sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A diferença entre o que queremos ver e o que realmente vemos -III

Fantasmas de nós mesmos
Não quero desanimá-lo caro amigo leitor, mas creio que a resposta no momento é: não temos como sair desta armadilha! Na realidade, e no meu entender, esta arapuca é o próprio processo que precisamos viver para chegarmos num outro ponto mais profícuo algum dia mais à frente. É muito sábio o ditado que diz que podemos fugir de quase tudo, menos de nós mesmos.

O contexto cultural em que fomos criados, e o inevitável desejo de nos realizarmos como seres sociais e inteligentes que somos, cria definições de mundo e de interesses, e cria, principalmente, desejos que perseguimos sem cessar, na tentativa constante de nos sentirmos realizados. E estes pensamentos são como fantasmas de nós mesmos. Eles nos acompanham a todo momento, durante a vigília ou o sono, e assumem formas bem definidas no mundo espiritual, transcendendo os limites físicos da matéria.

Pesquisa ufológica
Neste momento, já dá para o leitor imaginar aonde eu quero chegar. Muita gente, levada facilmente pelos próprios desejos, vê, ouve e vive o que quer nas manifestações espirituais (independente delas serem legítimas ou não) e, pela intensidade da sintonia, dá a estas vivências o nome de “verdades definitivas”.

Apresentando-as desta maneira às pessoas que se encontram na mesma faixa de influência. Trazendo esta realidade para a Ufologia, temos aí bem definida uma tendência por parte das ditas canalizações e “pesquisas” dos ufólogos espiritualistas.
Enquanto na pesquisa tradicional nos vemos às voltas com elementos físicos, que possuem uma relação tangível com a nossa realidade e por isso não podem ser modificados com facilidade, na Ufologia dita espiritual, a coisa se agrava muitíssimo, porque não existem limites para o quê se encontra dentro da cabeça das pessoas.

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