quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Faz algum sentido ligar a Astronomia à Biologia?


A placa transportada pelas Pioneer 10 e 11: destinada a ser encontrada por uma civilização extra-terrestre?


Também relativamente pertinho de nós, no Sistema Solar, existe outro local onde são elevadas as probabilidades de existir vida. Trata-se de Europa, um dos quatro satélites de Júpiter, muito fácil de ver com o auxílio de binóculos ou de um pequeno telescópio.

Esta lua de Júpiter possui uma crosta de gelo, por baixo da qual deverá existir um oceano de água líquida. Este facto, aliado à existência de moléculas orgânicas e de uma fonte de energia, faz com que Europa seja um local muito promissor para a existência de vida.

Num futuro não muito distante, uma missão espacial destinada a procurar sinais de vida em Europa poderá revelar que afinal a Terra não é o único local do Universo onde a vida se desenvolveu. Por muito primitiva que seja alguma forma de vida que se venha a encontrar em Europa, o impacto de uma tal descoberta será muito profundo.

Corresponderá ao início de uma era em que passaremos a achar natural a idéia de um Universo que pulula de vida, ao contrário do paradigma de Universo que hoje domina nas nossas consciências (onde somos a única forma de vida).

Terminaria assim a revolução coperniana, que retirou a Terra do centro do Universo, à qual se seguiu a descoberta que também o Sol não se encontra no centro da nossa Galáxia, e que esta é apenas uma de entre muitos milhões de galáxias do Universo. Por fim, talvez venhamos a saber que a espécie humana é apenas uma forma de vida e que outras existem que partilham conosco a beleza do céu noturno.

Nenhum comentário: