quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Faz algum sentido ligar a Astronomia à Biologia?

Nos últimos anos, tem-se descoberto que a vida pode existir em condições físicas extremas. Existem bactérias que sobrevivem nas calotes polares geladas da Terra. Outras espécies vivem em fontes geotérmicas a temperaturas de mais de 150 graus Celsius. Nas profundidades dos oceanos, bem longe de qualquer reste de luz do Sol, vivem e desenvolvem-se comunidades completamente independentes da energia solar.

Por outro lado, os estudos do meio interestelar revelam a existência de moléculas orgânicas em grande quantidade, um pouco por todo o Universo. Desde moléculas simples como a água, até moléculas complexas e fundamentais para a vida como os aminoácidos, todas têm sido encontradas em muitos locais do Universo.

A existência ou não de vida microbiana - presente ou passada - em Marte, é uma questão que não está ainda resolvida. Futuras missões ao planeta vermelho, equipadas com instrumentos concebidos para procurar essa evidência de vida, poderão dar uma resposta adequada.

Dados os sinais de existência de água líquida no passado de Marte, resta saber se durante esse período "líquido" houve tempo para o aparecimento de alguma forma de vida, que tenha sobrevivido no subsolo de Marte ou tenha deixado fósseis a descobrir.

Continua

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