sábado, 10 de março de 2007

OS EVANGELHOS SEGUNDO A UFOLOGIA- II

Grande Mar

Durante o vôo, Enoque tem, acima, a visão do espaço sideral (Éter) e ao olhar o horizonte e abaixo, os seres mostram o que mais lhe parecia com um grande mar, "maior que o mar da Terra".

Enoque, neste momento, possivelmente teve a mesma impressão que Yuri Gagarin teve, em 1961, ao dar a pri­meira volta ao redor do planeta, na nave Vostok 1, quan­do exclamou a famosa frase: "A Terra é azul". Para Eno­que, pode ser que o grande horizonte azul do planeta, quando se chega às últimas camadas da atmosfera, lhe parecera o maior dos mares.

Após alguns lances de admiração, o quarto e quinto capítulos descrevem como Enoque entrou em contato com outros seres que provavelmente ocupavam maiores postos na hierarquia divina, já que foram reconhecidos como "anciãos e os dirigentes das ordens estelares", bem como seus subordinados.

No primeiro céu, Enoque retrata aquilo que lhe parecia neve e os anjos que "mantêm seus terríveis depósitos", talvez pela cor branca ou claridade que de lá emanava. Segundo descrições, seria um local onde anjos controlavam uma "tesouraria" e de onde partiam "nuvens" para vários locais.

Analisando-se essas palavras sob o ponto de vista da tradução ao pé da letra, vamos ver que tesouraria, neste caso, refere-se a um local cheio de tesouros, com uma forte iluminação interna. Isso nos induz a comparações bem interessantes com cabines de aviões ou torres de controle de aeroportos.

Como um habitante da Antigüidade interpretaria o conjunto de luzes coloridas, botões, alavancas, painéis, gráficos luminosos, telas de radar ou de computadores e toda espécie de equipamento para navegação aérea e espacial, dentro de uma cabine de avião ou numa sala de controle da NASA, por exemplo? Naquela época, tesouraria seria urna boa forma de comparação.

Quan­to às nuvens dirigidas e seus terríveis depó­sitos? O que seriam? Certamente, não se tratava de vapor d'água armado. Seriam astronautas militares os anjos diretores de estrelas que voavam em suas asas, nave­gavam e possuíam suas funções no céu?

Nos capítulos 11 e 12, o via­jante visita e identifica o que nos parece ser a rota da Terra, no Sis­tema Solar, ou pelo menos segue a órbita de um planeta com vida, em tomo de uma estrela.

Acom­panhado de vários aparelhos vo­adores alados, Enoque nomeia dois principais: Fênix, o mitoló­­gico pássaro grego que era único, não se reproduzia e ressurgia de suas próprias cin­zas, e Cha1kydri, termo que parece vir da união de duas palavras do sânscrito, Chak­chur (O olho do mundo ou Sol) e Kirti (Luz, esplendor).

Ambas possuíam pés em formas que lembravam a cauda de um leão, corpo cônico achatado e com formato de cabeça de crocodilo, com grandes dimensões.

Qualquer semelhança entre essas e um ônibus espacial Discovery, flutuando por meio de jatos estabilizadores, como várias asas laterais, sapatas de aterrissagens dotadas de sistema propulsor, bem como na parte traseira da nave, que podem lembrar caldas de leão, seria coincidência?

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