Lua? Quantos cientistas sérios e objetivos?

Continua

Nenhum comentário: