quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Evolução Do Pensamento Ufológico -VI

Como em geral essa faixa de freqüência é razoavelmente descongestionada, é usada esporadicamente no rastreamento de satélites artificiais. Mas nos próximos anos ela poderá estar atulhada de sinais, alerta Jill Tarter. Então será mais difícil ouvir mensagens do espaço.

Porém, a grande questão é outra: como distinguir entre os ruídos captados pelos radiotelescópios alguma coisa que possa ser interpretada sem erro como uma mensagem do tipo alô, alguém aí?, vinda de algum planeta cujo endereço cósmico é incerto e não sabido.

Por essa razão, Jill Tarter compara seu trabalho ao de um detetive. Temos que ser extremamente cautelosos, comenta ela. Se captássemos algum sinal suspeito, isso precisaria antes de mais nada ser confirmado por outros radiotelescópios de várias partes do mundo. Só então anunciaríamos a descoberta.

Fácil imaginar o que aconteceria então - e errar. Pois, de fato, além da previsível comoção mundial, tudo continuaria como dantes. Afinal, localizar uma mensagem é uma coisa; decifrá-la é outra completamente diferente e muitíssimo mais trabalhosa.

Podem passar dezenas de anos antes que o homem entenda o que seus supostos interlocutores extraterrestres tinham a dizer. Por isso não é de estranhar que cientistas como o astrônomo americano Frank Drake, um dos pioneiros na busca de extraterrestres, até suspeitem que eles já fizeram contato com a Terra, mas os sinais não foram levados em consideração.

Para Drake, é muito possível que os sinais tidos como alarme falso no passado fossem realmente emitidos por ETs. Em abril de 1960, por exemplo, ele examinou as estrelas Epsilon Eridani e Tau Ceti, respectivamente a
11 e 12
anos-luz da Terra. Drake denominou essa experiência de Projeto Ozma, em alusão ao distante reino de Oz da história do americano Frank Baum.

Continua

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