sábado, 15 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

O diretor de astronomia Dr. Lutz D. Schmadel do Instituto de Cálculos Astronômicos de Heidelberg publicou, em seu trabalho "Bombas do Universo, Matéria no Sistema Solar - uma Determinação de Conceitos", uma listagem dos riscos e das possibilidades de uma colisão de objetos com a terra.

1)A possibilidade estatística de colisões da terra com objetos de 10 a 30 metros de diâmetro é de 100 anos.
De acordo com esta estimativa temos aproximadamente a cada 100 anos uma colisão de corpos muito pequenos com entre 10 e 30 metros. Dependendo do material e da velocidade são liberadas energias de 3 a 100 MT. Estes acontecimentos resultam em crateras de 1 a 10 km de diâmetro semelhantes à cratera de Barrington no Arizona. Se impactos destes ocorrem em oceanos, são originadas ondas perigosas.

2) A possibilidade estatística de colisões da terra com objetos de 30 a 200 metros de diâmetro é de 10.000 anos.
Pelo menos uma vez a cada 10.000 anos ocorre uma colisão com pequenos corpos de até 200 metros, que podem liberar energias entre 1.000 e 100.000 MT. Com isso surgem formações de crateras e destruições de vários milhares de quilômetros quadrados., semelhantes à cratera do Nördlinger Ries e da Bacia de Steinheim. Quando os impactos ocorrem em oceanos, os cálculos em modelos evidenciam que as massas de água subiriam até uma altura de 3,5 km.

3) A possibilidade estatística de colisões da terra com objetos de 200 a 2000 metros de diâmetro é de 10.000 anos.
Catástrofes que podem destruir continentes inteiros e que representam um perigo para a nossa civilização são tornadas possíveis através de objetos médios com tamanhos entre 0,2 e 2 km. Schmadel alerta que estatisticamente todos 10.000 anos um objeto com 0,5 km pode atingir a terra e que a nossa chance de sermos vítimas de uma catástrofe destas já no 21º século é de 1:1000. Aproximadamente um quarto da humanidade seria destruído e nossa ordem econômica e distribuição de poder globais sofreriam um colapso.

Continua


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