segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Código de ètica do Ufólogo- Glossário-Bibliografia- Agradecimento

GLOSSÁRIO - BIBLIOGRAFIA - AGRADECIMENTO

Caros Colegas:
Aqui está a minuta do Código de Ética do Ufólogo. É a nossa colaboração a fim de que vocês, agora, façam a complementação necessária para que tenhamos, no país, um código de ética da nossa classe.

As sugestões a nós apresentadas, conforme havíamos solicitado, foram mínimas, porém de muito valor. São 10 capítulos com suas seções e 74 artigos com seus parágrafos e várias alíneas e, ainda, a minuta da Resolução que “Cria e Constitui o Conselho de Ética do Ufólogo”.
Mas vocês podem perguntar: por que tantos capítulos, artigos, alíneas e... ?

Em primeiro lugar lembramos que a Ufologia ainda não está no rol das Ciências e Técnicas reconhecidas oficialmente e, portanto, não tem a devida legislação que a regulamente;
2º O Ufólogo ainda não tem sua classe legalmente constituída;
3º a Ufologia ainda não tem melhores definições do que seja a própria Ufologia e o que é o Ufólogo em todo seu amplo sentido;
4ºA codificação dos fenômenos ufológicos ainda é uma necessidade urgente;
5º A própria abrangência da Ufologia, atingindo todos os campos do conhecimento, revoluciona como em um ângulo de 360º;
6º Começam a surgir, cada vez mais, aberturas de áreas de pesquisa, por especialidades;
7º Perguntamos: como conciliar as várias linhas de estudo, pesquisa, análise e divulgação da Ufologia, que partem dos estudos científicos e /ou técnicos aos estudos esotéricos, místicos e outros (paraolísticos) ?
8º Como punir, se for o caso, os Ufólogos e os grupos e centros de estudos ufológicos que cometam deslizes e desmandos que depõem contra a Ufologia e que não estejam filiados ou, pelo menos, cadastrados em uma instituição ufológica?

Ante estes argumentos, além de tantos outros, já podem imaginar o grau de dificuldade para compor um Código de Ética do Ufólogo. Fomos obrigados a definir nomenclaturas e criarem novas, além de englobar expressões afins.

Também nos lembramos dos “cientificistas e dos ufólatras”, que com seus extremismos não permitem a abertura de uma “Consciência Cósmica” para que tenhamos um conhecimento maior dos Seres de outros orbes - “alienígenas” ou extraterrestres ou irmãos cósmicos, como queiram vocês.

Sugerimos à Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil -ANUB, a criação da classe de “Auxiliar de Ufólogo”. Sugerimos também que, quando o caso, fosse colocado entre parênteses, ao lado da classe de Ufológica palavra Científica a ou Paraolístico ou Holístico, conforme a categoria de abordagem na qual o Ufólogo se enquadra.

Frisamos que tal colocação não altera a denominação da Classe de Ufólogo que continuará como tal. Somente conforme o caso é que haverá uma especificação para cada tipo de abordagem.
Portanto, quando nos referirmos aos Ufólogos em geral, será esta (Ufólogo) a nomenclatura usada.

Ainda foi criada, por sugestão do companheiro Ademar Eugênio de Mello, a expressão “paraolístico”, que adotamos.Somente uma lembrança e uma idéia: holístico vem de holismo que, por sua vez, tem origem na palavra grega “holos” (todo, completo), que serviu para indicar a tendência própria do universo de, em seu todo, sintetizar-se em unidades orgânicas.

Dos átomos e moléculas aos seres humanos e destes aos sistemas sociais e aos sistemas estelares, cada parte de um sistema se interliga e interage com as outras partes, formando um todo harmonioso e “orgânico”; por sua vez, cada todo, cada sistema, é uma entidade em si, integrante de um todo mais complexo, tendo tudo, como base, como essência intrínseca, a energia.

Pretendemos dentro desse aspecto, unir estudos, pesquisas e análises do mesmo fenômeno ufológico, porém, vistos sob ângulos diferentes e numa forma globalizada. Assim, Ufólogo (Paraolístico) é o Ufólogo que estuda, pesquisa, analisa e divulga a Ufologia com a visão de que existe uma relação harmoniosa do homem com o universo e com a vida espiritual e cósmica. Utiliza também a intuição como meio de pesquisa.
Para ele, a Ciência tem uma importância secundária. Já o Ufólogo (Holístico) estuda, pesquisa, analisa e divulga a Ufologia sob os aspectos científicos e paraolístico e, portanto, sua visão e sua linha de pesquisa não é exclusivamente científica, nem exclusivamente filosófico-mística e, muito menos, religiosa.
Ele procura enxergar a realidade sob todos os ângulos possíveis a fim de que possa ter uma visão maior do grande “quebra-cabeça” ufológico. Quanto ao Ufólogo (Científico) é aquele - já conhecido - que estuda, pesquisa, analisa e divulga casos e fatos ufológicos, seguindo exclusivamente a ciência racional e experimental.
Procura, dentro das técnicas e das ciências aplicadas, fornecer subsídios para demonstrações racionais junto àqueles que apresentam pesquisas e análises ufológicas sob outros aspectos (paraolísticos, por exemplo).

Convém ler no Glossário as definições que sugerimos para a classe de Ufólogo (Científico, Paraolístico e Holístico), mais detalhadas do que as citadas no artigo 30 do CEU (Código de Ética do Ufólogo). Com esta forma de classificação dos Ufólogos, estamos colocando cada um no seu campo de atuação, mas ao mesmo tempo, procurando, assim, unir pesquisas em torno de um mesmo caso ufológico, porém, sob todos os pontos de vista.

A nosso ver, os três aspectos em destaque - Científico, Paraolístico e Holístico - se complementam para o nascer de uma Visão Cósmica dentro da “Transufologia”.Ao final apresentamos um Glossário de termos utilizados neste Código de Ética. Não se trata de um glossário de Ufologia.

São definições simples, a fim de que o leitor e, principalmente os principiantes na Ufologia, tomem um “contato” com alguns termos que estão citados em alguns artigos, e de outros termos usados em paralelo, para maiores esclarecimentos.

Para não entrarmos na semântica e discussão científica ou filosófica do termo, apresentamos após o glossário algumas fontes para uma pesquisa mais profunda. Apenas colocamos os termos mais usuais dentro dos estudos e das pesquisas ufológicas.

Esperamos que a nossa entidade máxima - ANUB - tome as devidas providências no sentido de que nós Ufólogos possamos ter normas mais rígidas dentro do nosso trabalho, para a valorização da própria classe. A primeira propositura foi apresentada em 1994, sem que houvesse uma atitude contrária ou a favor do que foi sugerido.

Temos a consciência de que este trabalho deve ser bem melhorado, inclusive nas definições apresentadas no Glossário deste Código de Ética.
Obrigado,
São Paulo, setembro /97.

Nenhum comentário: