segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Os círculos ingleses continuam desafiando ufólogos e cientistas



Resultado ridículo
Entre os motivos que levam os forjadores a desenhar figura que passam por círculos autênticos está, evidentemente, a tentativa de se desmoralizar os estudiosos do fenômeno. Há também aqueles grupos de pessoas que competem entre si para ver quem faz o desenho mais próximo da realidade, ou simplesmente o mais bonito.

E há também pessoas que forjam os círculos como forma de demonstrar suas habilidades artísticas. Mas em todos esses casos, os resultados são ridículos. Os círculos forjados são facilmente identificados pelos estudiosos mais experientes, pois são realizados de forma irregular, sem a simetria ou a perfeição geométrica dos círculos verdadeiros e ainda estão repletos de vestígios de quem os fez e como.

O exemplo mais clássico de forjadores são dois velhinhos aposentados de Preston Highs chamados Doug e Dave. Há alguns anos, procuraram a Imprensa britânica e reclamaram para si a autoria de alguns círculos descobertos na área de Alton Bar­nes.

Jornais e revistas de todo o mundo publicaram sua versão e aqueles veículos maces tendenciosos ou menos criteriosos simplesmente acreditaram nela e encerraram o assunto. Esta é considerada a maior falácia que já se imputou ao fenômeno dos círculos, pois diante dos jornalistas os velhinhos conseguiram fazer apenas e tão somente figuras toscas e mal enjambradas de círculos, ainda assim com alguns poucos metros de diâmetro e visivelmente disformes.

No Brasil, várias publicações – em especial a revista Veja – veicularam o testemunho de Doug e Dave como que botando um ponto final nas discussões. Em todo o mundo, infelizmente, parte da Imprensa e da população ainda está sob a impressão de que os velhinhos são os responsáveis pelas figuras. Nada pode estar mais longe da verdade...

Os círculos autênticos são verdadeiras obras de arte. Neles, ou em sua proximidade, nunca são encontrados quaisquer traços ou pistas que indiquem como foram feitos ou por quem. Em alguns casos extremos, círculos compostos por mais de 200 figuras geométricas perfeitamente dispostas, numa extensão que vai além de 300 m de comprimento, já foram encontrados sem que os estudiosos – incluindo os do governo britânico – tivessem a menor idéia de como foram feitos.

Não há pegadas de pessoas ou marcas de pneus de veículos, nem tampouco sinais de que as plantas em seu interior tenham sido manipuladas por seres humanos. Simplesmente, os círculos surgem do nada, portanto uma mensagem inexplicável e desafiando nossa inteligência.

Não existe explicação para o surgimento do fenômeno e nem mesmo estudiosos que os acompanham desde sua descoberta se atrevem a esboçá-las.

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