quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Espiritismo e Ufologia - Existe Vida Extraterrestre-IV

Literatura espírita não menciona naves espaciais
Entretanto, não foi só Kardec que se manifestou a respeito do tema. Antes dele, Margeret, uma das irmãs Fox que deram origem ao espiritismo na América, havia mencionado o assunto. Posteriormente, numerosas mensagens surgiram em diversas partes do globo.

No Brasil, o médium Chico Xavier psicografou mensagens enviadas pelo espírito do jornalista brasileiro Humberto de Campos e por Maria João de Deus. Ercílio Maes recebeu, do espírito Ramatis, A Vida no Planeta Marte. Nesta obra, Ramatis explica que o marciano não apresenta as mesmas características substanciais do terráqueo, pois, apesar de Ter a mesma forma, vibra num plano mais energético que material. Seu mundo situa-se num campo vibratório adequado a seu corpo físico, ou seja, é menos material que o nosso.

José Neufel diz que, de acordo com a ciência, planos vibratórios podem sobrepor-se ou interpenetrar-se. Nosso aparelhamento sensorial é apto à percepção de fenômenos materiais situados entre as fronteiras do plano vibratório em que vivemos.

Normalmente, não podemos transpô-las e penetrar em outro planos vibratórios e outros graus energéticos. Logo, o fato de não percebemos certas vibrações não significa que inexistam, mas apenas que estão aquém ou além dos limites de nosso mundo sensorial. Se formos a Marte ou a qualquer outro planeta, é provável que os consideremos inteiramente desértico ou sem vida.

Não é impossível, todavia, que eles existam, num outro plano vibratório, mundos organizados e muito mais adiantados que o nosso, imperceptíveis aos nossos sentidos. Na literatura espírita, não encontramos qualquer menção às naves espaciais avistadas por pessoas d todos os lugares do mundo.

Chico Xavier, no livro Nosso Lar, fala do “aerobus” mas, como a obra trata do mundo espiritual do nosso planeta, não a comentaremos num texto sobre ufologia. Também as vozes paranormais gravadas em fitas aludem a meios de transporte mas, segundo pesquisadores, elas não originárias de planos espirituais próximos à Terra, e por isso também fogem um pouco do tema deste artigo.

Assim, apesar de aceitar a existência de diversos planetas habitados, o espiritismo ainda não oferece explicações sobre locomoção dos extraterrestres por meio de naves espaciais, nem sobre alguns “seqüestros” registrados. As comunicações existente entre o homem e habitantes de outro planeta podem, segundo o espiritismo, ser feitas por intermédio de médiuns que recebem mensagens de espíritos que estão em comunicação com os extraterrestres.

Encerraremos este artigo citando os dois últimos parágrafo da obra de José Neufel, Buscando Vida nas Estrelas, onde ele sintetiza, muito bem, o pensamento dos espíritas: “O homem, na sua extrema vaidade e seu inescondível orgulho, considera-se o rei da criação, quando, na realidade, é um ser ainda no início da escala evolutiva universal”.

“É esta convicção que o espiritismo procura transmitir, bem como o sentimento do que, ao melhorarmos nosso íntimo retificarmos nossas falhas e imperfeições, aprimoramos nossos espíritos em múltiplas e sucessivas existências, subimos na escala evolutiva e conquistamos o direito de viver em mundos melhores, migrando por planetas, estrelas e galáxias, numa apoteose gloriosa e sublime da ascensão espiritual.”
Nota:
No dia
24/04/2003, a Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas tomou conhecimento do fato deste artigo ser plágio do artigo de autoria da pesquisadora Elsie Dubugras, publicado na coleção “O melhor de Planeta – Ufologia II”, nas páginas 70, 71 e 72, pela Editora Tres. Pedimos desculpas a todos os leitores, a Editora Tres, a Revista Planeta e principalmente a autora pelo ocorrido, pois somente hoje, dia 24/04/2003 tomamos conhecimento dos fatos.

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