sábado, 15 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

Outros pesquisadores vêem isso de maneira mais relaxada. No seu livro "Bombas do Espaço, a ameaça Cósmica" , o astrônomo americano John S. Lewis chega à conclusão de que, ao lado das cargas explosivas arriscadas, uma das medidas de defesa mais adequadas consistiria na montagem de velas solares dirigidas por computador em NEOs.

Estas velas possibilitariam um direcionamento dos NEOs para trajetórias seguras. Um outro modelo baseia-se em espelhos apoiados em satélites para derreter áreas com gelo em cometas, aproveitamento o recuo disso resultante para correções de rumo.

Como tarefa principal Lewis indica a imediata e completa cartografação do Cinturão de Asteróides e de todos os NEOs potenciais, para adquirir a habilidade e o conhecimento necessários para mudar de direção daqui a 50 anos os NEOs que poderiam colidir com a terra talvez daqui a 800 anos.

Tecnicamente as operações indicadas por Lewis já são realizáveis hoje em dia. Em
12 de fevereiro de 2001 um satélite criado pelo homem pousou, pela primeira vez, em um asteróide. Trata-se do asteróide Eros 433 que recebeu, a 314
milhões de quilômetros da terra, visita do satélite NEAR Shoemaker, que desde então está realizando com sucesso análises lá.

Do ponto de vista da ciência seria então desejável ingressar com serenidade na discussão sobre as medidas adequadas para a proteção contra os NEOs, para não entrar em contato com interesses políticos ou industriais e assim prejudicar a tarefa básica. Certamente as Nações Unidas ou outra organização internacional ainda a ser criada seria mais adequada para assumir a tarefa da proteção da nossa civilização, mesmo que alguns filmes de Hollywood nos querem fazer crer de outra maneira.

http://www.museumin.ufrgs.br/

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