sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Detectando Desígnio Na Natureza -11

Explicar este aparente propósito é o problema básico de qualquer sistema filosófico ou científico. Esta aparência de propósito é especialmente verdadeira em nível molecular e a linguagem do projeto é usada com freqüência para descrever as máquinas moleculares e a informação.

Após a publicação do genoma humano, Gene Myers, projetista do software empregado no projeto, não teve dúvidas em usar a linguagem do projeto para descrever o que haviam descoberto: O que realmente me fascina é a arquitetura da vida. O sistema é extremamente complexo como se houvesse sido projetado...

Nele encontra-se uma grande inteligência. Não o percebo como algo que esteja fora da ciência. Outros talvez sim, porém eu não percebo.
Nº 10 Ciências das Origens Uma das críticas dirigidas a pessoas que pretendem ver projeto na natureza é que elas não estão qualificadas para reconhecê-lo, porém, no caso de Gene Myers esse argumento não se aplica.

Como projetista de software ele está em uma posição que lhe permite reconhecer claramente qualquer projeto. Seu compromisso com o projeto Genoma Humano o qualifica para discutir a informação do genoma. Em geral, os biólogos estão menos qualificados para reconhecer o projeto e, mesmo assim, podem suspeitar intuitivamente que o objeto do seu estudo é algo que foi projetado.

Francis Crick, detentor do prêmio Nobel por ser co-descobridor da estrutura em dupla hélice do DNA, admitiu: “Os biólogos não devem esquecer nunca que o que eles vêem não foi projetado, mas que evoluiu”. Por que os biólogos não podem chegar à conclusão de que o objeto dos seus estudos foi projetado?

Continua

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